Maria Grazia Chiuri é a nova diretora criativa da Fendi

A moda italiana vive um novo capítulo histórico. A Fendi anunciou oficialmente, nesta terça-feira (14), a nomeação de Maria Grazia Chiuri como sua nova diretora criativa (Chief Creative Officer). A estilista, que deixou a Dior em maio deste ano, assume o posto após a saída de Silvia Venturini Fendi, integrante da terceira geração da família fundadora da maison, que agora passa a atuar como Presidente Honorária da marca.

Um retorno às origens

O anúncio foi feito por Bernard Arnault, presidente e CEO do grupo LVMH, que destacou o talento e a visão artística de Chiuri. Em um comunicado no Instagram da marca, Arnault elogiou Maria Grazia Chiuri como “um dos maiores talentos criativos da moda atual”. Ele expressou grande satisfação pelo fato de ela ter optado por retornar à Fendi para seguir desenvolvendo sua visão dentro do grupo LVMH.


Fendi anuncia Maria Grazia Chiuri como nova diretora criativa (Foto: reprodução/Instagram/@fendi)

A nomeação representa, na verdade, um reencontro entre Maria Grazia e Fendi. Foi na casa romana que a designer, nascida em Roma, iniciou sua carreira em 1989, no departamento de acessórios. Durante esse período, ela trabalhou ao lado de Pierpaolo Piccioli, seu parceiro criativo por quase duas décadas, com quem mais tarde dividiria a direção criativa da Valentino.

“Volto à Fendi com alegria e honra, depois de ter tido o privilégio de começar minha carreira sob a orientação das fundadoras da casa, as cinco irmãs Fendi. A Fendi sempre foi um berço de talentos e um ponto de partida para muitos criativos, graças à visão extraordinária dessas mulheres”, declarou Chiuri em nota à imprensa.

Entre suas primeiras conquistas está a colaboração no desenvolvimento da icônica bolsa Baguette, um dos maiores símbolos da Fendi e da moda dos anos 1990.

De Roma a Paris e de volta

Após deixar a Fendi, Maria Grazia e Piccioli foram contratados pela Valentino em 1999 e, quase uma década depois, se tornaram diretores criativos da maison. Em 2016, ela assumiu um novo desafio, e fez história, ao se tornar a primeira mulher a comandar a Dior.


Maria Grazia Chiuri na passarela durante o desfile feminino primavera/verão 2023 da Dior (Foto: reprodução/Stephane Cardinale - Corbis/Getty Images Embed)

Durante seus quase dez anos à frente da marca francesa, Chiuri foi responsável por incorporar pautas feministas às passarelas, destacando mensagens de empoderamento e promovendo colaborações com artistas e intelectuais mulheres, como Chimamanda Ngozi Adichie, Judy Chicago e Graciela Iturbide. Além disso, elevou o desempenho comercial da Dior, transformando-a em uma das grifes mais lucrativas do grupo LVMH.

Novo capítulo na Fendi

De volta ao seu país natal, Chiuri agora assume a missão de conduzir a visão criativa da Fendi, unindo tradição e modernidade. Seu primeiro desfile como diretora criativa está marcado para fevereiro de 2026, durante a Semana de Moda de Milão, apresentando a coleção Outono/Inverno 2027.

Com sua assinatura marcada pelo equilíbrio entre feminilidade, força e sensibilidade artística, a expectativa é de que Maria Grazia traga uma nova energia à maison fundada por mulheres e consolidada como um dos pilares do luxo italiano.

Silvia Venturini Fendi se despede da direção criativa da Fendi

Poucos momentos na moda são capazes de unir surpresa, emoção e um senso palpável de fim de ciclo. Hoje, esse raro sentimento tomou conta da indústria com o anúncio da saída de Silvia Venturini Fendi da direção criativa da Fendi, marca que carrega não apenas seu sobrenome, mas sua linhagem e legado. A notícia veio sem rumores, sem previsões e sem nenhum prenúncio nos bastidores do recente desfile de verão 2026.

Em suas palavras, Silvia relembra não apenas a trajetória criativa, mas também a herança afetiva que moldou sua passagem pela Fendi. “Meu coração se volta a Karl”, escreveu, em referência a Karl Lagerfeld, parceiro histórico que dividiu com ela o comando criativo da marca por mais de 20 anos. A diretora ainda cita sua avó Adele, fundadora da maison em 1925, além de sua mãe Anna e das tias todas mulheres fortes que fizeram da Fendi sinônimo de luxo.

