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Faleceu neste domingo o empresário Abilio Diniz, aos 87 anos, em São Paulo. Abilio encontrava-se internado no hospital Albert Einstein devido a uma insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonite. Reconhecido por sua notável contribuição ao transformar o Pão de Açúcar, fundado por seu pai, na maior rede varejista do país, o Grupo Pão de Açúcar.
O empresário, apaixonado por esportes e aguçado senso de negócios, teve sua trajetória intimamente ligada à história do varejo. O renomado jornal britânico Financial Times publicou uma matéria sobre Abilio Diniz há alguns anos, descrevendo-o como um “herói” para os consumidores do Brasil, dada a maneira como conduziu e expandiu a empresa legada por seu pai.
O Grupo Pão de Açúcar teve sua origem em 1948 como uma modesta doceria. Seu nome é uma homenagem ao amor que o imigrante português Valentin dos Santos Diniz nutriu pelo Pão de Açúcar, logo após sua chegada ao país em um navio.
Abilio deixa sua esposa, cinco filhos, netos, bisnetos e um vasto legado no âmbito empresarial.
Rodriguinho encerra sua carreira como jogador e assume a posição de empresário. Sem participar de partidas desde abril de 2023, quando estava no Cuiabá, o atleta de 35 anos revela seus novos planos, revisita suas glórias e admite que era um pouco irresponsável por ultrapassar os limites.
Encontro com a diretoria do Corinthians
No dia 8 de janeiro, Rodriguinho teve um encontro com a nova diretoria do Corinthians no CT Joaquim Grava. Contudo, a reunião não envolveu negociações para um possível retorno ao clube em que conquistou dois títulos brasileiros e dois paulistas. Em vez disso, ele comunicou que, em 2024, se tornará mais um ex-jogador a ingressar no ramo empresarial do futebol.
O ex-jogador relata que foi apenas conversar com o novo presidente do clube, e se colocar a disposição para quando precisasse, ele disse que independentemente da dinâmica do futebol ele é fervorosamente corintiano e que o Corinthians tem um lugar especial em seu coração.
A decisão de Rodriguinho de se aposentar foi anunciada em uma entrevista nesta sexta-feira, resultado de uma escolha tomada em abril de 2023, quando deixou o Cuiabá. Os nove meses desde a rescisão foram dedicados ao amadurecimento de seus planos para a fase pós-carreira.
Rodriguinho nas oitavas de final da Copa do Brasil em 2016 (Foto: reprodução/Fernando Dantas)
O agora ex-jogador, revelado pelo ABC e com passagens por diversos clubes, como Bragantino, América-MG, Grêmio, Al-Sharjah-EAU, Pyramids-EGY, Cruzeiro, Bahia e Cuiabá, optou por permanecer no universo do futebol como empresário, associando-se ao ex-meia Dudu Cearense.
“Não tivemos o privilégio de jogarmos juntos, só contra. Mas ele veio com um grande amigo que faz parte da sociedade que estamos montando nessa empresa, o Léo Dias, que nos oferece apoio jurídico. Eu e Dudu viemos como ex-atletas, mercado financeiro e outras coisas, e esse apoio jurídico no exterior. É uma nova ferramenta para dar todo o apoio aos atletas, para que tenham um planejamento de carreira muito bom e que não sejam passados para trás, como a gente vê muito no futebol”.
A ligação emocional de Rodriguinho com o Corinthians é a mais marcante em seus 18 anos de carreira. Entre 2014 e 2018, o jogador passou por momentos distintos, com dificuldades no início em 2014/15, incluindo dois empréstimos, seguidos por um período de grande destaque entre 2016 e 2018.
Entre tantas histórias, conquistas e amizades no futebol, a decisão de Rodriguinho de encerrar sua carreira exigiu maturidade. Ele precisou compreender que seu corpo e mente já não estavam acompanhando a carreira, especialmente após passar por duas cirurgias na lombar devido a hérnias de disco em 2019, durante sua passagem pelo Cruzeiro.
Rodriguinho relata sua cirurgia na lombar
Rodriguinho disse que o futebol é uma indústria lucrativa e que tinha um ótimo salário, com a tentação de prolongar sua carreira, porém existem limitações. Segundo ele, com a lesão sofrida após sair do Cruzeiro, ele lembra que a cirurgia na lombar foi bem-sucedida, mas que o deixou com sequelas. O ex-jogador relata que às vezes o corpo travava e não conseguia andar e que após um jogo eram necessários dois ou três dias para se recuperar.
Além disso, ele comenta que um movimento simples poderia exigir uma semana de fisioterapia pela manhã e à tarde para voltar ao normal. Rodriguinho também relembra que tomava remédios para dormir e ao acordar para amenizar as dores, diante disso ele colocou na balança ter saúde ou ganhar bem e optou por ter saúde.