Kamala Harris pede união do partido com democratas

Kamala Harris é o primeiro nome na linha de sucessão de Joe Biden, tanto na Casa Branca quanto na disputa contra Donald Trump nas eleições marcadas para novembro. A vice-presidente dos Estados Unidos, conversou com outras autoridades eleitas nesta última semana, com o propósito de que o partido Democrata permaneça unido.

Essa ligação aconteceu em meio a especulações sobre o futuro do atual Presidente Joe Biden. O nome de Kamala vem sendo cotado como uma possível substituta caso Joe Biden escolha se afastar como candidato do partido.

No entanto, à medida que os democratas se preocupam em substituir Joe Biden, de 81 anos, como candidato do partido nas eleições de novembro, devido ao seu desempenho decepcionante e, às vezes, incompreensível como no debate contra Donald Trump, o número de jornalistas que acompanham Harris aumentou significativamente.

A vice-presidente não discutiu temas polêmicos, como a aptidão de Biden para exercer o cargo e se deveria desistir da disputa e passar a responsabilidade para ela, a sua equipe vem mantido descrição diante das consequências.

Ser presidente nem sempre é fácil. Joe Biden é um lutador excepecional!

Kamala Harris, ao falar sobre Joe Biden

Joe Biden e Kamala Harris em foto publicada pelo candidato democrata (Foto: reprodução/Twitter/@JoeBiden)

Na terça-feira (9), Kamala Harris disse que os últimos dias para o presidente Joe Biden são uma oportunidade para relembrar que a função de presidente “necessariamente é fácil”, mas continuou defendendo-o mesmo diante dos pedidos para que ele se afastasse após o seu desempenho decepcionante no debate de junho.

Continuaremos a lutar e nos organizar para, em novembro, triunfar. Estamos em primeiro lugar. É difícil trabalhar. Trabalho árduo é bom.

, acrescentou a vice-presidente

A narrativa americana de Harris

Kamala Harris nasceu em uma família de acadêmicos imigrantes na Califórnia, em 1964. A mãe de Harris, Shyamala Gopalan, era uma pesquisadora do câncer de mama nascida na Índia, enquanto o pai, Donald J. Harris, era da Jamaica. Os pais de Harris participaram de forma ativa no movimento pelos direitos civis da década de 1960.

De acordo com o seu livro “Aquilo em que Acreditamos”, “The Truths We Hold”, essa experiência influenciou sua própria carreira. Harris relata que se recorda da mãe dizendo a ela e à sua irmã Maya: Não se deixem sentar e reclamar das coisas. Façam algo!

O casamento dos pais terminou quando Harris tinha sete anos. Cinco anos depois, Gopalan conseguiu um emprego de pesquisa no Canadá e a família se mudou para Montreal.

A futura vice-presidente norte-americana estudou o Ensino Médio no Canadá. Em seguida, retornou aos Estados Unidos para estudar ciências políticas e economia, em Washington, DC. Em 1986, ele retornou à sua terra natal, a Califórnia. para analisar direito.

Harris obteve a aprovação no exame da Ordem dos Advogados em 1990 e iniciou sua carreira como promotora pública, subindo de posto até se tornar procuradora-geral da Califórnia em 2011. Ela foi a primeira mulher negra e sul-asiática americana a assumir o cargo.

Casa Branca diz que proposta de paz de Putin é absurda

Em resposta a mais recente proposta de Putin para encerrar o conflito com a Ucrânia, o conselheiro de Segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan disse, neste sábado (15), que as condições se tratam de uma ‘’visão absurda’’ e que isso levaria a Rússia obter um domínio ainda maior do país. 

Condições da Rússia

O comentário de Sullivan surge alguns dias após o presidente russo propor suas condições para cessar-fogo, que são: ceder a Moscou o controle das cidades de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia; a retirada de tropas ucranianas em regiões de conflito e que o país de Zelensky abandone a candidatura para entrar na Otan (a Aliança Militar do Ocidente). 

“As condições são muito simples: as tropas ucranianas devem ser completamente retiradas das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, das regiões de Kherson e Zaporizhzhia. E, chamo sua atenção, de todo o território dessas regiões, dentro das fronteiras administrativas que existiam na época de sua entrada na Ucrânia’’. Disse Putin em anúncio. 


Vladimir Putin revelou suas condições para encerrar guerra (Foto: Reprodução/AP Photo/Alexander Zemlianichenko)

Segundo o Kremlin, assim que a governo ucraniano cedesse suas condições, o governo russo iria iniciar suas negociações para encerrar os bombardeiros.  

Ucrânia não concorda

Desde início, a Ucrânia se viu contra o termo enviado. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirma que a oferta não é confiável e, que mesmo cumprindo as exigências, Putin continuaria atacando Kiev. 

Já o assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, já foi mais enfático a sua crítica pois, em uma declaração a Reuters, disse que o país não terá a menor possibilidade de aceitar o atual acordo. 