Legado e transformação

Silvia Venturini não foi apenas uma guardiã do legado familiar, foi uma inventora incansável. Sob sua liderança, a Fendi consolidou a força de suas linhas de acessórios, sendo ela a mente por trás de ícones como a Baguette bag, um dos maiores fenômenos da história recente da moda, além de conduzir com firmeza a direção masculina da casa. Nos últimos anos, compartilhou a direção da linha feminina com Kim Jones, numa parceria equilibrada entre o clássico e o contemporâneo.


Despedida de Silvia (Foto: Reprodução/Instagram/@Fendi)


Seu olhar sempre foi além da tendência. Havia em Silvia uma sensibilidade rara: a de entender que a modernidade não precisa apagar o passado, mas pode coexistir com ele. Seu trabalho era, ao mesmo tempo, suave e potente. Ela costurou tradição com inventividade e transformou sua própria herança em ferramenta de inovação. A Fendi de Silvia soube preservar o DNA romano e artesanal da marca, enquanto abraçava o presente com inteligência estética e emocional.


Despedida Silvia (Foto: Reprodução/Instagram/@silviaventurinifendi)


O jogo muda (mais uma vez)

O ano de 2025 já havia sido marcado por outras trocas de comando, reposicionamentos e reestruturações estratégicas em grandes maisons. Agora, uma pergunta inevitável ecoa nos corredores das redações e dos ateliers: quem será capaz de suceder Silvia Venturini Fendi em uma casa que é, ao mesmo tempo, empresa e dinastia?

A resposta ainda não foi anunciada e pode demorar. A marca, que hoje pertencente ao grupo LVMH, deve considerar com cuidado o próximo passo, já que a figura de Silvia é insubstituível não apenas pela sua visão criativa, mas por sua conexão visceral com a origem da Fendi. Substituí-la será mais do que uma escolha estética: será uma decisão sobre como a grife enxerga o seu próprio futuro.

Silvia Venturini Fendi revela o luxo contemporâneo com a nova Peekaboo

Silvia Venturini Fendi reafirma sua habilidade de transformar o cotidiano em objeto de desejo ao reinaugurar a icônica Peekaboo na temporada Verão 2026. A bolsa, já nascida como manifesto de intimidade e mistério, ganha nesta nova leva uma dramatização do gesto de abrir: exteriores sóbrios em couro preto, branco ou marrom escondem interiores trabalhados como jardins secretos onde bordados florais, pedras, paetês e brilhos se unem em composições ricas e quase performáticas.

Ao abrir a Peekaboo, o ato deixa de ser meramente funcional para virar uma pequena cerimônia, um convite privado que revela artesania refinada e uma narrativa estética cuidadosamente construída. O contraste entre a fachada austera e o interior exuberante é também um comentário sobre a identidade contemporânea da Fendi, que habita a intersecção entre tradição artesanal e experimentação: o couro permanece clássico e disciplinado enquanto o forro se permite fantasia e teatralidade.

Mais detalhes

Esse balanço entre contensão e excesso demonstra a confiança técnica da casa e a visão de Venturini Fendi, que sabe como insuflar romantismo em objetos utilitários sem perder elegância.


Bolsa Peekaboo apresentada por Fendi (Foto: reprodução/Danielli Venturelli/Getty Images Embed)


Ao ressignificar a Peekaboo, Venturini não apenas atualiza um clássico, ela reforça o papel da Fendi como guardiã do ofício e laboratório de imaginação. A bolsa volta a ser mais do que um acessório; é um cofre emocional que traduz o luxo contemporâneo em intuição e surpresa, convidando quem a carrega a transformar cada abertura em um instante de descoberta.

Redes sociais

A reaparição da Peekaboo na passarela de Milão gerou amplo engajamento nas redes sociais, com clipes do desfile e close-ups do gesto de abrir a bolsa sendo amplamente compartilhados por perfis de moda e jornalistas digitais.


Bolsa Peekaboo apresentada por Fendi (Foto: reprodução/Danielli Venturelli/Getty Images Embed)


Influenciadores e perfis de estilistas enfatizaram a força narrativa da peça: muitos elogiaram a artesania dos bordados e aplicações, enquanto outros destacaram o caráter teatral do interior como um movimento certeiro para manter a Peekaboo relevante entre gerações mais jovens sedentas por “unboxings” estéticos.

