Trump conquista nova vitória e vence primárias no Estado de New Hampshire

A agência de notícias Associated Press anunciou na noite desta terça-feira (22) que Donald Trump saiu vitorioso nas primárias do Partido Republicano no estado de New Hampshire, nos Estados Unidos.

O ex-presidente americano enfrentou como única concorrente a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, e garantiu uma vantagem significativa nos resultados parciais.

Resultados parciais

Com 91% dos votos apurados até o presente momento, Trump está liderando com 54,6% dos votos, conquistando 11 delegados. Nikki Haley, por sua vez, obteve 43,2% dos votos, levando oito delegados. Os demais candidatos somaram 2,2% dos votos.

Em um discurso para seus apoiadores, Nikki Haley parabenizou Donald Trump, mas ressaltou que a corrida está longe do fim. Trump, ao celebrar sua vitória, zombou da concorrente, chamando-a de impostora e minimizando sua performance na disputa.

Apesar da derrota em New Hampshire, Nikki Haley anunciou que não desistirá da corrida. Em seu discurso, ela afirmou: “Há dezenas de estados ainda. O próximo é o meu, da Carolina do Sul.”

Trump conquista apoio em pequenas cidades e eleitores conservadores

De acordo com a AP, Trump foi impulsionado pela votação nas pequenas cidades de New Hampshire, onde reside a maioria dos eleitores que participaram das primárias. A maioria dos eleitores republicanos no estado, sem diploma universitário, apoiou Trump, especialmente aqueles preocupados com questões de imigração e economia.

Antes mesmo da votação em New Hampshire, aliados de Donald Trump já pressionavam Nikki Haley a abandonar a corrida. O ex-presidente, em declarações prévias, afirmou que a escolha dos eleitores será por ele.



Nas primárias republicanas, as prévias de New Hampshire colocam Trump como o favorito para a disputa presidencial, enquanto Nikki ocupa o segundo lugar (Foto: reprodução/CNN Brasil)

Trump vence as duas etapas iniciais das primárias republicanas

Essa vitória em New Hampshire marca a primeira vez que um pré-candidato do Partido Republicano conquista as duas etapas iniciais da corrida pela nomeação, vencendo tanto em Iowa quanto em New Hampshire. Esses dois estados são os primeiros a votar desde 1976.

Mesmo com a pressão de aliados e as vitórias consecutivas de Trump, a equipe de Nikki Haley enfatiza que é cedo demais para abandonar as primárias.

Tensões na península coreana aumentam com novos lançamentos de mísseis e destruição de monumento

A Coreia do Norte intensificou as tensões na Península Coreana ao disparar vários mísseis de cruzeiro em direção ao Mar Amarelo nesta quarta-feira (24), conforme anunciado pelo exército sul-coreano. Os mísseis, lançados por volta das 7h (horário local), caíram na costa oeste da Península da Coreia, provocando uma análise conjunta por parte dos setores de inteligência da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.

Este recente episódio marca o primeiro lançamento de mísseis de cruzeiro desde setembro de 2023 e representa o segundo movimento militar significativo da Coreia do Norte nas últimas semanas. Em 18 de janeiro, o país afirmou ter testado com sucesso um sistema de armas nucleares submarinas denominado “Haeil-5-23”, em resposta a exercícios militares conjuntos realizados pela Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.

Até o momento, não houve manifestação oficial por parte da Coreia do Norte sobre os disparos ocorridos nesta terça-feira (23).



Contexto das tensões

A península da Coreia tem enfrentado uma escalada de tensões nos últimos meses, com as relações entre Coreia do Sul e Coreia do Norte atingindo níveis preocupantes. Os exercícios militares na região tornaram-se mais frequentes, com a Coreia do Sul colaborando estreitamente com os Estados Unidos e o Japão.

No final de 2023, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou que o exército se preparasse para um possível conflito, destacando a urgência em acelerar os preparativos para a guerra. A irmã de Kim, Kim Yo-jong, também emitiu declarações incisivas, alertando que qualquer provocação resultaria em uma resposta com “batismo de fogo”.

