Dólar cai e bolsas sobem: impacto da desistência de Biden na reeleição

Os Estados Unidos testemunharam um evento histórico neste domingo, 21 de julho, com a desistência do atual presidente Joe Biden de concorrer à reeleição. A decisão, que foi divulgada em uma carta publicada na conta de Biden nas redes sociais, gerou reações imediatas nos mercados financeiros. Apesar de rumores sobre a possível desistência devido à sua condição física, a confirmação trouxe uma nova dinâmica ao cenário político e econômico do país. A vice-presidente Kamala Harris agora surge como a principal candidata do partido Democrata, o que obrigou os investidores a reavaliarem suas estratégias.

Nos mercados, as primeiras reações foram positivas. Os principais índices de ações dos Estados Unidos registraram altas expressivas. O índice Nasdaq futuro liderou os ganhos, subindo cerca de 0,7%, enquanto o Russell 2000, que tem uma maior concentração de empresas menores e mais ligadas à economia local, avançou 0,2%. A expectativa de uma nova liderança no partido Democrata trouxe um alívio momentâneo, afastando o temor de políticas protecionistas mais rígidas que poderiam ser implementadas em um eventual segundo mandato de Trump.


Joe Biden desiste de reeleição nos EUA (Foto: Reprodução/Mario Tama/GettyImages)


Impacto nos títulos e na moeda americana

A resposta dos mercados não se limitou às ações. Os rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados um barômetro de segurança para os investidores, caíram 0,45% (0,02 ponto percentual). Analistas de instituições como Gavekal Research e Goldman Sachs já haviam sugerido que uma vitória de Trump poderia levar a taxas mais altas devido à piora da percepção fiscal e planos de redução de impostos corporativos. A queda nos rendimentos dos títulos, portanto, sinaliza uma menor expectativa de aumento nas taxas de juros, pelo menos no curto prazo.

No mercado cambial, a desvalorização do dólar foi um reflexo direto da mudança no cenário político. O índice DXY, que mede a força do dólar contra as principais moedas globais, caiu 0,2%. A queda nos rendimentos dos títulos contribuiu para um enfraquecimento do dólar frente ao euro, à libra esterlina e ao iene japonês. Especialistas apontam que a política econômica de Trump, focada em aumentar tarifas sobre importações, poderia ter levado a um fortalecimento do dólar devido à maior demanda por produtos internos e manutenção de juros elevados pelo Federal Reserve.

Perspectivas futuras

Com a desistência de Biden, o mercado agora volta suas atenções para Kamala Harris e sua capacidade de manter a unidade dentro do partido Democrata enquanto enfrenta um cenário político altamente polarizado. A volatilidade nos mercados deve continuar à medida que novas pesquisas e declarações dos candidatos moldam as expectativas dos investidores. Além disso, a política monetária do Federal Reserve e as decisões de política fiscal continuarão a desempenhar papéis cruciais na direção dos mercados.

A decisão do atual presidente de não buscar a reeleição marca um ponto de inflexão na política americana e terá implicações profundas tanto no cenário doméstico quanto internacional. À medida que os investidores ajustam suas estratégias, o equilíbrio entre risco e oportunidade continuará a ser recalibrado em resposta às rápidas mudanças no panorama político dos Estados Unidos.

Trump se prepara para possível confronto com Kamala Harris

Em uma manobra estratégica, os assessores e Donald Trump expressam em privado sua preferência para que o presidente Joe Biden permaneça na corrida presidencial de 2024.

Contudo, as ações públicas do partido revelam um outro lado da história. Eles já se encontram preparando para a possibilidade de um novo candidato democrata, especificamente a vice-presidente Kamala Harris.

Muitos aliados de Trump direcionaram seus ataques a Harris, um esforço coordenado que destaca sua prontidão para um possível confronto com ela.

Assessore de Trump se preparam estrategicamente

Os assessores de Trump estão preparando estratégias para a campanha, caso Biden se retire da corrida presidencial. Chris LaCivita, co-gerente da campanha do ex-presidente, enfatizou a prontidão deles, destacando que possuem vasto material de aparições públicas e declarações de Harris.

LaCivita afirmou terem muitos planos, indicando uma coleção de material pronto para ser utilizado em anúncios da campanha.


