Projeto para acesso a métodos contraceptivos é barrado por republicanos nos EUA 

Um projeto de lei da Casa Branca com a responsabilidade de apresentar o reconhecimento do direito legal a métodos contraceptivos foi barrado no Senado norte-americano. Com isso, persiste a batalha decisiva relacionada ao controle de natalidade da maior potência mundial.  

Controle de Natalidade

Caminhando por uma extensa e decisiva batalha relacionada à natalidade do país, os Estados Unidos passam por uma crise polarizada quando o assunto é a luta pelo direito a métodos contraceptivos para os indivíduos.  

Nesta semana, o Senado norte-americano barrou o projeto de lei da Casa Branca voltado ao reconhecimento legal de tais métodos. Os senadores do Partido Republicano são os maiores responsáveis pelo acontecimento, visto que foram maioria durante a votação, apesar da casa ser tomada por políticos do Partido Democrata. Apenas duas da oposição, mulheres, apoiaram o projeto de lei, contudo eram necessários 60 votos.  

Sabe-se que o texto transformaria o direito dos indivíduos de usarem e comprarem métodos contraceptivos em legislação federal, assim, tais meios como pílulas anticoncepcionais, também conhecida como “pílula do dia seguinte”, preservativos, DIU e outras opções disponíveis poderiam ser receitadas por profissionais de saúde e clínicas sem preocupações com a constituição estadual.  

O líder da Maioria, do Partido Democrata, Chuck Schumer, fez uma declaração no plenário:

Em um mundo ideal, não deveria ser necessário um projeto de lei dizendo que alguém pode ter acesso a métodos anticoncepcionais sem a interferência do governo […] Mas diante do retrocesso dos direitos reprodutivos nos EUA hoje em dia, o texto é absolutamente vital“.

Chuck Schumer 

Outro acontecimento referente ao assunto se trata do famoso caso “Roe vs. Wade”, de 1973. A Suprema Corte dos EUA derrubou a jurisprudência ditada no caso, onde era estabelecido o aborto como direito constitucional no país. Tal decisão foi tomada há quase dois anos, quando a maioria da corte era composta por conservadores. Os magistrados usaram como argumento que uma decisão como essa não deveria ser da União, e sim dos estados, a menos que o governo federal apresentasse ao Congresso para enfim estabelecê-la de forma nacional. 


Manifestantes a favor do direito ao aborto concentrado em frente a Suprema Corte dos EUA, Washington (reprodução/ Chip Somodevilla/ AFP)

Atualmente, pelo menos mais duas votações sobre o tema estão previstas para os meses seguintes. Enquanto alguns estados adotam medidas garantindo o direito à interrupção, outros abraçaram o controle mais estrito dos procedimentos.

De acordo com a Casa Branca, dos 50 estados estadunidenses, 21 aprovaram ações de restrição ao aborto desde a redução no número de situações previstas até no período da gestação indicado. Também houve cerca de 380 projetos de leis estaduais determinando o controle à saúde de reprodução.  

Em fevereiro, a Suprema Corte do Alabama declarou que embriões para fertilização in vitro eram seres humanos e deveriam ser protegidos pela lei, impossibilitando assim o uso de inseminação artificial. A decisão foi arduamente criticada, inclusive, por Donald Trump, que faz parte do Partido Republicano.  

Casos durante eleição

Visto que a cada dia mais se aproxima de um dos momentos mais importantes da política norte-americana e do mundo geopolítico, os casos relacionados à contraceptivos são o de maior destaque nos debates da corrida presidencial.  

Desde que a Suprema Corte decidiu derrubar o direito constitucional do aborto, em 2022, o assunto ganhou assento principal no âmbito político. Além disso, essa é uma das principais bandeiras democratas para as eleições de novembro. Devido ao último obstáculo imposto pelo Senado na recusa de acessibilidade para os meios, o atual presidente e candidato à presidência deste ano, Joe Biden, se pronunciou destacando o veto como inaceitável:  

Os senadores republicanos acabaram de se recusar a proteger o direito das mulheres ao controle de natalidade […] Meu governo, ao lado dos democratas no Congresso, continuará a lutar para proteger o acesso à saúde reprodutiva e para fortalecer o acesso a métodos contraceptivos de alta qualidade.

