Charlie Kirk virou “um mártir pela liberdade”, afirma Trump em funeral

No último domingo, dia 21 de setembro, o empreendedor e ativista da direita americana Charlie Kirk foi velado em Glendale, no Arizona, Estados Unidos. Charlie Kirk morreu após levar um tiro, durante um evento na Universidade de Utah Valley (Utah Valley University – UVU).

O funeral aconteceu em um estádio de futebol americano – o State Farm Stadium –, e reuniu quase 100 mil pessoas: mais de 70 mil pessoas estavam no State Farm Stadium, e 20 mil estavam em uma arena próxima ao local principal. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, estava presente no funeral; outras figuras importantes também compareceram, como JD Vance e Elon Musk. 

Os discursos no funeral de Charlie Kirk

JD Vance – vice-presidente dos Estados Unidos –, Erika Kirk – a viúva de Charlie Kirk –; e Donald Trump – presidente dos EUA – discursaram durante o funeral. JD Vance considerava Charlie Kirk como um amigo próximo; durante seu discurso, disse que “toda a nossa administração está aqui, não apenas porque amávamos Charlie como amigo, mas porque sabemos que não estaríamos aqui sem ele. Charlie construiu uma organização que redefiniu o equilíbrio da nossa política”.


Erika Kirk discursa em funeral em homenagem ao marido (Vídeo: reprodução/YouTube/@FOX 5 Washington DC)

Erika Kirk, em seu discurso, disse que perdoava o assassino de Charlie Kirk; e que o marido ajudava jovens como o homem que o matou. Emocionada, a viúva disse que sente falta de Kirk todos os dias. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi a última autoridade a discursar. Durante sua fala, Trump afirmou que Charlie Kirk foi uma grande influência para jovens americanos, principalmente dentro de universidades tidas como liberais.

Trump comentou que “nosso maior evangelista da liberdade americana se tornou imortal. Agora ele é um mártir pela liberdade dos EUA. Sei que falo por todos aqui quando digo que nenhum de nós jamais esquecerá Charlie Kirk. E a história também não o esquecerá”. Depois dos discursos, Erika Kirk e Donald Trump se abraçaram.

Quem era Charlie Kirk

Kirk era considerado um ativista da direita americana. Charlie Kirk o grupo Turning Point: a organização tinha como objetivo apresentar ideais conservadores em universidades que possuíam ideais mais liberais. 

Charlie Kirk se tornou próximo do presidente Donald Trump após a vitória em 2024. Kirk chegou a acompanhar viagens de familiares de Trump. Charlie Kirk morreu no dia 10 de setembro, após levar um tiro enquanto discursava em uma universidade.

Governo Trump mira esposa de Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky

Em uma escalada de tensões diplomáticas, o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (22), a aplicação de sanções à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A medida, publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano, utiliza a Lei Magnitsky, um instrumento legal que permite aos EUA punir estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos e corrupção.

A sanção contra Viviane Barci de Moraes se soma à punição já imposta ao próprio ministro, Alexandre de Moraes, em julho. Com a designação, todos os bens e ativos da advogada nos EUA estão bloqueados, além de qualquer empresa ligada a ela, como o escritório de advocacia Lex Instituto de Estudos Jurídicos, com sede em São Paulo, do qual ela e dois de seus filhos são sócios. O comunicado do Tesouro americano justifica a ação, afirmando que a advogada fornece uma “rede de apoio financeiro” ao marido.

Lei Magnitsky amplia tensão entre Brasil e EUA

A Lei Magnitsky, apelidada de “pena de morte financeira”, é um dispositivo legal que foi criado em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu na prisão após denunciar um grande esquema de corrupção. Inicialmente focada em oligarcas russos, a lei foi expandida em 2016 para ser aplicada globalmente em casos de violações de direitos humanos e corrupção em larga escala.


Matéria aborda a sanção da Lei Magnitsky à esposa do ministro Alexandre de Moraes (Vídeo: reprodução/YouTube/ O POVO)

A decisão americana surge em um contexto de crescente atrito entre os dois países. Funcionários do Itamaraty, que se manifestaram sob a condição de anonimato, consideram a aplicação da lei uma escalada de tensão e uma clara mensagem de que o governo Trump busca a impunidade total para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Três dias antes do veredito que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o governo americano já havia indicado que continuaria a aplicar sanções a autoridades brasileiras.