Mykhailo Podolyak critica proposta de Putin (Foto: Reprodução/CNS photo/ The Presidential Office of Ukraine)

“Ele está oferecendo à Ucrânia que admita a derrota. Ele está oferecendo à Ucrânia que legalmente entregue seus territórios à Rússia. Ele está oferecendo à Ucrânia que assine sua soberania geopolítica”. Falou Podolyak. 

Busca de nova proposta

Atualmente alguns líderes mundiais se reuniram em resort nas montanhas da Suíça para desenvolverem uma nova proposta de paz na Ucrânia, constando com a participação de representantes de 100 países no local.

Entretanto, a cúpula é vista como uma perda de tempo para Moscou. O governo Chinês e o presidente Lula decidiram não participar por conta da falta de representantes russos, enquanto Joe Biden, presidente dos EUA, enviou sua vice  Kamala Harris para representá-lo.

Rússia repreende EUA por promessas de sanções à China

Nesta quarta-feira (05), o Kremlin respondeu aos comentários de Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos.

Janet Yellen afirmou que Washington não aceitaria que a China aumente suas exportações de bens de “dupla utilização” para a Rússia, e que responderia com sanções.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, considerou o tom de Washington inaceitável.
“Estamos bem cientes de que os nossos camaradas chineses não aceitam tal linguagem, não aceitam tais mensagens e tais ameaças, tais chantagens”, pontuou ele. Peskov também reforçou que Moscou era solidária com Pequim.

O que diz os EUA

Os Estados Unidos bate na tecla que ao oferecer bens com aplicações civis e militares (os chamados de “dupla utilização” por Janet), a China estaria contribuindo com a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia.

“A China é o principal fornecedor de ferramentas e maquinário usados em microeletrônica e nitrocelulose, que são fundamentais para a fabricação de munições e propulsores de foguetes, e outros itens de dupla utilização que Moscou está usando para aumentar sua base industrial de defesa”, comentou o secretário de Estado Antony Blinken em abril, quando visitou Pequim.

A fala do secretário reforça as consequências das exportações no “esforço de guerra” da Rússia.

“Fui extremamente clara aos mais altos níveis do governo chinês que isto é algo que não toleraremos e que pretendemos sancionar esta atividade”, disse Yellen sobre as exportações, reforçando que o Tesouro dos Estados Unidos também está bastante preocupado com a relação dos países.

Peskov não baixa a guarda


Secretário de imprensa presidencial russo, Dmitry Peskov (Foto: reprodução/ Embed from Getty Images).


Dmitry não aceitou o tom dos Estados Unidos e expressou a importância da economia chinesa no mundo. “Mesmo os Estados Unidos dificilmente se podem dar ao luxo de falar nesse tom. Talvez nem todos na liderança da América tenham compreendido isto neste momento, mas com o tempo irão compreender”, respondeu duramente o porta-voz.

Peskov afirmou que os chineses não gostam dos pronunciamentos dos EUA e que o Kremlin é solidário e considera “tal tom, tais ameaças, inapropriadas”.

Enquanto a Rússia sofre sanções em quase todo o Ocidente pela guerra com a Ucrânia, a China mantém uma forte relação comercial com o país, estima-se que o comércio bilateral atingiu US$ 240,1 bilhões no ano passado.

Terremoto de magnitude 4,8 atinge região de Nova York

Nesta sexta-feira (5), a região de Nova York foi atingida por um terremoto de magnitude 4,8. Seu epicentro ocorreu na cidade de Lebannon, no estado de Nova Jersey, localizado a 60 quilômetros de Nova York. Filadélfia e Boston também sentiram o tremor.

Começo do tremor

O tremor foi sentido pela primeira vez por volta das 10:28 no horário local (11:28 no horário e Brasília) de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS) e a profundidade do terremoto foi de 5 quilômetros abaixo da superfície, considerado baixo, mas com possibilidade de aumento do tremor. 

Veja o momento em que o tremor é sentido durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização da Nações Unidas):

(Reprodução X/@horadafofocatv)

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Nova York, ainda não há registros de danos ou mortes. 

Voos cancelados e acionamento da Casa Branca

De acordo com a agência de aviação civil dos Estados Unidos (FAA,sigla em inglês), os voos do aeroporto de Newark, na região de Nova York, estão cancelados. O aeroporto John F. Kennedy também teve as atividades interrompidas, mas retomou os voos,  de acordo com a FAA. 

A Casa Branca informou que o Presidente Joe Biden foi informado do ocorrido e está tomando as devidas medidas de segurança para monitorar o impacto.

Eric Adams, porta-voz do prefeito de Nova York, informou que apesar de não haver mais informações sobre grandes impactos neste momento, ainda estão avaliando o impacto.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, afirma estar preocupada com as réplicas e diz que estão levando este terremoto muito a sério.

