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Na terça-ferira (28), o Palazzo Armani, em Paris, se transformou em um palco de pura sofisticação e emoção. Para celebrar os 20 anos da Armani Privé, a marca apresentou sua coleção Primavera-Verão em um desfile, que não só exaltou a alta-costura, mas também trouxe uma proposta ousada e marcante para a maquiagem e a beleza.
Com a frustação da tendência da maquiagem minimalista, Giorgio Armani resolveu apostar em outro estilo de maquiagem para apresentar sua coleção na Semana da Alta-Costura. Um esfumado frio marcante e uma sobrancelha quase inexistente chamam a atenção para a intensidade dos olhos, criando uma beleza que complementou as peças de alta-costura, repletas de brilho e sofisticação.
Modelo com maquiagem ousada (Foto: reprodução/Julien de Rosa/Getty Images embed)
Maquiagem ousada domina a passarela
A proposta de maquiagem teve como foco a criação de um olhar poderoso e dramático, com tons acinzentados, pretos e prateados nos olhos. As sobrancelhas, quase invisíveis, deixaram a pele com um ar mais suave, destacando o trabalho elaborado nos esfumados, que trouxeram uma energia fria e sofisticada à produção. O contraste entre a leveza da pele e a profundidade dos olhos gerou um efeito moderno e artístico, alinhado com a ousadia da coleção.
A beleza apresentada no desfile foi uma clara ruptura com as tendências mais suaves e naturais que marcaram outros momentos da semana de alta-costura, colocando a maquiagem no centro da cena e quebrando a expectativa com um toque de drama e sofisticação.
Ao contrário de outras coleções da temporada, que apostaram em visuais mais naturais e suaves, Armani Privé trouxe uma proposta vanguardista, marcando a volta de uma maquiagem mais ousada, com ares de um moderno maximalismo. Essa escolha não apenas desafiou as expectativas, mas também refletiu a criatividade e a visão de Giorgio Armani para a mulher contemporânea.
Modelo de Armani Privé na passarela (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)
Um desfile marcante
O desfile da Armani Privé não só apresentou roupas espetaculares, mas também redefiniu as possibilidades da maquiagem e de alta-costura, abrindo espaço para novas interpretações da beleza. Com essa aposta ousada, a marca reafirma seu lugar no universo da alta-costura, desafiando normas de beleza e propondo novas formas de expressão artística através da maquiagem, reafirmando a capacidade da Armani Privé de equilibrar inovação e tradição.
A Semana de Alta-Costura de Paris começou em grande estilo nesta segunda-feira (27), com Schiaparelli, sob a direção criativa de Daniel Roseberry, abrindo os desfiles da temporada de primavera/verão 2025.
A coleção, intitulada “Icarus”, trouxe para a passarela uma celebração das décadas de 20 a 50, combinada com o glamour e a ousadia característicos da maison.
Daniel Roseberry aproveitou o desfile para questionar os padrões estéticos contemporâneos. “Estou tão cansado de todo mundo igualar constantemente a modernidade com simplicidade. O novo também não pode ser barroco, ser extravagante?”, escreveu no release do evento. Suas peças demonstraram que a moda pode ser elaborada, imaginativa e grandiosa sem perder relevância no cenário atual.
Essa visão levou à criação de silhuetas que dialogam com o legado de Elsa Schiaparelli e reafirmam a maison como um ícone de inovação e fantasia. O estilista também destacou o peso de sua responsabilidade em liderar a casa de alta-costura:
“Eu nunca me esqueço que eu tenho que comandar o que é talvez a última grande maison a ter sido ressuscitada. É minha alegria, mas também é minha responsabilidade continuar melhorando o trabalho. A alta-costura aspira a atingir grandes alturas; ela promete escapar da nossa realidade complicada. Ela também nos lembra que a perfeição tem um preço”
A coleção trouxe elementos do movimento art déco dos anos 1920, o glamour dos anos 1930 e as saias estruturadas dos anos 1950. Cada peça refletia o compromisso de Roseberry em honrar o passado enquanto impulsionava Schiaparelli em direção ao futuro.
