Sistema do Judiciário dos EUA sofre ataque cibernético

O sistema eletrônico de arquivamento de processos judiciais dos Estados Unidos sofreu um ataque cibernético de grande escala nesta última quarta-feira (6). A princípio, o jornal ‘Político” informou que a ofensiva expôs dados confidenciais de inúmeros tribunais em diversos estados norte-americanos.

Ainda assim, o ataque atingiu sistemas que incluem o Gerenciamento de Casos/Arquivos Eletrônicos de Casos, conhecido por CM/ECF, usado por profissionais do direito. Além dele, o Acesso Público aos Registros Eletrônicos do Tribunal, o PACER, que fornece acesso público a documentos judiciais, também foi afetado. Ambas as plataformas são essenciais para o funcionamento do Judiciário federal, que já enfrentava críticas por operar com tecnologia defasada.

Dados sensíveis em risco

De acordo com o Político, informações sigilosas como mandados de prisão e acusações seladas estavam entre os dados vulneráveis. Nesse ínterim, fontes ligadas à investigação apontam que agentes estrangeiros podem estar envolvidos no ataque. 

Há quatro anos, o Escritório Administrativo dos Tribunais dos EUA já articula procedimentos para melhorar a segurança de registros confidenciais. Já em 2022, o Judiciário da Câmara americana já havia alertado sobre uma invasão cibernética de “amplitude surpreendente” feita por estrangeiros hostis. Um ano após, os EUA chegaram a realizar uma competição que visava invadir um satélite na órbita da Terra para testar a segurança da Força Aérea. O teste partiu do próprio Departamento da Força Aérea dos Estados Unidos e os vencedores foram a equipe de hackers italianos, conhecidos por “mHACKeroni”.


EUA acusam China de ataques hackers (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Até o momento, o Escritório Administrativo dos Tribunais dos EUA e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura, conhecida por CISA, não comentaram o caso. Já o FBI aguarda respaldo do Departamento de Justiça e espera que haja um parecer nos próximos dias.

Vulnerabilidade digital no mundo

O caso traz novamente à tona as preocupações com ataques cibernéticos no mundo. O Brasil, por exemplo, é o segundo país mais atacado digitalmente, registrando mais de 1.300 tentativas por minuto, conforme estatísticas de 2024. Recentemente, a Polícia Civil prendeu um suspeito de facilitar um ataque ao sistema Pix brasileiro. Já nos EUA, o grupo hacker Star Blizzard, ligado ao governo russo, foi responsabilizado por tentativas de invasão ao WhatsApp de ONGs que atuam na Ucrânia. Em contrapartida, mesmo com ações preventivas como o concurso Hack-A-Sat do governo americano, os riscos continuam crescentes. 

Como resultado, Amy St. Eve, juíza do Tribunal de Circuito dos EUA, já havia afirmado que anos de subinvestimento acarretaram em um sistema vulnerável no país norte-americano. Eve também pontuou que os sistemas estão desatualizados, com riscos constantes de falhas e que necessitam de protocolos de segurança modernos.

Iggy Azalea cogita retorno à música e reflete sobre novos projetos

A rapper Iggy Azalea voltou a movimentar a internet ao comentar sobre a possibilidade de retomar sua carreira musical. Durante uma participação na live do streamer Neon, a artista falou abertamente sobre conversas recentes com seu antigo chefe de gravadora e sobre as motivações que poderiam levá-la a lançar novas músicas. A revelação surpreendeu fãs que acompanham a trajetória de Iggy e reacendeu expectativas sobre seu futuro na indústria.

Segundo Iggy, durante uma viagem a Porto Rico, seu ex-chefe a procurou pessoalmente para questionar o que seria necessário para ela sair da aposentadoria. O contato inesperado despertou reflexões na artista, que passou a pensar se ainda existiam objetivos criativos que valessem a pena revisitar. Desde que anunciou sua pausa na música, Iggy vinha se dedicando a outros projetos pessoais, afastada dos palcos e dos estúdios de gravação.