Retaliação americana inclui revogação de vistos

Além das sanções a Viviane, o governo Trump também revogou os vistos americanos do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de outras cinco autoridades do Judiciário brasileiro. Em resposta, Messias classificou as medidas como “totalmente incompatíveis com a pacífica e harmoniosa condução de relações diplomáticas” e reafirmou seu compromisso com a independência do Judiciário brasileiro. A estratégia de retaliação do governo americano é percebida como uma resposta direta à condenação de Bolsonaro, aliado político de Trump, e foi criticada por grande parte da imprensa internacional.

As sanções a autoridades brasileiras, especialmente aos juízes do STF e suas famílias, ganharam força após a articulação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que está nos EUA desde fevereiro deste ano. Durante o julgamento de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o STF não cederia a pressões externas, em uma clara referência às sanções anunciadas pelos EUA. A diplomacia brasileira continua a observar os desdobramentos, com o receio de que as ações unilaterais possam comprometer a relação entre as duas nações.

Trump acumula fortuna com criptomoedas, negócios e retorno para Casa Branca

A fortuna de Donald Trump é um dos assuntos mais comentados da política e dos negócios globais. Segundo um levantamento recente da revista Forbes, atualizado em setembro, o patrimônio líquido do presidente dos Estados Unidos está estimado em US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 38,8 bilhões). O valor representa um crescimento de US$ 3 bilhões em apenas um ano, impulsionado sobretudo por investimentos em criptomoedas, recuperação de negócios e decisões judiciais favoráveis.

Cripto e mídia impulsionam fortuna

O maior destaque desse avanço veio do setor de criptoativos. Após retomar a Casa Branca, Trump viu suas iniciativas digitais ganharem força, adicionando cerca de US$ 2 bilhões à sua fortuna em apenas dez meses. Projetos como a World Liberty Financial e o lançamento de uma memecoin consolidaram sua presença nesse mercado em expansão.

Além disso, o presidente também lucrou com a criação de uma stablecoin, apoiada por investimentos internacionais, que fortaleceu sua imagem como figura influente no setor de tecnologia financeira.


Presidente Donald Trump (Foto: reprodução/Christopher Furlong/Getty Images Embed)


Outro pilar da riqueza de Trump é a Trump Media and Technology Group, empresa controladora da rede social Truth Social. Apesar dos números negativos, com prejuízo líquido de US$ 401 milhões em 2024, a companhia segue avaliada em US$ 2 bilhões, reflexo do entusiasmo de investidores fiéis ao ex-presidente. O fenômeno mostra como o peso político e midiático de Trump sustenta negócios com baixa performance operacional

Imóveis e negócios fortalecem patrimônio

No setor imobiliário e turístico, Trump mantém presença marcante. Seus clubes de golfe e resorts somam cerca de US$ 1,3 bilhão em valor líquido, com destaque para Mar-a-Lago, na Flórida, e o resort Doral Miami. Já em Manhattan, São Francisco e outras grandes cidades, o ex-presidente detém participações em prédios icônicos, embora muitas propriedades estejam altamente endividadas. Ainda assim, sua marca continua forte e valorizada.

Além disso, negócios de licenciamento e gestão, que chegaram a perder força após o ataque ao Capitólio em 2021, foram revitalizados com o retorno de Trump à presidência, adicionando cerca de US$ 500 milhões ao seu patrimônio. Mesmo com desafios legais e passivos que superam US$ 95 milhões, a fortuna de Donald Trump continua em crescimento, consolidando-o como um dos líderes políticos mais ricos do planeta.

Jimmy Fallon comenta suspensão de programa de Kimmel

A suspensão do programa “Jimmy Kimmel Live!” pela ABC reacendeu discussões sobre censura e liberdade de expressão na televisão dos Estados Unidos. A decisão veio após Kimmel comentar o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, insinuando que o suspeito, Tyler Robinson, teria ligação com o movimento MAGA (Make America Great Again).

Saiba o que aconteceu

No episódio exibido em 15 de setembro, Jimmy Kimmel, também criticou a tentativa de alguns apoiadores de Donald Trump de politizar o assassinato e ironizou a reação do presidente, afirmando que seu comportamento não condizia com alguém que perdeu um amigo.

A declaração de Kimmel foi questionada por investigações que apontaram que Robinson possuía inclinações políticas de esquerda. A repercussão foi rápida: a FCC criticou o comentário, algumas afiliadas da ABC retiraram o programa do ar e, posteriormente, a emissora optou por suspender a atração de forma indefinida.

