777 Partners vai leiloar ações em clubes com Vasco fora da gestão

A 777 Partners, empresa norte-americana que investe em clubes de futebol ao redor do mundo, está passando por uma situação financeira delicada e, por ordem judicial, terá que se desfazer das ações que possui em várias equipes. A venda está marcada para esta sexta-feira (6), em Nova York, e será feita por meio de leilão. Haverá participação tanto presencial quanto virtual de possíveis compradores.

Ao todo, serão colocadas à venda as ações referentes a seis clubes: Vasco da Gama (Brasil), Genoa (Itália), Sevilla (Espanha), Standard de Liège (Bélgica), Red Star (França) e Hertha Berlin (Alemanha). A medida visa cobrir uma dívida que gira em torno de 350 milhões de dólares, valor que equivale à cerca de R$ 2,2 bilhões considerando a cotação de 2024.

A crise se intensificou após cobranças feitas pela seguradora A-CAP, que financiava parte das operações da 777. O grupo chegou a vender sua participação no Melbourne Victory, da Austrália, mas a operação não trouxe o retorno financeiro necessário para aliviar a situação. Com a falta de pagamento e o aumento da dívida, a Justiça decidiu pela penhora das ações como forma de compensação.

Situação do Vasco é diferente dos demais clubes

No caso do Vasco, o cenário já é outro. A Justiça do Rio de Janeiro determinou, em maio de 2024, o afastamento da 777 Partners da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) vascaína. Com isso, todos os contratos firmados com a empresa norte-americana foram suspensos, e o comando do futebol do clube passou novamente às mãos do presidente Pedrinho.


Vasco e 777 Partners concluíram operação da SAF no ano de 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@vascodagama)


O vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal, afirmou que não há possibilidade da 777 ou da A-CAP voltarem à gestão do clube, especialmente porque, segundo ele, não há nem clareza sobre quem representa oficialmente a empresa. Para ele, a única discussão a ser feita daqui em diante é sobre prejuízos e compensações. De acordo com Carregal, a 777 alega ter investido cerca de R$ 310 milhões no clube, enquanto o Vasco afirma ter sofrido um prejuízo de R$ 400 milhões, o que levaria a um saldo negativo para o grupo americano.

Clube carioca vai buscar reparação

Agora, o Vasco estuda entrar com uma ação judicial para cobrar uma indenização pelos danos causados durante a parceria com a 777. O clube entende que a má gestão comprometeu não apenas o planejamento esportivo, mas também a saúde financeira da SAF. A expectativa é que o processo avance nos próximos meses, enquanto a 777 tenta encontrar compradores para suas participações em outros clubes pelo mundo.

Justin Bieber enfrenta dívidas financeiras após vender catálogo musical

O artista Justin Bieber, que já acumulou inúmeros sucessos em seus quase 20 anos de carreira, atravessa graves problemas monetários após tomar várias decisões que o prejudicaram. Algumas dessas ações incluem ter vendido todo o seu catálogo musical por um valor inferior ao que realmente vale, para fugir de aperto financeiro, como também uma dívida com seu antigo agente. Após assumir uma nova empresária, ela questionou e buscou resolver essas dívidas.

A crise financeira

O famoso ícone do pop Justin Bieber enfrenta a pior fase econômica de sua carreira. O cantor que possui uma fortuna estimada em 300 milhões de dólares, está afundado em uma crise financeira após vender os direitos de seu catálogo musical, que é um dos ativos mais valiosos que um cantor pode possuir. A sua carreira está avaliada entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares, porém nos anos de 2023, Justin vendeu seu catálogo por US$ 200 milhões (R$1,2 bilhão).


Justin Bieber cantando durante gravação em estúdio (Foto: reprodução/Instagram/@justinbieber)

Pessoas próximas ao cantor tentaram convencê-lo a não tomar essa decisão, porém, em meio a problemas de liquidez, Bieber tentou rapidamente tirar um pouco da pressão financeira em suas costas.

Esse, porém, não foi o único fator que fez o artista passar por essa crise econômica. Ainda em 2023, Justin cancelou sua turnê Justice World Tour, por conta de sua saúde. Embora compreensível, essa atitude teve grandes impactos monetários para a produtora da turnê, que teve que cobrir os custos.

A empresa HYBE, que era a responsável pela gestão da carreira do cantor no momento, assumiu temporariamente o valor, estabelecendo um tempo de 10 anos para o cantor reembolsá-los. Ele, no entanto, só realizou um pagamento, de acordo com fontes não identificadas.

A nova empresária

Quando Lou Taylor, a nova agente de Justin Bieber, chegou, ela começou a tentar resolver alguns fatores econômicos ligados ao cantor. Ela questionou os contratos financeiros que Justin havia firmado com seu antigo empresário, Scooter Braun, que teria recebido comissões acima do que havia sido firmado pela dupla.


Foto de Justin Bieber em ensaio fotográfico (Foto: reprodução/Instagram/@justinbieber)

Por conta disso, foi contratada uma auditoria independente, dirigida pela PricewaterhouseCoopers, uma empresa de consultoria internacional. A situação financeira de Justin ficou ainda pior quando a dívida com Braun subiu de US$ 1 milhão, para US$ 9 milhões.