O nome da coleção, “Icarus”, faz referência ao personagem da mitologia grega, simbolizando ambição e desejo de alcançar novas alturas (Plumas, pedras, pérolas e bordados em corsets, saias, vestidos e casacos estruturados de seda, veludo e couro).
A modelo brasileira Luiza Perote para Schiaparelli (Foto: reprodução/Vogue Runway)
Kendall Jenner na passarela
Kendall Jenner foi um dos destaques do desfile, desfilando criações esculturais que mesclam rigor e fantasia. Daniel Roseberry, estilista da grife, explorou volumetrias ousadas, detalhes decorativos e materiais luxuosos, como seda, veludo e couro. Plumas banhadas em glicerina, pedras preciosas, pérolas e bordados complementam as peças, trazendo um toque de extravagância que marcou a essência da coleção.
A paleta de cores foi dominada por tons de bege, creme, dourado e preto, conferindo sofisticação às criações. Ao som de “Father Figure”, de George Michael, a passarela refletiu um mergulho profundo na imaginação de Roseberry, que desafiou os limites entre modernidade e tradição.
Temporada promissora
Com um desfile de tirar o fôlego, a Schiaparelli abriu a temporada de alta-costura com maestria, marcando o início de uma semana que promete destacar o melhor da moda global. As criações de Roseberry reafirmaram a importância da alta-costura como uma forma de arte, capaz de inspirar e emocionar ao mesmo tempo.
A Valentino inicia uma nova era em 2025, sob o comando criativo de Alessandro Michele. Em uma estratégia ousada, a maison anunciou mudanças em sua programação de desfiles, que realizará apenas um desfile anual dedicado à alta costura, em janeiro, durante a Paris Fashion Week.
Essa abordagem busca valorizar o tempo e o artesanato necessário para criar peças exclusivas, elevando ainda mais o status artístico da marca. Vale relembrar que o último desfile de alta costura da Valentino foi em janeiro deste ano, que acabou por ser a coleção final de Pierpaolo Piccioli para a maison em Roma.
Alessandro Michele após sua estreia nas passarelas para a Valentino Primavera/Verão 2025 (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images embed)
A alta costura será tratada como uma verdadeira “forma de arte atemporal”, apresentada uma vez ao ano, uma ruptura com a prática anterior de múltiplos desfiles. Decisão favorável ao coletivo, pensando na criação de peças bem trabalhadas que a Alta Costura demanda. Segundo comunicado oficial, a mudança permitirá uma dedicação maior ao savoir-faire que caracteriza a Valentino. O CEO Jacopo Venturini, com Michele, pretende reverenciar ainda mais esse trabalho artesanal.
“Uma forma de arte atemporal, a alta-costura da maison só ganhará vida na passarela uma vez por ano, uma novidade em relação ao passado que fortalecerá ainda mais a sua inspiração e valor artístico”, indicou em comunicado a Valentino, acrescentando que “com o CEO, Jacopo Venturini, e o diretor criativo, Alessandro Michele, os aspectos de alta costura da marca continuarão a se desenvolver, e o artesanato que as coleções de alta costura exigem agora será ainda mais reverenciado, já que terão o luxo do tempo.”
Inovações para o prêt-à-porter
No prêt-à-porter, a maison também propõe uma inovação: as coleções masculinas e femininas serão apresentadas juntas na Semana de Moda Feminina em Paris. A decisão reforça uma visão mais coesa e fluida da moda, alinhando a narrativa criativa do novo diretor criativo da marca e podendo trazer benefícios logísticos para o mercado de moda. Antes da decisão, a grife apresentava as novidades da moda masculina durante a Semana de Moda dedicada aos homens.
A primeira coleção para a Valentino pela visão de Alessandro Michele foi revelada em junho por meio de um lookbook dedicado à coleção cruise de primavera 2025. Coleção altamente elogiada, densa e rica em detalhes, com a sua assinatura bem clara nas peças, fazendo referência aos dias de glória da maison nos anos 70.
Retorno de Alessandro às passarelas
Sua grande estreia aconteceu durante a fashion week parisiense feminina no desfile de Primavera/Verão 2025, em 29 de setembro deste ano. A ocasião marcou seu retorno às passarelas após mais de um ano fora desde seu último desfile para Gucci, onde liderou a direção criativa de 2015 a 2022.