Reflexão sobre carreira e criatividade

A rapper relatou que a pergunta do antigo parceiro de trabalho a fez repensar suas prioridades. “Ele disse: ‘O que seria necessário para você sair da aposentadoria?’”, revelou Iggy durante a transmissão ao vivo. A artista contou que nunca tinha parado para avaliar com calma se realmente havia encerrado de vez esse ciclo em sua vida profissional.

Ela afirmou que, a partir desse questionamento, começou a refletir sobre seus desejos e sobre como se sente em relação à música atualmente. Iggy pontuou que, apesar de estar afastada, ainda existe a curiosidade de explorar ideias e sonoridades novas. Para os fãs, o comentário soou como um indício de que um retorno pode acontecer a qualquer momento.


Vídeoclipe de Money Come, último lançado por Iggy Azalea (Vídeo: reprodução/YouTube/Iggy Azalea)


Possível novo álbum?

Apesar de não confirmar planos concretos, Iggy explicou que só voltaria ao mercado fonográfico se sentisse uma motivação genuína. “Eu só fiquei pensando: será que existe algo criativo que eu gostaria de fazer e que ainda não fiz, que me motivaria a voltar?”, refletiu a cantora. Ela destacou que não quer retomar apenas por pressão externa ou nostalgia do sucesso. Essa postura reforça a ideia de que, caso retorne, a rapper quer construir algo com propósito, diferente de tudo que já lançou. Iggy se consagrou no cenário musical com hits como Fancy e Black Widow, mas também enfrentou críticas e polêmicas que influenciaram seu afastamento.

Admiradores de Iggy afirmaram que sentem falta de sua presença na cena pop e hip-hop e que ela ainda tem muito a contribuir artisticamente. A rapper agradeceu o carinho, mas manteve um tom cauteloso sobre quaisquer decisões. Para muitos, o possível comeback de Iggy Azalea poderia significar uma nova fase mais madura, livre das pressões que marcaram sua trajetória inicial. Mesmo sem confirmação oficial, o simples fato de cogitar voltar já foi o suficiente para animar os fãs e a imprensa.

Em meio à crise, Lula não cede a Trump e descarta telefonema: “Não vou me humilhar”

A relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos se encontra em um momento de tensão, evidenciado pelas recentes declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e do líder norte-americano, Donald Trump. Em uma entrevista à agência de notícias Reuters, Lula expressou sua posição firme sobre a falta de comunicação direta entre os dois chefes de Estado. Ele declarou que não vê motivos para ligar para Trump, pois, nas comunicações enviadas e nas decisões tomadas, o presidente estadunidense não demonstra interesse em negociações, mas sim em fazer “novas ameaças”. A frase “Não vou me humilhar” resume a postura de Lula, que se recusa a tomar a iniciativa de uma conversa que, segundo ele, não seria produtiva.

Tensão cresce após tarifas dos EUA e críticas de Trump ao Brasil

A situação escalou após Trump anunciar a imposição de uma tarifa de 50% sobre uma variedade de produtos brasileiros, medida que entrou em vigor recentemente. Em meio a essa tensão, Trump afirmou publicamente que Lula poderia ligar para ele “a qualquer momento” para discutir a questão. No entanto, o tom de sua declaração foi acompanhado de críticas, onde ele afirmou que “as pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada”. O governo americano justificou as tarifas como uma “emergência nacional”, citando políticas e ações brasileiras que consideram “incomuns” e “extraordinárias”.


