Correios alertam sobre novo golpe em compras online

Os Correios alertam sobre um novo golpe digital que envolve compras feitas pela internet que tem atingido muitos consumidores. Os golpistas cometem o crime de estelionato ao enviar mensagens falsas que informam que o pacote de compra só será liberado mediante o pagamento de uma taxa.

A Polícia Federal e o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do governo foram notificados sobre o novo crime e, até o momento, não há evidências de violação de dados dos Correios.

Como é o golpe?

O consumidor recebe um e-mail dizendo que sua encomenda não foi entregue, solicitando o pagamento de uma taxa. Esse golpe pode ocorrer em qualquer compra, não apenas em compras internacionais.

Para tornar o golpe mais convincente, os criminosos enviam mensagens com informações detalhadas, como o endereço real de entrega e até o número do pedido feito pela vítima.


Mensagem enviada pelos criminosos (Foto: Reprodução/TV Globo)

O que fazer em caso de golpe

O advogado criminalista Paulo Crosara explica que trata-se de um crime de estelionato e recomenda que se cair nesse golpe deve entrar em contato com o banco o mais rápido possível.

“E acionar um protocolo que chama ‘mecanismo especial de devolução’, que é onde a sua instituição bancária entra em contato com a instituição financeira para onde foi o dinheiro e bloqueia esse valor. Eles têm sete dias para analisar se foi golpe ou não. Se eles concluírem que foi um PIX suspeito, eles te devolvem esse dinheiro”.

Como evitar golpes em compras online

Os Correios oferecem orientações para ajudar a identificar e evitar tentativas de golpes:

1- Recomenda que o consumidor rastreie a encomenda pelo aplicativo oficial dos Correios no celular, onde isso pode ser feito com total segurança. Também é possível verificar no site da empresa, que possui alertas contra golpes. Além disso, outra opção é conferir a possível taxação no site onde a compra foi realizada.

2- Verifique o endereço de e-mail do remetente para garantir que seja legítimo antes de clicar em qualquer link ou fornecer informações pessoais.

3- Tenha cuidado com mensagens inesperadas ou surpreendentes, especialmente se ameaçarem consequências negativas caso você não tome uma ação imediata.

Fiquem atentos aos golpes que vem sendo praticados.

Após anúncio de parceira ações da Magazine Luiza sobem 12%

As ações do Magazine Luiza tiveram uma impressionante alta de 12% logo após o anúncio da parceria de venda de produtos com o AliExpress. Os ativos MGLU3 subiram 12,28%, chegando a R$ 12,16.

Parceria inédita entre ambas as empresas

O anúncio da parceria inédita com a plataforma de vendas chinesa AliExpress foi feito recentemente, permitindo a venda de produtos do Magazine Luiza em ambas as plataformas. “É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress, faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China”, destacou a varejista brasileira em comunicado.

A empresa ainda ressaltou que é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace.


Varejista online chinesa tem grande publico e parceria deve beneficiar ambas as empresas (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Com o acordo, o AliExpress agora passa a vender como vendedor no marketplace Magazine Luiza (3P), enquanto a empresa brasileira começa a vender produtos de seu próprio estoque na plataforma chinesa.

Ainda de acordo com o comunicado, o AliExpress vai oferecer itens da sua linha Choice, um serviço de compras premium, que inclui produtos com o melhor custo-benefício e melhores velocidades de entrega.

No entanto, no caso do Magazine Luiza, os produtos vendidos na plataforma chinesa serão itens de categorias bem duráveis e que contem com capilaridade logística e multicanalidade.

 “Nossa ideia é com o tempo ir ampliando o sortimento disponível nas duas plataformas

Presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano

Acordo vinha sendo formulado a meses

Ainda de acordo com o presidente da Magazine Luiza, ele disse que a empresa cobrará um “take-rate” do AliExpress nas vendas feitas por eles na plataforma brasileira, e o mesmo acontece ao contrário. Ainda de acordo com ele, as taxas vinham sendo negociadas nos últimos sete meses.