Eclipse solar raro deve transformar o dia em noite em várias regiões do planeta

Um dos eventos astronômicos mais impressionantes do século está prestes a ocorrer: o Sol será ofuscado por um eclipse solar que promete durar até seis minutos em sua totalidade. Segundo informações divulgadas, esse será o eclipse mais longo do tipo em décadas, reunindo expectativas de entusiastas e cientistas para testemunhar um espetáculo raro no céu.

Quando e onde observar

O fenômeno será visível em uma faixa que atravessa partes do mundo com diversas localidades privilegiadas. Nesse percurso, quem estiver no eixo da totalidade terá a oportunidade única de ver o dia se transformar em noite por alguns minutos. As regiões fora dessa faixa, mesmo que parte do eclipse parcial, sentirão um escurecimento parcial do céu. A data exata já está confirmada e vem sendo amplamente divulgada por observatórios e especialistas, muitos alertam para as condições climáticas locais, já que nuvens podem atrapalhar a observação em alguns pontos.


 

Imagem ilustrando como é um eclipse, fenômeno que ocorrerá essa semana ( Foto: Flickr/NASA Goddard Space Flight Center)


Para quem pretende presenciar o fenômeno, é essencial se planejar. Equipamentos como máscaras solares especiais, telescópios com filtros específicos e locais altos ou abertos sem obstruções visuais são recomendados. Além disso, o horário de ocorrência varia conforme a localização geográfica, por isso é importante acompanhar mapas de trajetória e estimativas locais para garantir a melhor visibilidade possível.

Riscos, estudos e curiosidades

Eclipses solares como este despertam interesse não apenas por sua beleza, mas também pelos estudos científicos que permitem. Durante a totalidade, a “Corona solar” (camada externa da atmosfera do Sol) fica visível, possibilitando estudos sobre sua estrutura, ventos solares e comportamento magnético. Também é momento de observação das reações da natureza: animais podem se comportar como se fosse noite, e a temperatura pode cair abruptamente.

Por outro lado, há precauções importantes. Olhar diretamente para o Sol sem proteção pode causar danos severos aos olhos, mesmo durante fases parciais do eclipse. O uso de filtros adequados é indispensável. Cientistas também alertam que nem todas as localidades terão visibilidade perfeita, sendo que a presença de nuvens ou poluição aérea pode interferir bastante na experiência.

Esse eclipse solar promete entrar para a história como um dos momentos mais emblemáticos da astronomia moderna. Para quem tiver oportunidade e condições, será uma ocasião memorável para se conectar com o cosmos e entender melhor a dinâmica do nosso sistema solar.

Nasa registra momento raro de eclipse solar no espaço

Um eclipse solar foi registrado nesta sexta-feira (25) no espaço, por meio de uma captura do Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Nasa. O observatório verificou que o eclipse ocorreu parcialmente, com 62% do sol sendo coberto pela Lua, durando cerca de 35 minutos.

Captura foi feita pela visão do observatório

O SDO concluiu que o eclipse ocorreu após sua órbita ser deslocada para trás da Terra. O satélite observa o sol de maneira constante, e passou atrás da Lua e da Terra no mesmo dia, causando o eclipse a partir da sua observação.

O observatório, se mantendo em órbita ao redor da Terra e se mantendo por meio da energia solar, sofreu uma queda de energia após registrar o eclipse, pois a bateria se esgotou durante o trabalho.

Além da captura feita pelo SDO, imagens de outro eclipse solar artificial foram feitas pela Agência Espacial Europeia durante a missão Proba-3, onde a agência fez o uso de satélites que bloquearam o sol e projetaram uma sombra sobre um telescópio posicionado em um dos satélites, fotografando a sombra em cima da coroa solar.

Eclipse solar total (Foto: reprodução/X/@cassianobdmais)

O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO, em inglês) registrou, na sexta-feira (25), um momento raro de eclipse solar no espaço, fenômeno onde um objeto celeste passa pela sombra de outro objeto bloqueando parcial ou totalmente a luz do sol. O Eclipse, que agora está entre os diversos registros capturados pelo observatório, ocorreu parcialmente, com 62% do Sol sendo encoberto pela Lua, e durou cerca de 35 minutos. Como foi feita a captura do Eclipse

Datas para novos eclipses foram determinadas

Além do trabalho feito pelo SDO, capturas de eclipse estão sendo realizadas desde 1969, iniciadas com a missão Proba-3 da Agência Espacial Europeia que levou Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins para o espaço onde os astronautas fotografaram um eclipse solar total, enquanto a tripulação da Apollo 12 observou um eclipse solar total do espaço em 24 de novembro de 1969.

Em algumas regiões da Groenlândia, Islândia e Espanha, foi concluído que um novo eclipse total tem previsão para acontecer no dia 12 de agosto de 2026, durando aproximadamente 2 minutos e 18 segundos, enquanto o próximo eclipse total parcial está previsto para o dia 21 de setembro, com 80% do Sol bloqueado pela Lua em regiões da Nova Zelândia, Tasmânia (na Austrália), Oceano Índico e Antártida. Os observadores que irão fazer o registro terão que usar óculos especiais e câmeras ou telescópios com filtros solares.