Lula declara em coletiva que não vai entrar em contato com Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

Brasil adota cautela diante de críticas de Trump e tensões bilaterais

As críticas de Trump ao Brasil vão além das questões comerciais. Elas incluem a alegação de práticas comerciais “desleais” mencionando especificamente o sistema de pagamentos Pix, decisões do judiciário brasileiro que impactam plataformas e redes sociais americanas, e a situação jurídico-política do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Diante desse cenário de atrito, o governo brasileiro optou por uma abordagem mais cautelosa. Lula designou o vice-presidente, Geraldo Alckmin, para liderar o diálogo com os Estados Unidos. Alckmin, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já estabeleceram conversas com seus homólogos norte-americanos. Essas negociações de bastidores servem como uma preparação para uma eventual comunicação direta entre Lula e Trump, demonstrando que, apesar da postura firme de Lula, o Brasil busca uma solução diplomática para a crise. A estratégia do governo brasileiro parece ser a de preparar o terreno para um futuro diálogo mais construtivo, evitando uma confrontação direta que poderia piorar a situação.

‘Jogos Vorazes Amanhecer na Colheita’: Lionsgate inicia gravações de novo filme da franquia

Os fãs da saga “Jogos Vorazes” têm motivo para comemorar: a Lionsgate confirmou nesta quarta-feira (06) o início das gravações do novo filme da franquia, intitulado Amanhecer na Colheita. A novidade foi compartilhada por meio de um vídeo diretamente do set, revelando os primeiros vislumbres do cenário e parte do elenco em ação. O longa promete expandir ainda mais o universo distópico que conquistou milhões ao redor do mundo.

O registro divulgado também trouxe uma surpresa para os fãs mais atentos: a presença do jovem Joseph Zada, que interpretará Haymitch Abernathy em sua juventude. O personagem, já conhecido pelos filmes anteriores, retorna em uma versão mais jovem durante os eventos do Segundo Massacre Quaternário. Além disso, o vídeo revelou detalhes da nova arena, tida como a mais mortal já criada até agora.

Novo elenco promete agitar a franquia

Com a chegada de Amanhecer na Colheita, o estúdio reuniu um elenco de peso que promete trazer ainda mais profundidade à narrativa. Além de Joseph Zada, nomes como Ralph Fiennes, Elle Fanning, Jesse Plemons e Whitney Peak compõem a nova geração de tributos e mentores. Maya Hawke, Glenn Close e Billy Porter também estão confirmados no projeto, elevando as expectativas para o desempenho dramático do filme.

Destaque ainda para a participação de Mckenna Grace e Kelvin Harrison Jr., que darão vida a personagens centrais da trama. A presença desses artistas indica uma aposta da Lionsgate em atuações intensas e cenas memoráveis. A proposta é aprofundar a mitologia da série, explorando os efeitos políticos e emocionais da competição mais mortal de Panem.


Vídeo dos bastidores das gravações de “Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita” (Vídeo: reprodução/Twitter/@siteptbr)


Explorando o Segundo Massacre Quaternário

O novo filme terá como pano de fundo o Segundo Massacre Quaternário, uma edição especialmente brutal dos Jogos Vorazes, onde as regras são distorcidas para aumentar o drama e o sofrimento dos tributos. Essa arena específica é descrita como a mais letal já concebida, prometendo desafios ainda mais extremos. O cenário montanhoso mostrado no vídeo remete a regiões selvagens e isoladas, reforçando a atmosfera hostil da competição.

A trama abordará, com mais profundidade, o passado de Haymitch Abernathy e o impacto dos jogos em sua trajetória. Diferente das histórias já conhecidas, “Amanhecer na Colheita” parece ter um tom mais sombrio e reflexivo, focando nas consequências psicológicas dos Jogos. Com isso, a produção não apenas atende aos fãs antigos, mas também busca renovar a franquia com temas mais densos e atuais.

Ainda sem data oficial de estreia, Amanhecer na Colheita já é um dos lançamentos mais aguardados do universo cinematográfico jovem-adulto. A expectativa é que o filme chegue aos cinemas em 2026, com grande cobertura promocional e potencial para liderar bilheterias. A Lionsgate mantém os detalhes em sigilo, aumentando o mistério em torno da produção.