No cenário dos programas late-night

No universo dos programas late-night, as respostas dos colegas de Kimmel foram variadas. Jimmy Fallon, do “The Tonight Show”, começou seu programa com bom humor, mencionando que seu pai havia enviado mensagens comentando sobre o “cancelamento” do programa de Kimmel.


Jimmy Fallon comentando sobre Kimmel (Vídeo: reprodução/Instagram/@fallontonight)


Fallon ainda ironizou a situação da censura, afirmando que continuaria cobrindo a viagem do presidente normalmente, mas teve a fala interrompida por uma voz, em referência à própria restrição. Mesmo com o humor, ele deixou claro seu apoio a Kimmel, descrevendo-o como um “cara decente, engraçado e gentil”.

Stephen Colbert, do “The Late Show”, optou por uma postura mais crítica. Durante seu programa, ele recorreu a uma paródia de “A Bela e a Fera” para ironizar o episódio e criticar a ABC pela suspensão de Kimmel. Conhecido por seu humor satírico, Colbert aproveitou o momento para comentar sobre a pressão política que, segundo ele, teria influenciado a decisão da emissora.


Colbert também comentou sobre a suspensão do programa (Vídeo: reprodução/Instagram/@colbertlateshow)


O episódio provocou fortes reações no campo político. O ex-presidente Donald Trump celebrou a suspensão do programa de Kimmel, afirmando que a medida se devia à baixa audiência e aproveitou para criticar outros apresentadores de late-night, como Fallon e Seth Meyers.

A ABC, por sua vez, defendeu a suspensão afirmando que os comentários de Kimmel infringiram padrões de transmissão e geraram controvérsia entre suas afiliadas. A FCC também se pronunciou, sugerindo que as declarações poderiam ser prejudiciais ao interesse público.

Brasil lidera evento pela democracia e deixa Estados Unidos de fora

Na próxima quarta-feira (24), acontece em Nova York a segunda edição do encontro Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo. A iniciativa é organizada pelo Brasil em parceria com países que têm buscado aproximar suas agendas políticas em torno da defesa das instituições democráticas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a articulação, ao lado de Gabriel Boric (Chile), Pedro Sánchez (Espanha), Gustavo Petro (Colômbia) e Yamandú Orsi (Uruguai). A expectativa é que aproximadamente 30 países enviem representantes para discutir medidas de combate ao extremismo, ao discurso de ódio e à desinformação, além de debater formas de reduzir desigualdades sociais.

Estados Unidos ficam de fora

Diferentemente da primeira edição, realizada no ano passado, os Estados Unidos não receberam convite para participar. Na ocasião anterior, quando Joe Biden ainda estava na Casa Branca, o país havia enviado um representante do Departamento de Estado para acompanhar os debates.

Agora, sob a administração de Donald Trump, o cenário mudou. Autoridades brasileiras e aliados consideraram que seria contraditório incluir Washington em um encontro voltado justamente à defesa da democracia, em um momento em que os EUA têm questionado a legitimidade das instituições brasileiras, incluindo o sistema eleitoral e o Judiciário.

Sanções e tensões diplomáticas

Outro fator que pesou na decisão foi o histórico de medidas impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil. O governo Trump aplicou sobretaxas de até 50% a produtos brasileiros, restringiu vistos de autoridades e chegou a sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por meio da Lei Magnitsky.


Governo Trump é barrado em evento internacional pela democracia (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Mais recentemente, o secretário de Estado Marco Rubio declarou que novas sanções estão em andamento, motivadas pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Esse posicionamento acabou fortalecendo o entendimento de que a presença dos EUA no encontro não seria coerente.

Agenda de Lula nos Estados Unidos

O presidente Lula embarca neste domingo (21) para Nova York, onde abrirá os discursos da Assembleia Geral da ONU na terça-feira (23). O Brasil tradicionalmente é o primeiro país a falar na tribuna do evento.

No dia seguinte, Lula se reúne novamente com lideranças internacionais para o fórum Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo. A expectativa é que a reunião resulte em uma declaração conjunta de apoio às instituições democráticas e em novas formas de cooperação entre os países participantes.

Brasil vê tendência de condenações a Israel na Assembleia da ONU

A República Federativa do Brasil aposta em fortes condenações a Israel durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa nesta terça-feira (23), em Nova York. A princípio, fontes do governo afirmam que a posição israelense se tornou insustentável diante das recentes ações em Gaza e na Cisjordânia.