Kamala Harris (Foto: Reprodução/Drew Hllowell/Getty Images Embed)


Essas preparações não se limitam apenas a críticas políticas. A campanha de Trump permanece pronta para focar nos comentários de Harris sobre a saúde e a acuidade mental de Biden, questionando sua credibilidade e habilidade para liderar.

A abordagem reflete a antecipação de uma temporada primária democrata turbulenta e o desejo de capitalizar qualquer desordem percebida dentro do partido adversário.

Equipe republicana permanece vigilante

Embora os assessores de Trump mostrem que preferem Biden como oponente, suas ações sugerem que também estão preparados para um possível confronto com Harris. Essa estratégia dupla ressalta a flexibilidade da sua campanha e sua intenção de aproveitar qualquer transição democrática para sua vantagem.

Os ataques coordenados realizados nessa semana contra Harris, mostram o preparo para o possível sinal de desistência de Biden, se adaptando para essa mudança no cenário. A medida que a eleição de 2024 se aproxima, a equipe de Trump permanece vigilante, monitorando de perto o lado democrata em busca de sinais de instabilidade ou mudanças na candidatura.

Seu objetivo final é aproveitar qualquer oportunidade para fortalecer sua posição e o apelo aos eleitores, independentemente de quem seja seu oponente.

Donald Trump viaja para convenção republicana que acontece nesta segunda-feira

No último domingo (14), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viajou rumo a convenção republicana, que ocorre em Milwaukee, onde o candidato republicano das eleições é oficializado no final da semana. A convenção, que tem início nesta segunda-feira (15), terá segurança reforçada pelo presidente Joe Biden, após o atentado contra Trump, ocorrido no último sábado (13), algo que todos pensaram que adiaria a presença do ex-presidente no evento.

Trump falou sobre a convenção

Após o atentado sofrido por Donald Trump, era esperado que o republicano adiasse sua presença na convenção, porém o ex-presidente fez o contrário e falou no último domingo (14) sobre o assunto:

Com base nos terríveis eventos de ontem, eu ia adiar minha viagem para Wisconsin e a Convenção Nacional Republicana por dois dias, mas acabei de decidir que não posso permitir que um ‘atirador’ ou potencial assassino force mudanças no cronograma, ou em qualquer outra coisa. Portanto, partirei para Milwaukee, como planejado, às 15h30 HOJE. Obrigado!”

Donald Trump, sobre a viagem para a convenção.

Trump ainda agradeceu as energias e orações enviadas para ele após o episódio de sábado (13), acrescentando que está ansioso para seu discurso na convenção dos republicanos, que começa hoje, em Wisconsin.


Vídeo sobre o atentado contra Trump (Vídeo: Reprodução/YouTube/BBC News)

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso breve na Casa Branca, sobre o ocorrido com Donald Trump. Biden falou que haverá uma investigação independente do atentado, além de aumentar a segurança ao ex-presidente, disponibilizando todos os recursos necessários para isso.

O atentado contra Trump

Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato, num comício feito na Pensilvânia, onde Trump estava discursando para o público presente no local. Após os tiros, uma pessoa faleceu, além do atirador que também foi morto. O ex-presidente e outros presentes ficaram feridos após o ataque.

Biden responde coletiva de imprensa e demonstra declínio de cognição

Com muita represália, após o debate de Joe Biden contra Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos teve uma nova chance de provar aos eleitores norte-americanos que é passível de ser escolhido para continuar na presidência em uma coletiva de imprensa.

Embora a entrevista coletiva tenha sido como uma hora de testes cognitivos do democrata, Biden deixou claro que não irá desistir da candidatura à reeleição e afirma: “sou o mais qualificado para o trabalho“.

O atual presidente conseguiu discorrer com fluidez em temas difíceis, mas cometeu gafes e ainda sussurrou para responder algumas perguntas. O clima estava marcado pelo constrangimento dos espectadores.


Biden enfrenta imprensa coletiva (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Desempenho pós-debate

Apesar de ter cometido algumas gafes, o desempenho do democrata com certeza superou o do debate catastrófico que aconteceu há duas semanas contra o Donald Trump. A preocupação é se o desempenho de Biden será o suficiente para reverter a opinião pública sobre o Partido Democrata.

