Trump não foi informado a respeito da decisão de suspender o envio de armas para a Ucrânia

Conforme informado por veículos de imprensa dos EUA, o Pentágono teria tomado uma decisão acerca de suspender envios de armas para a Ucrânia, sendo que alguns assessores da Casa Branca só haviam recebido a informação por terceiros a respeito dessa questão. O presidente achou que não houve uma coordenação adequada quanto ao ocorrido. A agência Associated Press citou três membros do governo, e uma das fontes trouxe a revelação de que Donald Trump foi pego de surpresa quando soube da situação da suspensão e buscou entender o porquê do acontecimento.

Não avisaram a eles

Alguns dos integrantes do governo informaram à CNN que o enviado especial dos Estados Unidos na Ucrânia, Keith Kellogg, e o Secretário de Estado Marco Rubio só ficaram sabendo da situação pela imprensa, e não teriam sido informados pelos canais usuais e sigilosos que fazem parte do governo. O porta-voz do Pentágono informou ao Secretário de Defesa, Pete Hegseth, o fornecimento de uma estrutura para o presidente fazer a avaliação dos envios, e da ajuda militar nos estoques já existentes, informou ainda que isso foi organizado junto a todo o governo.

O presidente da Ucrânia já havia informado que tanto ele quanto Donald Trump, entraram em concordância quanto a ter um reforço na defesa do país ucraniano, após ter havido ataque massivo dos russos com drones e mísseis, a ligação ocorreu alguns dias depois da capital americana ter interrompido parcialmente o envio de apoio para as terras ucranianas, ele disse ainda que houve discussões sobre, possibilidade de inserir defesas antiaéreas, e que os dois durante a conversa concordaram em fazer um trabalho em conjunto para trazer reforços de proteção para os céus.


Donald Trump no dia 8 de julho de 2025 em reunião (Foto: reprodução/Aaron Schwartz/Getty Images Embed)


A conversa entre Trump e Putin

Após o anúncio de que a Casa Branca havia suspendido, parcialmente, o envio de apoio para o país presidido por Volodymyr Zelensky, o Kremlin comemorou, e informou que essa decisão iria facilitar para a guerra finalizar, pois o conflito se resolveria mais rápido com menos armamento em Kiev. Porém, conforme a agência de notícias russa Ria Novasti, disse, Trump e Putin não tocaram no assunto de interrupção parcial quando estiveram conversando dias depois do ocorrido.

Foi citado pelo governo americano, que houve razões de “interesse internacional” no anúncio de suspensão, mediante a uma revisão dos estoques das munições pertencentes a terra do tio Sam, a questão é que os níveis de armas estariam bem baixa, e algumas que eram de suma importância para a Ucrânia. Donald Trump, quando se tornou novamente presidente dos Estados Unidos da América, deixou bem claro que iria encerrar rapidamente o conflito que esta acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia, ele havia prometido na ocasião em que assumiu o cargo quanto a isso.

Vítima ligada a Sean “Diddy” Combs não deve testemunhar no julgamento

Uma mulher identificada como Vítima-3 no processo criminal contra o produtor musical Sean “Diddy” Combs, de 55 anos, não deve prestar depoimento no julgamento, conforme revelou uma fonte próxima ao caso. “Ela não quis testemunhar”, afirmou a pessoa, que não forneceu mais informações sobre a decisão.

A Vítima-3 foi mencionada na denúncia do governo como parte central da acusação de conspiração para extorsão. De acordo com o documento, Combs e seus associados teriam se aproveitado do poder adquirido por meio de seu império empresarial para “intimidar, ameaçar e seduzir” pelo menos três mulheres, incluindo a Vítima-3. Essas mulheres teriam sido coagidas, sob o disfarce de relacionamentos amorosos, a participar de atos sexuais comerciais.

Relatos descrevem abusos

Durante o julgamento, três fontes confirmaram à CNN que a Vítima-3 é a mesma mulher conhecida como “Gina” nas audiências. Gina foi descrita por testemunhas como uma ex-namorada de Combs. A CNN chegou a entrar em contato com ela para esclarecer se participaria do processo, mas não obteve resposta.

Na semana passada, George Kaplan, ex-assistente do músico, relatou em depoimento que viu Combs atirando maçãs em Gina, em sua casa em Miami. Já Cassie Ventura, outra ex-namorada de Combs e testemunha principal da acusação, afirmou que o artista manteve um relacionamento paralelo com Gina ao longo dos 11 anos em que esteve com ela. Além disso, Kerry Morgan, ex-amiga de Cassie, reforçou o relato, dizendo que Gina foi um dos motivos de conflitos no relacionamento do casal.


