Tomara que caia: tendência dos anos 2000 está de volta ao mundo da moda

Revivendo uma tendência icônica dos anos 2000, as peças sem alças retornam com um impacto poderoso, conquistando não apenas as ruas, mas também as plataformas digitais. Dos elegantes vestidos aos ousados corsets, a moda “tomara que caia” ressurge como a preferida entre os fashionistas e influenciadores do momento, adicionando um toque de glamour nostálgico ao cenário contemporâneo da moda.

Vestidos

Os vestidos sem alça são verdadeiros coringas no guarda-roupa, ideais para diversas ocasiões com sua versatilidade única. Podem facilmente transitar do dia para a noite, adaptando-se com elegância a qualquer evento. Complementar o look certamente eleva a estética desejada, seja casual, formal ou urbana, oferecendo infinitas possibilidades para expressar estilo e personalidade.


Vestido tomara que caia (Foto: reprodução/instagram/@elisabucchi)

Os vestidos balonês são a escolha perfeita para quem busca um visual fresco e descontraído, ideal para os dias ensolarados do verão. Com seu corte que traz um ar jovial e leve, eles oferecem uma alternativa vibrante aos tradicionais vestidos tubinho. A versatilidade dessas peças permite que sejam combinadas de várias maneiras: desde o conforto casual de sapatilhas e tênis até a ousadia despojada das papetes.


Vestido balonê (Foto: reprodução/instagram/@sofiabresserbr)

Corsets

Os corsets tomara que caia são peças que não apenas definem a silhueta com elegância, mas também adicionam um toque de sofisticação e sensualidade ao look. Podem ser usados como peça principal, combinados com saias longas para eventos formais, ou até mesmo com jeans para um estilo mais casual e moderno. Sua versatilidade permite criar outfits que transitem facilmente entre o dia e a noite, destacando-se como uma escolha chic.


Bella Hadid em evento da Dior (Foto: reprodução/instagram/@bellahadid)

Blusas assimétricas

A blusa tomara que caia com um corte assimétrico na barra está deixando sua marca como a mais recente tendência de 2024, conquistando rapidamente o mundo das celebridades, indo de um look casual até o blend se transformando em vestido nos tapetes vermelhos.


Blusa assimétrica alongada (Foto: reprodução/instagram/@karemvizcarra)

Com glamour e praticidade, o tomara que caia não apenas se firma como tendência consolidada, mas promete dominar o cenário fashion até o final de 2024.

Sutiã de cone: saiba a história por trás da criação da peça icônica de Madonna

A cantora, compositora, produtora musical, atriz, escritora, dançarina e empresária Madonna é uma das artistas mais referenciadas e reconhecidas mundialmente. A artista foi transgressora e precursora de movimentos na música e sempre transpareceu uma mensagem bem clara não somente com sua música, mas também com seus looks e performances. Por isso, além de uma diva pop ela se tornou uma referência no mundo da moda, sendo sua peça mais icônica o famoso sutiã em formato de cone.


Madonna usando sutiã de cone em apresentações (Foto: reprodução/Kypros/Getty Images Embed)


Durante a sua turnê  intitulada “Blonde Ambition Tour”, que aconteceu no ano de 1990, a cantora apareceu pela primeira vez com a peça. Foi durante a apresentação da música “Express Yourself” que a diva surgiu vestindo um corset rosado com um sutiã de cone.


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Detalhes da peça de corset e sutiã de cone usado por Madonna originalmente (Foto: reprodução/Shirlaine Forrest/Getty Images Embed)


Jean Paul Gaultier e a origem do sutiã

A peça foi originalmente pensada pelo designer e criador da marca de mesmo nome, o francês Jean-Paul Gaultier. O designer sempre se inspirou nos cabarés, no universo das performances e na estética teatral para a criação de sua marca homônima. Os cones já fizeram parte de outros designers da grife, como o frasco de um perfume. 

Mas o sutiã de cone usado por Madonna tem uma história curiosa por trás. Jean já contou que quando era mais novo, fez um sutiã do tipo para seu ursinho de pelúcia, antes mesmo de pensar em criá-lo para Madonna. O estilista disse em um programa escocês que seus pais não o deixavam ter bonecas, então o ursinho acabou sendo sua “primeira musa”. 