Conhecido por suas habilidades artísticas, Michele prometeu um evento memorável de estreia, misturando moda eclética e abundante, gêneros e influências entre excentricidade e peças clássicas. Esse retorno do designer à passarela foi um momento aguardado.
Coleção de estreia de Alessandro Michele para Valentino (Foto: reprodução/ Daniele Venturelli/ Getty Images Embed)
Essa estratégia da Valentino reflete uma tendência crescente no mercado de luxo: priorizar exclusividade e qualidade sobre quantidade. Com menos apresentações e um foco maior na excelência, a maison romana reafirma seu lugar como uma das líderes globais da moda, enquanto cria um impacto significativo tanto no mercado quanto no imaginário de seus consumidores.
Nos últimos desfiles de Jean Paul Gaultier, tornou-se tradição convidar estilistas em ascensão para assinar suas coleções de alta-costura. Criadores como Nicolas di Felice e Simone Rocha já tiveram a oportunidade de assumir esse desafio, e agora é a vez de Ludovic de Saint Sernin dar continuidade a esse legado.
O anúncio foi feito na última segunda-feira (24), por meio de publicações nas redes sociais tanto da marca quanto do próprio estilista. A estreia da coleção está prevista para janeiro, durante a semana de alta-costura.
Anúncio da colaboração
A parceria entre Jean Paul Gaultier e Ludovic de Saint Sernin foi anunciada através de uma postagem colaborativa nas contas oficiais de ambos no Instagram.
Anúncio da colaboração (Reprodução/Instagram/@jeanpaulgaultier)
A legenda da postagem confirmou a novidade: “Temos o prazer de anunciar que Ludovic de Saint Sernin será o próximo designer convidado para o desfile de Alta-Costura Jean Paul Gaultier, que será apresentado em janeiro”.
Nos comentários, a notícia foi recebida com entusiasmo, com muitos descrevendo o momento como “épico” e celebrando a aguardada colaboração.
Histórico de Ludovic de Saint Sernin
Ludovic de Saint Sernin, de apenas 27 anos, comanda sua própria marca homônima, vestindo diversas celebridades de destaque. Entre as famosas que já exibiram suas criações estão Sabrina Carpenter, Kylie Jenner, Camila Cabello e Dua Lipa.
Kylie Jenner usando a marca na Festa do Oscar da Vanity Fair 2024 (Reprodução/Instagram/@ludovicdesaintsernin)
Conhecido por suas silhuetas sensuais e com uma pegada que flerta com o fetichismo, Ludovic de Saint Sernin se destaca por criar designs ousados e inovadores. Seu trabalho explora intensamente o uso de couro e o brilho das mantas metalizadas, imprimindo uma estética marcante e provocativa.
Esses elementos se alinham perfeitamente à estética de Jean Paul Gaultier, prometendo uma colaboração que trará uma coleção sexy e marcada por silhuetas bem definidas. Ao mesmo tempo, a modernidade e a visão ousada de Ludovic de Saint Sernin injetarão um frescor inovador às criações da grife.
Ao pensar em Paris, é impossível não ser envolvido por um turbilhão de pontos turísticos, história e moda. A cidade evoca imagens icônicas como o Palácio de Versailles, que foi o lar da famosa e sofisticada rainha Maria Antonieta, e figuras lendárias dos seriados em que Paris é retratada como destino dos sonhos das personagens fashionistas como Carrie Bradshaw, Emily Cooper, Serena van der Woodsen ou Blair Waldorf. Paris é um cenário onde o passado glamoroso e as referências culturais contemporâneas se entrelaçam em um fascinante desfile de estilo e história.
Sempre considerada uma referência em arte, Paris combina transgressão e elegância de maneira única. Essa característica se destacou na abertura das Olimpíadas de 2024, que desafiou convenções com a presença inovadora de um trisal e uma interpretação audaciosa de Maria Antonieta decapitada, cantando ópera ao som de rock.
Paris continua a ser um palco onde tradição e ousadia se encontram de formas surpreendentes e criativas. Naturalmente, a moda também se aproveita dessa dualidade, unindo esses valores à sua rica história de maneira igualmente inovadora.
