A Doce & Gabbana mais uma vez demonstrou como o seu amor e engajamento pelo mundo da moda, não se limitou a apenas apresentar uma nova coleção para seus clientes. A grife italiana mostrou que a alta moda pode ser muito mais do que um simples comércio, ela também é um processo de imersão cultural, respeito e valorização pelo trabalho manual, que os servidores locais podem oferecer a outras partes do planeta por meio de suas confecções.
Desfile Dolce & Gabbana 2024 na Itália (Vídeo: reprodução/Instagram/@voguebrasil)
Os estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, que fundaram a marca na metrópole de Milão, ao norte da Itália, no continente europeu, e inauguraram o primeiro estabelecimento em território norte-americano, em meados da década de 85, no município de Houston, afirmam que, devido as suas origens italianas, possuem o dever e a responsabilidade de levar a moda italiana aos mais diversos cantos do mundo, onde nem todas as pessoas podem alcançar, e por essa razão, a cada novo ano, a Dolce & Gabanna escolhe um pedacinho da Itália para exibi-la para o restante do mundo.
Desfile Dolce & Gabbana 2024 na Itália (Vídeo: reprodução/Instagram/@voguebrasil)
Perpetuação da cultura e tradição italiana
Segundo declarado pela dupla italiana, os desfiles realizados pela grife têm como propósito trazer um aprendizado mais profundo sobre as raízes e heranças mais antigas de seus antepassados, e disseminá-las para as demais pessoas ao redor do planeta por meio das peças utilizadas por seus modelos.
Explorando as belas paisagens e histórias locais da região litorânea, os estilistas trouxeram à voga através dos modelos apresentados, as características mais marcantes da ilha italiana Sardenha, como a filigrana, tipo de confecção de joias elaboradas com fios de ouros que significa prosperidade e fertilidade, devido à divindade Tanit.
Também foi apresentado o elemento vento, com a exibição de looks soltos e flutuantes ao ar, os quais foram vistos nas peças de chiffon, termo que advém da língua francesa e significa um tecido fino. E por último, mas não menos importante, exibiu-se com orgulho de forma majestosa, o trabalho manual realizado por tecelões locais, por meio de trajes trabalhados em algodão e lã.
O evento está ocorrendo na ilha italiana de Sardenha, em um sítio arqueológico, Nora, em território europeu, no período de 30 de junho até esta quarta-feira (3). O local do desfile foi um riquíssimo cenário composto pela combinação da paisagem natural, com a obra criada pelo artista estadunidense Phillip K. Smith III, que proporcionou um jogo de espelhos para refletir a beleza do lugar e da coleção da grife italiana.