Fendi celebra legado e reforça diversidade em desfile histórico

A Fendi abre mais um capítulo de sua história centenária com a apresentação da nova coleção feminina assinada por Silvia Venturini Fendi, que permanece à frente das criações enquanto o sucessor de Kim Jones ainda não é anunciado. Fiel à tradição de reunir nomes consagrados e revelações em ascensão, a maison italiana reuniu na passarela um casting de impacto, capaz de traduzir tanto a força de sua herança quanto a relevância contemporânea da marca.

Entre os destaques, a pluralidade de gerações foi evidente: modelos como Bethany Nagy e Chantall McCann dividiram espaço com rostos que conquistaram o público jovem nas redes sociais, como Alex Consani, Amelia Gray e Gabbriette. Ao mesmo tempo, ícones que marcaram décadas da moda, entre eles Karen Elson, Mariacarla Boscono, Natasha Poly, Edie Campbell e Adwoa Aboah, reforçaram a conexão da Fendi com sua própria trajetória de vanguarda.

Passarela promove representatividade

Em um momento em que o mercado da moda ainda apresenta sinais de retrocesso na representatividade, a Fendi caminhou em sentido oposto ao incluir modelos que ampliam a narrativa da diversidade. Paloma Elsesser e Devyn Garcia foram presenças marcantes, lembrando que a pluralidade de corpos não deve ser exceção, mas parte essencial da construção estética atual. Essa decisão, mais do que simbólica, aponta para um esforço consciente da maison em abraçar identidades variadas, reforçando que a beleza não está em padrões únicos, mas na multiplicidade de formas, histórias e experiências.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)


Ao abrir espaço para essa representatividade, a grife italiana envia uma mensagem clara ao setor: a moda deve refletir a sociedade em sua totalidade, e não apenas reproduzir estereótipos. Nesse sentido, o desfile da Fendi se destaca como um manifesto visual de inclusão, sem perder o refinamento característico de sua identidade.

Herança de cem anos inspira futuro

Completando cem anos em 2025, a Fendi não apenas celebrou sua tradição como também lançou sinais de continuidade e renovação. O desfile deixou claro que a marca enxerga sua herança como base sólida para experimentar novas linguagens, equilibrando códigos clássicos com olhares frescos. Sob a direção de Silvia Venturini Fendi, o espírito da maison se mantém vibrante, sem abrir mão da sofisticação que a tornou referência no cenário global.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Estrop/Getty Images Embed)


Assim, o mais recente desfile reafirma a relevância da Fendi no presente e projeta sua permanência no futuro, em sintonia com os movimentos culturais e sociais que moldam a moda. Mais do que uma simples celebração estética, a apresentação se consolidou como uma vitrine de intenções: valorizar a tradição, dialogar com a atualidade e, sobretudo, propor caminhos para os próximos anos. Ao investir em diversidade, em múltiplas gerações de modelos e em uma narrativa que une inovação e memória, a maison demonstra que não se limita a acompanhar tendências, mas busca antecipá-las.

Ariana Grande brilha no VMA 2025 com vestido Fendi sob medida e Swarovski

Ariana Grande foi um dos destaques do tapete vermelho do VMA 2025, surpreendendo fãs e fashionistas com um look que combinou elegância clássica e contemporaneidade. Com styling assinado por Law Roach, o visual da cantora chamou atenção por cada detalhe cuidadosamente pensado, refletindo seu estilo icônico ao mesmo tempo em que incorporava elementos modernos e sofisticados.

Look elegante para o tapete vermelho

O ponto central do look foi um vestido peplum Fendi feito sob medida, que valorizou a silhueta de Ariana com perfeição. A peça, marcada por linhas estruturadas e corte impecável, trouxe um equilíbrio interessante entre a feminilidade clássica do peplum e a ousadia típica dos grandes eventos de moda. A modelagem ajustada ao corpo e a composição do tecido deram ao vestido um ar refinado e ao mesmo tempo leve, garantindo movimento e fluidez ao caminhar pelo tapete vermelho.