A conta do Twitter do Empire State Building, famoso edifício de Nova York, brincou tweetando: “Estou bem”

(Reprodução X/ @Empire State Building)

A USGS afirma que não é incomum que haja tremores e terremotos na região de Nova York, mas sua magnitude é rara.  

No bairro do Brooklyn, residentes da região afirmaram sentir os prédios tremerem e ouviram o barulho de uma explosão. 

EUA desencorajam ataques ucranianos contra a Rússia

Após uma reportagem do Financial Times, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, comentou em nome do país que os EUA não encoraja e nem permitem ataques dentro da Rússia.

Segundo o jornal, os Estados Unidos pediram que a Ucrânia suspendesse os ataques à infraestrutura energética da Rússia, alertando que os ataques com drones podem aumentar os preços globais do petróleo e provocar retaliações.

Motivo da interrupção

A Rússia continua sendo um dos mais importantes exportadores de energia do mundo, apesar das sanções ocidentais impostas ao seu setor de petróleo e gás.

Joe Biden, atual presidente dos EUA, está enfrentando uma campanha de reeleição dura e importantíssima. O aumento da gasolina, por exemplo, é visto como ponto negativo. Por esses e outros motivos os EUA estariam ficando cada vez mais frustrado com os ataques. Kirby não comentou diretamente o que foi divulgado pelo jornal, mas reforçou que Washington tem uma política de longa data de não incentivar as forças ucranianas a realizar ataques dentro da Rússia.

Ataque terrorista


Tiroteio em local de concerto nos arredores de Moscou (Foto: reprodução/Embed from Getty Images)


Nesta sexta (22), a Rússia sofreu um ataque onde um grupo de ao menos quatro pessoas com armas de fogo dispararam contra civis que aguardavam um show da banda russa de rock Picnic, dentro de um Shopping próximo à Moscou. Pelo menos 62 pessoas morreram e mais de 145 ficaram feridas. Apesar da guerra entre Ucrânia e Rússia, quem assumiu a culpa pelo ataque foi o Estado Islâmico, através de um canal no Telegram.

As imagens são simplesmente horríveis e difíceis de assistir e nossos pensamentos obviamente estarão com as vítimas deste terrível, terrível ataque a tiros”, disse John Kirby sobre a tragédia, apesar do claro posicionamento a favor da Ucrânia na guerra. “Há algumas mães, pais, irmãos, irmãs, filhos e filhas que ainda não receberam a notícia. E este será um dia difícil. Portanto, nossos pensamentos estão com eles”, acrescentou.

O governo ucraniano negou o envolvimento no ataque e o governo brasileiro lamentou o episódio e repudiou o ato de terrorismo. Não há registros de brasileiros entre as vítimas.

Casa Branca se pronuncia sobre câncer de Kate Middleton

Nesta sexta-feira (22), a Princesa de Gales Kate Middleton revelou diagnóstico de câncer e causou comoção global, incluindo uma mensagem solidária da porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, “todos nós soubemos da notícia terrível. Nossos pensamentos estão com a duquesa de Cambrigde e sua família”, disse ela. “Desejamos uma recuperação total. E acredito que é importante respeitarmos a sua privacidade, especialmente neste momento”, acrescentou.

Desaparecimento

A Princesa era tida como desaparecida pelo público por não ser vista publicamente em compromissos ou na internet desde o natal, antes do Palácio de Kensington anunciar que ela iria passar por uma cirurgia abdominal e se recuperaria em casa. Pessoas no mundo inteiro voltaram os olhares para a vida de Kate, teorizando uma possível lipoaspiração, gravidez, morte, ou até mesmo traição. Tudo ganhou força com uma foto divulgada pelo Palácio, de Kate Middleton com os filhos, onde claramente havia manipulações com inteligência Artificial.


Foto de Kate e família, comentada por uso de inteligência artificial (Reprodução/Instagram/@princeandprincessofwales)


No X (antigo twitter), Kate escreveu “Como muitos fotógrafos amadores, ocasionalmente faço experiências com edição. Queria expressar minhas desculpas por qualquer confusão que a foto de família que compartilhamos ontem causou.”

Pronunciamento


Kate Middleton revela diagnóstico (Reprodução/Instagram/@princeandprincessofwales)


Depois de dias de teorias e conspirações absurdas nas redes sociais, Kate se pronunciou pelo Instagram oficial do Príncipe e Princesa de Gales, através de um vídeo comovente, cessando os boatos e confirmando que está com câncer. A Princesa pediu respeito à privacidade da família nesse momento e justificou o tempo em silêncio com a preparação e explicação da condição para os filhos George (10), Charlotte (8) e Louis (5).

A doença

A princípio, a Princesa contou que a cirurgia do abdômen foi bem sucedida e que a suspeita de câncer chegou apenas depois, orientada pela equipe de médicos iniciou o processo de quimioterapia. Ainda não foi divulgado em que local o tumor está localizado.