Além dos lançamentos de mísseis, a Coreia do Norte parece ter tomado medidas simbólicas significativas, como a demolição de um grande monumento em Pyongyang que representava a esperança de unificação com a Coreia do Sul. As ações de Kim Jong-un indicam uma mudança radical na política, abandonando a ideia de reunificação pacífica e aumentando as tensões geopolíticas.

Especialistas divergem sobre as intenções de Kim Jong-un

As recentes ações do líder norte-coreano têm gerado preocupações e especulações sobre suas verdadeiras intenções. Enquanto alguns analistas afirmam que Kim está seguindo uma cartilha conhecida de retórica agressiva, outros sugerem que ele pode estar se preparando para uma guerra iminente.

Especialistas destacam que a Coreia do Norte não é estranha a ameaças e declarações belicosas, mas as medidas tomadas por Kim nos últimos dias, incluindo a demolição do monumento de unificação, indicam uma mudança significativa na postura do regime.

A incerteza sobre as verdadeiras intenções de Kim Jong-un persiste, deixando a comunidade internacional em alerta máximo diante da imprevisibilidade do líder norte-coreano e da possibilidade de um agravamento das tensões na região.

Houthis alegam ter atacado navio militar norte-americano; EUA nega

Nesta segunda-feira (22), o movimento Houthi do Iêmen, um dos maiores aliados do Irã, divulgou que suas forças efetuaram um ataque de mísseis contra um navio militar dos Estados Unidos, o cargueiro militar Ocean Jazz, na região do Golfo de Aden. No entanto, não foi informado quando ou onde o ataque foi feito, ou até mesmo se foi causado algum dano à embarcação ou aos que estavam nela. Porém, os norte-americanos se manifestaram, dizendo que o comunicado é falso, e que “manteve comunicação com o cargueiro durante todo o seu percurso”.

Grupo diz que continuará ataques contra americanos e britânicos

Apesar de terem dito inicialmente que atacariam somente navios ligados às forças israelenses, os Houthi afirmaram que irão continuar a retaliação contra “qualquer agressão americana ou britânica” contra o Iêmen, em uma área que engloba todo o Mar Vermelho e o Mar Árabe, de acordo com um comunicado divulgado por Yahya Saree, porta-voz militar do grupo.


Yahya Saree, porta-voz Houthi (Foto: reprodução/AFP/Al Mayadeen English)

Apesar da ação mal sucedida, a iniciativa dos terroristas pode ser entendida como uma tréplica em meio a troca de ataques que vem acontecendo entre o grupo e os militares britânicos e norte-americanos. Após os Houthi realizarem ofensivas contra navios dos Estados Unidos e do Reino Unido que estavam localizados no Mar Vermelho, ambos os países lançaram ataques ao Iêmen nas últimas semanas como forma de resposta. Devido a isso, os Houthi decidiram declarar oficialmente que também irão direcionar mísseis a embarcações inglesas e estadunidenses, e não apenas a navios de Israel, como havia sido informado inicialmente.

Conflitos e perdas comerciais são consequências da guerra em Gaza

O conflito entre Israel e Hamas tem envolvido mais forças do que apenas as duas partes diretamente envolvidas na guerra. Em apoio ao grupo terrorista palestino, os Houthis, que controlam a maior parte do Iêmen, têm efetuado ataqueos na região e ao redor do Mar Vermelho. Essas ações, no entanto, têm chamado a atenção de potências mundiais, visto que já afetaram o comércio entre Ásia e Europa, por interferirem no percurso de navios que precisam transportar mercadorias através deste percurso.

Avião de pequeno porte faz pouso emergencial nos Estados Unidos

Nesta sexta-feira (19), um avião de pequeno porte fez um pouso de emergência em uma estrada nos Estados Unidos. O voo, que saiu do aeroporto de Dulles, próximo à Washington, tinha como destino o aeroporto de Lancaster, na Pensilvânia. Haviam sete passageiros a bordo e não houve ferimentos.

