Danni Suzuki amplia as fronteiras da arte com atuação que une audiovisual, ciência e ação humanitária

Versátil, determinada e movida por um senso de propósito inabalável, Danni Suzuki é um nome que há muito tempo ultrapassou as fronteiras do entretenimento. Sua trajetória, que começou nas telas como atriz, hoje se desdobra em múltiplas direções — da direção audiovisual ao ensino, da pesquisa em neurociência à atuação humanitária em zonas de crise.

Desde 2021, Danni é reconhecida pelo ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, como Apoiadora de Alto Perfil. Esse título é consequência de uma atuação profunda e continuada, que não se limita à presença em campanhas, mas se estende a visitas de campo nos epicentros de algumas das maiores crises humanitárias da atualidade. Síria, Líbano, Turquia e a fronteira Brasil-Venezuela são apenas alguns dos territórios que ela percorreu, adentrando de forma direta na realidade de pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás. Dessas vivências surgiu seu próximo grande projeto: um documentário sobre crianças refugiadas, “S.Ó.S.”, cujo objetivo é dar visibilidade às infâncias que resistem mesmo diante da perda, da dispersão e do medo.

Pode parecer contraditório o contexto ‘belo’ diante de tanta dor, mas sim, há beleza até na dor, já que a cura vem do ato de se reerguer e de superar. Poder presenciar momentos de afeto e empatia em meio a tantas perdas é um privilégio. Quando se perde quase tudo, poder ver a fé viva e latente ainda dando esperança para as pessoas é muito forte e inspirador, e nos ensina muito sobre nós mesmos”, comenta.

Mas ela não atua apenas no campo simbólico da narrativa: trabalha também na base da reconstrução prática de vidas em transição. Ministrando oficinas de inteligência emocional, neurocomportamento, design e programação de jogos, oferece a refugiados e imigrantes ferramentas reais de reinvenção profissional e emocional. É nesse mesmo espírito que nasce seu outro projeto: a criação de uma escola inclusiva de artes e tecnologia, pensada para acolher refugiados, jovens em situação de vulnerabilidade e comunidades plurais.


Danni Suzuki (Foto: reprodução/Nanda Araujo)


A proposta é integrar linguagens artísticas como música, teatro, artes visuais e design com ferramentas digitais, empreendedorismo criativo, soft skills e inteligência emocional. Trata-se de um espaço onde se forma não apenas artistas ou profissionais, mas indivíduos inteiros, com autonomia, escuta e repertório afetivo para se posicionar no mundo: “Amaria ver jovens de todo canto do mundo criando e construindo em conjunto. Cada um desenvolvendo ao máximo suas melhores habilidades, se tornando grandes líderes e descobrindo novas formas de se conectar e de crescer espiritualmente”.

Com formação em Desenho Industrial pela PUC-RJ e pós-graduação em Neurociência pela PUC-RS, Danni traz um rigor metodológico àquilo que, em muitos contextos, se confunde com intuição. Ela foi palestrante em quatro edições do TEDx e leciona temas como neuromarketing e influência digital em cursos de pós-graduação. Ao unir arte e ciência, Suzuki propõe uma abordagem híbrida e eficaz: afetiva, mas não ingênua; criativa, mas embasada; poética, mas profundamente comprometida com resultados reais: “Estudar neurociência me fez entender que o ser humano é, antes de tudo, um ser de conexões. O cérebro busca sentido, vínculos, segurança emocional. Quando entendi o impacto real da empatia no funcionamento neural, comecei a ver escuta e acolhimento como ferramentas tão importantes quanto a técnica. A ciência me ensinou que aquilo que chamamos de intuição muitas vezes é, na verdade, um refinamento sensível da percepção humana. A arte, quando nasce do encontro real com o outro, vira cura. E isso é pura biologia também”.

Artista em sua essência, a atriz não abdica da criação audiovisual nem do ofício da atuação — não à toa, recentemente conquistou o marco de ter se tornado a primeira brasileira com ascendência asiática a protagonizar um longa-metragem, com Segredos. Seu percurso mostra que é possível viver a arte como vocação e missão, como linguagem e ferramenta de transformação social. Ela comenta: “Quando estou dirigindo um projeto que escrevi e que nasce do coração e tem impacto social real, sinto que todas as partes de mim se alinham. É ali que a artista, a mãe, a ativista, a estudante, a comunicadora… todas se tornam uma só. E quando estou em contato direto com gente numa roda de conversa, numa palestra ou num set atuando com pessoas tão diferentes, mas conectada com meu propósito, eu me sinto inteira. Como se tudo que vivi até aqui tivesse me preparado para exatamente esse instante. E é nesse momento que eu sei: estou realizando o que vim fazer nesse mundo”.

No horizonte próximo, em paralelo, Danni se prepara para dois lançamentos que reafirmam sua versatilidade: “Capoeiras”, produção do Disney+ que estreia em 29 de agosto, e “(In)Vulneráveis”, do canal E!, onde interpreta uma médica imersa no caos da rotina hospitalar e das dinâmicas intensas de uma equipe de enfermagem.