As principais gafes, que já são marca registrada de Joe, foram percebidas com outra perspectiva – a do declínio cognitivo. Durante a coletiva, Biden se referiu a Kamala Harris como “vice-presidente Donald Trump”, logo após ter apresentado Volodymyr Zelensky como presidente Putin.

Agora, a opinião pública interpretou esses deslizes com uma certa dúvida a respeito da capacidade do democrata, com 81 anos, de presidir mais quatro anos os Estados Unidos.

Respostas do público

Mesmo com diversas tentativas de atenuar os danos causados pelo debate, ainda não foi possível reverter a opinião dos eleitores. Até mesmo apoiadores de Biden e do partido democrata insistem que ele deixe a corrida eleitoral.

George Clooney publicou um artigo opinativo no The New York Times em que deixa claro que apesar de ainda admirar Joe, não acredita que ele é mais o grande candidato que era em 2010 e, que apesar de ter vencido diversas batalhas ao longo de seu mandato, a batalha contra o tempo é invencível.

Outros famosos do público que são conhecidos apoiadores de Biden e do Partido Democrata deixaram claro que desejam que o democrata se retire da corrida para a presidência, acreditando que existem mais chances de vencer o Trump caso Biden desista. 

Barack Obama está preocupado com desempenho da campanha de Biden

Barack Obama, de 62 anos, ex-presidente dos EUA, e Nancy Pelosi, de 84 anos, filiada ao partido dos democratas, tiveram uma conversa privada acerca do desempenho do candidato Joe Biden, de 81 anos, a qual gerou grande repercussão na mídia.

Ambos demonstraram grande receio e certa dose de preocupação com relação à maneira como o representante dos democratas, tem desenvolvido sua campanha eleitoral em 2024, e como isso tem repercutido no aperto durante a corrida até a Casa Branca.

Uma disputa eleitoral acirrada

Apesar dos apoiadores ao partido Democrata estarem afoitos para vencerem o maior rival na disputa eleitoral, o republicano Donald Trump, de 78 anos, o qual já atuou como presidente no período de 2017 a 2021, Obama e Pelosi têm fortes crenças de que isso dificilmente aconteça.


Biden ao lado de Obama durante uma arrecadação de fundos em LA, 2024 (Foto: reprodução/MANDEL NGAN/Getty Images Embed)


Em razão disso, grande parte dos membros participantes do Congresso e contatos mais próximos a Barack e Nancy, afirmaram que a desistência de Biden como candidato é quase eminente, agora resta apenas saber de qual modo isso ocorrerá, segundo relatado em entrevista ao canal de notícias CNN.

Divergências e pressão entre os democratas

Muitos companheiros de partido de Nancy Pelosi, estão fazendo pressão para que a democrata resolva as divergências que vieram à tona nos últimos tempos entre os filiados do partido. Grande parte dos democratas deseja que ela incentive Joe Biden a desistir da corrida eleitoral deste ano.


Ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, discursa em cerimônia de abertura em Washington, 2024 (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Já Obama, parece seguir pelo mesmo caminho dos integrantes de seu partido quanto a incredulidade do atual presidente ganhar as eleições de 2024, apesar de não declarar explicitamente sua opinião ao público. Contudo, o parecer neutro e cauteloso de Barack em suas manifestações públicas, tem sido interpretado de modo equivocado por algumas pessoas.

Repercussões públicas e negativas

Apesar dos rumores que se espalharam pela mídia, o ex-presidente norte-americano Barack Obama e o candidato dos democratas, Joe Biden, estiveram juntos em alguns eventos para arrecadação de fundos, demonstrando aparente união.

E em uma dessas ocasiões, na cidade de LA, o ator George Clooney comentou que havia se assustado com a forma de agir de Biden, dizendo que “aquele era o mesmo homem que as pessoas haviam assistido no debate”, ao escrever para The New York Times.

Após o comentário do ator vir a público, alguns democratas acusaram Obama de estar confabulando contra Biden, somente pelo fato de Barack Obama e George Clooney serem amigos.

Mesmo pressionado Biden continua na corrida eleitoral dos Estados Unidos

Em meio às rachaduras internas que vêm surgindo dentro do Partido Democrata, o atual presidente dos Estados Unidos respondeu aos pedidos para que desistisse da reeleição, dizendo que vai continuar na disputa e que vai derrotar o ex-presidente Donald Trump.