Além das inspirações já citadas, os sutiãs das garotas pin-up dos anos 50 também serviram de base para a criação. Em pleno anos 90 aparecer daquela forma foi um escândalo, tendo em vista os códigos de vestimenta da época. Sabendo disso, o figurino utilizava uma peça símbolo da opressão e controle ao corpo feminino (o corset) e a transformava em um item fashion, com referência de moda, transparecendo a personalidade, ousadia e sensualidade de Madonna e de tantas outras mulheres modernas.


Madonna posando com looks da Celebration Tour (Foto: reprodução/Instagram/@madonna)

Celebration tour

Após anos sem criar, Jean-Paul voltou à ativa recentemente somente para recriar sua obra em parte dos looks de Madonna para a “Celebration Tour”, que se encerra em um show gratuito no dia 4 de maio no Brasil, na praia de Copacabana, Rio de Janeiro. A turnê que comemora as mais de 4 décadas de carreira da diva é a décima segunda turnê da cantora que visitou a América do Norte, Europa e América do Sul em 81 shows.

Looks do Grammys 2024: vestidos com corset fazem sucesso entre famosas na premiação

Neste domingo (4) em Los Angeles, nos Estados Unidos, a premiação reuniu grandes nomes da música. Para além das performances emblemáticas e lista de premiados da noite, o Grammy Awards é conhecido por um evento de bastante glamour.

O famoso red carpet é o local pelo qual os artistas esbanjam simpatia e expõe seus looks  fashionistas, muitos recheados de tendências. Foi o caso de artistas como Taylor Swift, Victoria Monét, Lizzo e Doja Cat, que se apostaram no corset para seus visuais elegantes e modernos.

Surgimento do corset e a volta dele para a moda atual

Conhecido por sua tradicionalidade, o corset, também chamado de espartilho por certos públicos, teve seu surgimento por volta dos anos 1500. Símbolo marcante em vestidos da alta corte francesa, o corset auxiliava no formato de uma silhueta mais firme e marcada no corpo feminino. Entre seus diversos altos e baixos no mundo da moda, a peça também já foi bastante criticada por ter seu uso atrelado à conceitos de fetichização e sexualização da mulher.

No entanto, no cenário atual, é possível ver readaptações do corset no quesito da versatilidade acerca da peça. O corset domina vídeos de conteúdo fashion da plataforma Tiktok, com dicas e combinações estilosas para os diversos gostos pessoais. A verdade, portanto, é que a peça nunca saiu de moda, apenas foi adequando-se a modernidade da sociedade.

Looks com corset utilizados pelas cantoras na premiação


Detalhes dos looks de Doja Cat e Victoria Monet para o Grammys 2024 (Foto: reprodução/1°foto: Gilbert Flores/Getty Images; 2°foto: Johnny Nunez/Getty Images for The Recording Academy)

Como mencionado, a peça pode apresentar diferentes formatos e espessuras. A cantora Doja Cat apostou na ousadia ao usar um look cheio de transparências. Na parte de cima do vestido, a artista usou um corset clássico sem alça, com bastante marcações ao longo da cintura e um formato em V.

Já no caso de Victoria Monét foi um pouco diferente. A vencedora da categoria de “Artista Revelação” optou mais pela elegância ao escolher um vestido da grife Versace marrom, acompanhado uma modelagem justa na parte do busto, um detalhe de laço na altura dos quadris e uma cauda.


Taylor Swift e Lizzo apostam em corsets diferentes em seus looks na premiação (Foto: reprodução/1°foto: Matt Winkelmeyer/GettyImages;2°foto: Kevin Winter/Getty Images for The Recording Academy/usmagazine.com)

Taylor Swift, um dos destaques da noite, apareceu no red carpet com um longo vestido branco da grife Schiaparelli. O look apresentava um corset um pouco menos simétrico e com detalhes franzidos por conta de seu tecido. Além disso, o vestido possuía uma fenda lateral alta e uma cauda que ligava a sobreposição do tecido em sua cintura.

Por fim, Lizzo compareceu ao evento para apresentar uma das categorias. A artista ousou ao usar um corset mais moderno e despojado, com decote V no meio e um tomara-que-caia assimétrico, mostrando ainda mais a versatilidade da peça.