A terceira semana do julgamento de Sean “Diddy” Combs em New York (Vídeo: reprodução/X/Eyewitness News)

Promotores já previam ausência

Antes do início dos depoimentos, os promotores haviam sinalizado que a presença da Vítima-3 era incerta. A procuradora assistente Maurene Comey informou que, embora Gina estivesse legalmente intimada, sua participação não era garantida. A dificuldade para se comunicar com seu advogado também foi destacada.

Na quarta-feira (21), fora da presença do júri, o advogado de defesa Marc Agnifilo confirmou a saída de Gina do caso. “Gina está fora do caso. Ela não virá”, declarou. Apesar disso, a procuradora assistente Christy Slavik ressaltou que Gina ainda é parte importante do processo, já que foi diretamente mencionada na denúncia.

A ausência da Vítima-3 pode impactar a condução do julgamento. Mesmo assim, a promotoria ainda tem em mãos depoimentos contundentes de outras testemunhas. A defesa argumenta que, se o governo quisesse, poderia levá-la ao tribunal. Contudo, a complexidade do caso se intensifica com mais esse desdobramento.

Perda gestacional nas últimas semanas: saiba os principais motivos

Com a volta do tema nas redes sociais, devido os casos da atriz Micheli Machado e da apresentadora Tati Machado, a CNN conversou com o ginecologista e obstetra Nélio Veiga Júnior sobre o assunto, o qual indicou que os casos de perda de bebê em gestação avançada são raros.

A perda gestacional depois de 20 semanas, é chamada de “óbito fetal”, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo uma morte fetal intrauterina. Nas normas dos Estados Unidos, a nomenclatura pode ser como “natimorto”.


Segundo especialistas, perder o bebê durante a gestação avançada é raro, e países subdesenvolvidos lideram o ranking de casos (Foto: Reprodução/Freepik/@yanalya)

Possíveis causas de perda de bebê em gestação avançada

Segundo Veiga Júnior, é preciso observar a saúde da mãe, a qual ele chama de “causas maternas”, como casos de diabete, doenças autoimunes, hipertensão, fora as complicações que a própria gestação pode apresentar. Isso porque, fora a própria saúde do bebê de forma geral, 10 a 20% dos casos acontecem com fetos que possuem uma doença genética, isto é, quando há alguma mudança cromossômica.

Para o CNN, a ginecologista e obstetra Mirian Andrade Mira, médica chefe da maternidade do Grupo Santa Casa de Franca (SP), disse ao CNN outras causas para uma possível perda gestacional avançada, como por exemplo:

  • Consumo de álcool;
  • Idade materna (< 15 anos e > 35 anos);
  • Gestação de gêmeos;
  • Gestações com idade gestacional maior que 41 semanas;
  • Óbito fetal em gestação anterior;
  • Problemas na gestação anterior (como pré-eclâmpsia, prematuridade e restrição de crescimento fetal);
  • Tabagismo;
  • Uso de substâncias ilícitas (como cocaína, metanfetaminas).

Veiga diz ainda que é preciso averiguar se há algum tipo de infecção, por ser a causa de 50% dos óbitos fetais em países subdesenvolvidos, desde toxoplasmose a rubéola. Segundo o médico, algumas bactérias das doenças como herpes e sífilis, fora dos vírus COVID, pneumonia e zika, podem se espalhar pelo sistema do bebê, o levando a óbito.

Casos ao redor do globo

Conforme resultado de pesquisa realizada pelo profissional, as mortes em mais de 20 semanas decaíram por volta de 33 para 23 mil nascimentos. Ainda assim, em países de baixa renda, as taxas de natimortos é mais alta, cerca de 36,3 mortes a cada mil nascimentos. A maioria dos casos de óbito fetal ocorre no sul da Ásia e na África Subsaariana, somando 77% dos casos de todo o mundo.

Apagão atinge Amazonas e distribuição de água é impactada

Entre a última sexta-feira (7) e a manhã do sábado (8), um apagão fez com que inúmeros moradores ficassem sem energia na região metropolitana de Manaus (AM). Ainda segundo a concessionário da Água de Manaus, o blecaute afetou diretamente o sistema de tratamento e distribuição de água da região.