Isso vem em um momento em que, após o primeiro debate presidencial, se criou um clima de desconfiança dentro do partido sobre se Biden seria um candidato ideal para se candidatar a um segundo mandato à frente da Casa Branca.

Recentemente, como uma cartada para tentar convencer os membros do próprio partido de que ainda tem força para vencer a disputa presidencial, Biden fez um comício em Wisconsin, estado que pode ser decisivo para ele, já que em 2020 ele venceu Trump por apenas 1% de vantagem. O comício, que contou com a presença de 500 pessoas, seguiu à risca a estratégia de campanha. Ele ainda chegou a fazer piada com a própria idade e deu um recado: “Eu continuo na disputa e vou derrotar Trump”.


Biden durante primeira entrevista após debate que vem sendo considerando crucial durante campanha eleitoral (Foto: reprodução/Getty Images News/Handout/Getty Images Embed)


Primeira entrevista após debate

Ainda durante a visita ao estado, ele deu a primeira entrevista após o polêmico debate realizado na quinta-feira (27), que foi considerado um ponto de mudança importante para a campanha eleitoral. Durante um trecho de 2 minutos que foi divulgado da entrevista, ele comentou sobre estar doente e exausto na noite do debate, justificando a forma como se saiu.

Dinheiro será a parte mais difícil de reconquistar. Quem doa muito quer ter certeza de que está apoiando o vencedor. Biden tem uma agenda e tem que ser agressivo para executar essa agenda e atrair o dinheiro. Se ele conseguir um cessar-fogo em Gaza ou resolver outras questões, como as dívidas estudantis ou a relação com a China, será muito importante para o futuro da campanha”, afirma Sharyn O’Halloran, cientista política e professora na Universidade de Columbia.

Presidente do EUA Joe Biden

Empresários pedem que Biden desista

Ainda segundo veículos de imprensa dentro do país, um grupo de 168 empresários enviou uma carta a Biden pedindo para que ele desista de disputar a reeleição pelo bem da democracia. Isso chegou a um ponto em que financiadores fiéis do Partido Democrata, como a herdeira da Disney e o cofundador da Netflix, anunciaram a suspensão das doações até que Biden seja substituído.

No entanto, Biden não dá sinais de que deve parar, inclusive aumentando o número de compromissos, como forma de responder se ele ainda tem energia para comandar o país pelos próximos quatro anos.

Segundo pesquisa, Biden e Trump seguem empatados em disputa pela presidência dos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (03), foi publicada uma pesquisa presidencial feita pela Reuters/Ipsos, que mostra o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente dos Estados Unidos Joe Biden empatados, ambos contam com 40% de apoio de eleitores americanos.

A pesquisa foi realizada em dois dias e finalizada na terça-feira (02), participaram desse levantamento 1.070 americanos que enviaram as suas respostas de maneira online, ao menos 20% dos participantes da pesquisa registraram que não sabem qual candidato irão votar.


O presidente dos Estados Unidos Joe Biden durante o primeiro debate presidencial (Foto: reprodução/ Christian Monterrosa/AFP/Getty Images Embed)


Eleitores mostram insegurança em relação a candidatura de Biden

Com um desempenho considerado ruim no primeiro debate presidencial, foi perguntado aos eleitores na pesquisa Reuters/Ipsos se concordavam com a seguinte afirmação que “Biden tropeçou e pareceu mostrar sua idade”, a pesquisa indicou que 83% dos democratas e 97% dos republicanos concordaram com a frase.

 A mesma afirmação foi feita somente trocando o nome de Biden por Trump e somente 58% dos democratas e 11 % dos republicanos fizeram está avaliação do desempenho de Donald Trump no debate.

A pesquisa fez cenários sem Joe Biden

Desde o fim do primeiro debate presidencial, foi ventilado rumores de uma eventual desistência de Joe Biden da sua candidatura à presidência dos Estados Unidos. O levantamento apresentou para os eleitores seis nomes democratas, dentre eles a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, o governador da California, Gavin Newsom, e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

O cenário entre Kamala Harris e Donald Trump, a pesquisa mostra que não haveria uma grande mudança em relação ao cenário atual. Trump levaria uma pequena vantagem com 43% contra 42% de Harris.

