Mpox: entenda os sintomas e o teste feito para diagnosticar a Mpox

Laura Galdino Por Laura Galdino
3 min de leitura
Foto destaque: homem com o frasco da vacina contra Mpox (Reprodução/Pascal GUYOT / AFP)

Depois da declaração da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre a mpox ou monkeypox ser uma doença de caso de emergência de saúde pública global, os casos estão sob vigilância internacional. O surto atual é causado por uma cepa ainda mais transmissível e letal, que atinge principalmente países africanos, embora tenham sido detectados casos na Suécia e Tailândia.

Sintomas da mpox

Os principais sintomas que caracterizam a monkeypox são: febre, dor de cabeça, mal-estar e algumas alergias que aparecem na pele, em qualquer lugar do corpo, resultante do contato pele a pele com uma pessoa infectada. 

Em entrevista à CNN, um médico infectologista e patologista clínico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, Celso Granato, disse que o período de incubação do vírus mpox pode variar de 5 a 21 dias. 

Como outras doenças também podem causar sintomas parecidos, fazer um teste é crucial para que se tenha certeza do diagnóstico de mpox, e certificar-se que não se trata de outras infecções de pele, reações alérgicas, herpes-zoster e herpes simples. 


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Mpox (Vídeo: reprodução/YouTube/Governo do Estado de São Paulo)


A confirmação do diagnóstico é laboratorial, conduzida por meio de um teste PCR, ou seja, com reação em cadeia da polimerase, em tempo real. Semelhante aos testes feitos para a pandemia de COVID-19, é uma técnica que permite a detecção do vírus de interesse rápida e precisamente.

Transmissão da doença e cuidados

Segundo informações divulgadas pela OMS, a transmissão da monkeypox pode acontecer de três maneiras:

  • Por contato direto com pele infectada ou outras lesões, como em órgãos genitais ou na boca
  • Por toque pele com pele, boca com pele, boca a boca e gotículas respiratórias da pessoa contaminada
  • Por mordidas ou arranhões de animais infectados com o vírus da mpox e/ou durante atividades de caça, captura, cozimento e ingestão de animais contaminados.

Conforme o Ministério da Saúde brasileiro, a melhor maneira de prevenção é evitar contato com pessoas com suspeitas ou diagnosticadas com a doença e lavar as mãos regularmente. Além disso, a vacinação contra mpox é fundamental para prevenir a doença.

As pessoas infectadas deverão cumprir um período de isolamento social, sem compartilhar toalhas, escovas, lençóis, roupas ou outros objetos de uso pessoal. 

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Redatora do site In Magazine (Ig);
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