Após ter trocado o Palácio de Buckingham pelo Vale do Silício, na Califórnia, há dois anos, príncipe Harry, 38, passou a desempenhar outros papéis, entre eles o de Chief Impact Officer (diretor de impacto, na tradução livre) da startup Better Up, que oferece serviços de coaching e apoio para saúde mental por meio de aplicativo. E foi em um vídeo produzido pela empresa da qual passou a fazer parte em 2021 que o membro da Família Real revelou sofrer de burnout, tendo dificuldades em conciliar família e vida profissional.
Associada ao esgotamento físico e mental por excesso de trabalho, a síndrome de Burnout não só ganhou mais espaço nas discussões sobre saúde mental durante a pandemia, como, desde o dia 1º de janeiro, passou a ser considerada doença ocupacional, após ser incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde.
(Foto: Reprodução/ Princípe Harry)
A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”. Para combater esse desgaste, Harry afirmou que todos os empregadores deveriam dar tempo a seus funcionários para trabalharem seu interior durante o horário de expediente. Segundo o duque de Sussex – que tirou cinco meses de licença-paternidade quando a caçula, Lilibet, nasceu –, as pessoas deveriam ter cerca de 45 minutos diários para que que pudessem olhar para si mesmas.
“Do ponto de vista de um empregador, você não pode esperar, no mundo de hoje, que as pessoas trabalhem em si mesmas se você não estiver dando a elas tempo para fazer isso”, destacou o príncipe, que além de Chief Impact Officer da Better Up também é membro da Aspen Commission on Information Disorder e cofundador da Archewell, organização criada por ele e por Meghan Markle, com nome inspirado no primogênito do casal, Archie, hoje com 2 anos e 8 meses.
Foto destaque: Reprodução/ Príncipe Harry