Preta Gil desmente fake news sobre sua morte: “tô vivíssima!”

A cantora Preta Gil reagiu com indignação às fake news que circulavam na internet sobre sua suposta morte. Nesta sexta-feira (21/2), ela utilizou as redes sociais para desmentir os boatos e reforçar que segue firme em sua recuperação. “Oi querida! Eu tô vivíssima! Eu ainda estou aqui e estarei por muito tempo! Que loucura!”, declarou a artista em resposta a uma postagem que lamentava sua falsa partida.

Preta Gil tem enfrentado uma batalha contra o câncer colorretal e passou por uma cirurgia complexa para a retirada de tumores, no fim do ano passado. Apesar dos desafios, a cantora segue otimista e comprometida com seu tratamento.


Preta Gil desmente fake news sobre sua morte nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/ @pretagil)

Preta Gil segue focada na recuperação

Após meses de internação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Preta Gil recebeu alta no fim de janeiro e agora continua sua recuperação em casa. Recentemente, ela compartilhou que precisou de um atendimento odontológico emergencial, e uma clínica foi montada em sua casa para a realização do procedimento.

A cantora, recentemente, detalhou sua adaptação à bolsa de colostomia, que precisará usar de forma permanente. Apesar dos desafios, ela se mostra otimista e agradecida pelo suporte dos fãs, dos profissionais de saúde e da família. “Estou muito bem amparada, não só pelos médicos, mas também por Deus, pelos orixás e pelas minhas santinhas”, afirmou em declaração.

Fake news impactam celebridades e fãs

O caso de Preta Gil não é isolado. Muitos famosos são alvos frequentes de boatos que podem causar sofrimento emocional e confusão entre seus seguidores. Ao rebater a falsa notícia, a cantora reforça a importância de combater a propagação de desinformação.

O rápido espalhamento de fake news nas redes sociais preocupa especialistas em comunicação. A desinformação afeta não somente figuras públicas, mas pode causar danos generalizados. “Tô vivíssima!” foi mais do que uma resposta da artista; foi um alerta sobre a necessidade de verificar fontes confiáveis antes de acreditar em rumores.

A disseminação de fake news pode ter consequências graves, causando impactos psicológicos e sociais. Preta, exemplo de luta pela vida, demonstra como um boato pode rapidamente se transformar em um problema, afetando não apenas a vítima, mas também seus entes queridos e fãs.

G20 aprova princípios globais sobre economia digital e destaca combate à desinformação

Ministros do G20 assinaram, em Maceió, uma declaração de princípios globais sobre economia digital, com foco em inclusão digital, inteligência artificial e combate à desinformação. Este é o primeiro documento do grupo a abordar a necessidade de enfrentar a disseminação de fake news.

A declaração será apresentada na Cúpula de Líderes do G20, marcada para novembro, no Rio de Janeiro, onde chefes de Estado das maiores economias do mundo debaterão estratégias conjuntas para a economia digital e o enfrentamento à desinformação.

Inclusão digital e inteligência artificial são prioridades no G20

A declaração assinada em Maceió destaca a importância de garantir uma infraestrutura robusta e acessível para a inclusão digital, com o objetivo de proporcionar melhores condições de conectividade entre os países participantes. Essa conectividade é vista como um pilar essencial para o desenvolvimento das economias modernas, especialmente em um contexto Global em que o acesso à internet e as tecnologias digitais ainda é desigual

O documento também enfatiza a necessidade de ampliar o governo digital, o que envolve a implementação de plataformas e serviços públicos online para facilitar o acesso dos cidadãos a serviços essenciais, promovendo a eficiência e a transparência nos processos governamentais. Com o avanço da digitalização, a inclusão social e econômica de grupos marginalizados pode ser acelerada, proporcionando novas oportunidades para setores antes excluídos.

Outro ponto central discutido foi o desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial (IA) mais inclusivos e justos. O grupo defende que as tecnologias de IA devem ser usadas para promover o bem-estar social, com a criação de políticas que visem a redução das desigualdades. Nesse sentido, a promoção de uma colaboração internacional entre os países membros foi destacada como uma estratégia para diminuir as assimetrias nas capacidades de desenvolvimento tecnológico, criando ambientes mais favoráveis ao crescimento da IA em todo o mundo. Além disso, a recomendação de reforçar estruturas de governança eficazes para o uso ético e responsável da IA é vista como uma necessidade urgente para evitar abusos e garantir que os avanços tecnológicos beneficiem a todos.