Pouso forçado

De acordo com a Administração Federal de Aviação, o voo 246 da Southern Airways Express teve que executar um pouso forçado na Rota 606, na Loundoun County Parkway, mais especificamente na Arcola Mills Drive. O incidente ocorreu por volta de 12h50 no horário local, e não houve registros de acidentes envolvendo outros veículos, mesmo com todas as pistas bloqueadas.  “Equipes do condado de Loudoun estão gerenciando o local, e o aeroporto de Dulles permanece aberto para decolagens e pousos”, informou a administração do aeroporto.

Segundo informações do site FlightAware, o avião chegou a se levantar por volta de 250 metros, mas dois minutos depois fez o pouso de emergência.


Pouso forçado de avião de pequeno porte nos EUA (Reprodução/ Reuters)

Pronunciamento da empresa

Para a CNN, o CEO da Southern Airways, Stan Little, disse: “Estamos aliviados em informar que não houve feridos e que todos os passageiros estão sãos e salvos. Estamos gratos aos nossos pilotos, que fizeram exatamente o que foram treinados para fazer: colocar a segurança dos nossos passageiros em primeiro lugar”. Ele também garantiu que as circunstâncias estão sendo investigadas. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para investigar minuciosamente a situação e tomaremos todas as precauções necessárias para garantir a segurança dos nossos passageiros e da nossa frota”, assegurou Stan Little.

Semana de acidentes na aviação

Na quinta-feira (18), um avião cargueiro pegou fogo após a decolagem, em Miami. A aeronave era um Boeing 747-8, que sofreu um incêndio em um dos quatro motores. Haviam cinco tripulantes no voo, que voltaram em segurança para o aeroporto, também sem ferimentos.

Módulo dos Estados Unidos falha em pousar na Lua e queima na atmosfera

Na última sexta-feira (19), a NASA anunciou em uma coletiva de imprensa que a missão do módulo lunar Peregrine de pousar na Lua havia fracassado.

Após um lançamento bem-sucedido e separação do foguete em 8 de janeiro, a espaçonave enfrentou um problema de propulsão que impediu o Peregrine de pousar suavemente na Lua,” afirmou a agência estadunidense, logo após o sucesso do Japão em realizar o mesmo pouso. “Após análise e recomendações da NASA e da comunidade espacial, a Astrobotic determinou que a melhor opção para minimizar o risco e garantir o descarte responsável da espaçonave seria manter a trajetória do Peregrine em direção à Terra, onde queimou na reentrada.

De acordo com os dados divulgados até o momento, a falha principal ocorreu nos propulsores do módulo. A aeronave até chegou a sair da atmosfera terrestre, mas reentrou após a mudança de trajetória calculada e acabou queimando sobre o Sul do Oceano Pacífico, a leste da Austrália, na última quinta-feira (18).


Há mais de meio século que os EUA realizam uma missão para pousar na Lua (Foto: reprodução/Pixabay/WikiImages)


Fracasso do Peregrine

Os Estados Unidos não pousaram na Lua desde a missão Apollo 17, de 1972. Dez dias após o lançamento da sonda Peregrine no dia 8 de janeiro, a falha de um pouso bem-sucedido marca a sua ultrapassagem na corrida espacial atual por países como China, Índia, e Japão.

Não se trata de um resultado completamente inesperado, uma vez que a colaboração entre a NASA e a Astrobotic se trata mais de uma iniciativa para construir um modelo experimental de aeronave barata (para uso comercial) do que um módulo que consiga pousar na Lua com garantia robusta.

Ainda assim, o contrato para a construção custou cerca de US$ 108 milhões (mais de R$ 500 milhões). Nesse quesito, os EUA ainda não conseguiram abaixar o preço de explorações espaciais suficientemente para atender o planejado.