Ariana Grande brilha com look Fendi sob medida (Foto: reprodução/TheStewartofNY/Getty Images Embed)


Os acessórios escolhidos para complementar a produção foram igualmente luxuosos e estratégicos. Ariana usou joias Swarovski, que adicionaram brilho e sofisticação ao conjunto, sem roubar a atenção do vestido. A escolha das peças de cristal evidenciou o cuidado do stylist em criar um look harmônico, no qual cada elemento dialogava entre si e reforçava a imagem de estrela pop elegante e poderosa.

Antes mesmo de chegar ao tapete vermelho, o visual já gerou expectativa nas redes sociais. Law Roach compartilhou fotos e vídeos do look, celebrando o retorno de Ariana ao evento e mostrando a amizade e confiança entre a cantora e seu stylist. “E então isso aconteceu… Estamos de volta!”, escreveu, deixando claro o quanto o momento era especial não apenas para a artista, mas também para toda a equipe por trás da produção.


Ariana Grande como um ícone fashion (Foto: reprodução/Noam Galai/Getty Images Embed)


Ariana como ícone fashion

O cabelo e a maquiagem de Ariana também merecem destaque. Optando por um estilo que equilibra naturalidade e glamour, a cantora manteve seu clássico rabo de cavalo alto, assinatura de seu visual icônico, enquanto a maquiagem ressaltou seus traços com olhos levemente esfumados e lábios em tons neutros, criando um contraste elegante com o brilho das joias e a sofisticação do vestido.

Com este look, Ariana Grande não apenas reafirmou seu status de ícone fashion, mas também mostrou como o styling inteligente e o cuidado nos detalhes podem transformar uma aparição no tapete vermelho em um verdadeiro espetáculo de moda. A combinação entre Fendi, Swarovski e o toque único de Law Roach resultou em uma produção memorável, celebrada tanto por críticos quanto por fãs ao redor do mundo.

Azul bebê conquista espaço e colore os looks das famosas

O azul bebê, antes associado a produções delicadas e discretas, agora assume um papel de destaque nas composições fashionistas. A cor surge como aposta forte para as próximas temporadas, substituindo os clássicos tons terrosos e ganhando evidência no Street Style internacional. Celebridades como Rihanna, Sabrina Carpenter, Simone Ashley e Mia Goth já foram vistas com produções marcantes nessa tonalidade, consolidando o azul-claro como o novo queridinho da moda.

Essa ascensão não acontece por acaso. O azul bebê carrega um ar fresco, moderno e, ao mesmo tempo, suave que se encaixa bem nas tendências de cores mais leves e “clean” dos últimos tempos. Além disso, a cor transmite calma, equilíbrio e elegância, sendo uma escolha certeira tanto para visuais casuais quanto para eventos mais sofisticados. Grifes como Fendi, Loewe, Balmain e Miu Miu já apresentaram coleções recentes com peças em azul-claro, o que reforça ainda mais sua força nas ruas e nas passarelas.


Karlie Kloss (Foto: Reprodução/Daniel Zuchnik/Getty Images Embed)


Looks monocromáticos ganham leveza e impacto

Uma das formas mais elegantes de usar o azul bebê é apostar em produções monocromáticas. Conjuntos de alfaiataria ou vestidos longos nesse tom trazem leveza sem perder a presença. Para quem quer algo mais discreto, é possível incorporar a cor em detalhes como bolsas, sapatos ou lenços, criando pontos de cor sutis, mas impactantes. A tonalidade harmoniza facilmente com neutros como branco, bege e cinza, além de criar contrastes interessantes com cores como vermelho, preto, caramelo e até verde-oliva.

Peças em tecidos como linho, seda, lã e couro sintético também ganham novas leituras quando aparecem nesse tom suave, permitindo combinações para todas as estações. No inverno, casacos oversized e calças amplas na cor trazem modernidade. Já no verão, vestidos fluídos e conjuntinhos ganham frescor e delicadeza.


Rihanna (Foto: Reprodução/Antony Jones/Getty Images Embed)


Celebridades reforçam a força da tendência

Nos últimos meses, o azul bebê apareceu em diferentes ocasiões, do tapete vermelho às ruas. Rihanna optou por um look urbano com jaqueta acolchoada e calça na mesma cor, enquanto Sabrina Carpenter apostou em um minivestido delicado e cheio de atitude. Simone Ashley surgiu em um conjunto de alfaiataria elegante, e Mia Goth trouxe uma proposta minimalista e cool. Nas redes sociais, influenciadoras e criadoras de conteúdo também estão aderindo à tendência, provando que o azul bebê veio para ficar e para inspirar.