Já o desempenho de Gavin Newsom seria pior que de Kamala Harris, o governador democrata da Califórnia teria 39% contra 42% de Donald Trump.

O único nome citado na pesquisa e que venceria Trump é a de Michelle Obama, que conseguiria 50% contra apenas 39% de Trump. Vale lembrar que em algumas ocasiões Michelle Obama já revelou que não disputaria a presidência.

Kamala Harris pode assumir candidatura à presidência dos EUA no lugar de Biden

Caso Biden desista da candidatura à presidência dos Estados Unidos, a atual vice Kamala Harris assumira a corrida à candidatura e seu nome aparece entre os favoritos para os democratas. No último dia 28, o atual presidente e o ex presidente participaram de um debate no qual foi desastroso para o então presidente do partido democratas.

Pesquisas do Instituto Morning Consult, apontam que 30% dos democratas apoiam a candidatura da atual vice para presidência e Gavin Newsom aparece logo em seguida com 20% nas pesquisas. Com nível de aprovação próximo a do atual presidente Biden, a Kamala Harris passou os últimos anos tentando se destacar em seu papel como vice-presidente com intuito de se torna titular a corrida para Casa Branca.

Sobre Kamala Harris

A atual vice-presidente Kamala, tem 59 anos, formada em Direito e Ciências Políticas, já foi procuradora e senadora antes se de torna a primeira mulher vice-presidente dos EUA. No ano de 2020 chegou a se apresentar como candidata a corrida a Casa Branca e em algum momento liderou as pesquisas, mas com a perca de apoio e de recursos financeiro acabou desistindo. Kamala tornou-se essencial na candidatura do presidente Joe Biden, pois, sua presença na chapa foi usada para trair aa minorias, negros, mulheres e filhos de imigrantes.


Kamala Biden (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


Existiu uma expectativa em relação a posição da Kamala no governo Biden, esperava-se que ela se destacasse a ponto de assumir a corrida como sucessora de Biden nas eleições de 2024, mas sua baixa popularidade à tornou praticamente invisível, antes de completar um ano pesquisas apontaram que nos últimos 50 anos ela foi a mulher mais impopular da história.

Destaques de Kamala durante a presidência de Biden

No ano de 2020, Kamala, se destacou em apoiar o direito ao abordo, ela enfatizou que os extremistas e os lideres estavam restringindo os direitos ao invés de ampliá-los


Kamala palestrando sobre liberdade reprodutiva 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


 Outro momento de destaque foi em 2023, quando ela subiu o tom contra a Rússia, na guerra contra Ucrânia. Fazendo-se assim com que fosse a primeira vez que os estados unidos acusassem a Rússia publicamente contra crimes a humanidade.

Eleições Estadunidense 2024

Na corrida a presidência dos EUA, em 2024, Kamala vem viajando para fortalecer a chapa e mobilizar a população negra votarem nas eleições, pois essa população é essencial para o partido democrata. Após, o último debate na quinta-feira (28), Kamala enfatizou uma defesa de Biden e se colocou como alternativa a assumir o posto.

Seus planos atuais vigoram em captação de recursos e em contatos com doadores poderá causar boas impressões e se colocar a disposição como substituta de Biden.

Matéria por Ailton Liam – Lorena R7.

Foto destaque: Kamala Harris (Reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Biógrafo diz que Donald Trump tem memória fraca

O candidato do partido republicano, Donald Trump, de 78 anos, que está concorrendo as eleições presidenciais deste ano, contra o atual presidente Joe Biden, de 81 anos, entre outros adversários políticos, recentemente recebeu acusações do biógrafo, escritor e jornalista Ramin Setoodeh, por supostamente apresentar problemas de memória. Setoodeh esteve apenas seis vezes com o ex-presidente, realizando entrevistas para escrever o livro Apprentice in Wonderland, que em português significa Aprendiz no país das maravilhas, no ano de 2021, período em que o republicano havia acabado de sair da Casa Branca.


