João Pedro fala que futuro do Estevão no clube inglês e no Brasil será como o de Vini Júnior

Em entrevista ao jornal britânico The Standard, o atacante João Pedro, que é companheiro de Estêvão tanto na Seleção Brasileira quanto no Chelsea, falou sobre o impacto do ex-Palmeiras nos treinos. Ele revelou que o zagueiro Tosin Adarabioyo ficou tão impressionado com as atuações do camisa 41 que o procurou para comentar sobre o desempenho do jovem talento.

Estevão desempenho

Contratado por € 45 milhões, com bônus que podem chegar a € 16,5 milhões, o jovem brasileiro tem mostrado potencial para disputar uma vaga no time titular de Enzo Maresca. Ele foi titular nas três primeiras rodadas da Premier League, com boas atuações e uma assistência. Apesar da timidez fora de campo, ele conta com o total apoio de seus companheiros de equipe, João Pedro e Andrey Santos, para se adaptar à nova rotina.

Reforçando o protagonismo da nova geração, os três jogadores do Chelsea foram convocados para a Seleção Brasileira na Data Fifa de setembro. João Pedro revelou que é mais fácil interagir com Andrey Santos, pois ambos têm o mesmo patrocinador, e que ele tenta incentivar o amigo a pedir o café em inglês. O jogador também lembrou que o zagueiro Tosin Adarabioyo disse que Estêvão “é incrível”.


Estevão e João Pedro na partida Brasil x Chile no dia 4 de setembro em 2025 (Foto:reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)


Trajetória do jogador

Nascido em Franca, no estado de São Paulo, ele entrou nas categorias de base do Cruzeiro em 2017, onde foi apelidado de “Messinho”, uma referência ao futebolista argentino Lionel Messi. Em 2019, seu nome esteve envolvido em polêmicas relacionadas a contratos assinados por Itair Machado, o então vice-presidente da Raposa. O clube em questão estaria cedendo direitos econômicos de jogadores da base e do profissional como forma de pagamento de uma dívida, ação não permitida pela Fifa e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em 2021, ele foi para o Palmeiras quando completou catorze anos. O presidente do Cruzeiro na ocasião classificou essa transferência como “imoral”. O pai dele disse que o real motivo que o levou a sair da equipe mineira foi a falta de apoio jurídico para ele nessa situação polêmica. Após isso, ele permaneceu no time paulista até 2025, quando foi para o Chelsea, onde está jogando no momento.

Oscar estreia no São Paulo e dá show de técnica em campo

Na sua estreia com a camisa do São Paulo, Oscar deixou claro que ainda é um jogador de alto nível. Na vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, o meia mostrou qualidade técnica, precisão nos passes e uma leitura de jogo que impressionou até os adversários. Sua atuação foi um cartão de visitas para o retorno ao futebol brasileiro após anos no exterior.

Durante a partida, o goleiro do Guarani foi visto elogiando Oscar, reconhecendo sua habilidade em campo. Esse gesto reflete o impacto que o meia causou logo no primeiro jogo, evidenciando que sua presença promete fazer a diferença na equipe do Tricolor.

Reconhecimento e ambição

Além de seu desempenho individual, Oscar já declarou entrosamento com os companheiros de equipe, destacando-se como um organizador de jogadas no meio de campo. Sua experiência internacional agrega valor ao grupo, e sua presença em campo transmite confiança ao elenco. Com tempo e ritmo de jogo, o meia tem tudo para assumir um papel de liderança técnica em São Paulo, sendo um ponto de referência tanto para os mais jovens quanto para os experientes do tempo.

Ao final do jogo, Oscar compartilhou sua satisfação ao receber elogios não só da torcida, mas também de jogadores rivais. “Fico feliz por ser bem recebido e pelo reconhecimento dentro de campo. Alguns adversários me deram as boas-vindas e disseram que estou indo bem. Ainda assim, sei que posso melhorar muito mais e estou focado em alcançar minha melhor forma”, afirmou.

Embora tenha sentido o desgaste físico no segundo tempo, Oscar foi uma peça importante na construção das jogadas no primeiro tempo, contribuindo diretamente para o desempenho coletivo do São Paulo.