Joe Biden

Em pesquisa divulgada pelo Pew Research Center, em maio, 63% dos americanos concordam que o aborto deve ser legalizado seja em todos ou na maior parte dos casos. O índice chega a ser de 41% entre os republicanos e 85% entre os democratas. A respeito dos métodos contraceptivos, segundo a Gallup, em junho de 2023, 88% dos americanos dizem que o controle de natalidade é aceitável de forma moral. 

Para a CNN, a senadora Joni Ernst afirmou ter exibido outro projeto, que deixava de fora a pílula do dia seguinte. “Muitos colegas na direita consideram o método uma forma de aborto. Há uma grande distinção. Queremos evitar uma gestação, não encerrar gestação“, explicou.

Em comentários sobre o veto do projeto, republicanos do senado ressaltam que não são contra os métodos, mas sim contra a intenção mostrada no texto.  

Trump quebra recordes de arrecadação eleitoral um dia após condenação por fraude

No dia 31 de maio, 24 horas após ser condenado 34 vezes por fraude, o ex-presidente Donald Trump arrecadou US$ 52,8 milhões (cerca de R$ 278 milhões) para sua campanha presidencial, quebrando recordes online para o Partido Republicano. O valor deixa o pré-candidato à Casa Branca mais perto da marca de seu adversário político, Joe Biden, que captou US$ 84 milhões (R$ 444 milhões) em fundos eleitorais pelo Partido Democrata em 2024.

Após mais de um mês de julgamento, na última quinta-feira (30), Donald Trump foi condenado de forma unânime por um júri nova-iorquino por fraude fiscal, ao fazer pagamento de propina à atriz pornô Stormy Daniels durante a reta final das eleições presidenciais de 2016. Por meio de seu então advogado, Michael Cohen, o empresário teria pago US$ 130 mil para ela não revelar à imprensa um caso extraconjugal que os dois tiveram uma década atrás, o que prejudicaria sua campanha. O valor foi registrado como parte dos honorários pagos ao advogado, que é uma das testemunhas no caso. Em depoimento à justiça, Trump nega qualquer relação entre ele e a atriz.

As recentes acusações judiciais enfrentadas chamam atenção para a figura polêmica do ex-presidente, e a alta arrecadação após a condenação pode evidenciar isso. Enfrentando outros três processos na justiça americana, ele se declara inocente em todos eles e alega perseguição política. Entre os crimes pelos quais está sendo julgado, estão a obtenção de documentos da defesa nacional da Casa Branca, que foram achados em sua residência na Flórida após ele deixar a presidência, e a tentativa de interferência nas eleições federais de 2020.


Ex-presidente Donald Trump durante o julgamento por fraude. (Foto: reprodução/Jabin Botsford/Pool/Reuters)

Os valores arrecadados para a campanha presidencial do empresário só podem ser comprovados em alguns meses, quando o “WinRed”, plataforma de processamento online para os republicanos, e os comitês de campanha apresentarem os registros na Comissão Eleitoral Federal. A condenação do ex-presidente também impulsionou as doações para a campanha democrata, ainda que em menor escala. O partido de Joe Biden arrecadou quase US$ 1,3 milhão em uma hora, durante a noite do veredito, segundo a “ActBlue”, que processa as contribuições do partido.

Apesar da condenação ter ocorrido na semana passada, a sentença só será proferida pelo juiz do caso, Juan Merchan, em 11 de julho. Fatores como a idade do empresário, 77 anos, e o fato de, por ser ex-presidente, possuir proteção vitalícia do Serviço Secreto, serão considerados na hora da sentença, por isso, é improvável que ele seja preso. 

