Amazon põe fim ao home office em 2025

Nesta segunda-feira (16), a Amazon anunciou que seus funcionários corporativos deverão retornar aos escritórios cinco dias por semana, a partir de 2 de janeiro de 2025. A mudança marca o fim da política híbrida adotada durante a pandemia, que permitia a presença física apenas três dias por semana.


A nova política da Amazon contraria tendência de trabalho híbrido (Foto: Reprodução/RafaPress/Shutterstock)

A gigante do varejo online, Amazon, anunciou que, a partir de janeiro de 2025, seus funcionários corporativos precisarão voltar aos escritórios cinco dias por semana. Esta decisão, comunicada pelo CEO Andy Jassy nesta segunda-feita (16), representa uma mudança significativa em relação à política atual, que exige a presença física apenas três dias por semana.

Segundo Jassy, a nova medida busca fortalecer a colaboração e a cultura da empresa, fatores que, segundo ele, são difíceis de manter em um regime de trabalho híbrido. Em um comunicado, o CEO afirmou que a interação presencial é essencial para o desenvolvimento e o sucesso das equipes. “Observamos que é mais fácil para nossos colegas aprender, colaborar e inventar quando estão fisicamente juntos”, escreveu Jassy.

A cultura da empresa em foco

O retorno ao escritório faz parte de uma estratégia maior da Amazon de recuperar a dinâmica pré-pandemia, que, na visão do CEO, permitia maior inovação e agilidade nos projetos. Ele destacou que a convivência presencial não só aprimora o aprendizado, mas também facilita o brainstorming e a coesão entre as equipes. “Estar no mesmo espaço torna os processos mais simples e eficazes”, afirmou Jassy.

A nova política vem após um período de resistência por parte dos funcionários. No ano passado, trabalhadores da sede em Seattle protestaram contra a obrigatoriedade de estar no escritório ao menos três vezes por semana. Esse movimento foi intensificado pela série de demissões que afetaram cerca de 27.000 trabalhadores da empresa em 2023.

Resistência, desafios logísticos e impacto para os funcionários


Andy Jassy, CEO da Amazon, reforça importância da presença física (Foto:Reprodução/Kevin Lisota/GeekWireFile)

A Amazon está ciente de que o retorno ao escritório completo pode não ser um processo simples. Jassy já havia mencionado, em memorandos anteriores, que trazer milhares de funcionários de volta aos escritórios globais requer tempo e planejamento. Por isso, as equipes responsáveis terão até janeiro de 2025 para estruturar essa transição.

Entretanto, a decisão não agradou a todos. Embora Jassy enfatize os benefícios da interação física, parte dos funcionários acredita que a flexibilidade do home office deve ser mantida, especialmente após os últimos anos em que o trabalho remoto provou ser eficiente em muitos casos.

A Amazon deixou claro que, para aqueles que não cumprirem a nova política, haverá consequências. O memorando enviado pelo CEO alerta que a falta de adesão pode impactar as oportunidades de promoção na empresa. Além disso, exceções ao trabalho presencial precisarão passar por uma camada adicional de aprovação por parte da liderança.

Brooke Shields se reinventa como CEO da Commence

Brooke Shields, conhecida por sua carreira de modelo e atriz, decidiu abraçar um novo desafio e se tornar CEO de sua própria empresa de cuidados capilares, a Commence. Com um investimento inicial de US$ 3,5 milhões, a marca busca atender às necessidades de mulheres maduras, trazendo produtos inovadores e uma abordagem única para o mercado de beleza.

Durante a pandemia, Brooke encontrou um novo propósito e sentiu a necessidade de criar algo significativo para um público que, muitas vezes, se sente esquecido pela indústria da beleza. “Havia essa sensação de que, ao atingir uma certa idade, você perde todo o seu valor”, comenta Brooke, relembrando as conversas que teve com outras mulheres durante o período. Foi então que a ideia da Commence começou a tomar forma.

Brooke Shields e a reinvenção na carreira

Brooke Shields sempre foi uma figura pública marcante. Desde o seu primeiro trabalho como modelo, ainda bebê, até os anos como rosto dos jeans Calvin Klein, sua trajetória foi marcada por um misto de sucesso, polêmica e aclamação. Agora, aos 59 anos, Brooke virou CEO e fundadora da Commence, uma empresa de cuidados capilares focada em mulheres acima de 40 anos.


Brooke Shields, aos 59 anos, se torna CEO da Commence (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


A ideia para a Commence surgiu a partir de um blog e uma comunidade online que Brooke começou durante a pandemia, em que mulheres acima de 40 anos compartilhavam suas frustrações com a indústria da beleza. Elas estavam cansadas de se sentirem invisíveis e de não terem seus problemas resolvidos, como as mudanças na textura dos cabelos grisalhos e o couro cabeludo mais seco. Motivada por essas conversas, Brooke decidiu criar uma linha de produtos que atendesse especificamente essas necessidades.

Para isso, ela reuniu uma equipe de especialistas veteranos do varejo e da beleza, incluindo Karla De Bernardo, conhecida por suas estratégias de marketing na Macy’s, e Mark Knitowski, ex-guru de produtos da Victoria’s Secret. Juntos, eles desenvolveram produtos que Brooke chama de “heróis”: um xampu seco instantâneo, um condicionador leave-in e um sérum para engrossar as raízes.

Um futuro promissor para a Commence

Brooke precisou buscar investidores-anjo e capitalistas de risco para levantar os US$ 3,5 milhões necessários para o lançamento da Commence e teve que lidar com vários investidores do sexo masculino que tentaram questionar suas decisões. Com determinação, ela deixou claro que estava confiante em sua visão. “Eu não pedi o seu conselho. Apenas pedi o seu dinheiro”, relembra ela, afirmando seu propósito.


Commence, marca de beleza focada em mulheres acima de 40 anos (Foto: reprodução/Instagram/@shopcommence)

A Commence já demonstra um potencial significativo. A CEO e fundadora acredita firmemente que os produtos da marca, disponíveis exclusivamente online, conseguem transformar como as mulheres maduras cuidam de seus cabelos. “Essa marca precisa viver para sempre”, afirma Brooke, reforçando que a Commence não é apenas mais uma empresa de beleza, mas sim um movimento para empoderar mulheres de todas as idades.