Oscar fala após uma boa estreia no São Paulo (Vídeo: reprodução/YouTube/TNT Sports)

Olho no futuro

Oscar chega ao Tricolor com a responsabilidade de agregar experiência e talento a um elenco que busca títulos e boas campanhas. Seu retorno alimenta a expectativa de que ele se torne uma referência técnica para o time, especialmente à medida que recupere seu ritmo e chegue à sua melhor forma.

A torcida são-paulina está ansiosa para acompanhar a evolução do jogador e confiante de que sua contribuição pode levar o clube a grandes conquistas nesta temporada.


Casa Izquierdo: Dr. Kevin de Sousa analisa a responsabilidade do Clube Nacional na morte do jogador após parada cardíaca em campo

Nos últimos anos, o futebol internacional tem sido palco de tragédias que levantam questões sérias sobre a responsabilidade dos clubes em relação à saúde de seus atletas. Casos como o de Fabrice Muamba, ressuscitado após 78 minutos de parada cardíaca, e de Piermario Morosini, que faleceu em campo, não são incidentes isolados. Recentemente, a morte do jogador uruguaio Juan Manuel Izquierdo, após colapsar em campo devido a uma arritmia cardíaca, reacendeu o debate sobre a necessidade de uma maior proteção aos atletas.

Esses eventos trazem à tona a discussão sobre a responsabilidade civil dos clubes de futebol em casos de acidentes de trabalho, especialmente aqueles que resultam em consequências tão drásticas como a morte de um jogador em campo.

O DEVER DOS CLUBES SEGUNDO A LEI

O atleta profissional é considerado empregado do clube, conforme disposto na Lei nº 9.615/98, conhecida como Lei Pelé. Essa legislação assegura direitos trabalhistas aos atletas, incluindo a obrigatoriedade de que o clube empregador contrate seguro de vida e de acidentes pessoais para cobrir os riscos inerentes à prática esportiva. O artigo 45 da Lei Pelé é categórico ao afirmar que os clubes são responsáveis por todas as despesas médicas e medicamentos necessários até que a indenização seja efetivada pela seguradora.

“O cumprimento dessas obrigações legais é essencial para a proteção dos atletas,” afirma o advogado Kevin de Sousa, sócio do escritório Sousa & Rosa Advogados. “O descumprimento dessas normas expõe os clubes a uma responsabilidade civil significativa, tanto no âmbito dos danos materiais quanto morais.”

No entanto, mesmo com a previsão legal, a prática revela um cenário preocupante. Muitos clubes ainda falham em cumprir essas obrigações, o que coloca em risco a vida e o futuro de seus atletas. Além disso, a alta competitividade do futebol moderno exige um preparo físico extremo, aumentando o desgaste físico e biológico dos jogadores, o que pode culminar em lesões graves e, em alguns casos, fatais.

O CASO JUAN MANUEL IZQUIERDO: RESPONSABILIDADE DO CLUBE NACIONAL?

O recente caso de Juan Manuel Izquierdo, jogador do Nacional de Montevidéu, que faleceu aos 27 anos após sofrer uma arritmia cardíaca durante uma partida contra o São Paulo, traz à tona a questão da responsabilidade do clube sob a ótica da legislação brasileira. Izquierdo foi diagnosticado com arritmia cardíaca aos 17 anos, o que levanta dúvidas sobre as medidas preventivas adotadas pelo clube.

Se aplicássemos a legislação brasileira, a responsabilidade do clube Nacional poderia ser considerada objetiva, conforme o artigo 927, parágrafo único, do Código Civil Brasileiro. Isso ocorre porque o futebol é uma atividade de risco, especialmente para um atleta com um histórico conhecido de problemas cardíacos. “A responsabilidade objetiva impõe que o clube deve reparar os danos causados ao jogador, independentemente de culpa, desde que o risco da atividade tenha contribuído para o resultado fatal,” explica Kevin de Sousa.

No entanto, o fato de Izquierdo já ter sido diagnosticado com arritmia cardíaca desde os 17 anos introduz uma nuance importante. A responsabilidade do clube poderia ser mitigada se fosse demonstrado que todas as precauções necessárias foram tomadas para monitorar a saúde do atleta e adaptar suas atividades em função de sua condição. Sob a ótica da responsabilidade subjetiva, seria necessário avaliar se houve negligência por parte do clube ao não realizar exames regulares ou ao não ajustar o treinamento do jogador para minimizar os riscos.