Além disso, ele ainda pode ser eleito pela população norte-americana. A Constituição dos Estados Unidos não possui nenhuma regra específica em que um condenado da justiça não possa se candidatar à Casa Branca.

Corrida eleitoral de Donald Trump pode não sofrer grande impacto com sentença criminal

Em ano de eleições presidenciais, o canal de notícias CNN, iniciou um programa de sondagem para averiguar o desenvolvimento do processo eleitoral nos EUA, e a intenção de votos dos eleitores estadunidenses, acerca da disputa pelo cargo de presidente no período de 2024. A intenção é proporcionar uma forma de pesquisa mais ampla e abrangente sobre como as pessoas se sentem em relação aos futuros candidatos, que poderão disputar a corrida presidencial deste ano, e como elas têm reagido diante das notícias expostas nas mídias sobre essas personalidades.

Notícias, escândalos e sentenças

Um dos fortes candidatos à corrida até a Casa Branca é o empresário, político e ex-presidente americano Donald Trump, de 77 anos, do partido republicano, que recentemente tem causado um burburinho na mídia nacional e internacional, após ter sido declarado culpado por 34 acusações criminais, pela justiça dos Estado Unidos da América.


Trump e seu advogado saem do tribunal e falam à mídia depois que Trump foi considerado culpado após julgamento (Foto: reprodução/Pool/Getty Images Embed)


A opinião dos eleitores pouco foi impactada

Conforme as opiniões expressadas por eleitores fiéis ao republicano, o fato de Trump ir a julgamento pelas supostas acusações de ter cometido diversos crimes, justamente nesse período do ano, se trata de uma manobra política, realizada pela oposição, na tentativa de ganhar vantagem na disputa eleitoral. E ainda, segundo a opinião dos simpatizantes do empresário e político, os julgamentos contra Donald Trump, são uma forma de manipulação da mente das pessoas, para alterar a intenção de voto da população, e com isso mudar os resultados do processo eleitoral.


Uma bandeira com o ex-presidente dos EUA e candidato presidencial balança em meio a grupo de apoiadores (Foto: reprodução/Alon Skuy/Getty Images Embed)


Trump reafirmou inocência diante das acusações, e seu advogado, Todd Blanche, disse que irá apelar judicialmente acerca do caso contra seu cliente. A sentença final será anunciada no mês de julho. Entretanto, eleitores do partido opositor, apostam que as medidas judiciais aplicadas ao republicano, são imparciais, sem viés político e que a justiça está sendo executada após um longo período de mentiras e ocultações do representante do partido dos republicanos. Contudo, mesmo se Trump for condenado criminalmente, ele ainda poderá disputar as eleições, e caso vença, também poderá assumir o cargo.

Donald Trump é declarado como culpado por justiça americana

Nesta quinta-feira (30), o empresário, ator, político, e ex-presidente americano Donald Trump, de 77 anos, filiado ao partido republicano, foi sentenciado criminalmente, pela acusação de fraude contábil no valor de 130 mil dólares (aproximadamente R$ 681,434), para calar a modelo, diretora, roteirista, e atriz estadunidense de filmes pornográficos, Stormy Daniels, durante o período eleitoral no ano de 2016.


Donald Trump deixa o tribunal após ser considerado culpado de todas as 34 acusações (Foto: reprodução/Pool/Getty Images Embed)


Trump declarou inocência acerca da acusação e seu advogado, Todd Blanche, em entrevista ao canal americano de notícias CNN, declarou que irá apelar judicialmente contra a sentença deferida ao empresário. Donald alega estar sofrendo assédio político, visto que este ano ocorrerão as eleições ao cargo presidencial, e o que julgamento é uma estratégia eleitoral da oposição, para denegrir sua imagem pública, e prejudicar sua campanha política.