A Corte francesa e a moda
Desde os séculos XVII e XVIII, Paris é considerada a capital da moda, época em que o rei Luís XVI governava a França. Famoso por sua extravagância e vaidade, o “Rei Sol”, conhecido por suas imensas perucas, reconheceu a importância econômica e social do vestuário. Com isso, passou a investir significativamente no setor têxtil e nas matérias-primas associadas, consolidando a cidade como um centro de moda influente.
Luís XIV (Foto: Reprodução/Mikroman6/Getty Images Embed)
Desde então, a moda se consolidou como um aspecto fundamental da cultura francesa, marcada por uma forte tradição de vaidade. O legado do “Rei Sol” foi transmitido às gerações seguintes, incluindo Luís XV, que criou o icônico salto 15 para compensar sua baixa estatura e parecer mais alto. Esse estilo não apenas influenciou toda a Europa, especialmente a nobreza, mas também se tornou uma tendência de moda até a modernidade.
A influência da moda continuou com Maria Antonieta, a última e uma das mais famosas rainhas da França, esposa de Luís XVI, que também desempenhou um papel crucial na evolução do estilo francês.
Maria Antonieta (Foto: Reprodução/Duncan1890/Getty Images Embed)
Maria Antonieta, considerada um ícone até hoje, seja por suas vestimentas, história ou pelo filme de Sofia Coppola de 2006, carrega importantes informações de moda em sua trajetória. Ela é conhecida pela prática de troca de looks e deu mais visibilidade ao Rococó, movimento artístico da época. Ela o incorporou nas vestimentas, através do nível de detalhismo e rebuscamento.
No entanto, historiadores apontam que Maria Antonieta era, na verdade, apenas a modelo de Rose Bertin, a costureira oficial da rainha, cuja influência moldou o trabalho dos costureiros do século XIX.
Portanto, a reputação de Paris como berço da moda decorre não apenas do seu aspecto artístico e irreverente, mas também do contínuo incentivo que a moda recebeu desde a monarquia até os dias atuais. A cidade sempre teve um papel central na evolução do estilo, com uma tradição de apoio e inovação que se estende ao longo dos séculos.
História da Alta Costura
A moda sob medida e artesanal, conhecida como Alta Costura, ganhou proeminência em Paris graças a Charles Frédéric Worth no final do século XIX. Embora britânico, Worth se estabeleceu em Paris e começou a trabalhar com marcas de luxo.
Em 1858, fundou a Maison of Worth, sua própria casa de alta costura, voltada para a elite da sociedade. Worth revolucionou o setor ao introduzir coleções sazonais e criar roupas em modelos reais, estabelecendo um novo padrão para a moda na Europa e solidificando Paris como o epicentro da Alta Costura.
Foi apenas no século XX que grifes renomadas como Chanel, Saint Laurent e Louis Vuitton conseguiram expandir e elevar a tendência de Alta Costura estabelecida por Worth. O impacto da alta costura em Paris foi tão significativo que tornou necessário criar uma organização para garantir a originalidade e a qualidade das criações. Assim, foi fundada a Câmara Sindical de Alta Costura de Paris.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a alta costura passou a ser protegida pelo Ministério da Indústria da França, e a Câmara Sindical foi incorporada à Federação da Alta Costura e da Moda, o órgão dirigente da indústria da moda francesa, que continua ativo até hoje.
Desde então, apenas as marcas autorizadas pela Federação podem ser denominadas Maisons. Entre as regras estabelecidas, é obrigatório que essas marcas estejam localizadas no triângulo de ouro de Paris. Assim, essas grifes ajudam a Federação a promover a alta costura por meio da Semana de Moda de Paris.
Semana de Moda de Paris
A primeira semana de moda foi feita em Nova York. No entanto, a parisiense é a mais relevante no cenário da moda, sempre responsável por comunicar as criações dos estilistas para o público.
Último desfile da Chanel na semana de moda parisiense (Foto: Reprodução/Peter White/Getty Images Embed)
A primeira edição de Paris ocorreu 30 anos após a de Nova York. O objetivo dessa estreia foi arrecadar fundos para o Palácio de Versalhes, residência de diversos entusiastas da moda. Desde então, existe uma constante competição entre as duas semanas de moda mais antigas para estabelecer sua importância e prestígio no cenário global.