Outras sondas lunares

Na sexta-feira, o mesmo dia em que a NASA clarificou que o módulo Peregrine havia fracassado, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) anunciou que a sua sonda “Moon Sniper” havia efetivamente cumprido a viagem até a Lua. É uma lembrança de que os Estados Unidos não são a única potência espacial, e de que a corrida global para avanços nesse setor pode bem continuar sem eles.

Mas ainda com a falha do Peregrine, a busca por modelos mais baratos e comerciais deve permanecer. Já esta programada para o ano de 2024 outra missão colaborativa entre a NASA e a Astrobotic com o modelo de nome ‘Griffin’, o qual deve ser um pouco maior do que o Peregrine.

Netanyahu rejeita solução de dois Estados após guerra em Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quinta-feira (18) que rejeita a criação de um Estado Palestino em qualquer cenário pós-guerra, enfatizando a necessidade de controle total de Israel sobre a Faixa de Gaza para garantir a segurança. A declaração ocorre em meio a crescentes tensões regionais e após países árabes discutirem com os Estados Unidos uma iniciativa para encerrar o conflito, condicionada à solução de dois Estados, proposta também apoiada pelos EUA, mas rejeitada, de forma contundente, por Israel.



Desacordos com os Estados Unidos 

Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18). Netanyahu afirmou: “Em qualquer acordo futuro, Israel precisa controlar a segurança de todo o território a oeste do Jordão. Isto colide com a ideia de soberania. O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não aos seus amigos”, referindo-se aos Estados Unidos.

A vitória, segundo o líder israelense, exigirá mais tempo, mas ele reiterou a determinação em alcançá-la. Netanyahu destacou objetivos, incluindo o retorno de reféns, a eliminação do Hamas e a garantia de que Gaza não representa mais uma ameaça para Israel.

A declaração de Netanyahu representa uma rejeição clara à posição oficial dos Estados Unidos, que busca um acordo que inclua a criação de um Estado palestino. O Departamento de Estado norte-americano respondeu, afirmando que não há solução duradoura e reconstrução viável para Gaza sem o estabelecimento de um Estado palestino.

Recentes ataques 

Essas tensões ocorrem em um momento crítico no Oriente Médio, com preocupações sobre a possível escalada do conflito. Os recentes ataques dos EUA a posições dos rebeldes houthis no Iêmen adicionam mais complexidade à região, intensificando os receios de uma disseminação ainda maior das hostilidades.

A situação permanece fluida, com desdobramentos iminentes nas próximas semanas, à medida que as propostas e reações moldam o cenário geopolítico delicado da região.

Coreia do Norte testa sistema de armas nucleares subaquáticas

Na quinta-feira (18), a Coreia do Norte realizou um teste de um sistema de armas nucleares submarinas, denominado “Haeil-5-23”, nas águas da costa leste do país, segundo a agência de notícias estatal KCNA. 

O regime liderado por Kim Jong-un afirmou que o teste é uma resposta direta aos exercícios militares conjuntos conduzidos pelos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão que ocorreram entre  terça-feira (9) e quarta-feira (10)  da semana passada, envolvendo inclusive o uso de um porta-aviões norte-americano. O país não divulgou a data exata do teste, mas ressaltou que tais ações “continuarão a dissuadir as manobras militares hostis das marinhas dos EUA e seus aliados”.



Simulações nos anos anteriores

Em agosto de 2023, o país realizou um exercício militar simulando um ataque nuclear contra alvos na Coreia do Sul em resposta a exercícios semelhantes realizados pelos Estados Unidos e Coreia do Sul. A irmã do líder norte-coreano, Kim Yo-jong, também alertou recentemente que qualquer provocação resultaria em uma resposta com “batismo de fogo”.

Além do teste submarino, a Coreia do Norte disparou artilharia na região de fronteira marítima com a Coreia do Sul entre os dias (5 )e (7) de janeiro. Esses disparos levaram as autoridades sul-coreanas a pedir que os residentes das ilhas locais procurassem abrigo, enquanto as forças militares sul-coreanas responderam com exercícios militares. As recentes ações aumentaram as tensões na Península Coreana, destacando a fragilidade das relações entre as partes envolvidas.

