Corpo de Juliana Marins passara por uma nova autópsia após pedido feito ao governo

A advocacia geral da união (AGU) disse que vai cumprir com o pedido de uma nova autopsia no corpo de Juliana Marins, que faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani localizado na Indonésia, no último dia 21 de junho de 2025. A decisão veio nesta segunda-feira (30), pela 7° Vara Federal em Niterói, mediante a uma solicitação feita pela procuradoria geral da União. A decisão vem para poder atender com uma certa urgência todos os pedidos dos familiares dela, por uma determinação que veio diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente.

A autópsia feita no corpo dela

Tendo sido feita em Bali, a primeira autopsia foi feita no dia 26 de junho, e na ocasião o legista chegou à conclusão de que a morte ocorreu após a queda, no próprio dia 21, que foi em razão de um traumatismo grave, porém, existem imagens de drones captados por turistas. Existem dúvidas quanto a essa versão vinda desta resolução, pois se acredita que ela poderia ter sobrevivido mais tempo, e que por conta de não ter tido socorro a tempo acabou não conseguido sair com vida do local, a certidão de óbito que havia sido emitida pela embaixada no Brasil não esclareceu o momento exato da morte.

Questionamentos sobre socorro

Existem questionamentos relacionados a como foi prestado o Socorro à Juliana e como foram feitas as coisas na ocasião, pois pode ter havido omissão nessa questão. Foi retirado da região do vulcão o seu corpo apenas no dia 24, e três dias após o acidente e a nova autópsia no Brasil vai esclarecer se ela morreu imediatamente, ou se após a queda houve resistência por um tempo sem ter sido atendida, pois será preciso descobrir se a houve erros por parte das autoridades da indonésia, tendo em vista o tempo demorado para encontrar o corpo dela, será necessário analisar para se ter uma conclusão.


Juliana Marins em foto postada no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@juliana marins)


AGU solicita audiência

Solicitando uma audiência com o AGU, o governo do Rio de Janeiro tomou essa atitude com o intuito de definir as responsabilidades de cada ente federativo. Houve ainda uma informação vinda da polícia federal informando que eles vão colaborar com o translado do corpo até o instituto médico-legal, designado a respeito desse caso.