Donald Trump participa de entrevista coletiva após veredito do julgamento de fraude (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)


Resolução do caso

A sentença final será anunciada em julho, no dia 11, podendo variar desde uma punição miníma ou prisão, dependendo do que o juiz Juan Merchan optar. Entretanto, caso o ex-presidente dos EUA seja sentenciado ou encarcerado, ele ainda poderá concorrer ao cargo de presidente e até mesmo assumir a posição, em caso de vitória, pois não há nada que fira alguma lei presente na constituição norte-americana, além de poder também, apelar judicialmente contra a decisão determinada pela justiça.

Trump e seu histórico com a justiça

O empresário e político americano, Donald Trump, possui uma longa história de casos pendentes com o tribunal dos Estados Unidos da América, sendo o processo de fraude contábil, o primeiro a ser julgado e sentenciado criminalmente, entre os demais casos que tramitam na justiça. Ainda há mais três processos que deverão ser analisados esse ano, porém sem data definida para os julgamentos.


Um júri de NY considerou Trump culpado de vários crimes, tornando-o o primeiro ex-presidente (EUA) condenado criminalmente. (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


O 45º presidente dos EUA recebeu as acusações pelos supostos crimes de levar consigo documentos sigilosos e não os devolver após deixar o cargo; também responde judicialmente por tentar alterar o resultado eleitoral na Geórgia, e pela tentativa de permanência irregular na cadeira da presidência, após sofrer a derrota durante a corrida presidencial no ano de 2020.

Shows de Bruno Mars no Rio de Janeiro ganharão novas datas por problemas com a prefeitura

Bruno Mars fará seu show em nova data no Rio. Além disso, a Live Nation anunciou a confirmação de quatro shows a mais do cantor nos estados de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

O começo dessa história, foi quando o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, declarou no X que o show não tinha autorização para acontecer por uma questão simples: as eleições municipais de 2024 estão marcadas para o mesmo final de semana. O processo eleitoral exige uma grande mobilização de contingente dos agentes públicos, como guardas municipais e policiais, e isso, impediria que estes trabalhadores estivessem presentes no concerto para dar o auxílio necessário.

Tweet de Eduardo Paes referente ao show de Bruno Mars. Foto: (Reprodução/X/@eduardopaes)

A empresa Live Nation então, disponibilizou a venda dos ingressos, e ainda adicionou o dia 5 de outubro como disponível, dessa forma, o prefeito voltou a comentar sobre o assunto, declarando que “não haverá show na cidade nos dias 4 e 5 de outubro”. Eduardo reitera que quer a presença de Bruno Mars, porém as regras da cidade precisam ser respeitadas.

Para finalizar, na última atualização das redes sociais do político, hoje, Eduardo informou que o artista pop está confirmado, porém, com a pendência de alteração da data. Até o momento, a Live Nation ainda não confirmou novos dias para as apresentações de Bruno Mars.

Segunda publicação do prefeito sobre o show do artista. Foto: (Reprodução/X/@eduardopaes)

Última aparição de Bruno no Brasil

No ano passado, o fenômeno do pop de 38 anos, performou em duas datas diferentes para 100 mil pessoas em cada dia na primeira edição do festival de música The Town, em São Paulo. Com uma setlist repleta de sucessos, cativou o público, e prometeu que voltaria em breve a terras brasileiras para entregar mais.

Não muito longe de sua promessa, menos de um ano depois, é anunciado que o artista havaiano retornará para agora, uma turnê que irá abranger mais de um estado. As datas para o show em solo carioca ainda são incertas, porém em São Paulo, Bruno se apresenta nos dias 8, 9, 12 e 13 do mês de outubro, no estádio MorumBIS. Em Brasília, nos dias 17 e 18 do mesmo mês, na Arena BRB Mané Garrincha.

Em entrevista à CNN, Joe Biden garante que Trump não aceitará uma derrota nas eleições

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou em entrevista à CNN o quanto as possíveis reações de seu rival na corrida presidencial podem ser perigosas. O democrata afirmou que Trump não aceitaria a derrota caso o atual fosse reeleito.  