O estilo urbano francês
Conhecidas pelo minimalismo, as parisienses optam por cores neutras e peças bem cortadas em seus looks casuais. Seja com sapatilhas ou tênis, elas mantêm uma elegância discreta e sofisticada, sempre com um estilo leve e natural que nunca parece forçado.
Atriz Lea Seydoux andando pelas ruas de Paris (Foto: Reprodução/Instagram/@voguemagazine)
O estilo prático e sofisticado de Paris se harmoniza perfeitamente com a vida agitada da cidade, reforçando seu status de “cool” e garantindo que continuará a ser uma líder no mundo da moda por um bom tempo.
Paris possui diversas características que justificam seu título de Capital da Moda, um status que será ainda mais evidenciado com a primeira exposição de moda em 231 anos no Louvre. Esta exposição promete explorar as referências artísticas dos estilistas contemporâneos, celebrando e investigando a rica conexão entre moda e arte.
A Moschino entra em uma nova era, a renomada marca do grupo de moda italiano Aeffe apresenta ao público sua nova identidade visual, criada por Adrian Appiolaza, que assumiu a direção criativa no início do ano.
O estilista argentino lançou sua primeira campanha para a marca na quarta-feira, 17 de julho.
No mesmo dia, sua primeira coleção para o outono-inverno 2024/25, intitulada “coleção 0”, chegou às lojas, após ter sido apresentada em Milão em fevereiro.
Primeira campanha de de Adrian Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@moschino)
Uma nova era para Moschino: Um recomeço criativo
A marca vivencia um momento crucial em sua história, marcando tanto para o novo designer quanto para a própria marca.
Este período de transição foi influenciado por diversos eventos significativos.
Primeiramente, a saída de Jeremy Scott em março de 2023, após uma década como diretor artístico da Moschino, foi um marco.
Em seguida, Davide Renne, nomeado como seu sucessor em outubro de 2023, faleceu em 10 de novembro, poucos dias depois de assumir a direção criativa.
Adrian Appiolaza: Uma nova visão
Adrian Appiolaza, que assumiu a direção criativa em janeiro, teve um prazo apertado de seis semanas para desenvolver sua primeira coleção.
No entanto, ele conseguiu trazer uma nova abordagem ao estilo, mantendo a essência da marca, a coleção apresentou diversas referências clássicas da Moschino, como trompe l’oeil, denim, pérolas, bolinhas e nuvens.
Revisitando o legado
Elementos únicos e surpresas divertidas também marcaram presença, junto com diversos looks impactantes.
Os acessórios não foram esquecidos, com destaque para as bolsas em formatos inusitados, como a de baguette francesa e a de michetta milanesa, buscando inspiração nos arquivos da marca, o estilista conseguiu resgatar o espírito criativo de Franco Moschino, atualizando-o com proporções modernas e contemporâneas.
A nova coleção da Moschino será lançada em suas 51 boutiques exclusivas e em cerca de 300 varejistas multimarca.
A marca também abrirá duas lojas temporárias em setembro: uma nas Galeries Lafayette em Paris, exibindo a coleção outono-inverno 2024/25, e outra na Lotte Main em Seul, destacando a nova bolsa “Tie Me Bag”, a empresa está otimista quanto ao crescimento e já observa resultados promissores dessa nova fase.
A renomada casa de moda italiana Valentino lançou uma coleção de perfumes inspirados em sua alta-costura. Anunciada em julho de 2024, a linha celebra a elegância e sofisticação, trazendo a essência do luxo dos desfiles para os frascos de perfume. Desenvolvidos pelo diretor artístico Pierpaolo Piccioli, os perfumes evocam a exclusividade e a qualidade dos tecidos luxuosos e detalhes precisos, refletindo a identidade da marca.
Anatomia dos Sonhos (Vídeo: reprodução/Instagram/@valentino.beauty)
A inspiração por trás da coleção
Os perfumes são uma extensão da visão criativa do diretor artístico Pierpaolo Piccioli, que buscou capturar a essência dos tecidos luxuosos, cortes precisos e detalhes intricados que caracterizam as criações de Valentino. Cada fragrância foi desenvolvida para evocar uma experiência sensorial única, refletindo a identidade da alta-costura da marca.
