Luana Piovani solta o verbo sobre relacionamentos tóxicos

A atriz e ativista Luana Piovani, de 48 anos, participou neste domingo (29) do quadro “Posso Perguntar?”, exibido pelo Fantástico. Durante a atração, que traz pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) entrevistando celebridades, Luana fez revelações contundentes sobre sua vida pessoal, especialmente no que diz respeito aos seus relacionamentos amorosos.

“Namorei inúmeros boys lixo em sequência. Eu não entendo por que eu tinha esse padrão de escolha, porque eu nunca fui ciumenta”, afirmou a atriz.

Sinais de abuso emocional nas falas cotidianas

Sem citar nomes, Luana revelou que cerca de 90% dos relacionamentos que viveu foram marcados por ciúmes e atitudes possessivas. Ela destacou que, muitas vezes, os abusos começam de forma sutil, com questionamentos aparentemente inofensivos que, com o tempo, vão ganhando um tom controlador.

“Eu chegava feliz de um encontro com as amigas e ouvia: ‘Quantas cervejas você bebeu? Quem já passou por lá? E você já ficou com ele?’”, relembrou.

Segundo a atriz, esse tipo de comportamento é um dos primeiros sinais de alerta de um relacionamento abusivo. Para ela, a tentativa de cercear a liberdade individual é inaceitável. “O fato da pessoa querer te cercear já transforma ela em um boy lixo”, completou.


Luana Piovani esteve no elenco de novela em Portugal (Foto: reprodução/Instagram/@luapio)

Desabafo gera repercussão e apoio nas redes sociais

A entrevista gerou grande repercussão nas redes sociais, com milhares de internautas aplaudindo a coragem de Luana em abordar um tema tão sensível em rede nacional. Diversas mulheres relataram experiências semelhantes, fortalecendo um debate necessário sobre abuso psicológico e emocional em relações afetivas.

Além da importância do conteúdo, a participação de Piovani também marcou sua reaproximação com a TV Globo, após mais de 11 anos longe dos programas da emissora. O retorno acontece em um momento de maturidade pessoal e profissional da atriz, que se posiciona cada vez mais como voz ativa em pautas sociais, principalmente ligadas ao feminismo e à saúde mental.