Todos já imaginavam que “Deadpool & Wolverine” seria um filme capaz de consagrar um marco importante na história do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), especialmente por assumir a caminhada entre os universos paralelos da Marvel. Contudo, o filme nos surpreende ainda mais ao trazer de volta um dos mais marcantes personagens dos anos 2000 e sem nova representação, Johnny Storm voltou com tudo na pele de Chris Evans.

Capitão…Em chamas

Chris Evans já tem um rosto conhecido pelos fãs da Marvel, anos interpretando um dos personagens mais importantes do Universo Cinematográfico o fizeram se eternizar como o glorioso “Capitão América”, destacando-se como um dos papéis mais marcantes de sua carreira. Porém, o que alguns fãs não sabem — especialmente os mais novos —, é que o rosto de Chris já pertencera a outro grupo de super-heróis anteriormente: O Quarteto Fantástico.

Johnny Storm, também conhecido como “Tocha Humana”, foi interpretado por Chris Evans em “Quarteto Fantástico” na versão dos anos 2000. O filme introduziu Evans no universo de heróis, dando-o uma personalidade completamente diferente da conhecida recentemente pelo famoso “Capitão América”. Johnny tem um jeito mais leve, flexível e sarcástico, destruindo completamente a imagem do que o importante líder dos “Vingadores” moldou ao longo dos anos. Com a caminhada de “Deadpool & Wolverine” pelos perigos do multiverso, o encontro com a outra faceta interpretada por Chris Evans foi inesperado, mas aconteceu.

Em entrevista à revista EW, o diretor do longa, Shawn Levy, contou algumas curiosidades acerca da volta de Chris como Johnny, em especial sobre o monólogo apresentado na cena pós-crédito do filme.

“Esperávamos que o Chris precisasse de várias tomadas, já que era um texto cheio de palavrões e com uma velocidade alucinante. Chris chegou, decorou o texto, fez em duas tomadas, nos fez rir até não aguentar mais, e é isso que você vê no filme. Acho que o Chris se divertiu muito, e sei que o nosso filme se beneficia de Chris interpretando Johnny de uma forma bem diferente de como fez com Capitão América. Foi embora a nobreza e a pureza do Capitão América”, conta Levy.

O diretor ainda contou que o texto foi escrito por Ryan Reynolds (Deadpool), em apenas nove minutos e que, além disso, que havia mais de um ano desde que a cena pós-crédito foi definida, sem qualquer espaço para mudanças. Shawn ainda disse que enxergava mais de Evans nesta versão — sobre “Tocha Humana” — do que qualquer outro personagem interpretado por ele.

“Este é um Johnny Storm com um toque de Boston, inspirado no Chris. Sinto que é mais Chris do que o Chris original. Chris é um cara de Boston. Teríamos que voltar e assistir ao Quarteto Fantástico original, mas não acho que ele interpretou Johnny como o garoto de Boston que ele fez em Deadpool e Wolverine — e, para mim, esta é a versão perfeita.”, expressa Levy.

Shawn Levy ainda confirmou que, por mais que tenham havido conversas sobre a participação de Vinnie Jones como Juggernaut, todos os cameos planejados foram confirmados, com exceção apenas de Walker Scobell (Percy Jackson), que sonhava em ser Kidpool, mas foi substituído por Inez, filha de 7 anos de Ryan Reynolds e Blake Lively (É assim que Acaba), por conta do rápido crescimento de Scobell.

Deadpool & Wolverine

O somatório de explosões, lutas, palavrões e muita piada é responsável por já arrecadar cerca de US$ 820 milhões globalmente em bilheteria. O filme é considerado o de maior bilheteria para um longa com classificação “+18” e não para de crescer com recordes financeiros.

“Deadpool & Wolverine” trazem a tona uma essência do Universo Cinematográfico da Marvel que pareceu estar perdido, contudo, foi reacendido pelas mãos ágeis e sangrentas de Ryan Reynolds (Deadpool) e Hugh Jackman (Wolverine).

“Deadpool & Wolverine” ainda se encontra em cartaz em cinemas de todo o Brasil.