Com a classificação às Oitavas de Final da Copa do Brasil, o Vasco da Gama obteve um lucro não apenas no aspecto esportivo. As defesas de Léo Jardim, decisivas para o avanço na competição gerou um valor a receber como bônus pago pelo avanço de fase. Se somadas as outras defesas realizadas pelo arqueiro desde o ano passado, o ganho financeiro foi superior ao valor investido pelo clube em sua contratação.
Assim, suas seis defesas de pênaltis em Copa do Brasil desde 2024 renderam ao clube o valor de quase 19 mi de reais. Contratado pelo clube em 2023 junto ao Lille, da França. Na época, o clube desembolsou cerca de R$ 16 milhões para ter o arqueiro. Tal fato, determina que o Vasco se deu bem nessa operação que além de se beneficiar do ganho técnico, também é considerada sustentável.
Lucro ao Vasco por Léo Jardim
Léo Jardim virou especialista em milagres. Na campanha da Copa do Brasil de 2024, o goleiro foi decisivo em três momentos. Ele defendeu pênaltis na segunda fase, que rendeu ao clube R$ 2,2 milhões, na terceira fase, com mais R$ 3,4 milhões, e nas quartas de final, que garantiram R$ 9,4 milhões aos cofres. Três defesas, três classificações e três cheques gordos.
Léo Jardim comemorou classificação na Copa do Brasil nas redes sociais (Foto: reprodução Instagram/@LeoCJardim/@RodrigoFerreira)
O roteiro se repetiu em 2025, mas com um tempero ainda mais dramático. Na terceira fase deste ano, Léo pegou três cobranças na mesma disputa e ajudou a engordar o caixa com mais R$ 3,6 milhões. A cada voo dele na meta, um suspiro de alívio na torcida e no financeiro do clube.
Alívio para clube que vive recuperação judicial
Em fevereiro deste ano, o Vasco da Gama conseguiu na Justiça o aval para entrar em recuperação judicial. Então, desta forma, conseguiu medidas que suspendiam temporariamente execuções, penhoras e bloqueios. A decisão, assinada pela juíza Carolyne Rossi, deu ao clube 60 dias para apresentar um plano de pagamento da dívida de R$ 1,4 bilhão.
Por outro lado, documento no processo expôs que a 777 Partners, que controlou a SAF do Vasco desde 2022, agravou a crise. Em menos de dois anos, a empresa contratou 35 jogadores. Deste total, pagou só 18% das obrigações e, mesmo investindo R$ 310 milhões, fez a dívida saltar em mais de R$ 350 milhões.
Na segunda-feira (19), o clube recebeu notificação em processo de “transferban” movido pelo Nantes e Newells Old Boys pelas contratações de Sforza e Adson, respectivamente. O “transferban” impede reforços e novas contratações até regularização das dívidas contraídas anteriormente.