Coreia do Sul x Coreia do Norte

As relações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte têm sido historicamente complexas e marcadas por tensões, confrontos militares e desconfiança mútua. Aqui estão alguns dos problemas mais significativos que contribuíram para as dificuldades nas relações entre esses dois países:

  • Guerra da Coreia (1950-1953) e a Divisão Ideológica e Política: A Guerra da Coreia foi um conflito brutal que dividiu a península coreana. A guerra terminou com um armistício em 1953, mas não foi assinado um tratado de paz, deixando as duas Coreias tecnicamente em guerra, com isso a Coreia do Sul e a Coreia do Norte têm sistemas políticos e ideológicos opostos. A Coreia do Sul é uma democracia capitalista, enquanto a Coreia do Norte é governada por um regime socialista autoritário sob liderança da família Kim.
  • Programa Nuclear Norte-Coreano: O desenvolvimento do programa nuclear pela Coreia do Norte tem sido uma fonte constante de preocupação para a comunidade internacional. Os testes nucleares e os avanços no desenvolvimento de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte geraram tensões e levaram a sanções internacionais.
  • Confrontos Militares na Fronteira Marítima: A fronteira marítima disputada entre as duas Coreias no Mar Amarelo (Mar Ocidental) tem sido palco de vários confrontos. Disparos de artilharia e incidentes navais aumentaram a instabilidade na região.
  • Propaganda e Guerra Psicológica: Ambos os lados realizam ações de propaganda e guerra psicológica, inclusive através de transmissões de alto-falantes na fronteira, para influenciar a opinião pública e desestabilizar o outro lado.

Onda de frio extrema nos Estados Unidos causa morte de 55 americanos 

Desde a última semana, mais de 70 milhões de americanos estão em estado de alerta para nevascas; a forte tempestade de neve atingiu os Estados Unidos causando pelo menos 55 mortes em todo o país. A previsão do tempo indica melhora no frio a partir de segunda-feira (22), mas temperaturas continuarão próximas a 0º. Já é a terceira nevasca extrema que avança pelos EUA, causando problemas para os americanos nos principais estados. 


Em 15 de janeiro de 2024, homem limpando as ruas de Memphins,em Tennessee (foto: reprodução/Mark Weber/AP/G1)

Frio perigoso 

A maioria das mortes foi causada por acidente em estradas cobertas de neve. Em Oregon e Portland, árvores foram derrubadas pelo forte vento de gelo, cortando a energia em todo o estado, causando a morte de pelo menos 10 pessoas. No estado de Nova York a quantidade de neve que caiu já passa de 1,80m, o governo está utilizando tratores para amenizar os efeitos de toda neve. Nesta quinta-feira (18), em Washington, mais de 40 mil casas e estabelecimentos ficaram sem energia devido às tempestades. Escolas, aeroportos e comércio continuam fechados, o governo pede a população para se manterem em casa. 


Carro atingido por árvore após forte nevasca nos Estados Unidos (foto: reprodução/Reuters/AP/G1)

Frio inimigo do carro elétrico 

Nessas grandes tempestades que ocorrem em vários estados dos EUA, os americanos estão descobrindo que carro elétrico e temperaturas abaixo de zero não combinam. Em Chicago, motoristas de veículos elétricos se depararam com baterias descarregadas, filas nos eletropostos estavam enormes com o tempo de espera de até 4 horas e carros que funcionam com apenas 50% de sua capacidade. 

Em nota em seu site, a Tesla disse que em clima frio os veículos consomem mais energia para aquecer suas baterias e dentro do carro, por isso o consumo de energia se esgota rapidamente. A empresa ainda ofereceu algumas dicas para os usuários de seus carros, uma delas diz para o motorista manter o carregamento de seu automóvel acima de 20% para reduzir impacto nas baixas temperaturas.