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Na quarta-feira (26), o Vasco perdeu para o Bahia por 2 a 1, na Fonte Nova, pela 12ª rodada do Brasileirão. O time carioca viu o atacante David ser expulso no começo do segundo tempo. O lance causou revolta em Diego Souza, ex-jogador do time, que fez um desabafo em suas redes sociais.
Desabafo do ex-jogador do time
No final do jogo, Diego Souza afirmou “o futebol está mais corrompido”, e ainda xingou a arbitragem da partida, que foi comandada pelo árbitro João Vitor Gobi. O ex-jogador ainda citou o lance do pênalti em Bruno Henrique no clássico entre Fluminense e Flamengo no último domingo.
O jogador desabafou em seu Instagram depois do jogo: “cara, cada dia que passa o futebol está mais corrompido. Vai tomar no c# comissão de arbitragem. Expulsão do jogador do Vasco não existe. Não é porque sou Vasco não, é por conta de safadeza. Desde o pênalti no FlaxFlu. Vergonha! As coisas devem acontecer dentro das quatro linhas. Invadem CT, xingam jogador, e por mais que façam por onde, vem um sem vergonha dessa e joga tudo a perder. O certo é o certo, só isso”.
Diego Souza faz desabafo em redes sociais (foto: reprodução/Instagram/@diegosouzads87)
A partida entre Bahia e Vasco
A Arena Fonte Nova teve um bom público, e o Bahia conseguiu vencer por 2 a 1 o Vasco, e igualou a pontuação do Flamengo na liderança da competição. Thaciano abriu o placar com seis minutos de jogo, onde contou com um desvio de Maicon para vencer o goleiro Léo Jardim. Ainda no primeiro tempo, Paulo Henrique empatou o jogo, em um belo contra-ataque. Já na reta final do jogo, Estupiñán marcou o gol da vitória do time baiano.
Com a vitória, o Bahia chegou aos 24 pontos, a mesma pontuação do líder Flamengo, mas fica no segundo lugar por uma diferença de dois gols de saldo. Já o Vasco, permanece na 15ª colocação, um a mais do que o Vitória, que abre a zona de rebaixamento da competição.
Na quarta-feira (05), a presidenta do Palmeiras, Leila Pereira, esteve presente no Senado para participação na CPI das Apostas Esportivas e Manipulações de Resultados. Leila foi convidada pelo presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), para prestar depoimento sobre as acusações feitas pelo dono da SAF do Botafogo, John Textor.
Em seu depoimento a presidenta disse:
“Eu não tenho dúvida nenhuma de que o John Textor teria que ser banido do futebol brasileiro, com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, ele afeta não só o Palmeiras, ele afeta toda credibilidade desse grande produto que é o futebol brasileiro (…) O John Textor tem que saber que ele está na história do Botafogo porque perdeu um campeonato que estava na mão dele, sob responsabilidade dele, então ele vai lembrado para o resto da vida por esse episódio”.
Leila Pereira
Logo após a participação de Leila, Textor apareceu em suas redes sociais com um vídeo da partida da equipe do Botafogo contra o Palmeiras. Nele, o americano questiona a atuação do árbitro de vídeo, Rafael Traci, na expulsão de Adryelson. Segundo o dono da SAF, o VAR interferiu de maneira errônea no apoio ao árbitro Braúlio da Silva Machado.
Vídeo postado por John Textor (Vídeo: Reprodução/X/informafogo)
CPI das Apostas Esportivas e Manipulação de Resultados
A CPI iniciou em abril de 2024 e tem como finalidade investigar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados para o favorecimento de equipes ou apostadores. A investigação trabalha analisando comportamento de dirigentes, jogadores e empresas de aposta, a fim de impossibilitar qualquer fraude nas competições futebolísticas do Brasil.
Leila Pereira em depoimento (Reprodução/Instagram/@leilapereira)
Brasileirão 2023
O Campeonato Brasileiro do ano passado reservou muitas emoções não só para os torcedores do Botafogo, mas também para torcedores do Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG e Red Bull Bragantino.
Na reta final do campeonato, os representantes das equipes viram o Botafogo perder a vantagem de pontos construída com muita competência no primeiro turno. A disparada na dianteira do time carioca foi tão grande que a equipe chegou a abrir 13 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, porém, na final do campeonato, o time caiu de produção. Essa decadência levou o Botafogo para a quinta posição da tabela, ficando atrás de Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo, equipes que sonharam com as derrapadas do time até o final.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o diretor executivo de futebol do Flamengo, Bruno Spindel, após críticas à arbitragem durante o jogo que terminou em 1 a 1 contra o Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Spindel foi enquadrado no artigo 258 §2º, II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata do desrespeito aos membros da equipe de arbitragem ou reclamações contra as suas decisões. O julgamento está marcado para a próxima quarta-feira, e o dirigente pode ser suspenso por um período de 15 a 180 dias.