Suas palavras na entrevista

Nesta quarta-feira (8), em entrevista à CNN a respeito das eleições presidenciais que estão para acontecer em novembro, o atual presidente e candidato à presidência, Joe Biden, declarou que em um possível quadro onde ganhe receberia um difícil comportamento de seu rival republicano, Donald Trump, onde o ex-presidente e também candidato não aceitasse o resultado.  

Ele pode não aceitar o resultado das eleições. Eu garanto que ele não aceitará, o que é perigoso, disse o presidente em entrevista.  

Tal possibilidade não pode ser descartada, considerando atitudes passadas do ex-presidente que alegou haver erros no resultado da eleição de 2020 onde também disputou a presidência com Joe Biden. Sua forte discordância com o resultado passado, sucedeu momentos inoportunos e históricos na política norte-americana, um deles sendo a Invasão ao Capitólio, comandado em sua maioria por eleitores que também não aceitaram a derrota do republicano. 

Ainda na entrevista, o presidente dos Estados Unidos mencionou determinadas afirmações feitas por governantes de países aliados: Veja, eu viajo por todo o mundo; outros líderes mundiais, vocês sabem o que eles dizem? Não é piada. Depois de uma reunião importante, 80% [dizem] ‘você tem que ganhar… minha democracia está em jogo'”, alegou o democrata.  O presidente continuou analisando comentários e críticas de Trump durante as campanhas eleitorais, onde o rival ressaltou a ideia de utilizar a presidência para fins próprios caso haja retorno à Casa Branca.


Donald Trump em campanha eleitoral para as eleições de novembro deste ano (Foto: reprodução/Christian Monterrosa/Bloomberg)


“[Trump] está dizendo que vai garantir que o procurador-geral processe quem ele mandar, e que o despedirá se não fizer isso. […] Ele disse isso, sobretudo o que tem a ver com processos judiciais […] Que presidente já disse algo assim? Mas ele está falando sério”acrescentou o candidato.  

Eleições americanas

eleição presidencial nos Estados Unidos de 2024 está para ocorrer no dia 5 de novembro de 2024, uma terça-feira. Esta será a 60.ª eleição presidencial quadrienal e a primeira eleição após a redistribuição dos votos eleitorais de acordo com o censo pós-2020.  

Joe Biden, representando os democratas, é um dos candidatos da corrida presidencial e já é o mandatário mais velho a ocupar o cargo presidencial, com 81 anos. Donald Trump, de 77, é outro forte candidato e principal rival de Biden. Mesmo após 91 acusações criminais em quatro quadros diferentes, o ex-presidente já conquistou o número de 1.215 delegados para ser candidato necessário além de um grande número de eleitores.  

Robert F. Kennedy Jr., Corney West e Jill Stein são outros três candidatos que concorrem mas apresentam baixas pontuações nas pesquisas.  

Prefeito do Rio de Janeiro afirma que não concederá autorização para show de Bruno Mars

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez uma publicação de uma nota informando que o município não concederá autorização para o show de Bruno Mars, programado para o próximo dia 4 de outubro, no estádio Nilton Santos (conhecido como Engenhão). A razão dada pelo prefeito foi a proximidade do show com o período eleitoral.

De acordo com Paes, a prefeitura informou a decisão à equipe que organiza o show. No entanto, eles ainda assim iniciaram a venda de ingressos.

Pronunciamento do prefeito

“A prefeitura do Rio de Janeiro não deu e não dará a autorização para o referido espetáculo na semana das eleições. Se os avisos dados não foram suficientes, que essa publicação sirva para não se imaginar que vai se criar uma situação irreversível. Fora desse período, será uma honra receber o artista Bruno Mars na cidade do Rio”

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Em sua conta no X, Paes ainda falou sobre a mobilização de servidores necessária para ocorrer as eleições, principalmente relacionada à mobilização das forças policiais e da guarda municipal.