Defesa de Diddy negocia perdão presidencial com governo Trump

Sean “Diddy” Combs pode estar mais próximo de um perdão presidencial. A advogada Nicole Westmoreland, que integra a equipe de defesa do rapper, revelou na última segunda-feira (4) que já houve conversas formais com representantes do governo de Donald Trump para discutir a possibilidade de anistia ao artista. Diddy foi condenado no mês passado por envolvimento em crimes de transporte para fins de prostituição, e segue detido após ter um pedido de fiança negado pela Justiça americana.

As declarações da advogada foram dadas em entrevista à emissora CNN, em um momento em que a Casa Branca evita comentar publicamente o caso. Segundo Westmoreland, as tratativas com o governo começaram logo após a sentença, com a intenção de garantir ao rapper um perdão presidencial antes mesmo de uma eventual sentença definitiva. “Já houve diálogos, e a equipe de Trump está ciente da solicitação”, afirmou.

Trump avalia impacto político da decisão

Fontes próximas à Casa Branca afirmam que Trump tem considerado seriamente a concessão do perdão. Desde o final de julho, quando a imprensa revelou que o ex-presidente avalia o impacto político de uma medida desse tipo, a especulação em torno do caso cresceu. Diddy, um dos nomes mais influentes da música e da indústria cultural americana, ainda possui um grande apoio de fãs e empresários, o que poderia ser um fator estratégico em uma decisão presidencial.


Rapper Diddy está em busca de perdão presidencial (Foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


No entanto, a situação jurídica do artista é delicada. Embora tenha sido absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração, a condenação por transporte para fins de prostituição já foi suficiente para mantê-lo preso. A defesa alega que os crimes atribuídos a Diddy carecem de provas robustas e acusa o sistema judicial de “exposição midiática desproporcional”.

Casa Branca adota silêncio oficial

Até o momento, a Casa Branca mantém silêncio absoluto sobre as conversas. Um porta-voz limitou-se a dizer que “não comentará sobre casos em análise”. Internamente, no entanto, a questão divide opiniões. Há conselheiros que enxergam o perdão como uma oportunidade de reforçar a imagem de Trump junto ao eleitorado das minorias. Outros, porém, alertam para a repercussão negativa de conceder clemência em um caso ainda recente e controverso.

Enquanto o impasse se arrasta, a defesa de Diddy segue articulando nos bastidores para tentar reverter a prisão. A expectativa é de que uma decisão sobre o pedido de perdão seja tomada antes do julgamento de apelação.

Saia Cargo: a peça utilitária que conquistou o estilo urbano com elegância

A saia cargo ressurge como a queridinha do momento, transformando-se de um clássico utilitário em item de estilo indispensável. Com seus bolsos amplos e silhueta funcional, ela transita com facilidade entre o casual urbano e produções com atitude, oferecendo conforto e personalidade. O que antes era visto como peça prática e até mesmo “masculinizada” agora ganha novas leituras sofisticadas, protagonizando looks contemporâneos e antenados. Celebridades, influenciadoras e estilistas vêm apostando na peça como um símbolo da união entre moda e funcionalidade.

De tonalidades neutras às versões em tecidos estruturados, essa tendência moderna prova que investir em praticidade pode ser sinônimo de elegância. A variedade de comprimentos e cortes faz da saia cargo uma peça versátil capaz de compor visuais para diversas ocasiões. Do street style às passarelas, a peça aparece repaginada com fendas, cinturas ajustadas e acabamentos refinados, sem perder sua essência utilitária. É um retorno repaginado que conversa com o desejo atual por moda confortável, autêntica e adaptável à rotina.

