Princesa Eugenie promove conscientização sobre escoliose

A princesa Eugenie, neta da rainha Elizabeth II e filha do príncipe Andrew, destacou sua cicatriz de cirurgia de escoliose em um vestido de casamento. Nesta quarta-feira (26), a princesa de 34 anos falou sobre a importância da conscientização do transtorno em suas redes sociais.

Em sua conta no Instagram, Eugenie compartilhou fotografias de seu casamento, realizado em 2018, onde o vestido de noiva evidenciava a cicatriz que se estende do pescoço até as escápulas.

“Hoje é o Dia Internacional de Conscientização sobre a Escoliose. Eu só queria compartilhar minha cicatriz e encorajar qualquer pessoa que tenha passado por algo semelhante a compartilhar a sua comigo. Vamos nos orgulhar de nossas cicatrizes! Eu adoraria repassar qualquer uma de suas imagens em meus stories. Então, por favor, marque-me e eu compartilharei”, sugeriu a princesa.


Foto compartilhada pela princesa Eugenie em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@princesseugenie)

Apoio aos que sofrem com escoliose

A filha do príncipe Andrew também demonstrou apoio a todos que convivem com a escoliose. “A todos vocês que acabaram de receber o diagnóstico, aos que usam aparelho ortopédico, aos que estão se recuperando de uma operação e aos que convivem com uma cicatriz há anos: meus pensamentos estão com vocês no Dia da Conscientização sobre a Escoliose. Obrigado aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e pesquisadores do @scoliosis_sr”, declarou. O perfil divulgado pela princesa trabalha para aumentar a conscientização, fornecer apoio e financiar pesquisas sobre escoliose e problemas da coluna vertebral no Reino Unido.

Condição da princesa

Segundo um relato da própria princesa para RNOH Charity, o processo começou em 2002, ela tinha  apenas 12 anos quando foi diagnosticada com escoliose (curvatura da coluna), então foi informada que precisaria de uma cirurgia corretiva. Durante a operação, que durou oito horas, os cirurgiões inseriram hastes de titânio de 20 centímetros em cada lado da sua coluna e parafusos de 2,5 centímetros no topo de seu pescoço. Depois de três dias na UTI, ela passou uma semana na enfermaria e seis dias na cadeira de rodas, mas depois disso voltou a andar.

Junho verde: esclareça as principais dúvidas sobre a escoliose

Neste mês foi lançado a campanha junho verde, o objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a relevância de diagnosticar e tratar precocemente a doença. A escoliose afeta aproximadamente 4% da população mundial, já no Brasil cerca de 6 milhões de pessoas tem escoliose, e a maioria delas são adolescentes.

Segundo consta na plataforma Google Trends, os estados onde se faz mais pesquisas sobre a escoliose na internet é no Acre, Piauí, Paraíba e Maranhão.


A escoliose é caracterizada por ser um desvio da coluna (Foto: reprodução/Freepik)

O que é escoliose

A principal característica da escoliose é o desvio lateral da coluna, e isso pode afetar algumas regiões do corpo como a lombar, a torácica ou a cervical.

Ao contrário do pensamento da maioria das pessoas a escoliose não se adquiri necessariamente através da má postura do paciente, e sim pode acontecer da pessoa já nascer com a doença.

Os tipos de escoliose

A escoliose tem quatro variações sendo elas, a neuromuscular, a idiopática, a congênita e a degenerativa.

A escoliose neuromuscular é considerada uma variação “comum”, ela pode ser causada por alguma condição cerebral ou muscular, o desvio da coluna nesse caso é 10 graus.

A escoliose idiopática, como a escoliose neuromuscular é também classificada por ser comum. Ela se origina por alterações genéticas e normalmente acontece durante na adolescência quando a pessoa passa por um processo de estirão. Este tipo de escoliose representa mais 80% dos afetados pela doença.

A escoliose congênita que está presente desde o início da vida do paciente e sendo presente apenas em 1% dos casos e sendo considerada assim então rara. E a ultima é a degenerativa que se pode surgir na vida adulta e normalmente é gerada por um desgaste da coluna vertebral.

Como funciona o diagnóstico de escoliose

Para saber se tem escoliose vai ser necessário passar por uma consulta com um especialista e realizar a avaliação das costas e analisar se tem simetria entre a altura dos ombros, escápulas e costelas.

Como amenizar a doença

Temos que ressaltar primeiro que a escoliose não mata, mas pode afetar sua qualidade de vida para evitar isso o paciente deve realizar exercícios que fortaleçam principalmente a parte do tronco, com a finalidade de ajudar no equilíbrio da coluna.