Looks Estelares: Katy Perry e a moda decolam com a Blue Origin

A bordo da missão NS-31 da Blue Origin, Katy Perry trocou os palcos por um cenário de outro mundo. Na manhã desta segunda-feira (14), a cantora embarcou em um voo suborbital histórico, ao lado de outras cinco mulheres notáveis, no primeiro lançamento 100% feminino da empresa aeroespacial de Jeff Bezos. O foguete New Shepard levou o grupo até a Linha de Kármán, fronteira simbólica entre a Terra e o espaço, para uma jornada de 11 minutos que incluiu gravidade zero e uma vista panorâmica do planeta.


Blueorigin divulga os trajes espaciais (Foto: Reprodução/Instagram/@Blueorigin)

Katy Perry entre estrelas e com estilo

Ícone pop e fashionista assumida, Katy Perry foi destaque não só pela presença, mas pelo visual cuidadosamente pensado para o momento. Cada astronauta recebeu um macacão exclusivo, e o de Perry refletia sua personalidade vibrante: azul-cósmico, com detalhes metálicos e um patch em forma de microfone em órbita, uma homenagem à sua trajetória musical.


A decolagem da Blue Origin com a participação de Katy Perry (Foto: Reprodução/Instagram/@katyperry)

O traje, assinado por Fernando Garcia e Laura Kim (Monse e Oscar de la Renta), mesclava tecnologia e alta moda com neoprene stretch à prova de fogo, recortes assimétricos, toques em prata e estrutura funcional para suportar a G-force.


A tripulação de astronautas incluiu Aisha Bowe, Amanda Nguyễn, Gayle King, Katy Perry, Kerianne Flynn e Lauren Sánchez (Foto:reproduçãoinstagram@blueorigin)

Moda além da estratosfera

Por baixo, todas vestiam shapewear da SKIMS, mostrando como até a underwear foi pensada com intenção estética e conforto. A escolha dos looks simboliza uma nova era da exploração espacial: uma em que o estilo acompanha a inovação tecnológica. Ao transformar o uniforme em um statement, a missão NS-31 não apenas entrou para a história da ciência, mas também para a da moda. Neste voo, Katy Perry não apenas alcançou as estrelas, ela fez isso com atitude, representatividade e muito glamour.

Imagens da NASA revelam a fumaça das queimadas no Brasil a milhões de quilômetros da Terra

A seca e as queimadas que assolam o Brasil estão agora visíveis até mesmo do espaço. Imagens captadas neste domingo (15), pelo satélite Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), da NASA, mostram uma enorme coluna de fumaça que se estende do Norte ao Sul do país, ilustrando o impacto ambiental que atravessa fronteiras.


Fumaça das queimadas no Brasil vista do espaço. Foto: Divulgação/Images/NASA Earth Observatory

O Brasil enfrenta uma temporada crítica de queimadas, potencializada pela seca prolongada. As imagens captadas pelo satélite da NASA, localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, mostram uma extensa nuvem de fumaça que percorre o país. Além de afetar a visibilidade e a qualidade do ar, as queimadas têm contribuído para o aumento das temperaturas e trazido graves consequências às regiões Norte e Sul.

Queimadas vistas do espaço

O satélite DSCOVR, lançado em 2015 pela NASA, foi projetado para monitorar o clima espacial e o ambiente terrestre. No entanto, as imagens capturadas neste final de semana revelam uma nova realidade: a coluna de fumaça gerada pelas queimadas no Brasil. Essas imagens impressionantes mostram como a poluição causada pelo fogo na Amazônia e em outras regiões do país se espalha pelo território, afetando até o litoral de São Paulo.

Equipado com instrumentos avançados, como a Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), o DSCOVR capta imagens detalhadas da Terra, permitindo uma visão sem precedentes da interação entre o Sol e o nosso planeta. Além de monitorar as tempestades solares e prever eventos que podem impactar sistemas de comunicação, o satélite agora tem um papel crucial na observação das mudanças climáticas na Terra, como as queimadas no Brasil.

 Impacto da seca, das queimadas e a consequência para a saúde


Imagem de satélite mostram a coluna de fumaça que percorre o Brasil.Foto: Divulgação/Images/NASA Earth Observatory

Com a chegada da seca, o Brasil registra um aumento preocupante no número de queimadas, que já ultrapassam 7 mil focos de calor, segundo o INPE. A Amazônia, historicamente conhecida como um pulmão verde, está entre as áreas mais afetadas. As cidades do Norte, diretamente atingidas pelo fogo, enfrentam problemas graves, enquanto os estados do Sul e Sudeste também sofrem com a fumaça que chega por um corredor de vento.

A fumaça gerada pelas queimadas tem efeitos devastadores para a saúde das populações nas regiões afetadas. A qualidade do ar piora, e os problemas respiratórios aumentam, principalmente entre crianças e idosos. Além disso, a alta concentração de partículas no ar contribui para o aumento das temperaturas, criando um ciclo perigoso que agrava ainda mais a crise climática no Brasil e na América do Sul.