Logo, países europeus já anunciaram apoio ao reconhecimento da Palestina como Estado, entre eles França, Canadá, Portugal e Bélgica. Para o governo Lula, pelo menos 150 países devem se alinhar à proposta.

Pressão global e contradição europeia exposta

Sobretudo, fontes brasileiras afirmam que Israel já ocupa a posição de “vilão” no cenário internacional. A conferência sobre os dois Estados, organizada por França e Arábia Saudita, reforça esse movimento. O presidente Emmanuel Macron atua nos bastidores para ampliar o apoio. Já no Brasil, o Palácio do Planalto vê a mudança como confirmação de sua postura desde o início de 2024. O governo avalia que a palavra “genocídio” aparecerá em muitos discursos, mesmo sem consenso formal da ONU.

Diante do cenário, autoridades brasileiras afirmam que a Europa não pode condenar a Rússia e poupar Israel. Consequentemente, isso destruiria a narrativa contra a invasão da Ucrânia. A comparação se tornou central na estratégia diplomática de Lula. O presidente brasileiro também terá encontros paralelos em Nova York. A agenda prevê um evento conjunto com a Espanha sobre democracia e combate ao extremismo. Segundo o Itamaraty, Donald Trump, então presidente dos EUA, não será convidado, para evitar legitimar discursos radicais.


Israel condenou Brasil por avaliar atos genocidas (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Escalada militar em Gaza

Enquanto cresce a pressão internacional, Israel avança com tropas em Gaza. O porta-voz militar Effie Defrin confirmou que reservistas foram convocados para ocupar áreas estratégicas. Por um lado, críticos alertam que a ofensiva deve gerar deslocamentos em massa de civis. Por outro lado, a ONU já acusou Israel de práticas genocidas em Gaza.

Assim, relatórios citam assassinatos, destruição de condições de vida e restrições que configuram crimes previstos pelo Direito Internacional. Apesar da pressão, os Estados Unidos seguem apoiando Israel. Anteriormente, a capital Washington vetou resoluções que exigiam cessar-fogo e acesso irrestrito à ajuda humanitária, aumentando tensões na diplomacia global.

Trump publica vídeo do último ataque a embarcação venezuelana

O presidente norte-americano, Donald Trump, publicou em sua rede Truth Social nesta sexta-feira (19) o vídeo de um ataque letal a um barco suspeito de narcotráfico. A Inteligência americana confirmou que a embarcação transportava uma grande quantidade de drogas e informou que três homens morreram no ataque. 

“Por ordens minhas, o Secretário da Guerra ordenou um ataque cinético letal a uma embarcação afiliada a uma Organização Designada Terrorista que fazia narcotráfico em área sob responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos. A Inteligência confirmou que a embarcação estava traficando narcóticos ilícitos e estava transitando por uma passagem de narcotráfico conhecida a caminho de envenenar os americanos. O ataque matou 3 homens narcoterroristas na embarcação, que estava em águas internacionais. Ninguém das Forças Armadas dos Estados Unidos ficou ferido neste ataque. PAREM A VENDA DE FENTANYL, NARCÓTICOS E DROGAS ILÍCITAS NA AMÉRICA, E DE COMETER VIOLÊNCIA E TERRORISMO CONTRA OS AMERICANOS!!!”, publicou Trump em sua rede social. 

A origem de partida do navio não foi informada, assim como o local onde ocorreu o ataque. O Comando Sul dos EUA trata do comando de combate militar dos Estados Unidos da América e abrange 31 países da América do Sul, Central e do Caribe. 


Vídeo mostra o momento do ataque e destruição total da embarcação (Vídeo: reprodução/X/@g1)

Os EUA realizaram ataques anteriores a três outras embarcações que também transportavam drogas, de acordo com o governo Trump. Ao todo, 14 pessoas foram mortas nas operações. 

Reação da Venezuela

A Procuradoria da Venezuela já havia pedido à Organização das Nações Unidas (ONU) que investigasse os ataques norte-americanos a barcos na região do Caribe. O procurador-geral do país, Tarek William Saab, afirmou que as vítimas dos barcos que morreram após os ataques norte-americanos não eram narcotraficantes. Em comunicado à imprensa, Saab afirmou que “o uso de mísseis e armas nucleares para assassinar, em série, pescadores indefesos em uma pequena lancha são crimes contra a humanidade que devem ser investigados pela ONU”


O primeiro ataque a embarcações da Venezuela aconteceu no dia 2 de setembro (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

O chanceler venezuelano, Yván Gil, comunicou que o objetivo do pedido da Venezuela ao Conselho de Segurança da ONU é o cessar imediato das operações militares norte-americanas no mar Caribenho. 