Versatilidade que conquista o guarda-roupa

A estrutura com bolsos laterais e linhas retas traz ao guarda-roupa uma estética utilitária que combina com estilos diversos. Nas versões midi ou maxi, a saia cargo equilibra conforto e movimento, ideal para quem busca liberdade sem abrir mão da sofisticação. Em versões jeans ou sarja, ela empresta um ar moderno a looks que vão do dia ao fim da noite.

Para um visual daywear, combine com tênis brancos e camiseta básica para um resultado despojado e fácil de montar. Já para uma proposta mais elaborada, aposte em blusas em tecidos nobres, como seda ou crepe, e sandálias de salto. Jaquetas utilitárias ou coletes complementam o estilo cargo com coerência.


Saia cargo off-white (Foto: reprodução/Instagram/@rotiehjeans)


Além de sua presença marcante no street style, a saia cargo também vem ganhando espaço em coleções de moda sustentável. Marcas têm investido em versões feitas com tecidos reciclados, algodão orgânico e processos de produção menos agressivos ao meio ambiente, alinhando a peça à crescente demanda por consumo consciente. Essa abordagem eco-friendly reforça ainda mais o apelo da saia cargo como item atemporal e conectado com os valores da nova geração.


Bella Hadid usando saia cargo longa com coturno (Foto: reprodução/Instagram/@bellahadid)


Funcional de visual utilitário

A saia cargo também se destaca por funcionar bem em ambientes de trabalho menos formais, basta escolher modelos com corte mais ajustado e tecidos com caimento mais leve, como gabardine ou algodão mais fino. Nessas situações, ela pode ser coordenada à camisa tradicional e sapatos fechados, criando um visual elegante com toque moderno.

Na estação mais fria, o truque está em combinar a saia cargo com meias opacas ou botas cano médio, os bolsos estratégicos ganham protagonismo e o visual utilitário se reforça sem abrir mão do acolhimento térmico. A peça utilitária que antes lembrava uniformes profissionais hoje reina no street style e em editoriais de moda. A saia cargo com seus detalhes práticos e visual contemporâneo é a escolha ideal para quem busca versatilidade e impacto em um único item, provando que o utilitário pode (e deve) ser chic.

Design falho é apontado como causa principal da tragédia com o submersível Titan

O Conselho de Investigação Marítima da Guarda Costeira dos Estados Unidos concluiu que a principal causa da implosão do submersível Titan, ocorrida em 2023, foi o projeto inadequado da embarcação. A informação foi divulgada nesta terça-feira (5), em um relatório oficial que também aponta responsabilidade direta da empresa OceanGate, responsável pela operação do submersível.

O acidente resultou na morte de cinco pessoas que participavam de uma expedição turística para visitar os destroços do Titanic, no Oceano Atlântico Norte. Segundo o representante da Guarda Costeira, a tragédia poderia ter sido evitada com medidas técnicas e de segurança mais rigorosas.

Problemas no casco e falhas de construção

O documento técnico detalha uma série de falhas estruturais e operacionais. Um dos principais problemas apontados é o uso de um casco feito de fibra de carbono, material que não é tradicionalmente utilizado nesse tipo de navegação em grandes profundidades. O casco media 2,4 metros e já havia apresentado sinais de desgaste em missões anteriores.

Além disso, o relatório indica que a OceanGate ignorou recomendações sobre a necessidade de testes mais completos e análises do ciclo de vida dos materiais. Mesmo após incidentes técnicos anteriores, o submersível continuou sendo utilizado.


Design falho (Foto: reprodução/ Instagram/@portalteofilootoni)


Sistema de monitoramento falhou

Outro ponto levantado foi a dependência da empresa em um sistema de monitoramento em tempo real, baseado em sensores que deveriam detectar falhas estruturais durante os mergulhos. Os investigadores consideraram esse sistema impreciso e insuficiente para garantir a segurança da tripulação.Além disso, relatório ainda cita como agravante o fato de o Titan ter sido armazenado ao ar livre no Canadá durante o inverno.

