Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, recentemente fez um anúncio onde falava sobre o início da sua luta contra o câncer. De acordo com o pronunciamento feito por ela, os médicos descobriram o tumor durante uma cirurgia abdominal e recomendaram que ela começasse uma “quimioterapia preventiva”. O cirurgião oncológico e diretor técnico da clínica PróOnco Mulher, Dr. Rodrigo Oliveira Souto, explicou ao Diário de Pernambuco, o que seria o procedimento mencionado por Kate.
Quimioterapia preventiva
A primeira coisa que o médico ressalta é que não existe uma quimioterapia preventiva, pelo menos de forma literal. Para iniciar o tratamento com quimioterapia, é necessário ter um tumor maligno diagnosticado. Segundo o médico, existem três tipos de quimioterapia: a adjuvante, que é realizada após a cirurgia como medida para evitar que o câncer retorne; a neoadjuvante, utilizada para reduzir o tumor antes do procedimento cirúrgico; e por último, a paliativa, que é usada quando o câncer não pode mais ser curado, mas tem como objetivo estender a vida do paciente.
Durante o anúncio, a princesa não deu detalhes sobre a doença, portanto não é possível saber exatamente qual é o tipo de tratamento. No entanto, a principal hipótese é que ela esteja passando por uma quimioterapia adjuvante após a cirurgia abdominal que ela passou recentemente. Essa hipótese leva em consideração que a princesa tenha retirado o tumor durante a cirurgia realizada recentemente e agora esteja realizando um tratamento com o objetivo de evitar que ele retorne.
Termo preventivo não pode ser aplicado
Outro ponto que o médico ressalta é que o termo “preventivo” não pode ser aplicado, já que “preventivo significa que você nunca teve câncer e vai fazer para prevenir, mas, na verdade, ela já teve um câncer e está fazendo uma quimioterapia para diminuir a chance de que possa voltar”, destacou o médico, enquanto comentava sobre o uso do termo.
Uma outra possibilidade que vem sendo levantada é que o tratamento possa ser uma maneira de diminuir o tumor e assim possibilitar uma nova cirurgia. No entanto, até novos pronunciamentos oficiais, qualquer possível tipo de tratamento ainda fica no campo da especulação.