População armada

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou em um evento oficial transmitido pelo canal estatal VTV que hoje (20) haverá treinamento de uso de armas para civis nas comunidades. O treinamento será realizado por militares da Força Armada Bolivariana. Em semanas anteriores, houve convocação de voluntários da milícia para treinar nos quartéis. Segundo Maduro, existe um plano de Washington para invadir o país após o envio de navios de guerra ao Caribe. 

Na quarta-feira (17), a Força Armada Nacional da Venezuela promoveu três dias de exercícios militares na ilha La Orchila, a 65 km do continente. Os EUA enviaram navios de guerra para o sul caribenho nas últimas semanas e colocaram Maduro a prêmio, com uma recompensa de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 265 milhões) pela sua captura. 

Taxa de US$ 100 mil para visto H-1B nos EUA gera polêmica

A taxa de US$ 100 mil para visto H-1B nos EUA foi anunciada pelo governo do presidente Donald Trump e deve impactar profissionais estrangeiros especializados em tecnologia, ciência, saúde e engenharia. A medida visa priorizar trabalhadores norte-americanos, mas já provoca críticas de empresas e especialistas que alertam para possíveis efeitos negativos no mercado de trabalho e na competitividade do país.

O que é a taxa de US$ 100 mil para visto H-1B nos EUA

O H-1B é um visto temporário concedido a estrangeiros que possuem formação universitária ou experiência profissional altamente especializada. Ele permite que empresas norte-americanas contratem trabalhadores estrangeiros quando não encontram candidatos qualificados no mercado interno.

Muito disputado, o programa recebe centenas de milhares de inscrições todos os anos, mas o número de concessões é limitado por cotas estabelecidas pelo governo. Grandes companhias de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon, estão entre as principais beneficiárias do H-1B, já que dependem desses profissionais para desenvolver inovações e manter projetos em andamento.


Presidente Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Repercussão da taxa de US$ 100 mil para visto H-1B

Especialistas afirmam que a taxa de US$ 100 mil para visto H-1B pode reduzir o número de profissionais qualificados entrando no país, levando muitos a buscar oportunidades em locais com políticas migratórias mais flexíveis, como Canadá, Reino Unido e Austrália. Além disso, há receio de que a medida prejudique a competitividade das empresas norte-americanas, especialmente no setor de tecnologia, onde a escassez de mão de obra qualificada é crítica.

Enquanto a proposta ainda precisa ser regulamentada, a discussão sobre a taxa de US$ 100 mil para visto H-1B nos EUA reacende o debate sobre políticas migratórias, proteção de empregos locais e a necessidade de manter os Estados Unidos competitivos em setores estratégicos da economia global.

Os especialistas também apontam que, se aprovada, a medida pode gerar impactos significativos na atração de profissionais altamente qualificados, reduzir a inovação em empresas de tecnologia e ciência, e até influenciar decisões de investimento estrangeiro no país. Além disso, organizações do setor alertam que a cobrança elevada pode criar obstáculos burocráticos, atrasar projetos estratégicos e aumentar os custos operacionais, prejudicando a capacidade das companhias norte-americanas de competir com outros mercados que oferecem condições mais favoráveis para talentos internacionais.

Após dois anos, Tim Burton e Monica Bellucci anunciam fim do namoro

Monica Bellucci, 60, e Tim Burton, 67, anunciaram nesta sexta-feira (19) o fim do relacionamento que mantinham há cerca de dois anos. A decisão foi comunicada em nota conjunta, na qual ambos ressaltam que a separação ocorre “com muito respeito e profundo carinho”. O casal pediu privacidade neste momento de transição, destacando que continuam admirando o trabalho e a trajetória um do outro.

A trajetória pública do casal começou em 2022, quando Bellucci entregou um prêmio a Burton no Festival Lumière, na França, marcando o início da aproximação. Em outubro de 2023, os dois fizeram sua primeira aparição oficial como casal no Festival de Roma, consolidando a relação aos olhos do público. Desde então, eles foram vistos juntos em eventos e festivais, sempre chamando atenção pelo carisma e elegância.