Trump é acusado de problemas de memória por jornalista (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)


Uma entrevista repleta de revelações

Em conversa durante a apresentação do talk show de notícias matinais americano, Morning Joe, do canal de notícias MSNBC, o jornalista afirmou que Trump não se lembrava dos últimos encontros que tiveram e por isso o processo de escrita levou mais tempo do que o esperado. Além disso, Ramin disse que Trump achava que ainda possuía influência acerca da política internacional, como em um dia, afirmou que tinha que resolver problemas do Afeganistão, apesar de isto não ser possível na época. Segundo o escritor, em outro episódio, o republicano havia declarado que a apresentadora de TV e atriz, Joan Rivers, o havia apoiado com seu voto, para o cargo de presidente no período de 2016, entretanto, a artista já havia falecido em 2014.


Trump foi entrevistado por Ramin Setoodeh por seis vezes (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Os altos e baixos durante a corrida à Casa Branca

Antes mesmo do início das eleições presidenciais serem anunciadas, eleitores tanto de Trump, como de Biden, candidatos opositores que estão concorrendo a uma vaga na Casa Branca em 2024, têm utilizado da internet como ferramenta para atacar seus concorrentes. Apoiadores fanáticos e fiéis aos representantes de seus partidos, têm proporcionado a divulgação de fake news, espalhado boatos e disseminado rumores sem comprovação legítima, no intuito de prejudicar seus opositores, e tentarem obter vantagem na disputa eleitoral.

É um fato inegável que a sanidade mental e disposição para ocupar um cargo de grande importância, como a presidência dos Estados Unidos da América, é uma questão de principal interesse dos estadunidenses, segundo as pesquisas feitas aos eleitores do país. Contudo, é necessário cautela e ética para lidar com questões que possuem cunho político.

Campanha de Trump ataca Biden após condenação de Hunter Biden

No dia 5 de novembro, acontece a eleição presidencial nos Estados Unidos. Trump e Biden concorrem a uma reeleição, porém o ex-presidente Donald Trump aproveitou a condenação de Hunter Biden filho do atual presidente para promover sua campanha na corrida política.

“Este julgamento não passou de uma distração dos crimes reais da Família do Crime Biden, que arrecadou dezenas de milhões de dólares da China, Rússia e Ucrânia”.

Declaração inicial obtida pela CNN sobre a campanha de Trump

Apesar da afirmação do ex-presidente, não existem evidências de grandes ganhos por parte de Biden da China, ou que o atual presidente tenha enriquecido de outra forma além da contada por ele.

Em uma parte do texto da campanha de Donald Trump, está escrito: “O reinado do corrupto Joe Biden sobre o Império Criminoso da Família Biden chegará ao fim em 5 de novembro, e nunca mais um Biden venderá acesso governamental para lucro pessoal. Quanto a Hunter, desejamos a ele boa recuperação e processos legais”, porém, depois da publicação, a campanha de Trump enviou uma declaração atualizada retirando os votos de boa recuperação a Hunter.

Hunter Biden

Com 54 anos, Hunter é o segundo filho de atual presidente Joe Biden. Ele é um advogado e lobista americano, além ser sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional. Hunter é casado com Melissa Cohen Biden uma ativista sul-africana de 38 anos desde 2019.


Hunter Biden (Foto: Reprodução/CNN)

O empresário tem quatro filhos: Naomi Biden, sua primogênita de 30 anos, Maisy Biden (23) e Finnegan Biden (23), fruto de sua relação com Kathleen Buhle (55), uma escritora americana com quem foi casado de 1993 a 2017, e Navy Joan Roberts, sua filha com a jogadora de basquete Lunden Alexis Roberts (33).

Condenação

Nesta terça-feira (11), um júri federal do Tribunal de Delaware, nos Estados Unidos condenou Hunter Biden no seu caso envolvendo uma arma. O empresário foi considerado culpado nas três acusações relacionadas à compra do revólver em outubro de 2018.

O julgamento contra Hunter teve início no último dia 3. Ele foi indiciado em setembro de 2023 por posse ilegal de arma. O processo foi levado à Justiça dos EUA pelo promotor David Weiss, nomeado em 2017 pelo ex-presidente Donald Trump.

O crime em questão é a mentira de Hunter na documentação no momento de adquirir a arma de fogo. Ele alegou que não usava drogas ao preencher o documento, mas na verdade era usuário de cocaína e crack. A sentença ainda não foi anunciada.