As reclamações
Durante o jogo, a equipe do Flamengo se queixou da anulação da expulsão de Luan Cândido, jogador do Bragantino, e de um possível pênalti em Luiz Araújo, que foi ignorado pelo VAR. Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem dos canais Globo, concordou que houve um erro na decisão. Após a entrevista de Bruno Henrique ao fim do jogo, Spindel fez uma declaração à equipe de reportagem, criticando duramente a arbitragem e a CBF:
“A gente já enviou ofício em outros momentos e não adianta. Só o que adianta é chamar para CPI, expor publicamente, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto. Para eles respeitarem o clube, só desse jeito. Se não fizer desse jeito, não adianta. É um absurdo. O que aconteceu hoje aqui é um absurdo. A gente precisa desempenhar, merecer vencer. Eu acho que a gente mereceu um resultado melhor hoje. Se tivesse a expulsão no início do jogo, mudava completamente o jogo. O pênalti do Luiz Araújo também. Se o critério ali foi de anular a expulsão, tinha que ter dado o pênalti lá.”
“A gente está sendo prejudicado jogo a jogo, porque os outros clubes dizem que tem assalto, que tem roubo. O ofício não adianta, porque eles não respeitam desse jeito. Quer respeito, é só chamar para CPI lá em Brasília, expor, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto, é só assim que é respeito. Não tem outro jeito de ser respeitado” completou Spindel.
Paulo Cesar Zanovelli da Silva foi quem apitou a partida (Reprodução/Thiago Ribeiro/AGIF)
A denúncia
O árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva (Fifa/MG) também registrou na súmula da partida a seguinte declaração de Spindel: “Informo ainda que, após o término da partida, o diretor de futebol da equipe do Flamengo-RJ, Sr. Bruno Spindel, proferiu as seguintes palavras para a equipe de arbitragem: ‘Tá de sacanagem com a gente, desde o jogo do Botafogo-RJ que o VAR prejudica a gente’”
Em entrevista coletiva após a partida, substituindo o técnico Tite, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, também fez críticas severas, sugerindo que os árbitros na cabine do VAR sofrem pressão externa durante os jogos. No entanto, Braz não foi incluído na denúncia do STJD relacionada a este jogo.
Felipe Melo, capitão do Fluminense, deu uma entrevista na chegada ao Brasil, na manhã desta sexta-feira (23), e criticou a arbitragem na derrota para a LDU, por 1 a 0, em Quito, no Equador, na noite da última quinta-feira. O jogador, já tinha reclamado na coletiva sobre um pênalti não marcado para o clube brasileiro, e ainda criticou o calendário do Campeonato Carioca com o Fla-Flu do próximo domingo entre as partidas da Recopa Sul-Americana, o jogo de volta acontece no Maracanã, na quinta-feira da semana que vem.
Indignação do Felipe Melo
“Ninguém, fala absolutamente nada. Foi só um joguinho na altitude, seis horinhas de voo. O jogo de domingo às 4h da tarde. Penso que se fosse ao contrário não teria jogo. Cabe até discussão sobre isso. Será que fariam isso com outras equipes, ou é só com o Fluminense? Mas é isso. É um clássico. Não canso de dizer que o Flamengo é um dos maiores times do continente, muito forte. Se reforçou ainda mais. Então é sempre uma decisão a parte”.
Felipe Melo no jogo contra a LDU. (foto: Reprodução/Instagram/@felipemelo
O capitão ainda falou: “os jogadores (da LDU) não têm nada com o que aconteceu. Fizeram o trabalho deles, são profissionais também. Mas da mesma forma que tiveram dificuldades jogando em casa, nós temos totais de criar dificuldades e sair com um resultado positivo. O Fluminense dentro de casa é muito forte, mas acho que a nossa maior força é a humildade. Correr para trás, respeitar o adversário, correr mais que eles. E com bola saber jogar como o Fluminense sempre jogou”.
Na temporada passada, o Flamengo também jogou o clássico entre a partida da Recopa com o Independiente Del Valle. Teve o Botafogo entre as partidas e na sequência o Vasco em jogos do Campeonato Carioca.
Próximo jogo
O jogo de volta da Recopa acontecerá na próxima quinta-feira (29), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Por não haver o critério do gol marcado fora de casa, o Fluminense precisa ganhar por dois ou mais gols de diferença para conquistar o título. Se vencer por um gol de diferença a partida irá para a prorrogação. Qualquer outro resultado dá o título para a LDU.
O campeão irá ganhar 1,8 milhões de dólares (R$ 8,95 milhões) e o vice-campeão receberá 900 mil dólares (R$ 4,48 milhões).
O treinador Ramón Díaz e os jogadores do Vasco fizeram muitas reclamações em campo, na noite desta quarta-feira (14), sobre a atuação da arbitragem no clássico contra o Fluminense, que terminou 0 a 0 no Maracanã. Após a partida, o diretor de futebol Alexandre Mattos e outros representantes do time vascaíno foram à sala do arbitro de vídeo.