A relação, embora discreta em termos de detalhes pessoais, despertou curiosidade sobre como duas personalidades tão distintas se encontraram. Ambos compartilhavam momentos de trabalho e lazer, mantendo equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A notícia do término reforça que mesmo relações aparentemente estáveis podem chegar ao fim de forma madura. Fãs nas redes sociais reagiram com surpresa, mas também com respeito à postura do casal. Analistas de entretenimento destacam que a separação é um exemplo de como figuras públicas podem encerrar relacionamentos sem escândalos.

A história por trás do relacionamento

Embora ambos sejam figuras conhecidas no mundo do cinema internacional, Bellucci e Burton já se conheciam desde meados de 2006, quando se encontraram brevemente no Festival de Cannes. Naquela época, cada um estava comprometido em suas próprias trajetórias pessoais.

O reencontro aconteceu em 2022, durante o Festival Lumière, quando Bellucci o homenageou com um prêmio. A partir daí, rumores de romance passaram a surgir, intensificando-se até a confirmação pública no Festival de Roma, no ano seguinte.


Tim Burton e Monica Bellucci no Red Carpet do Festival de filmes de Marrakech (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Stephane Cardinale – Corbis)


Parcerias no amor e no trabalho

Além do vínculo pessoal, houve também colaboração artística: Bellucci atuou em Beetlejuice Beetlejuice (2024), sequência dirigida por Burton, no papel de Delores. Essa colaboração reforçou uma conexão dupla tanto afetiva quanto profissional.

Antes desse relacionamento, cada um já havia tido uniões significativas. Burton foi parceiro de Helena Bonham Carter por mais de uma década, com quem teve dois filhos. Bellucci, por sua vez, foi casada com Vincent Cassel por 14 anos, também com duas filhas. O anúncio deixa claro que não houve escândalo ou desavença pública: a separação foi decidida de forma mútua, com “respeito” e “profundo cuidado”. Não foram divulgados motivos específicos além da vontade de ambos de seguir rumos distintos.

Essa postura mostra a intenção de preservar a imagem do relacionamento, evitando especulações ou polêmicas que costumam acompanhar términos de relacionamentos públicos. Mesmo com o término, resta o reconhecimento mútuo de admiração, profissional e pessoal, que permeou o relacionamento. Em entrevistas, Bellucci já havia declarado que o encontro com Burton tinha sido “uma dessas raras ocorrências na vida”, demonstrando o valor que atribui ao tempo compartilhado.

Taylor Swift anuncia festa de lançamento do novo álbum em cinemas

Na sexta-feira (19), a cantora Taylor Swift surpreendeu seus fãs com um anúncio imperdível: a celebração do lançamento de seu próximo álbum, “The Life of a Showgirl”. Intitulada “A Festa Oficial de Lançamento de uma Showgirl” (ou “The Official Release Party of a Showgirl”, em inglês), a experiência promete mostrar os bastidores e apresentar a nova fase da artista.

O convite

A artista usou suas redes sociais para convidar seus admiradores a curtirem momentos inesquecíveis no cinema, entre os dias 3 e 5 de outubro. Ela sugeriu que eles tirassem do armário seus figurinos da “The Eras Tour” ou o “cardigã laranja”, afirmando que dançar era algo opcional, mas muito incentivado.

Você poderá assistir à estreia mundial exclusiva do videoclipe do meu novo single, ‘The Fate of Ophelia’, além de imagens inéditas dos bastidores da produção, explicações detalhadas sobre o que inspirou essa música e os novos vídeos com a letra das músicas do meu novo álbum, ‘The Life of a Showgirl'”, afirmou Taylor  

De acordo com a artista americana, os horários das sessões no cinema estão sujeitos a mudanças, sendo crucial verificar a agenda da cidade. Ela alertou que os bilhetes para o evento são limitados, incentivando os fãs a se apressarem para garantir seu ingresso.


Publicação da Taylor Swift sobre a festa para o novo álbum (Foto: reprodução/X/@taylorswift13)


Telonas brasileiras

No momento, a venda de ingressos estão restritas às exibições nos Estados Unidos, agendadas para os dias 3 a 5 de outubro. Informações sobre sessões em outros países ainda não foram disponibilizadas. Contudo, segundo a revista americana Variety, o filme de Taylor Swift chegará a mais de 100 países. A estreia em alguns deles, pode não acontecer simultaneamente com os EUA.

A rede Cinemark, presente no Brasil, é uma das empresas que exibem filmes nos Estados Unidos, segundo informações em seu site oficial. Contudo, não há confirmação se o filme “The Official Release Party of a Showgirl” chegará aos cinemas brasileiros.