Danni Suzuki relembra noivado com Ricardo Pereira e fala sobre traições

Danni Suzuki, 47, abriu o jogo sobre seu antigo relacionamento com Ricardo Pereira, 45. O casal, que fez sucesso na TV durante os anos 2000, viveu um noivado intenso, mas, segundo a atriz, foi marcado por traições da parte do ator.

Danni Suzuki e Ricardo Pereira começaram a namorar durante as gravações da novela Como uma Onda. O casal rapidamente conquistou o público e se tornou um dos queridinhos da TV na primeira década dos anos 2000. O relacionamento durou cerca de um ano e meio e chegou ao fim em 2006.

Um relacionamento intenso e marcado por traições

“Foram dois anos juntos, e ele me traía bastante. Era falta de maturidade nossa também. A gente noivou muito rápido e foi logo morar junto. Quando ele veio de Portugal para fazer novela aqui, virou o galã do momento, o grande galã. A mulherada caía em cima“, contou Danni no podcast Papagaio Falante.


Danni Suzuki e Ricardo Pereira se relacionaram em 2005(Foto: reprodução/Marcos Ramos)

A visão de Danni sobre fidelidade e relacionamentos abertos

Apesar de ter sido traída, a atriz revelou que nunca foi infiel e que prefere relações baseadas na verdade. “Talvez por causa do meu histórico familiar. Meu pai traiu minha mãe e teve até uma filha fora do casamento. Eu prefiro falar a verdade do que trair”, afirmou.


Danni Suzuki em entrevista no Papagaio Falante (Vídeo: reprodução/Youtube/podcastpapagaiofalante)

Além disso, Danni contou que não se sente confortável com a ideia de um relacionamento aberto, pois acredita em compromissos tradicionais. “Eu não funciono nesse modelo. Sou conservadora e acredita em compromissos tradicionais. Para mim, um relacionamento precisa ter entrega, respeito e cumplicidade”, afirmou.

O relato da atriz trouxe à tona um capítulo marcante de sua vida pessoal e reforçou sua perspectiva sobre compromisso e lealdade, mostrando que suas experiências passadas ajudaram a moldar suas crenças sobre o amor e os relacionamentos.

Danni Suzuki faz estreia no cinema internacional com filme “Secrets”

Danni Suzuki está se dedicando à carreira de atriz internacional e o Omelete teve acesso exclusivo a uma imagem do filme Segredos, que é falado em inglês, mas ambientado nas paisagens de Passo Fundo e Joinville, em Santa Catarina. O filme, premiado em festivais internacionais, como Melhor Filme de Drama no Monthly Film Festival, na Sérvia, promete causar impacto no público ao abordar segredos que desafiam a visão romântica do amor.

Filme com Dani Suzuki promete impactar espectadores

Danni Suzuki e Emiliano Ruschel estrelam o filme em inglês “Secrets”, produzido pela distribuidora americana Great Movies em parceria com a A2 Filmes.

O longa-metragem aborda a falta de verdade e diálogo nas relações, violência psicológica diária, aborto e como a proteção diplomática pode modificar a personalidade de indivíduos.


Trailer do filme “Secrets”(vídeo: reprodução/Instagram/@brunabrandaocom)


O longa conta a história de Noah (Emiliano) e Naomi (Danni), um casal que simboliza uma união perfeita, que, depois de uma festa beneficente para arrecadar fundos para salvar um centro cultural em Joinville, retorna para sua residência em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

Elenco de peso

O longa tem um grande elenco, além de Danni Suzuki e Emiliano Ruschel como protagonistas. Sammy Lee e Pri Vaz estrearam como atores, além dos veteranos do cinema nacional e internacional Monique Lafond e do ator inglês David Herman.

Enredo do Filme

Naomi é uma mulher sofisticada e de elevado senso de justiça. Ela é um cidadão do mundo, filha única de uma família tradicional, influente e rica. A filha perfeita para a imprensa é a “Daddy’s little girl”.

O pai, interpretado pelo ator (Carlos Takeshi), é um empresário bem-sucedido que está constantemente viajando. Naomi desenvolveu uma relação próxima com a mãe Miwa (Lumi Kin) e a melhor amiga de sua mãe, Antonia (Edna Aguiar), que vivem um relacionamento secreto.


Naomi (Danni Suzuk)i e Noah (Emiliano Ruschel) (Foto: reprodução/Omelete)

Naomi frequentou os melhores colégios internos e se formou pela reconhecida Yale University, onde conheceu o marido Noah. No entanto, nunca se esforçou para alcançar objetivos pessoais, apesar de não ser uma garota infantil. O seu casamento, após sete anos de união, apresenta-se sem brilho e quase em ruínas. Ela deseja “consertar” as coisas com o marido, mas as circunstâncias só agravam a situação.

Noah é um diplomata e  bem-sucedido  que cresceu na Europa e estudou nos Estados Unidos na prestigiada  universidade de Yale. É ambicioso e inteligente, e percebeu logo cedo que o sucesso e o dinheiro não estavam no mundo do direito, mas na política.

Por onde passa, Noah chama a atenção pelo seu charme e magnetismo, porém, seu coração pertence à jovem Naomi, porém no meio das rachaduras em seu relacionamento conhece Angel (Sammy Lee) com quem irá viver uma noite que irá mudar a sua vida pra sempre.