Oruam é solto pela polícia após abrigar foragido da Justiça em sua casa

O rapper Oruam foi solto pela polícia na manhã desta quarta-feira (26) por volta das 10h40. O artista foi enquadrado por “favorecimento pessoal” mas deixou a delegacia após assinar um termo circunstanciado. Oruam – nome artístico para Mauro Davi dos Santos Nepomuceno – é filho de Marcinho da VIP, que está preso por homicídio, tráfico e formação de quadrilha. Além disso, o pai do rapper também é apontado pelo ministério público como um dos chefes do Comando Vermelho.

Investigação na casa de Oruam

Oruam foi levado para a delegacia enquanto a polícia realizava uma busca em sua casa no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por conta de um episódio ocorrido no fim do ano passado, quando Oruam realizou disparos em um condomínio fechado em São Paulo.


Oruam deixa a delegacia (Reprodução/TV Globo)

Oruam estava em uma casa em SP, com diversas pessoas, em uma espécie de festa. Instigado por outros, pegou uma arma calibre 12 e realizou um disparo”, descreveu o delegado.

No entanto, enquanto realizavam a busca, a polícia encontrou Yuri Pereira Gonçalves, amigo do rapper, que estava foragido da justiça por tráfico de drogas e organização criminosa. O traficante possuía uma pistola 9mm com kit-rajada e munição. Por isso, Oruam foi enquadrado por “favorecimento pessoal”.

Oruam deixa a delegacia

Por volta das 10h40 da manhã, Oruam deixou a delegacia após assinar um termo circunstanciado. Além disso, o rapper afirmou que o amigo não é traficante e a bala usada no dia dos disparos no condomínio em São Paulo era de borracha.

Ele não é traficante. Ele é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido. Naquele dia, era bala de borracha”, disse Oruam.

Vale lembrar que a investigação realizada hoje não tem relação com a prisão do rapper na semana passada, dia 20, após dar um “cavalo de pau” na frente de uma viatura da Polícia Militar. Na ocasião, Oruam foi preso mas pagou a fiança de 60 mil e foi solto.


Oruam mostra o dedo médio após pagar a fiança e deixar a delegacia na semana passada (Foto: Dilson Silva / AgNews)

Durante a sua saída da delegacia na manhã de hoje, o rapper afirmou que iria “voltar tranquilo para casa” e que o seu álbum recém lançado está “bombando” do jeito que ele queria.

Justin Timberlake tem habilitação suspensa após se negar a fazer teste do bafômetro

Justin Timberlake foi detido em junho deste ano em Nova York, nos Estados Unidos, por conduzir sob efeito de álcool. O cantor, que teve sua carteira de motorista suspensa após o incidente, teria se negado a fazer o teste do bafômetro e foi reprovado em exames realizados por um policial para detectar indicadores de embriaguez, de acordo com o relatório.

O artista foi acusado de dirigir embriagado depois de ser pego por um policial por, aparentemente, desrespeitar uma placa de “pare” e sair da pista enquanto dirigia sua BMW X7 2025.

Justin Timberlake precisou fazer vários testes

Justin teria rejeitado três vezes a realização do teste do bafômetro e se recusado a assinar o registro que formalizava sua decisão. Notando sinais de intoxicação, o policial então aplicou outros exames.

O oficial registrou que Timberlake apresentava os olhos vermelhos e lacrimejantes, exalava odor de álcool e tinha dificuldades para se manter em pé, equilibrar-se e prestar atenção ao que lhe era falado.


Imagem divulgada pela polícia de Justin Timberlake (Foto: reprodução/Departamento de Polícia de Sag Harbor/O Antagonista)

Em um dos testes realizados, o cantor deveria dar nove passos em linha reta, colocando um pé à frente do outro, dar meia volta e repetir o procedimento. No entanto, ele estava desequilibrado e “não conseguiu seguir as instruções corretamente”.

O policial também pediu que o Justin levantasse uma perna do chão e mantivesse erguida por 30 segundos sem se mexer. O relatório indica que ele se balançou durante o teste, precisou abrir os braços para se equilibrar e abaixou a perna antes de completar o tempo solicitado.

Próxima audiência já tem data

O juiz Carl Irace decidiu suspender a habilitação de Justin Timberlake para o Estado de Nova York antes da próxima audiência, agendada para o dia 9 de agosto, conforme informou o tribunal.


Justin Timberlake durante audiência em julho (Foto: reprodução/John Roca/Newsday)

Em julho, Edward Burke, advogado do artista, disse: “A polícia cometeu vários erros graves neste caso. Estamos certos de que a acusação criminal será descartada”, afirmando que Justin não estava embriagado e que não deveria ter sido preso.

Cacau Show é condenada a pagar multa por acusação de assédio

Cacau Show foi condenada a pagar R$ 50 mil para homem de 45 anos acusado de importunação sexual na unidade de Itapevi, na Grande São Paulo, em abril de 2023. Na delegacia, o homem foi obrigado a passar por “reconhecimento peniano”.

Felipe Passos, que mora na região do Brás e tem 45 anos, na manhã de 23 de abril, saiu de Santana com um grupo de ciclistas e parou na unidade da Cacau Show de Itapevi para comer, beber e descansar. A sentença em primeira instância foi publicada apenas no dia 27 de junho de 2024.

Delegacia

O grupo tomou os sorvetes e começou a conversar sobre a vendedora da loja ter acusado alguém do grupo de ciclistas de ter mostrado seu pênis para ela, mexido e encostado no balcão.

Na sequência, dois seguranças da loja enquadraram Felipe e disseram que ele era o acusado do suposto crime. Foi levado à delegacia e mantido sob prisão em flagrante. Segundo Felipe, foi obrigado a mostrar o pênis 3 vezes por ordem do delegado para reconhecimento das características mencionadas pela funcionária da Cacau Show.

Em nota publicada, a Secretaria de segurança pública reconhece que não há precedente legal para a dinâmica de reconhecimento mencionada.


Montagem realizada e compartilhada em grupos de ciclistas (Foto: Reprodução/g1)


Notas

“Na época dos fatos, a autoridade policial ouviu a vítima, uma testemunha, o autor e demais partes envolvidas na ocorrência. Um pen drive com imagens de câmeras do estabelecimento comercial foi apreendido e o vídeo, analisado pelo promotor de justiça. O caso foi arquivado pelo Poder Judiciário em maio de 2023”, em nota.

Um dos advogados de Passos, especialista no âmbito criminalista, comentou sobre o caso.

“Meu cliente sofreu acusação no âmbito sexual, algo que dilacerou sua honra e dignidade, foi preso injustamente e sofreu por meses até provar sua inocência, a omissão da Cacau Show está no fato de, após a apuração, não ter imediatamente informado as autoridades policiais”, disse a advogada Tatiana Gobbi Maia.

A empresa, por sua vez, alegou à justiça que não possui responsabilidade pelo constrangimento sofrido pelo homem na delegacia, cedeu as imagens das câmeras de segurança e, ao saberem da mentira de seus funcionários, rescindiu o contrato de ambos.

Matéria por Vinicius Araújo (Lorena R7)