Reclamação do diretor de futebol
Mattos além de reclamar, fez um pronunciamento. Ele lembrou ser a quarta partida, na sua opinião, que o Vasco é prejudicado. Disse que o time não participará da escalação dos juízes nas próximas rodadas e sugeriu que uma solução pode ser chamar árbitros de fora do Rio de Janeiro.
“Muito ruim vir falar da arbitragem. O Vasco está evitando, está seguindo o protocolo com muita tranquilidade e educação, só que é o quarto jogo seguido. Fui ver as imagens do VAR. Toda a comissão, deve ter uns seis profissionais ali, entende que foi pênalti. A bola passaria, ele faz a ação de defesa, e só ele (árbitro) acha que o braço estava colado ao corpo. Já tivemos episódios contra o Bangu, Nova Iguaçu, Flamengo, hoje. O Vasco era para talvez estar liderando o campeonato. Vai tirar mais um árbitro do campeonato? Um erro grosseiro, que interferiu diretamente no resultado”, falou Alexandre Mattos.
Jogadores do Vasco se revoltam com a arbitragem. (Foto: reprodução/Instagram/@vascodagama
O dirigente completou: “quando cheguei, me falaram que o Vasco era muito prejudicado e, infelizmente, estou vendo a dificuldade o Vasco no Carioca. Um pouco de má vontade com incompetência, mas está demais. O Vasco não vai mais em federação discutir árbitro, para que? Somos recebidos bem, aceitamos, tentamos ajudar, até parabenizo o presidente que tenta fazer algo decente, mas o material humano está comprometendo todo o trabalho. Erros que não deveriam acontecer, principalmente quando se tem o VAR. Ele se perdeu nos critérios, começou a dar cartão e na hora que precisou dar para o André não teve coragem. Fica nossa reclamação pública, faremos isso no papel também, exigir que tenha punição. Mas chega, não dá mais”.
Lances que geraram polêmica no jogo
O lance do possível pênalti aconteceu no minuto 49 do primeiro tempo. Depois de uma cobrança de escanteio, Pablo Vegetti caiu na área, e o árbitro marcou falta de ataque do argentino em cima de Felipe Melo.
No primeiro minuto do segundo tempo, David recebeu lançamento de Paulo Henrique, que tocou na saída de Fábio e balançou as redes para o Vasco. O auxiliar Wallace Muller Barros Santos apontou o impedimento do atacante, que foi confirmado pelo árbitro de vídeo Carlos Eduardo Nunes Braga. Ramón Díaz reclamou muito da marcação.
Aos 22 minutos da segunda etapa, depois de um empurra-empurra no campo de ataque do Vasco, Thiago Santos e Medel receberam o cartão vermelho. Vários jogadores receberam amarelo na confusão: Arias, Ganso e André, pelo Fluminense, e Vegetti e João Victor, do lado vascaíno. O Vasco alegou que André deveria ter sido expulso, o volante do Fluminense deu um empurrão em João Victor.
No minuto 37, mais uma reclamação. Payet pediu pênalti após cobrar falta e a bola bater na mão de Cano na barreira. O árbitro reviu o lance no VAR e decidiu não marcar a penalidade. Depois, aos 52, Vegetti alegou ter sido segurado por Guga depois de um cruzamento, mas nada foi marcado. O argentino ainda marcou um gol aos 54, mas o árbitro apontou falta do atacante no lance.
Vasco emite nota depois da partida
O clube utilizou as redes para emitir uma nota e reclamar da arbitragem. O Vasco ainda citou as condições do gramado do Maracanã. Confira a nota
“É REVOLTANTE presenciar mais um espetáculo MANCHADO por mais uma arbitragem, pela quarta vez consecutiva, no mínimo, de baixíssima qualidade e QUESTIONÁVEL.É VERGONHOSO assistir o gramado de um importante templo do futebol em condições PÍFIAS de conservação e manutenção por seus INCOMPETENTES administradores.É LAMENTÁVEL assistir a decadência de um campeonato que já foi, e tinha tudo pra ser, o maior do Brasil.Uma quarta-feira para ficar nas cinzas da história do futebol.O Vasco da Gama ingressará com medida e solicita à FERJ, entre outras exigências, a suspensão de mais um árbitro do campeonato, o senhor Bruno Mota Correia.Solicita também o envio pela FERJ dos relatórios da empresa contratada para analisar a arbitragem de todos os jogos do Vasco no campeonato.Solicita uma ação imediata em resposta aos problemas crônicos com arbitragens questionáveis no campeonato. É urgente a tomada de ações efetivas e imediatas e não mais de reuniões e promessas.Resistiremos. Contra tudo e contra todos.”
Fluminense também reclama
O clube reclamou de um lance polêmico. No final do primeiro tempo, Renato Augusto chutou. A bola bateu no braço de Medel. Os tricolores pediram pênalti, que não foi marcado pela arbitragem.