Carlinhos Maia é convocado para explicar publicidade de apostas na CPI das Bets

Influenciador digital, Carlinhos Maia foi convocado para prestar depoimento à CPI das Bets no Senado Federal. O pedido partiu da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e foi aprovado nesta quarta-feira (21/5). A comissão investiga a influência de celebridades na divulgação de plataformas de apostas online. Com mais de 34 milhões de seguidores, Carlinhos se junta a nomes como Virginia Fonseca e Rico Melquiades. A oitiva busca esclarecer o papel de influenciadores na propagação de comportamentos de risco financeiro.

Influenciador digital na CPI

Carlinhos Maia foi oficialmente convocado para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que investiga a atuação de personalidades da internet na promoção de plataformas de apostas esportivas online. A convocação foi proposta pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e aprovada nesta quarta-feira, 21 de maio, pelo Senado Federal. Ainda não há uma data definida para o comparecimento de Carlinhos à comissão.

A justificativa para a convocação destaca a expressiva audiência de Carlinhos nas redes sociais, onde ele acumula mais de 34 milhões de seguidores. Segundo o documento, a presença do influenciador é considerada essencial para “compreender a relação entre a promoção de apostas online e o crescimento de casos de vício, especialmente entre jovens”.

De acordo com Soraya, a CPI busca analisar o nível de responsabilidade que os influenciadores assumem ao divulgar plataformas de apostas. Entre os pontos em investigação estão a transparência nas ações promocionais, o cumprimento da legislação vigente e a possibilidade de indução de comportamentos de risco financeiro entre os seguidores.


Carlinhos Maia (Foto: reprodução/instagram/@carlinhos)


Risco financeiro digital

Carlinhos Maia não é o primeiro nome de peso a ser chamado para depor. Antes dele, a influenciadora Virginia Fonseca e o ex-Fazenda Rico Melquiades também foram convocados. A movimentação da CPI reflete uma crescente preocupação do Congresso com os impactos sociais da publicidade digital, em um setor bilionário, mas ainda pouco regulado.

A convocação de figuras públicas como Carlinhos evidencia o foco da comissão em apurar até que ponto a influência digital pode colaborar com a banalização das apostas, mascarando os riscos reais por trás de conteúdos que, muitas vezes, parecem inofensivos. O caso promete intensificar o debate sobre ética, responsabilidade e regulação no ambiente digital.

Depoimento de Zuckerberg no processo contra a Meta revela detalhes

Nesta segunda-feira (14), Mark Zuckerberg, prestou depoimento no julgamento antitruste da comissão federal do comércio nos EUA, o FTC. Sendo a primeira pessoa a testemunhar na audiência. Ele respondeu a algumas perguntas relacionada as empresas que estavam em questão durante esse início de processo. Enquanto falava, lembrou do início de seu projeto, descrevendo os anos iniciais, de trabalho e como não ouviu determinados conselhos para vender a empresa no começo.

A situação

A FTC (Comissão Federal dos EUA), deseja que a Meta se desfaça da empresa que engloba o WhatsApp e o Instagram, eles alegam que as aquisições acabaram concedendo um monopólio ilegal, sobre as partes do setor das redes sociais para eles. Mark Zuckerberg já informou que existem mais concorrentes da sua empresa do que foram citados durante o período em que acontecia a audiência. Ele continuou depondo relatando um pouco do que foi a sua trajetória no início das empresas.

Facebook

Conforme o CEO da empresa informou, o Facebook foi criado no ano de 2006, com o intuito de facilitar conexões reais como amigos de verdade, sendo esse o argumento fundamental da FTC, da empresa ser focada no compartilhamento de informações, entre amigos e familiares. Já o dono da Meta informou que a conexão de amigos reduziu, enquanto com o tempo outras partes pertencentes a empresa foram crescendo mais, para Mark Zuckerberg, o foco continua sendo seria a conexão entre pessoas.


Mark Zuckerberg e esposa em evento no dia 5 de abril de 2025 (Foto: Reprodução/Graig T.Fruchtman/Getty Images Embed)


Concorrentes

A Meta vem entrando em conflito com a argumentação relacionada ao número de concorrentes que a comissão de comércio dos EUA esta utilizando, segundo eles plataformas como Tik Tok pertencente a ByteDance, Snapchat da Snap, o YouTube da Google, o iMessage da Apple e o X do Elon Musk, o advogado que defende a empresa, falou que vai contra a lei esse processo que a comissão abriu contra eles.

O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (14), dando início ao processo.