“Se o clube tiver negligenciado essas precauções, a responsabilidade subjetiva poderia ser atribuída ao Nacional, colocando em evidência a necessidade de cuidados rigorosos com atletas que possuem condições médicas preexistentes,” argumenta Kevin de Sousa.

O CASO CRUZEIRO: UMA PERSPECTIVA DIFERENTE

Um exemplo relevante que contrasta com as decisões em favor dos atletas é o caso do Cruzeiro Esporte Clube, absolvido da condenação ao pagamento de indenização por danos materiais ao ex-jogador Diogo Mucuri, que sofreu um infarto agudo do miocárdio durante um treino em 2006. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu que a incapacidade do jogador para atividades físicas intensas decorria de uma doença congênita e não do infarto ocorrido durante o treino, eximindo o clube de responsabilidade por danos materiais.

Contudo, o TST manteve a condenação por danos morais, elevando a indenização de R$ 129 mil para R$ 200 mil, devido à falta de exames médicos preventivos adequados por parte do clube. O relator do caso, ministro Hugo Carlos Scheuermann, destacou que, de acordo com o artigo 34, inciso III, da Lei Pelé, é dever do clube submeter os atletas aos exames médicos necessários, e a omissão nesse dever foi considerada suficiente para justificar a indenização por danos morais.

“A decisão no caso do Cruzeiro é um exemplo claro de como a responsabilidade pode ser mitigada quando se trata de doenças congênitas,” comenta Kevin de Sousa. “Entretanto, a condenação por danos morais reflete a obrigação dos clubes em garantir que exames preventivos adequados sejam realizados, independentemente da origem da condição médica.”

PRECEDENTES JUDICIAIS E A OBRIGAÇÃO DOS CLUBES

A jurisprudência trabalhista brasileira já reconheceu, em diversos casos, a responsabilidade dos clubes em indenizar atletas que sofreram lesões graves ou foram afastados do futebol devido a problemas de saúde. Entretanto, o caso do Nacional e de Izquierdo demonstra que, em situações onde se identifica uma condição pré-existente como a arritmia cardíaca, a responsabilização dos clubes pode ser analisada sob a perspectiva da responsabilidade objetiva, mas com uma atenção especial à diligência do clube no monitoramento e gestão da saúde do atleta.

“A manutenção da responsabilidade, seja objetiva ou subjetiva, nesse caso ressalta a importância de um monitoramento contínuo e preventivo da saúde dos atletas,” argumenta Kevin de Sousa. “Os clubes devem estar cientes de suas obrigações e da necessidade de garantir a saúde e a segurança dos jogadores em todas as circunstâncias.”

PROTEÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

Diante dos recentes casos de morte por paradas cardiorrespiratórias em campo, e à luz de decisões judiciais que evidenciam a necessidade de cuidados preventivos, é imperativo que os clubes de futebol revisem e aprimorem suas políticas de saúde e segurança. Exames médicos mais detalhados, monitoramento constante da saúde dos atletas e um ambiente de trabalho que priorize a prevenção são medidas essenciais para evitar que tragédias como as de Juan Izquierdo e outros atletas se repitam.

“A legislação já oferece uma base sólida de proteção, mas é necessário que os clubes apliquem essas normas com rigor e responsabilidade,” conclui Kevin de Sousa. “A vida dos atletas está em jogo, e a prevenção é a melhor forma de evitar que o futebol, um esporte tão amado, seja palco de tragédias.”

A responsabilidade civil dos clubes não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas como um compromisso ético com a vida e o bem-estar de seus atletas. É hora de agir e garantir que o esporte continue a ser uma celebração da vida, e não um campo de riscos desnecessários.

Helinho se destaca como jogador mais eficiente do Brasileirão

O atacante Helinho, do Red Bull Bragantino, tem surpreendido no Brasileirão 2024. Com gols importantes nas últimas rodadas, ele se consolidou como o jogador mais eficiente da competição ao marcar sete vezes, superando as expectativas baseadas em seu potencial de finalização.

Segundo a métrica de “Gols Esperados” (xG), suas características de finalização indicavam a possibilidade de converter entre dois e três gols. No entanto, sua performance está bem acima desse número, com uma eficiência de 4,10 gols a mais do que o esperado.

O jogador marcou dois gols decisivos recentemente: um no empate de 1 a 1 contra o Corinthians e outro no empate de 2 a 2 com o Vasco. Além disso, sua eficiência também foi notável na Copa Sul-Americana, onde balançou as redes na derrota por 2 a 1 diante do Corinthians.

