Neste domingo (14), a praia de Brondi, em Sidney, foi palco de uma tragédia devastadora, quando atiradores abriram fogo durante a celebração do primeiro dia do Hanukkah. O ataque resultou na morte de 11 pessoas. O responsável pela investigação classificou a situação como incidente terrorista e, segundo o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, a comunidade judaica teria sido o alvo dos suspeitos. Foi informado pelo comissário que está havendo uma investigação para descobrir se existe um terceiro suspeito envolvido no atentado.
A investigação
Conforme informações divulgadas pela polícia, foi crucial a atitude de um cidadão de 43 anos, que se aproximou dos atiradores na tentativa de resolver a situação de forma pacífica. Apesar de ter conseguido desarmar um deles, ele acabou sendo ferido por um disparo no momento da ação. O homem foi encaminhado ao hospital e se encontra em recuperação.
Em relação à segurança nacional, o diretor-geral de assistência australiana informou que as autoridades estão analisando detalhadamente a identidade dos homens responsáveis pelo ataque à festa. Também está sendo investigada a possibilidade de existirem outros indivíduos com intenções semelhantes, para avaliar a existência de um possível terceiro suspeito.
Até o momento, o Itamaraty afirmou que não há informações sobre brasileiros entre as vítimas. Já o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, declarou que o ataque teria sido planejado para atingir comunidades judaicas de Sydney. O Reino Unido, por sua vez, anunciou que irá reforçar o policiamento para evitar que situações semelhantes ocorram com judeus que vivem no país.
Na imagem, pessoas se demonstram impressionadas com o ocorrido na tragédia na praia de Bondi em Sidney (Foto: reprodução/George Chan/Getty Images Embed)
A tragédia
Reconhecendo os esforços da polícia em Bondi, o primeiro-ministro da Austrália descreveu as cenas no local como “angustiantes e chocantes”. Já a ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, classificou o tiroteio como “repugnante” e manifestou profundas condolências às vítimas da tragédia. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que “não há lugar para o antissemitismo no mundo”.
Na Austrália, episódios desse tipo são incomuns. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em 1996, na cidade de Port Arthur, na Tasmânia, quando 35 pessoas foram mortas, fato que levou o governo a endurecer drasticamente a legislação sobre armas.
