OMS implementa vacina conta Mpox

No Brasil, a Vacina pode ser aplicada em caráter excepcional, segundo determinação da Anvisa

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
3 min de leitura
Foto Destaque: Vacina sendo preparada (Reprodução/ImgenesTock)

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou na última sexta-feira (13) que a vacina MVA-BN, desenvolvida pela Bavarian Nordic, farmacêutica dinamarquesa, é o primeiro imunizante contra a chamada mpox a ser incluído na lista de pré-qualificação.

Vacina passou por avaliação

Esta inclusão mostra que o produto passou por uma avaliação e foi aprovado para uso em programas de saúde pública apoiados pela OMS e outras entidades internacionais. Com essa notícia, é esperado um aumento na aquisição e distribuição da vacina, isso visa a disponibilidade de doses em áreas com maior necessidade.

Yukiko Nakatani, enfatiza que a pré-qualificação é essencial para acelerar a aquisição contínua da vacina contra a mpox por governos e agências internacionais, como a Gavi (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização) e a Unicef, fazendo o auxílio nas comunidades na linha de frente da emergência na África e em outros locais.


Gestante sendo vacinada (Foto: reprodução/SDI Productions/Getty Images Embed)


A vacina MVA-BN, é aplicada também em adultos com mais de 18 anos, em um esquema de duas doses, com um intervalo de duas semanas. Em situações de surto, a OMS recomenda o uso da vacina em gestantes, bebês e imunocomprometidos, mesmo fora das indicações originais.

Anvisa aprova vacina em casos excepcionais

No Brasil, a vacina vem sendo autorizada em caráter excepcional e temporário pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilancia Solitaria). Com a última renovação, a dispensa de registro do imunizante permanece valida até fevereiro de 2025.

A medida tomada pela OMS visa facilitar a importação da vacina contra a doença. Que voltou a configurar uma emergência de saúde global devida à disseminação da nova forma da MPXV, vírus este responsável pela enfermidade. Na África, continente onde a Variante foi reportada pela primeira vez, já consta com 24873 casos e 643 óbitos.

Já no Brasil, desde janeiro até as primeiras semanas de setembro, o número de registros é de 1015 casos, contra 853 de todo o ano de 2023, e mais 426 casos estão sob investigação.

Sair da versão mobile