A deputada federal Daniela do Waguinho do União Brasil, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Também foi solicitada a revisão do acordo homologado no início do ano pela corte que arquivou o processo investigativo referente à eleição do presidente nas eleições de 2022.
A base para a solicitação é um laudo encomendado pelo vereador carioca Marcos Dias, do Podemos, que indica suposta falsificação da assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Antônio Carlos Nunes no processo que encerrou o processo contra Ednaldo.
Coronel Nunes
Daniela fez o pedido junto ao STF no mesmo dia em que Marcos protocolou “notícia de fato” no Ministério Público do Rio de Janeiro, (MPRJ) solicitando a investigação da suposta assinatura falsa. Diante das duas ocasiões os parlamentares alegaram “vício de consentimento”, visto que o Coronel Antônio Carlos Nunes é um senhor de 86 anos de idade e não estaria com suas faculdades mentais plenas.
Nos últimos anos Nunes passou por procedimentos médicos invasivos e foi atestado com déficit cognitivo pelo cirurgião Jorge Pagura, médico ligado à CBF.
Ednaldo Rodrigues convive em meio a polêmicas e crise na presidência da CBF (Foto: reprodução/CBF)
Daniela fez o pedido junto ao STF no mesmo dia em que Marcos protocolou “notícia de fato” no Ministério Público do Rio de Janeiro, (MPRJ) solicitando a investigação da suposta assinatura falsa. Diante das duas ocasiões os parlamentares alegaram “vício de consentimento”, visto que o Coronel Antônio Carlos Nunes é um senhor de 86 anos de idade e não estaria com suas faculdades mentais plenas. Nos últimos anos Nunes passou por procedimentos médicos invasivos e foi atestado com déficit cognitivo pelo cirurgião Jorge Pagura, médico ligado à CBF.
Empresa de perícia polêmica
A Tirotti Perícias Judiciais e Avaliações foi a responsável pela perícia do caso, que foi assinada por Jacqueline Tirotti. A perita concluiu que não houve identificação “de punho periciado de Antônio Carlos Nunes de Lima” na assinatura do Coronel Nunes. Ou seja, para Jacqueline não é possível confirmar a veracidade da assinatura.
Contudo, a perita ressalta que tanto a assinatura quanto as outras bases utilizadas para realizar a comparação foram retiradas de cópias digitalizadas dos documentos e não as originais, o que compromete a análise. “Fragilidade do documento questionado, em razão da ausência de grampeamento/fixação de folhas e ausência de rubrica”, explicou Jacqueline.
A empresa que foi fundada em 2013 se envolveu em outras polêmicas recentemente. Ela atestou a veracidade das assinaturas da apresentadora Ana Hickmann em contratos com o banco Daycoval, mas Ana garantiu que não havia assinado os documentos. A Tirotti também validou um vídeo sexual usado na acusação contra o Padre Júlio Lancellotti de pedofilia. O lado foi contrariado por outras análises posteriores. O Padre sempre negou as acusações.