A metodologia do xG considera fatores como a distância do chute, o ângulo e a quantidade de defensores entre o atacante e o gol. No caso de Helinho, suas 35 finalizações mostraram um desempenho muito acima da média, o que o coloca no topo da lista de jogadores mais eficientes da competição.

Outros jogadores como Jean Carlos, do Juventude, e Cuiabano, do Botafogo, também aparecem no ranking, mas nenhum alcançou o nível de Helinho. Eles também superaram suas expectativas de finalização, mas com números menores em comparação ao atacante do Bragantino.


Helinho ganha destaque no Brasileirão 2024 (Foto: Reprodução/Getty Images Embed)


Ineficiência afeta Borré e outros nomes do Brasileirão

No lado oposto, jogadores como Rafael Borré, do Internacional, enfrentam dificuldades para transformar oportunidades em gols. Borré, que atualmente está lesionado, é o jogador mais ineficiente do Brasileirão 2024. Com 18 finalizações que, estatisticamente, deveriam ter rendido entre cinco e seis gols, o colombiano marcou apenas dois, resultando em uma ineficiência de 3,30 gols a menos do que o esperado.

Outro nome que aparece nesse ranking é Júnior Santos, do Botafogo. O atacante, que também está fora dos gramados devido a uma lesão, fez 37 finalizações com potencial para marcar entre seis e sete gols, mas converteu apenas três.

Jogadores renomados como Rony, do Palmeiras, e Germán Cano, do Fluminense, também figuram na lista dos ineficientes, com números que não refletem suas habilidades conhecidas em campo.


Rafael Borré luta para ganhar destaque (Foto: Reprodução/Getty Images Embed)


A métrica de xG ajuda a entender como as circunstâncias do jogo, como a posição de chute e o número de defensores, afetam a probabilidade de um gol ser marcado. Mesmo grandes jogadores podem sofrer com a ineficiência, revelando o quão desafiador é manter uma boa performance ao longo de toda a temporada.

Luis Fabiano analisa momento crítico do Flamengo

O Flamengo, que já foi temido por seus adversários, parece estar passando por um momento de menor brilho, segundo o ex-jogador e atual comentarista Luis Fabiano. Durante o programa Resenha da Rodada nesta segunda-feira (12), o ex-atacante expressou sua visão sobre a equipe comandada pelo técnico Tite, afirmando que o time já não assusta como em temporadas anteriores.

As recentes atuações contra o Palmeiras, tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa do Brasil, foram destacadas por Luis Fabiano como exemplos dessa mudança de cenário.


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Técnico Tite sofre pressão (Foto: Reprodução/Mauro Pimentel/Getty Images Embed)


Perda do favoritismo e desafios recentes

Luis Fabiano ressaltou que, em confrontos anteriores, o Flamengo era visto como favorito, especialmente contra equipes que não viviam seus melhores momentos, como o Palmeiras. No entanto, o desempenho da equipe nos últimos encontros com o time paulista mostrou uma perda desse favoritismo. “O Flamengo não foi superior por 90 minutos em nenhum dos jogos”, destacou Fabiano, sugerindo que o time de Tite já não impõe o mesmo respeito dentro de campo.

O Palmeiras, apesar de estar em uma fase menos brilhante, conseguiu equilibrar as partidas e até teve oportunidades de sair vitorioso. Essa análise levanta questionamentos sobre a capacidade do Flamengo de manter seu status de potência no futebol brasileiro, especialmente em momentos decisivos.

Próximos desafios e a Libertadores

Após o empate por 1 a 1 no Maracanã contra o Palmeiras no último domingo (11), o Flamengo perdeu a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, um sinal claro de que as expectativas sobre a equipe precisam ser reavaliadas. Agora, com a responsabilidade de representar o Brasil na CONMEBOL Libertadores, o time carioca vira sua atenção para o confronto contra o Bolívar, pelas oitavas de final, nesta quinta-feira (15).

A pressão sobre Tite e seus comandados aumenta, pois a torcida e a crítica esperam ver um Flamengo mais imponente e consistente nas competições que estão por vir. A partida contra o Bolívar será um teste crucial para ver se o Flamengo pode reverter essa percepção e voltar a ser o time que assusta seus adversários, como nos anos anteriores.