Explosão deixa vítimas em uma usina da Enel na Itália

Na tarde desta terça feira, a usina hidrelétrica localizada na cidade de Bargi, ao norte da Itália, foi afetada por uma explosão, deixando, pelo menos, quatro mortos, três feridos e cinco desaparecidos, de acordo com informações da AFP.

A Enel Green Power, subsidiária especializada em energias renováveis do grupo italiano Enel, informou ter ocorrido um incêndio que afetou um transformador da central hidrelétrica. A instituição disse ainda que todas as medidas de segurança tinham sido tomadas, com o objetivo de permitir a evacuação adequada do pessoal no local.

Ainda não se sabem as causas

De acordo com informações de Calogero Turturici, chefe dos bombeiros de Bolonha, ainda não é possível dizer o que teria provocado o acidente. O local em que houve a explosão estaria com muita fumaça e parcialmente inundado, impossibilitando o acesso.

Apesar da explosão, a barragem não foi danificada e continua segura, segundo comunicado da Enel. A produção de energia foi interrompida, porém sem impactar o fornecimento de eletricidade, seja em âmbito local ou nacional.

Autoridades se manifestam

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, usou uma rede social para lamentar o ocorrido e solidarizar-se com as famílias das vítimas.

 “Acompanho com apreensão a terrível notícia relativa à explosão ocorrida numa central hidrelétrica da bacia artificial de Suviana, na Bolonha. Toda a minha proximidade e a do governo às famílias das vítimas e dos feridos. Obrigado aos bombeiros que prontamente intervieram, aos socorristas e a quem trabalha nestas horas na busca dos desaparecidos”.

Giorgia Meloni

Cerca de 60 pessoas trabalham nas complicadas operações de busca dos desaparecidos, entre equipes comuns e mergulhadores em ação dentro da estrutura.



A tragédia deve impulsionar movimentos dos sindicatos, que vem manifestando preocupações sobre a segurança no local de trabalho na Itália. Uma greve nacional de quatro horas na próxima quinta-feira, já estaria sendo programada pelos dois dos maiores sindicatos do país, para protestar sobre a situação.

Atentado em Krasnogorsk, na Rússia, mata dezenas e deixa centenas de feridos

A casa de shows Crocus City Hall, localizada em Krasnogorsk, cidade próxima a Moscou, foi alvo de tiros e explosões durante um evento em que a banda de Rock Picnic seria a atração seguinte.

Noite de terror

Uma pessoa sobrevivente à tragédia disse que os homens já entraram atirando e, na sequência, jogaram um coquetel molotov. O incêndio foi inevitável. Com o impacto das chamas e dos disparos, a estrutura do teto do local ficou comprometida, podendo desabar a qualquer momento.  Crocus City Hall é um espaço que reúne shopping, restaurantes e casa de shows. 50 equipes de ambulâncias prestaram socorros às vítimas e três helicópteros jogaram água no local.


Tiroteio em espaço de eventos na Rússia (Vídeo: reprodução/YouTube/The Telegraph)

Pior atentado da Rússia em 20 anos, contabiliza até o momento, 40 mortos e 100 feridos, inclusive crianças. De acordo com investigação do Ministério Público, foi um ato terrorista. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, se solidarizou com as vítimas do atentado: “Uma terrível tragédia ocorreu hoje no Crocus City”. “Sinto muito pelos entes queridos das vítimas.”

Há cerca de dois anos, a Ucrânia foi invadida pela Rússia, desencadeando uma guerra. O assessor da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, no entanto, nega o envolvimento do país nos atos de terrorismo em Krasnogorsk.

A Rússia teria sido avisada

De acordo com as agências de notícia Russa, a embaixada dos EUA no país teria avisado, no início desse mês,  que extremistas estariam arquitetando um ataque no local. Medidas de segurança já foram tomadas para evitar novos ataques. A prefeitura reforçou a segurança nos aeroportos, além de cancelar todos os eventos desse final de semana.

O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, informou que o presidente Vladimir Putin está sendo informado sobre o que está acontecendo no local.