Kylie Minogue homenageia Madonna ao reproduzir look usado pela estrela nos anos 2000

Na quinta-feira passada (7), Kylie Minogue se uniu a Madonna durante uma apresentação da The Celebration Tour em Miami, nos Estados Unidos. Confira uma prévia da apresentação divulgada pelo perfil oficial de Instagram da Madonna:



Na legenda da publicação, a australiana escreveu: “MADONNA, Já faz muito tempo!!! AMEI estar com você!!!! A Celebration Tour E agora é o Dia Internacional da Mulher…. OBRIGADO e AMOR AMOR AMOR ”.

Look surpresa de Kylie

Para a surpresa em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Minogue decidiu emular um visual usado por Madonna em 2000, que incluía uma camiseta preta com o nome de Kylie estampado em letras cintilantes.

Dessa vez, a blusa da cantora australiana ostentava o nome da rainha do pop com brilhos prateados. Ela combinou a camiseta com uma calça estampada de couro de cobra nas tonalidades verde e preta.

Durante o show, as divas do pop entoaram “Can’t Get You Out My Head”, um dos maiores hits da carreira de Kylie e foi lançada pela australiana em 2001, e o hino LGBTQIA+ “I Will Survive”, de Gloria Gaynor.

Amizade das duas cantoras

Madonna elogiou Kylie como uma verdadeira guerreira, incentivando-a a nunca desistir, antes de retificar: “Você nunca desistiu”. Nos anos 2000, Kylie enfrentou e venceu o câncer de mama. Madonna também enfrentou sérios problemas de saúde recentemente, mas está atualmente em ótima forma.

Kylie também compartilhou no X um vídeo em que ela aparece dançando e pulando no meio da plateia do show da Rainha do Pop ao som de “Ray of Light”.

Matéria por: Jeniffer Batista/Lorena R7

IBGE revela que mulheres ganham 21% menos que homens, mesmo sendo escolarizadas

Nesta sexta-feira (08), no Dia Internacional da Mulher, foram divulgados os dados do estudo Estatísticas de Gênero, que revelou que embora as mulheres sejam mais escolarizadas no Brasil, elas em média ganham 21% menos do que os homens. É uma estatística que confirma a continuidade da desigualdade de gênero no país.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados atualizados até o ano de 2022. Na questão de escolaridade, foi observado que 21,3% das mulheres com mais de 25 anos tem o ensino superior completo, enquanto que para homens o mesmo índice é de 16,8%.

Porém, o dado possui certa discrepância quando são avaliados fatores como a etnia: mulheres negras em média tem menos acesso ao ensino superior (14,7%) do que mulheres brancas (29%). O enfoque do estudo, no entanto, é menos sobre as diferenças na escolarização, e muito mais na discriminação de gênero que ocorre no mercado de trabalho, em diferentes graus em diferentes setores.


Desigualdade salarial por gênero, de acordo com o IBGE (Foto: reprodução/IBGE/g1)

Diferentes cargos

Entre os dados revelados pela pesquisa, destacam-se algumas estatísticas em especial:

  • A maior desigualdade ocorre nas profissões intelectuais e científicas, onde homens ganham em média 36,7% mais do que mulheres;
  • No total, 61% dos cargos de liderança são ocupados por homens, enquanto que apenas 39% são ocupados por mulheres;
  • Embora as mulheres apresentem maior escolaridade em geral, elas são apenas 22% dos formandos nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (CTEM).

O que esses dados continuam a indicar é que a diferença salarial média ocorre não de forma explícita (sendo pagos salários diferentes pelo mesmo trabalho), mas por conta da diferente distribuição de cargos, com os de maior rendimento sendo ocupados por homens. De acordo com a coordenadora do estudo, Barbara Cobo, a diferença pode ocorrer por causa de estereótipos de gênero.

Trabalho doméstico

Uma das mais graves discrepâncias que vem sido apontada em pesquisas recentes é a diferença no trabalho doméstico: enquanto que homens dedicam em média 11,7 horas semanais, as mulheres contabilizam quase o dobro, chegando a 21,3 horas.

É muito exaustivo, você não conhece uma mãe que não esteja exausta,” disse Barbara. “Será que o cuidar é a vocação das mulheres ou a gente foi socializada para cuidar?

Juntando o emprego remunerado com a manutenção doméstica, a carga total da dita “jornada dupla” também fica maior que a carga dos homens, chegando até o dado elevado de 55,3 horas semanais na região Sudeste. Ao passar do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aumenta-se o risco de AVC em 35%, e de óbito por doenças cardíacas em 17%.

Segundo a pesquisadora do IBGE, não se trata de um problema que vai ser resolvido com uma “grande revolução” no pensamento dos brasileiros para eliminar a misoginia no campo social, mas sim com políticas públicas que afetem o patamar econômico das pessoas, tornando a carga de trabalho mais razoável e igualitária.