Desse modo, as variações de temperatura podem ter comprometido ainda mais a integridade dos materiais utilizados na construção do veículo. Assim, as conclusões do conselho devem nortear mudanças em normas de segurança para expedições subaquáticas comerciais. A investigação reuniu engenheiros navais, cientistas e autoridades marítimas. Nenhum sobrevivente foi encontrado após o colapso do submersível. O Titan realizava uma expedição privada aos destroços do Titanic.

Trump endurece regras e veta participação de mulheres trans no esporte feminino dos EUA

A Casa Branca revelou medidas inéditas, restringindo a presença de atletas transgênero em eventos esportivos femininos em solo estadunidense. Em outras palavras, atletas trans inscritas em campeonatos nos EUA enfrentarão barreiras de entrada, essencialmente banindo-as dessas disputas.

Comunicado

Em um comunicado divulgado na segunda-feira passada, dia 4, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) revelou uma alteração em suas normas para a aprovação de benefícios. A nova regra impede que indivíduos reconhecidos por eles como sendo do “sexo masculino” atuem em disputas esportivas femininas dentro do território americano. A nova diretriz proíbe que estrangeiros identificados por eles como do “sexo masculino”, participem de competições femininas no país.

O USCIS está fechando a brecha para atletas estrangeiros do sexo masculino, cuja única chance de vencer esportes de elite é mudar sua identidade de gênero e usar suas vantagens “, resaltou o porta-voz da USCIS, Matthew Tragesser.

E concluiu justificando a decisão dizendo que a medida visa garantir segurança, justiça e integridade nas competições, ressaltando que apenas atletas do sexo feminino devem receber o visto para participar de esportes femininos nos Estados Unidos.

Com o anúncio da medida, o USCIS relatou que a decisão segue o lei assinada por Trump em 5 de fevereiro de 2025 (decreto 14.201), em que impede que mulheres trans paraticipem de disputas femininas. Em julho, ainda como reação ao mesmo decreto, o Comitê Olímpico dos EUA comunicou que mulheres trans estavam impedidas de competir em categorias femininas.


Post sobre mais diversidade no esporte (Foto:reprodução|Instagram|@atletas._.trans)


Postura de Trump

Mesmo antes de ser eleito, Donald Trump já adotava um discurso contrário à pauta transgênero, prometendo “deter a loucura transgênero” desde o primeiro dia de seu mandato. Em 28 de janeiro, pouco mais de uma semana do seu começo de segundo mandato, ele já assinou um decreto que bania pessoas trans nas Forças Armadas dos EUA.

Agora, a expectativa é saber se os Estados Unidos, que sediarão os próximos Jogos Olímpicos em 2028, terão influência para pressionar por medidas de alcance global sobre o tema. O que já se sabe é que a decisão deve impactar diretamente a participação de atletas transgêneros nas competições.

VMA 2025: Lady Gaga lidera com 12 indicações

A premiação Video Music Awards, do canal MTV, divulgou nessa terça-feira os indicados da edição de 2025. Lady Gaga foi, pelo terceiro ano consecutivo, a artista mais nomeada, com 12 indicações, seguida de Bruno Mars e Kendrick Lamar, ambos com 11 chances de levar para casa um astronauta de prata. A cerimônia ocorre no dia 7 de setembro.

Rosé, Sabrina Carpenter, Ariana Grande, The Weeknd, Billie Eilish e Charli XCX também são destaques.

Premiação popular consagra melhores do ano na indústria musical

O VMA surgiu em 1984 para homenagear os atos mais marcantes da música naquele ano. A condecoração, de votação do público, se coloca como uma alternativa irreverente ao Grammy Awards, da Academia de Gravação dos Estados Unidos (The Recording Academy), e coleciona apresentações memoráveis de artistas como Madonna, Britney Spears, Beyoncé, Lady Gaga e Michael Jackson.


