Saiba o que a ciência diz sobre a relação entre acne e chocolate

Apesar da acne ser comumente associada com a adolescência, a doença de pele causada pela obstrução dos folículos capilares pode atingir a todas e mais variadas idades. Diversos são os fatores que levam ao aparecimento das erupções cutâneas na face e outras partes do corpo, mas o chocolate é, supostamente, um dos maiores culpados.

Acne e chocolate

De acordo com o jornal O Globo, o chocolate é acusado de causar acne há muitos anos, uma vez que é relacionada a ingestão da gordura presente no alimento com o nascimento de espinhas na pela. Segundo especialistas, o fato não ocorre necessariamente por conta do chocolate, mas sim pelo aumento de ingestão de calorias.


Barras de chocolate diversas (Foto: reprodução/Denny Muller/Unsplash)

Um estudo da Clínica Dermatológica Internacional na Espanha chegou a conclusão de que o consumo de chocolate amargo foi um fator de agravamento da acne em algumas pessoas. Apesar disso, o O Globo comenta que os especialistas ainda não conseguiram chegar a um acordo concreto sobre a relação entre o alimento e a doença dermatológica.

Diferentes organismos, diferentes reações

Dois outros estudos, um da Universidade de Miami, nos Estados Unidos e outro na Tailândia, descobriram que homens jovens com histórico de acne desenvolveram espinhas mais rapidamente após comerem chocolate. Algumas teorias, segundo os especialistas, é de que os antioxidantes presentes no alimento – os flavonóides – podem aumentar a inflamação e agravar os casos de acne.


Pele com marcas de acne (Foto: reprodução/Barbara Krysztofiak/Unsplash)

O jornal discute ainda que, apesar dos estudos e teorias, qualquer reação em relação ao consumo de chocolate e o aparecimento de acnes depende de cada pessoa e de sua propensão a desenvolver espinhas. Para O Globo, ainda que o alimento não tenha o efeito de desencadear as erupções toda vez que é consumo, vale manter uma alimentação saudável e balanceada no dia a dia.

Ovos de Páscoa estão 10,33% mais caro em comparação com 2023

Segundo dados do levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), os ovos de Páscoa subiram cerca de 10,33% este ano e os bombons tiveram alta de 11,14%. O aumento na cotação internacional do cacau, em 2023, foi o responsável por esse aumento, praticamente dobrando de preço.

O preço dos ovos de chocolate chegou a virar meme da internet. Isso porque algumas lojas fizeram propaganda que o consumidor poderia comprar o produto, parcelando em várias vezes ou usando o FGTS.

De onde vem o cacau

A maior parte da produção mundial de cacau vem da Costa do Marfim e Gana. A última colheita foi aquém das expectativas. A baixa produção deve prosseguir na próxima temporada. Com grande demanda nos feriados de Páscoa e Natal, quando o chocolate está presente nas tradicionais receitas culinárias, o produto estará mais escasso e o preço estará ainda mais “salgado” no próximo ano.

E por falar em “salgado”, outro item que faz parte da inflação de Páscoa é o bacalhau. Na contra-mão do chocolate, o peixe teve uma redução de 2,97%. Embora o bacalhau seja o peixe mais procurado nessa época do ano, ele pode ser substituído por outros mais baratos, motivo pelo qual foi possível segurar o preço.


Bacalhoada, tradicional prato de Páscoa (Foto: reprodução/David B Towsend/Unsplash)


El Niño impacta na alta de preço de alimentos

Porém, os ingredientes usados para preparar o bacalhau não seguiram o exemplo do peixe. O azeite aumentou muito. O preço subiu 44,23% de um ano para cá, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A batata inglesa, também usada para preparar esse prato, acumulou alta de 42,69% nos últimos 12 meses.

A alta no preço desses itens se deve aos problemas climáticos provenientes do fenômeno El Niño. No Brasil, por exemplo, o aumento do volume de chuvas na safra de inverno e a falta delas no início da colheita, prejudicou a safra de batatas, impactando de forma expressiva no preço.