Em sua conta no X Paes comentou a razão de o show não poder ser realizado na data prevista (reprodução/X/eduardopaes)


Apresentação teve todos ingresso vendidos

A apresentação do dia 4 teve seus ingressos esgotados em cerca de uma hora. Não foi a única data anunciada do cantor na cidade; uma data extra no dia 5 também chegou a ser anunciada, porém, nessa data, a venda de ingressos ainda não foi iniciada.

A produtora do show ainda não se pronunciou sobre a declaração do prefeito. No entanto, uma resposta é esperada em breve, já que o show possivelmente deve ser remarcado. Um esquema para uma possível mudança de datas ainda deve envolver muitos fatores.

Os shows no Rio de Janeiro, então, não serão os únicos do cantor em sua passagem pelo Brasil, marcada para outubro, já que ele ainda deve passar por São Paulo com quatro datas já garantidas e por Brasília com duas datas.

Bolsonaro recebe alta após internação em Manaus

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro recebeu alta após ser internado em um hospital de Manaus neste sábado (4). A equipe médica diagnosticou desidratação e complicações decorrentes da erisipela, uma infecção cutânea causada por bactérias, mais comumente encontrada nos membros inferiores.

Bolsonaro, que estava na capital amazonense para participar de eventos da pré-candidatura do deputado federal Alberto Neto à prefeitura, começou a sentir-se mal na sexta-feira (3), antes mesmo de sua participação nos compromissos políticos.

Segundo informações médicas, Bolsonaro foi atendido e liberado para seguir sua agenda após o tratamento. Ele então participou de um evento do PL Mulher, conduzido por sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.


Bolsonaro em carreata para endossar a candidatura de Alberto Neto como prefeito de Manaus (Foto: reprodução/Instagram/capitaoalbertoneto)

Evento

O lançamento da pré-candidatura de Alberto Neto à Prefeitura de Manaus, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, na sexta-feira, foi marcado por uma ausência que frustrou correligionários.

O público previsto de 10,2 mil pessoas não compareceu, e a carreata do aeroporto contou com cerca de 20 carros e 20 motocicletas, em vez dos mais de 500 veículos esperados. O evento, que buscava fortalecer a candidatura de Alberto Neto, acabou sendo prejudicado pela baixa adesão do público.

Discurso de Michele Bolsonaro

No discurso da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ela relembrou sua vida antes do Palácio do Planalto, revelando que costumava levar suas filhas para o lixão onde trabalhava no Rio de Janeiro.

Michelle destacou a humildade de suas experiências e fez uma referência indireta à atual primeira-dama, Janja Lula da Silva, sugerindo que algumas pessoas nascem destinadas ao trabalho árduo, enquanto outras apenas se beneficiam do poder público.

Ela também criticou o ex-presidente Lula da Silva, chamando-o de “pai da mentira personificado na terra”, além acusá-lo de tentar escravizar o povo.

Erisipela

A erisipela é uma infecção cutânea causada por bactérias, geralmente estreptococos do grupo A. Ela se manifesta como uma área avermelhada, quente, inchada e dolorosa, acompanhada de sintomas como febre, calafrios, fadiga e possivelmente bolhas com pus. Embora mais comum nas pernas, pode afetar outras partes do corpo.

O tratamento para a erisipela geralmente inclui o uso de antibióticos, repouso, elevação da área afetada e compressas frias para aliviar a dor e o inchaço. Em casos mais graves, pode ser necessária a hospitalização para administrar antibióticos intravenosos.

Bolsonaro admitiu que sua equipe médica havia recomendado repouso e tratamento antes mesmo de sua viagem a Manaus, mas optou por seguir com seus compromissos políticos.