Amazonas Energia se pronuncia sobre o blecaute em Manaus (Foto: Reprodução/Instagram/@amazonas.energia)


Apagão no Amazonas

Em comunicado à CNN, a Amazonas Energia relatou que a cessação do fornecimento de energia aconteceu porque uma linha de 500 kV Jurupari-Silves foi desligada. A linha pertence ao Sistema Interligado Nacional (SIN), uma rede de linhas de transmissão e subestações que interconectam as usinas que geram a energia elétrica do Brasil.

Conforme a concessionária, ainda na sexta-feira, 85% do fornecimento de energia foi reestabelecido.

Tratamento de água impactado

A Água de Manaus relatou em nota que por conta do apagão, todas as regiões de Manaus poderiam apresentar alterações, oscilações, ou mesmo falta d’água no sábado.

No sábado de manhã, as estações de tratamento de Ponta do Ismael I, Ponta das Lajes e Mauazinho voltaram a produzir água tratada. Em contrapartida, a estação responsável pelo abastecimento das regiões Centro-Oeste, Norte e Oeste, a de Ponta do Ismael II, deveria ser religada apenas no sábado de tarde, depois da rede de grande porte que apresentou vazamento na Avenida Coronel Teixeira seja consertada.

A Água de Manaus salientou que fará ações por toda a cidade para que o serviço seja normalizado, com previsão para que a água retorne ainda no final de semana.

População permanece sendo atendida

Foi comunicado pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas que as unidades de saúde de Manaus permaneceram com atendimento e fornecendo assistência essencial local durante o apagão, graças aos geradores que as unidades de saúde possuem.

Ainda não foi noticiado o número total de pessoas impactadas pelo apagão e pela falta de água.

CNN expõe que deepfakes foram produzidas do Irã e China para influenciar eleições

A CNN divulgou com exclusividade, nesta quarta-feira (15), que conteúdos falsos gerados por inteligência artificial (IA) foram preparados nas últimas semanas da campanha eleitoral de 2020 por agentes que trabalham para os governos da China e do Irã a fim de influenciar eleitores dos Estados Unidos, segundo ex-funcionários e atuais dos EUA informados sobre a inteligência.

O jornal compartilhou a informação de que agentes chineses e iranianos não chegaram a divulgar publicamente o áudio ou o vídeo deepfake, mas os detalhes que foram expostos apenas neste momento mostram a preocupação que as autoridades dos EUA possuíam em 2020 sobre vontade das potências exteriores de ampliar informações falsas sobre o processo eleitoral.

Uma das fontes da CNN contou ao jornal que a Agência de Segurança Nacional (NSA) havia recolhido informações para que autoridades dos Estados Unidos pudessem visar as capacidades da China e do Irã na criação de deepfakes. 

As fontes da CNN também explicaram que não ficou claro o conteúdo retratado nos deepfakes preparados pelos agentes chineses e iranianos em 2020 ou por qual motivo não foram utilizados durante as eleições.

O Comitê de Inteligência do Senado vai realizar uma audiência nesta quarta-feira (15) sobre a ameaça de deepfakes e influência estrangeira. Os legisladores terão a oportunidade de interrogar publicamente o diretor de inteligência nacional e uma equipe do alto escalão sobre ameaças estrangeiras às eleições dos Estados Unidos que acontecerão daqui a seis meses.

Preocupação norte-americana sobre deepfakes


NSA Georgia (NSAG). (Foto: reprodução/Site oficial National Security Agency)

Caracterizada como uma técnica de mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de IA, as deepfakes se tornaram ainda mais fáceis de produzir. A preocupação das autoridades norte-americanas é direcionada em como a inteligência artificial pode ser usada por campanhas com influência estrangeira para enganar eleitores.

A CNN também identificou que a Sala de Situação da Casa Branca realizou, em dezembro do ano passado, uma preparação para as eleições que ocorrerão em 2024. O cenário proposto foi um vídeo falso gerado por inteligência artificial supostamente criado por agentes chineses, em que um candidato ao Senado aparecia destruindo células. Os funcionários do alto escalão dos Estados Unidos se empenharam para responder ao cenário proposto para aprender a lidar com eficiência nesses casos. 

Um ex-funcionário do alto escalão dos EUA contou para a CNN que autoridades dos Estados Unidos acreditavam que a China e o Irã não possuíam capacidade de implantar deepfakes realmente impactantes nas eleições presidenciais de 2020. A fonte disse que acha que a tecnologia não tenha sido boa o suficiente.