Combate à desinformação e proteção da democracia seguem na pauta (Foto: Reprodução/ Audiovisual G20 Brasil)

Medidas contra a desinformação ganham relevância nas discussões globais

A crescente preocupação com a disseminação de fake news e a desinformação online foi abordada de forma inédita na declaração do G20. Pela primeira vez, o grupo incluiu recomendações específicas sobre o combate à desinformação como um eixo prioritário. Os ministros concordaram que as plataformas digitais devem ser cobradas para implementar medidas mais rigorosas voltadas à integridade da informação, com maior responsabilidade sobre o conteúdo compartilhado e os danos que ele pode causar à sociedade.

Entre as ações sugeridas, destaca-se a promoção de capacitações voltadas ao fortalecimento da resiliência dos cidadãos, equipando-os com ferramentas e habilidades para identificar e combater a desinformação de maneira eficaz.

Outro aspecto discutido foi a necessidade de promover a responsabilização das plataformas digitais e dos responsáveis pela criação e disseminação de conteúdos falsos ou enganosos.

Ucrânia nega envolvimento com suspeito de tentativa de assassinato de Donald Trump

A Ucrânia negou nesta segunda-feira (16), qualquer ligação com Ryan Routh, o homem suspeito de tentar assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A negativa veio após surgirem informações de que o suspeito era um fervoroso defensor da Ucrânia, o que levantou especulações sobre um possível elo entre o incidente e o apoio americano ao país europeu.

Apoio à Ucrânia, mas sem conexão oficial

Routh, de 58 anos, foi detido no domingo (15) após ser flagrado com um rifle em um dos campos de golfe de Trump, localizado em Nova Jersey. Publicações em redes sociais e entrevistas à imprensa mostraram que ele era um entusiasta da Ucrânia, tendo viajado para o país logo após a invasão russa em 2022. Em uma das suas aparições públicas, ele afirmava estar comprometido em recrutar voluntários estrangeiros para lutar ao lado dos ucranianos, embora tenha sido rejeitado por ser considerado muito velho.

Apesar de seus discursos inflamados a favor da causa ucraniana, autoridades de Kiev negaram qualquer envolvimento com Routh. A Legião Internacional da Ucrânia, que recruta voluntários estrangeiros para lutar no conflito, afirmou que ele jamais fez parte de suas operações ou teve qualquer relação oficial com as forças ucranianas. “Nunca tivemos qualquer tipo de contato com ele. Ele parecia desorientado e suas propostas não foram levadas a sério“, disse Oleksandr Shaguri, oficial do Departamento de Coordenação de Estrangeiros das Forças Terrestres da Ucrânia.


Ryan Wesley Routh falando durante uma entrevista em um comício pedindo apoio estrangeiro à Ucrânia em 27 de abril de 2022. (Foto: Reprodução/AFPTV/AFP/GETTY IMAGES/www.rollingstone.com)

Propaganda russa e teorias conspiratórias

Em Moscou, o Kremlin aproveitou rapidamente a situação para sugerir uma conexão entre o ataque e o apoio dos EUA à Ucrânia. Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, afirmou que “brincar com fogo tem suas consequências“, insinuando que o incidente estaria ligado à postura de Washington em relação ao conflito na Europa Oriental.

Entretanto, o governo ucraniano refutou essas insinuações, acusando Moscou de usar o episódio para propagar desinformação e teorias da conspiração. Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia, declarou que “o inimigo usará qualquer oportunidade para lançar mentiras sobre o ‘rastro ucraniano’ no ataque”. Kovalenko reforçou que não há nenhuma evidência de envolvimento do país e classificou as declarações russas como pura manipulação.

Trump, por sua vez, minimizou o incidente em suas redes sociais, agradecendo ao Serviço Secreto e à polícia por garantirem sua segurança. Com a eleição presidencial marcada para 5 de novembro, o atentado destaca os desafios em torno da proteção de candidatos em meio a uma campanha.

Primeiro-ministro do Reino Unido anuncia criação de força especializada contra protestos violentos

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou nesta segunda-feira (5) a formação de um “exército permanente” de policiais especializados para lidar com os protestos violentos fomentados por grupos de direita radical no Reino Unido.