STF mantém multa de R$ 70 mil ao Bolsonaro por impulsionar vídeo contra Lula

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para anular uma multa de R$ 70 mil imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que alegou irregularidades no impulsionamento de um vídeo com críticas ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022. O ministro Flávio Dino, relator do caso, fundamentou sua decisão destacando que o STF não pode revisar as provas apresentadas na decisão do TSE.

Irregularidades no impulsionamento

Durante a campanha eleitoral de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impôs uma multa de R$ 70 mil a Jair Bolsonaro por ter impulsionado um vídeo com ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato. Segundo a Justiça Eleitoral, a ação configurou irregularidade, pois apenas publicações que promovam uma candidatura são permitidas, não críticas.


Adicionalmente, o TSE destacou a ausência de identificação clara da campanha do ex-presidente, que concorria à reeleição, justificando a aplicação da multa, cujo valor foi o dobro do montante gasto no impulsionamento (R$ 35 mil).


Saiba mais sobre o recurso de Bolsonaro (Vídeo:reprodução/YouTube/Uol)


Decisão do STF e análise do relator

A decisão da Primeira Turma do STF, confirmada pelo relator Flávio Dino, foi baseada no entendimento de que a Corte não possui competência para revisar as provas apresentadas no processo do TSE. Dino ressaltou que, para considerar a alegação da defesa de Bolsonaro sobre a “desproporcionalidade” da punição, seria necessário reavaliar o conjunto probatório dos autos, o que não é competência do STF nesse contexto.

Segundo o ministro Flávio Dino, “para concluir de forma diversa, no sentido de que não ocorreram a publicidade negativa e as demais irregularidades, bem como avaliar a proporcionalidade, ou não, entre as condutas censuradas e a sanção aplicada seria necessário revisitar o caderno probatório dos autos”.

Além do relator, os ministros Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia e Luiz Fux acompanharam a decisão de manter a multa. Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula, se declarou impedido de analisar o recurso da defesa de Bolsonaro.

Eleição na Venezuela: candidato da oposição é revelado

Foi anunciado nesta sexta-feira, 19/04, através da plataforma X (antigo Twitter), pela Plataforma Democrática Unitária (PUD), que o candidato da oposição será o embaixador Edmundo González, o qual fora escolhido de forma unânime.

O candidato inicial havia sido María Corina Machado, contudo, sua candidatura fora impedida, assim como a de sua substituta, Corina Yoris, após não terem tido acesso ao sistema de inscrição.

A oposição incrimina o governo de obstruir candidaturas que o opõem, a qual o governo nega.

Venezuela hoje

A Venezuela encontra-se em uma crise política e econômica há mais de uma década, após a morte de Hugo Chávez e tomada de poder de Nicolás Maduro. Fora a desvalorização do petróleo, a maior fonte de capital do país, a crise política separou ainda mais o povo, com o autoritarismo total difundido pelo governo de Maduro.

As manifestações contra ocorrem até hoje, e a reação da regência é de plena violência, fora perseguição e prisão dos opositores, ponto principal para sua reeleição, tendo em vista que o enfraquecimento da resistência. Além da crise interna, os Estados Unidos atua também para que isso continue, a fim de apropriar-se das reservas petrolíferas.

A mudança democrática é aguardada pela população, para uma possível mudança no país, e melhora na qualidade de vida.

Edmundo González

Edmundo foi embaixador na Argélia entre 1991 e 1993, e estava presente na Argentina nos primeiros anos do governo de Hugo Chávez, além de ter representado internacionalmente a Mesa Redonda da Unidade Democrática entre 2013 e 2015, como membro da oposição.


Embaixador Edmundo González (Foto: Reprodução/X/@unidadvenezuela)

Posicionamento da oposição

A oposição teme a reeleição de Maduro, conforme indicado pela líder da oposição, María Corina Machado, a qual foi impedida de participar das eleições.

María relata que, caso haja uma reeleição, isso poderia ocasionar uma migração nunca antes vista na Venezuela, por falta de visão de futuro e qualidade de vida, bem como esperança para com sua pátria.