Segurança no Brasil é executada com ‘fígado’, afirma especialista

Segurança no Brasil é executada com “fígado”, afirma o especialista em segurança pública Luís Flávio Sapori em entrevista à CNN, e conclui que é preciso implementar mais tecnologias efetivas para a melhoria da segurança.

O especialista e professor da PUC Minas participou do CNN Talks que ocorreu nesta terça-feira, (16), em São Paulo, onde abordou a temática de Tecnologia e Cidades Inteligentes.

Segurança no Brasil: desafios e soluções

“A segurança pública ainda é muito feita com fígado no Brasil”, afirmou Sapori, em referência ao uso predominante da intuição e da força bruta no enfrentamento ao crime. “Em relação à lógica de enfrentamento ao crime, com uso da força, as tecnologias ainda são pouco utilizadas”, acrescentou.

Segundo o especialista, o crime é cada vez mais “sofisticado” e “empresarial” no Brasil e no resto do mundo. Para lidar com essa realidade, afirma, é necessário “inteligência, planejamento e tecnologia”.

Desafios na implementação da inteligência artificial no Brasil

O uso da inteligência artificial (IA) no Brasil enfrenta uma série de desafios significativos, principalmente devido à falta de regulamentação específica e à necessidade de políticas públicas claras. As empresas e pesquisadores precisam de um ambiente mais propício para inovação, que inclua incentivos fiscais e maior investimento em infraestrutura tecnológica. Além disso, há uma carência de profissionais qualificados em IA, o que dificulta a implementação de soluções avançadas e limita o potencial de crescimento do setor no país.


Precisa de avanços de IA no Brasil (Foto: reprodução/Freepik)

Outro obstáculo é a conscientização sobre a importância e as aplicações da IA. Muitas empresas ainda não compreendem completamente como a IA pode beneficiar seus negócios, resultando em baixa adoção de tecnologias avançadas. Essa falta de entendimento impede que o Brasil acompanhe o ritmo de inovação observado em outros países.

A integração da IA nos setores público e privado também encontra barreiras relacionadas à infraestrutura tecnológica. A infraestrutura existente no Brasil não é suficiente para suportar a implementação de soluções de IA em larga escala, o que demanda investimentos significativos para modernização. Esse cenário desafia o país a criar estratégias que facilitem a adoção da IA, impulsionando a competitividade e o desenvolvimento econômico.

Finalistas do BBB 24 analisam trajetória no confinamento

Na final emocionante do Big Brother Brasil 24, os finalistas Davi, Isabelle e Matteus se reuniram na cozinha da casa para refletir sobre os desafios enfrentados ao longo dos cem dias de confinamento. Entre memórias e análises, os participantes compartilharam como a experiência transformou suas vidas.


Davi, Isabelle e Matteus (Foto: reprodução/Globo/Gshow)

Desafios da competição

Matteus recordou as inúmeras batalhas que aconteceram semana após semana dentro da casa, descrevendo o confinamento como uma corrida constante. “Cada semana que tu passava aqui era uma batalha nova“, relembrou o finalista, ressaltando a constante pressão e energia competitiva que permearam o ambiente da casa mais vigiada do Brasil.

Davi acrescentou sua perspectiva, comparando a dinâmica do programa a uma corrida onde todos os participantes estão competindo pelo mesmo objetivo. Ele destacou que, desde o início, a competição foi acirrada e que alguns participantes buscavam correr mais rápido para se destacar. No entanto, ele também observou que, ao longo do percurso, houve aqueles que tropeçaram e caíram.

Solidariedade em jogo

O baiano continuou sua reflexão destacando a falta de solidariedade dentro da competição. Ele descreveu como, ao ver alguém tropeçar, os outros participantes não paravam para ajudar, pois estavam focados em sua própria corrida. “Só que quem tá correndo atrás dessa pessoa não vai parar para falar: “Me dê sua mão que eu vou te levantar pra gente correr juntos”. Porque atrás dessa pessoa já tá vindo gente correndo também. Então você vai querer acelerar”, observou o Davi.

Essas reflexões repercute não apenas entre os finalistas, mas também entre os telespectadores que acompanharam de perto as reviravoltas e emoções do Big Brother Brasil 24. O programa, conhecido por sua intensidade e imprevisibilidade, proporcionou aos participantes uma jornada de autodescoberta e desafios constantes, refletindo as complexidades da vida real em um ambiente de competição.

À medida que a final se aproximava, os finalistas levaram consigo não apenas as lembranças das batalhas vencidas, mas também as lições aprendidas sobre superação, resiliência e a importância de seguir em frente, mesmo diante dos obstáculos mais difíceis.