A decisão segue uma reunião de emergência do Comitê Cobra, que reuniu ministros, funcionários públicos, policiais e agentes de inteligência para abordar a crise crescente. 


Policiais contendo manifestantes no Reino Unido (Foto: Reprodução/Justin Tallis/Getty Images/Embed)


Reforço na justiça criminal 

Starmer destacou que a resposta da justiça criminal será “intensificada”, enquanto a polícia trabalha para identificar e prender os responsáveis pelos tumultos. Centenas de detidos foram registrados em diversas cidades, após um ataque a facadas em Southport, que resultou na morte de três meninas durante uma aula de dança. O assassinato chocou o país e desencadeou uma onda de violência que se espalhou por Londres, Hull, Liverpool, Bristol, Manchester, Stoke-on-Trent, Blackpool e Belfast, com relatos de ataques a lojas e policiais.

Em Rotherham, um hotel que abrigava requerentes de asilo foi alvo de um ataque no domingo (4/8). Apesar de alguns protestos menores em outras áreas não terem resultado em violência, a situação em Liverpool foi especialmente tensa. Cerca de mil manifestantes anti-imigração, alguns deles proferindo insultos islamofóbicos, confrontaram contra-manifestantes, exigindo um esforço considerável da polícia para manter a ordem.

Resposta do governo e condenação da violência 

A secretária do Interior, Yvette Cooper, condenou as “cenas vergonhosas de violência e vandalismo” e prometeu “justiça rápida” para os envolvidos. A desinformação nas redes sociais, que erroneamente vinculou o ataque a um imigrante radical, exacerbou a situação. O suspeito, Axel Rudakubana, de 17 anos, foi identificado como britânico e enfrenta acusações de homicídio e posse de arma branca. Ele permanecerá em custódia até a audiência marcada para outubro.

A imigração, já um tema sensível no Reino Unido, tornou-se ainda mais controversa após o Brexit, que prometeu reduzir o fluxo de imigrantes. Embora o número de imigrantes que entraram irregularmente tenha aumentado, o debate sobre imigração continua polarizando a opinião pública. A desinformação sobre o ataque e a crescente influência de grupos de extrema-direita nas redes sociais intensificaram os protestos, revelando uma complexa rede de influenciadores e organizações que exploram a crise para promover suas agendas.

Redes sociais se unem ao STF para combater desinformação

Na última quinta feira (06), empresas de tecnologia, incluindo Google, Youtube, Meta, Microsoft, TikTok e Kwai se uniram ao STF, para combater a desinformação nas redes sociais, em programa que já existe desde 2021. Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, realizou o anúncio durante a cerimônia de assinatura, e destacou a importância da colaboração dessas empresas no combate a desinformação.

Dificuldade nas negociações

Barroso, afirmou que as negociações para a adesão das plataformas não foram simples, porém o resultado foi positivo. Destacou que a colaboração e o ato das plataformas digitais se tonarem parceiras, não é apenas em pró do combate a desinformação, mas também ao combate ao discurso de ódio, considerando que isso não é apenas um interessa da sociedade, mas também de interesse próprio das empresas. “Essas negociações não são fáceis, mas acho que nós chegamos a um bom termo. E acho muito importante que as plataformas digitais precisam se tornar parceiras no enfrentamento à desinformação, no enfrentamento ao ódio, no interesse da sociedade e, penso, que no seu próprio interesse”, afirmou Barroso.


Pessoas em smatphones (foto: reprodução/Getty Images Embed)


Vale mencionar que as empresas concordaram em participar do programa, mas as ações especificas ainda serão definidas futuramente. O Programa de Combate à Desinformação do STF é estruturado em três eixos principais: educação midiática, contestação de notícias falsas e fortalecimento da imagem do STF.

Programa conta com 110 parceiros

Agora, com a junção dessas empresas o programa conta com 110 parceiros, entre eles a Unesco, o InternetLab e o Instituto Vero, além de universidades e outras instituições. A iniciativa do STF foi inspirada em um programa semelhante criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019.

A adesão das plataformas digitais é vista como um grande passo para  a luta contra a desinformação no Brasil. A expectativa é que essa colaboração possa fortalecer os esforços para educar a população sobre o consumo crítico de informações e para contestar as noticias falsas.