No VMAs de 2003, Madonna roubou a cena ao beijar Britney Spears e Christina Aguilera na performance de “Like a Virgin” (foto: reprodução/Kevin Kane/Getty Images Embed)


A categoria principal do VMAs é a de Vídeo do Ano, que, fazendo jus à tradição da MTV, destaca o principal videoclipe do respectivo período. Este ano, concorrem nela Ariana Grande (pelo vídeo de “Brighter Days Ahead”), Billie Eilish (“Birds of a Feather”), Kendrick Lamar (“Not Like Us”), Lady Gaga e Bruno Mars (“Die with a Smile”), Rosé e Bruno Mars – (“Apt.”), Sabrina Carpenter (“Manchild”) e The Weeknd e Playboy Carti (“Timeless”).

As novidades de 2025 ficam por conta da adição das categorias de Melhor Artista Pop e Melhor Artista Country.

Nomeações consolidam sucesso de Mayhem

Lady Gaga lançou em março de 2025 o seu oitavo álbum de estúdio, intitulado Mayhem, que se destacou por uma abordagem sombria e macabra. Os singles do disco foram “Die With a Smile”, em colaboração com Bruno Mars, “Disease” e “Abracadabra”.

Para divulgar o álbum, Gaga embarcou em seletos concertos promocionais, com destaque para as performances no festival de música Coachella, na Califórnia, e na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Em terras cariocas, a cantora entrou para o Guinness Book ao bater o recorde de maior público em show feminino da história, com cerca de 2,5 milhões de fãs presentes. Após passar também por Cidade do México e Singapura, a artista lançou sua mais nova turnê, a Mayhem Ball, com expectativa de 42 shows na América do Norte, Europa e Oceania. As indicações do VMAs coroam uma nova era da diva pop.

UE suspende retaliação contra tarifas dos EUA por seis meses

A União Europeia suspenderá, por um período de seis meses, seus pacotes de contramedidas às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) por um porta-voz da Comissão Europeia, após um acordo temporário com o governo norte-americano de Donald Trump.

A decisão afeta duas frentes importantes: as tarifas sobre aço e alumínio, e as taxas sobre automóveis e produtos básicos. Ambas as medidas retaliatórias estavam programadas para entrar em vigor em 7 de agosto, mas agora ficarão em espera enquanto negociações avançam.

Negociações seguem com incertezas

Apesar do anúncio da trégua temporária, muitos pontos seguem indefinidos no acordo entre as duas potências econômicas. Autoridades da UE esperam que novos decretos americanos sejam emitidos em breve, ajustando setores que ficaram de fora da lista inicial de exceções.


Publicação de Donald Trump em visita à Escócia (Vídeo: reprodução/Instagram/@potus)


A declaração conjunta, que estava prevista para ser formalizada no último dia 27 de julho, ainda está em fase de alinhamento entre os representantes de ambos os lados. Enquanto isso, produtos como bebidas alcoólicas, que estavam entre os mais afetados, seguem sujeitos às tarifas impostas pelos EUA.

A Comissão Europeia afirmou que a suspensão das contramedidas não significa uma desistência das reivindicações, mas sim uma tentativa de abrir espaço para uma solução diplomática. “O diálogo continua, e esperamos avanços reais nas próximas semanas”, afirmou o porta-voz.

Impactos econômicos e bastidores políticos

O setor empresarial europeu recebeu a decisão com alívio moderado. Grandes fabricantes de automóveis e indústrias de aço temiam um efeito cascata de perdas, caso as tarifas retaliatórias fossem aplicadas. No entanto, a suspensão é apenas uma pausa, e não uma solução definitiva.

Nos bastidores, fontes diplomáticas indicam que a UE aposta na diplomacia para evitar um agravamento da guerra comercial, mas não descarta retomar as contramedidas caso os EUA não flexibilizem os termos. Por enquanto, o continente aguarda os próximos movimentos de Trump, com a esperança de uma resolução sem danos maiores para o comércio global.