Jacqueline Sato celebra exibição de “Volta por Cima” em Portugal

Após se despedir de “Volta Por Cima” no Brasil, Jacqueline Sato tem trabalho recém-lançado em outro país. A novela das sete da TV Globo, escrita por Claudia Souto, chegou ao fim por aqui, mas já começou um novo capítulo do outro lado do Atlântico: desde 6 de abril, a trama está sendo exibida em Portugal, levando seus personagens e conflitos para o público lusitano.

Na pele de Yuki, Jacqueline interpreta uma mulher de negócios moderna e marcada por traumas do passado. A personagem rompe com estereótipos frequentemente associados à identidade asiático-brasileira, apresentando uma figura complexa que se move por suas escolhas e afetos, e não por rótulos culturais.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


“A Yuki me tocou muito porque ela não precisa se explicar para existir, como tantas vezes já aconteceu para pessoas asiático-brasileiras nos poucos personagens que se tinha oportunidade no audiovisual. Ela surpreende, não é nada óbvia, sente, erra, ama, negocia, falha, aprende, apoia e é apoiada por outras mulheres. Tudo ao mesmo tempo. Isso é muito humano.”, comenta Jacqueline.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


A exibição internacional da novela reforça, para a atriz, o poder da dramaturgia de criar pontes. “Estrear em Portugal enquanto a gente ainda está se despedindo da novela aqui no Brasil é muito simbólico. São países intimamente ligados, que compartilham a língua, mas que nem sempre caminham próximos quando se trata de cultura, de cotidiano, de experiências sociais”, reflete.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


“Levar uma história como essa, com temas tão universais, para outro país lusófono é também uma maneira de aproximar realidades. A arte permite isso. É bonito ver como ela atravessa oceanos e segue fazendo sentido em outros contextos. Mesmo com sotaques diferentes, seguimos falando de humanidade.”

Gucci comemora seus 60 anos no Japão com exibição dedicada à bolsa icônica

Há 60 anos desde que a Gucci chegou ao Japão, e, para marcar a ocasião, a marca italiana lançou sua nova exposição no país: “Bamboo 1947: Then and Now”. A mostra, que estará disponível até 23 de setembro de 2024, ocupa dois andares da Gucci Ginza Gallert em Tóquio e homenageia o legado da famosa bolsa Bamboo 1947, nomeada em referência ao ano de sua criação.

Detalhes sobre a exposição

Com mais de 460 modelos em exibição, de 1959 até os dias atuais, a mostra inédita oferece uma experiência interativa com a história da marca, fundada em 1921, e seu icônico acessório, além de explorar a relação entre o item e a maestria da arte japonesa.


Publicação da Gucci sobre a exposição (Foto: reprodução/Instagram/@gucci)


O diretor criativo Sabato de Sarno, prestes a completar um ano no comando da marca, convidou seis mestres e artesões japoneses, tanto tradicionais quanto modernos, para recriar 60 bolsas Bamboo dos anos 1980 e 1990.

Confira a seguir alguns modelos

Junto com sua discípula, Naoko Ai, o mestre Morihito Katsura reinventou as famosas alças de bambu torcido, convertendo-as em detalhes de metais preciosos, como o ouro, e empregando técnicas inspiradas no Período Heian (794-1185)


Bolsa Bamboo 1947 por Morihito Katsura (Foto: reprodução/Gucci)

Reconhecida por seu trabalho com laca, a artesã Ai Tokeshi está explorando o couro pela primeira vez. A pedido da Gucci, ela aplicou suas técnicas Ryukyuan para adicionar folhas de ouro e várias camadas de laca, baseando-se na tradição histórica da região costeira de Okinawa.


Bolsa Bamboo 1947 por Ai Tokeshi (Foto: reprodução/Gucci)

Nami Yokoyama, conhecida por sua série “Neon”, transferiu seu estilo fotorrealista para acessórios de couro da Gucci, trazendo a mesma precisão e detalhes vibrantes com sua técnica distintiva.


Bolsa Bamboo 1947 por Nami Yokoyama (Foto: reprodução/Gucci)

Após a exposição, as bolsas reinterpretadas estarão à venda como peças de arte. Essa colaboração reforça a fusão entre tradição e inovação da Gucci, elevando sua visão artística a um novo patamar, onde moda, arte e cultura se encontram.