YouTube passa a exigir aviso em vídeos com inteligência artificial para evitar desinformação

O YouTube implementou nesta segunda-feira (18) uma nova medida para combater a desinformação e aumentar a transparência na plataforma. A partir de agora, os criadores de conteúdo são obrigados a indicar se seus vídeos utilizam inteligência artificial (IA) de forma realista.

O objetivo da medida é evitar que os usuários confundam vídeos manipulados e fictícios com eventos, locais e pessoas reais.

Ao publicar um vídeo, o criador precisa responder a três perguntas:

1- O vídeo faz uma pessoa real dizer ou fazer algo que ela não fez?

2- O vídeo altera algum registro visual, evento real ou lugar?

3- O vídeo gera uma cena realista que nunca existiu?

Se o criador responder “sim” a qualquer uma das perguntas, um aviso de que o conteúdo é sintético ou alterado será exibido na descrição do vídeo.

O YouTube reconhece que o sistema depende da honestidade dos criadores, mas afirma que tem ferramentas para detectar e adicionar avisos em vídeos que não foram devidamente marcados. A plataforma também está trabalhando em um recurso que permitirá que qualquer pessoa solicite a avaliação de vídeos de deepfake que utilizam sua imagem.


Aplicativo do YouTube (Foto: reprodução/Freepik)

Outras medidas contra a desinformação

Rótulos para conteúdo sensível: O YouTube está expandindo o uso de rótulos para identificar vídeos que tratam de temas sensíveis, como saúde, eleições e finanças.

Combate a deepfakes: O YouTube está trabalhando em ferramentas para detectar e remover deepfakes que podem ser usados para enganar os usuários.

Educação sobre mídia: O YouTube está investindo em iniciativas de educação sobre mídia para ajudar os usuários a identificar e evitar conteúdo falso ou enganoso.

Impacto da medida

A medida do YouTube de exigir avisos em vídeos com IA é um passo para combater a desinformação e aumentar a transparência na plataforma. No entanto, é importante lembrar que a responsabilidade de verificar a veracidade de um vídeo ainda é do usuário.

É recomendável que os usuários assistam a vídeos com cautela, especialmente aqueles que parecem bons demais para ser verdade. Se você tiver dúvidas sobre a autenticidade de um vídeo, você pode denunciá-lo ao YouTube.

Google e Telegram manipulam informações em campanha antiprojeto de lei, segundo PF

Nesta quarta-feira (31), foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela PF, um relatório que aponta abuso de poder econômico e violação ao direito do consumidor por parte de empresas de tecnologia, como Google e Telegram.

Busca por evidências da ação

Após realizarem uma grande investigação, foi concluído pela PF (Polícia Federal) que a Google e o Telegram, executaram o ato de abuso de poder econômico e violação ao direito do consumidor em maio de 2023 ao lançarem uma campanha opositora à aprovação de um projeto chamado, PL das Fake News, que tem como objetivo regulamentar as redes sociais.

Os investigadores analisaram não apenas textos anteriormente divulgados pelas big techs, mas também colheu depoimentos de seus representantes e examinaram um estudo feito pelo Laboratório de Estudos de Internet e Mídia Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Agente e unidade da Polícia Federal (foto: reprodução/diariodonordeste.verdesmares)

Através das pesquisas realizadas, a PF foi capaz de afirmar que as empresas envolvidas no caso realizaram o uso de “artifícios” em campanha contra o projeto de lei, que por sua vez deixam seus anunciantes e usuários vulneráveis ao visar resguardar seus interesses econômicos.

Ações carregadas de desinformação

Em maio do ano passado, as empresas de tecnologia citadas publicaram uma mensagem recheada de desinformação aos seus usuários, criticando o tema do projeto, mensagem essa com alto grau de manipulação.

“O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão. O PL 2630/2020 dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia” – divulgou o Telegram na época, enquanto a Google também incorporava em sua página inicial uma mensagem contra a aprovação do projeto, dizendo que este iria “aumentar a confusão entre o que é verdade e mentira no Brasil” e que sua aprovação serviria para “proteger quem produz desinformação, resultando na criação de mais desinformação”.

Após a análise de todos os dados fornecidos e encontrados, a Polícia Federal concluiu que as ações das “big techs” não apenas são questionáveis com base nas éticas comerciais, como também apresentam abuso de poder econômico, possível violação contra a ordem consumerista e manipulação de informações, como já citado.