Os frascos dos perfumes também foram desenhados para remeter à opulência das peças de moda, com design elegante e detalhado que lembra as linhas e texturas dos tecidos utilizados nas coleções de alta-costura. Essa atenção aos detalhes reflete o compromisso da Valentino com a qualidade e a excelência, tanto na moda quanto na perfumaria.
Sogno in Rosso: perfume da Valentino tem luxo em sua essência (Foto: Reprodução/Instagram/@valentino.beauty)
A coleção e seus atributos
A coleção é composta por diversas fragrâncias, cada uma com uma personalidade distinta. Entre os destaques estão:
Roma Eau de Parfum: Uma fragrância que combina notas cítricas com toques amadeirados, evocando a grandiosidade e a história da cidade de Roma.
Milano Eau de Parfum: Uma mistura sofisticada de notas florais e orientais, capturando a modernidade e a elegância de Milão.
Venetian Dreams: Um perfume que traz a delicadeza das flores combinada com a profundidade das especiarias, inspirado na atmosfera romântica de Veneza.
Cada perfume da coleção foi criado para oferecer uma experiência olfativa que transcende o comum, transportando quem os usa para o mundo exclusivo da alta-costura. Além disso, a Valentino apostou em ingredientes de alta qualidade, garantindo que cada fragrância seja duradoura e memorável.
Com esta nova coleção de perfumes, Valentino reafirma sua posição como uma marca que une tradição e inovação. A linha inspirada na alta-costura não só celebra a herança da casa de moda, mas também oferece aos consumidores uma forma de se conectar com a essência do luxo e da exclusividade que define Valentino. Esta coleção promete ser um sucesso entre os aficionados por moda e perfumaria, trazendo um toque de alta-costura para o dia a dia.
Ao final de mais uma temporada de alta costura da Semana de Moda de Paris, a comunicadora Thássia Naves contou sobre o dia-a-dia de um evento dessa magnitude, considerado o mais importante do mercado de luxo. Thássia Naves compartilhou com a gente como ela e sua equipe se organizam para que tudo saia perfeito.
“Até dois meses antes, iniciamos inúmeras reuniões de planejamento e preparação. É quando começamos a definir a agenda dos desfiles, eventos e compromissos, assim como parcerias e patrocínios, em estreita colaboração com marcas”, contou Thássia.
Thássia Naves em evento (Foto: reprodução/Eusébio Mendonça)
Preparação
Mesmo com essa preparação, Thássia realiza as temporadas de moda em companhia de sua equipe: empresária, fotógrafo, maquiador, stylist e PR internacional. “Trabalho com os mesmos profissionais há anos, são realmente grandes parceiros. Passamos por situações desafiadoras, mas com eles é sempre divertido”, completa Thássia. Em sua última temporada, a influenciadora compartilhou com seus seguidores o perrengue de trocar o cabelo e roupas enquanto enfrentava o trânsito da cidade.
Fotógrafos aguarda convidados
Chegando aos desfiles, uma grande quantidade de fotógrafos espera as convidadas em diversos pontos do entorno, então para cada desfile costumam ser três momentos de fotos: a chegada, o backdrop da marca e as fotos para as redes sociais.
Thássia Naves (Foto: reprodução/Eusébio Mendonça)
Entre os desfiles, Thássia se dedica a prestigiar marcas parceiras e, para cada conteúdo, a equipe escolhe uma nova produção e cenário.
Os breves momentos de descontração são celebrados com jantares e almoços que acontecem, muitas vezes, no próprio hotel em que a comunicadora está hospedada. Nesses jantares, Thássia também aproveita para estreitar relacionamento com marcas e personalidades locais, além de rever amigos.
“As semanas de moda são curtas, mas intensas. Mesmo com tanta correria, é um dos momentos mais importantes do ano para mim. Amo conhecer as tendências e vivenciar esse período”, finaliza Thássia.
A semana de Moda de Paris começou nesta semana, e podemos acompanhar as novas coleções femininas de alta costura outono/inverno 2024 com desfiles deslumbrantes.
