Estética festiva: o renascimento do colorido exagerado

Depois de anos de reinado da estética minimalista, com suas paletas neutras, ambientes monocromáticos e moderação em tudo, uma nova tendência começa a ganhar força — e cores. O maximalismo visual está de volta, desta vez mais lúdico, mais democrático e com referências inesperadas que misturam infância, folclore e cultura pop.

Essa guinada estética, que já influencia editoriais de moda, vitrines, clipes musicais e cenografias de eventos, aposta na saturação: muitas cores, padrões sobrepostos, texturas chamativas e composições propositalmente exageradas. Não se trata apenas de opulência, mas de uma recusa ao tédio visual. É uma estética que celebra o excesso como forma de expressão legítima — e, em muitos casos, libertadora.

A volta do kitsch com propósito

O maximalismo contemporâneo não é desorganizado: ele é cuidadosamente caótico. Seus elementos remetem a um universo simbólico coletivo que une nostalgia e ironia. Figuras como pirulitos gigantes, estampas de frutas, animais caricatos e formas geométricas vibrantes compõem cenários que lembram festas infantis ou parques temáticos, mas com uma linguagem atualizada para o público adulto.

No design gráfico, o exagero cromático ressurge em embalagens, identidades visuais e campanhas publicitárias que não têm medo de “gritar”. No interior das casas, o branco cede lugar a paredes cor-de-rosa, móveis amarelos e quadros psicodélicos. O kitsch deixou de ser visto como sinônimo de mau gosto — passou a ser ferramenta de afirmação estética.

Experiência visual como catarse

Essa estética do exagero visual responde também a um desejo coletivo de recuperar a alegria tátil e sensorial, muitas vezes perdida no mundo digital asséptico. As cores saturadas funcionam como gatilhos emocionais: elas despertam memórias, provocam reações e criam um ambiente de fantasia — ainda que momentânea.

Um exemplo interessante disso pode ser visto no jogo Pinata Wins, que utiliza uma paleta intensa, elementos festivos e uma ambientação visual inspirada nas tradições populares mexicanas. A proposta não é realismo, mas sim imersão sensorial — e nesse ponto o design cumpre perfeitamente sua função.
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O sucesso de propostas assim revela que o visual exuberante — quando bem aplicado — é capaz de oferecer alívio emocional, criar vínculos afetivos e até ativar uma sensação de pertencimento coletivo.

Da passarela às redes sociais

Na moda, o maximalismo também tem se manifestado com força. Grifes e marcas independentes vêm apostando em looks compostos por estampas conflitantes, acessórios volumosos e maquiagem multicolorida. A ideia é comunicar não apenas estilo, mas também humor, ousadia e até crítica social — tudo por meio da imagem.

Nas redes sociais, a tendência se consolida em filtros, avatares e perfis que exploram elementos visuais carregados. O chamado “core overload” (sobrecarga de estilos) tornou-se comum entre criadores que se recusam a seguir uma estética homogênea. É como se o Instagram, por muito tempo dominado por tons pastéis e poses discretas, estivesse finalmente abrindo espaço para a espontaneidade vibrante.

Uma linguagem visual sem moderação

O retorno do maximalismo não é apenas uma questão de moda ou design. É também uma resposta simbólica ao contexto atual, marcado por crises, censuras e inseguranças. O excesso visual é uma forma de resistência — uma maneira de dizer “ainda estamos aqui, queremos ser vistos, queremos brincar”.

A estética festiva carrega em si a subversão da seriedade. Ela coloca o riso, a leveza e a imaginação no centro da experiência estética, desafiando os padrões tradicionais de bom gosto e sofisticação. E, ao fazer isso, democratiza a criação visual: qualquer pessoa pode montar um cenário com balões, tecidos brilhantes e luzes coloridas — e criar, com isso, um universo próprio.

O prazer de olhar sem culpa

O maximalismo contemporâneo devolve ao olhar o prazer do encantamento. Em tempos de moderação forçada, encontrar beleza no exagero é um gesto de liberdade estética — e também emocional. Cores berrantes, formas absurdas e composições desafiadoras não pedem licença: elas invadem a tela, a vitrine, o corpo — e nos lembram que o mundo pode ser, sim, um lugar mais colorido do que tentam nos fazer acreditar.

Miley Cyrus traz de volta o ‘Calico Hair’ e revive tendência

Está procurando por uma mudança de visual que chame a atenção? Miley Cyrus pode ser a inspiração que você precisa. A cantora trouxe de volta, diretamente dos anos 2000, o Calico Hair, e já está viralizando no TikTok, afinal, basicamente tudo que envolve a estética Y2K ganha visibilidade. De acordo com o Pinterest Summer 2024 Trend Report, as pesquisas por “Calico Hair” aumentaram em 6500% esse ano.


Miley Cyrus para a W Magazine no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@wmag)


Inspirado nas cores características da raça de gato Calico, esse estilo combina três tonalidades de cabelo: vermelho, castanho e loiro. Pode parecer estranho e ousado, mas é ideal para quem quer uma transformação completa e está sem inspiração. No caso da cantora, ela optou por deixar a base avermelhada de seu cabelo em maior evidência.  

Como usar o Calico Hair?

Hoje em dia, vemos o Calico Hair também de outras formas, como mais sutil, que é o tipo da Miley. Entretanto, há quem goste também de maneira mais destacada, com mechas bem mais definidas. Além disso, essa tendência combina com diversos cortes de cabelo , principalmente com o popular Wolf Cut, que também viralizou, que é aquele corte repicado e em camadas. A mistura dos tons junto com o corte repicado, deixa o cabelo com mais movimento. 


Calico Hair (Foto: reprodução/Instagram/@stylesbyblackbear)

É importante deixar claro também que esse essa junção de coloração vai bem em qualquer tipo de cabelo, não importa se é liso, ondulado ou cacheado. A maior vantagem do Calico Hair é justamente sua versatilidade e seu estilo único, que traz bastante personalidade.


Calico Hair em cabelo cacheado (Foto: reprodução/Instagram/@cherrychy_)

A coloração também é presente no K-Pop

Os “idols” do K-Pop sempre foram conhecidos por inovarem os cabelos e usarem vários estilos diferentes e chamativos e, obviamente, o Calico Hair não ficou de fora dessa. A Chaein, do grupo Purple Kiss, chamou muito atenção logo quando debutou, já aparecendo com esse cabelo icônico.


Chaein, integrante do grupo Purple Kiss (Foto: reprodução/X/@RBW_PURPLEKISS)

O Calico Hair não é apenas uma tendência passageira, mas sim, um estilo que continua ganhando destaque. Ele se adapta a todos os gostos e sempre entrega bastante presença por onde for.