Sobre a grife
Um dos desfiles mais aguardados ocorreu na última segunda-feira (24). A coleção de Giambattista Valli entregou uma verdadeira festa aos olhos de quem assistiu, com vestidos que pareciam flores. A Place Vendême se transformou em um jardim.
Desde sua criação em 2005, pelo italiano Giambattista Valli, a grife se transformou em uma referência de estilo e glamour, com um certo toque de conto de fadas. O estilista não economiza no tule ou na seda em suas peças, além de estampados florais e bordados maravilhosos.
As peças da nova coleção de Giambattista apresentam drapeados esvoaçantes em vestidos de chiffon combinados com pétalas de rosa que são aplicados na peça para que se pareçam com buquês.
São peças delicadas e que exalam feminilidade e elegância, apresentando um conceito encantador em seu desfile.
O evento aconteceu em um salão em Paris que teve o chão revestido com grama sintética e colunas espelhadas. Em um ambiente pouco iluminado, as modelos surgiam diante de uma cortina branca que contava com um foco de luz, e caminhavam de encontro aos músicos, que tocaram durante todo o desfile.
Tudo foi pensado e projetado para passar a ideia de um jardim. As peças contavam com tons vibrantes, além de diversas pétalas espalhadas por todo o salão. E seguindo esse tema central, todos os looks do desfile possuem o nome de uma flor, ou até de uma pedra preciosa.
Um destaque para a maquiagem e penteados usados pelas modelos, que são de extrema importância em um desfile e ficam em foco na hora da produção.
Finas pétalas foram estrategicamente posicionadas no rosto de algumas modelos, que desciam para o pescoço e, em algumas, também para as pernas, como se a modelo fizesse parte não apenas do vestido, mas de uma flor. Em algumas modelos outro elemento foi utilizado: seus rostos foram cobertos por tinta facial, no tom pervinca — que é baseado em uma flor real.
Naomi Campbell provou que não apenas domina as passarelas, mas também as estradas ao chegar a um dos maiores festivais de cinema do mundo, o Festival de Cannes, na França, dirigindo uma BMW concebida à sua imagem. Este feito marca um momento histórico na indústria automobilística, apresentando o primeiro veículo projetado com materiais provenientes da indústria da alta costura.
O glamour e a sofisticação, que são marca registrada de Naomi Campbell, foram meticulosamente traduzidos para o design desse automóvel exclusivo. Cada detalhe reflete a elegância que a tornou uma supermodelo icônica. Desde a seleção dos materiais até os acabamentos, cada elemento foi cuidadosamente pensado para incorporar seu estilo inconfundível.
Naomi Campbell ao lado da BMW XM Mystique Allure (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
Sobre a parceria
A parceria entre a BMW e a indústria da moda não só representa uma fusão entre moda e automobilismo, bem como destaca a crescente tendência de personalização e exclusividade no mercado de luxo. Essa colaboração mostra como a criatividade e a inovação podem se unir para criar produtos verdadeiramente excepcionais. Os clientes agora buscam não apenas um veículo de alto desempenho, mas também uma experiência única e personalizada que reflita seu estilo de vida e personalidade.
Naomi Campbell ao lado da BMW (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
Inspiração
A BMW inspirada em Naomi Campbell não é apenas um veículo, mas uma obra-prima da engenharia e do design, elevando o conceito de luxo e exclusividade a um novo patamar. Esse é apenas o começo de uma nova era de colaborações criativas e inovadoras que prometem transformar a maneira como concebemos e experienciamos os automóveis de luxo.
Fundada em 1916 na Alemanha, BMW é uma das fabricantes de automóveis mais reconhecidas do mundo, conhecida por sua engenharia de ponta e design elegante. Inicialmente produzia motores para aeronaves, antes de se aventurar na produção de automóveis em 1928. Ao longo das décadas, ganhou reputação por sua inovação tecnológica e desempenho de alto nível, tornando-se um símbolo de luxo e qualidade. Com uma ampla gama de modelos, desde carros esportivos a SUVs de luxo, a BMW continua a liderar o mercado automotivo global com sua combinação de estilo, desempenho e sofisticação.