Paris Jackson brilha no Festival de Tribeca com estreia de novo filme e look Fendi deslumbrante

A atriz Paris Jackson foi o centro das atenções na noite deste domingo (8) durante o Festival de Tribeca, em Manhattan, ao marcar presença na estreia de seu novo longa-metragem, “One Spoon of Chocolate”. A atriz e cantora desfilou pelo tapete vermelho com um vestido verde transparente assinado pela grife italiana Fendi, roubando os holofotes com seu estilo romântico e sofisticado.

Look romântico da Fendi

O vestido, da coleção Outono/Inverno 2019 da marca, apresentava uma estampa botânica em tons de lilás, mangas longas soltas e detalhes geométricos nas extremidades, remetendo a uma estética clássica de conto de fadas. Paris chegou acompanhada do noivo, o produtor Justin Long, e posou para os fotógrafos no OKX Theater, no campus BMCC TPAC.


Paris Jackson (Foto: reprodução/Gary Gershoff/Getty Images Embed)


Papel leve e clima descontraído

No longa dirigido por RZA, a filha do ícone pop Michael Jackson interpreta o interesse amoroso de um dos personagens centrais. Em conversa com a imprensa no evento, Paris compartilhou seu entusiasmo com a produção.

“One Spoon of Chocolate” conta também com Shameik Moore, RJ Cyler, Blair Underwood, Rockmond Dunbar e outros nomes de peso no elenco. A produção se soma à programação diversa do Festival de Tribeca deste ano, que inclui também o álbum visual “Something Beautiful”, de Miley Cyrus, e o documentário “Billy Joel: And So It Goes”.


Elenco de “One Spoon of Chocolate” no Festival de Tribeca (Foto: reprodução/Gary Gershoff/Getty Images Embed)


Fundado em 2002 por Jane Rosenthal, Robert De Niro e Craig Hatkoff, o Festival de Tribeca nasceu como uma resposta artística aos ataques de 11 de setembro e se consolidou como um dos maiores eventos de cinema independente do mundo. A edição de 2025 acontece entre os dias 4 e 15 de junho, com atrações que vão além do cinema, abrangendo também experiências interativas, podcasts e games. O evento já conta com uma extensão europeia, o “Tribeca Festival Lisboa”, em Portugal.

Com um look impecável e presença cativante, Paris Jackson não apenas promoveu seu novo trabalho no Festival de Tribeca, como também reafirmou com firmeza sua ascensão como uma figura relevante no cenário artístico contemporâneo. Sua participação na estreia do filme “One Spoon of Chocolate” demonstrou não só seu comprometimento com a carreira de atriz, mas também seu domínio da imagem pública, unindo talento, estilo e carisma em um dos eventos mais prestigiados do cinema independente.

Anttónia aparece deslumbrante com vestido de grife em Mônaco

No último fim de semana, a cantora Anttónia marcou presença no Grande Prêmio da Fórmula 1 de Mônaco. A artista esteve em festa exclusiva da marca de relógios TAG Heuer, que aconteceu no barco da grife, e escolheu um look da coleção de verão 2025 da Fendi, avaliado em R$ 31 mil.

Visual luxuoso

A peça escolhida por Anttónia para o evento chamou atenção pelo minimalismo e sofisticação, se adaptando bem ao ar luxuoso da cidade. O vestido também se destacou pelos tons azul-claro e cinza-claro que trouxeram uma elegância sutil para o visual. Além disso, a fluidez da peça se deu pelas camadas de tecido sobrepostas, que se movimentam. 


Anttónia foi convidada para evento exclusivo pela marca TAG Heuer (Foto: reprodução/Instagram/@anttonia)

É possível encontrar o vestido da grife italiana no site da Fendi, em que ele está à venda por € 5.500, o equivalente à cerca de R$ 31.500. O look ainda contou com pequenos brincos cravejados, além de um relógio da marca suíça que promoveu o evento. Anttónia também usou uma bolsa de ombro com detalhes brilhantes e um salto scarpin perolado. 

Festival de Cannes

A cantora aproveitou a passagem pela Europa para comparecer em eventos ligados ao Festival de Cannes. Dentre eles, um coquetel exclusivo para convidados organizado pela própria artista em parceria com a grife Pierre Cardin, visando celebrar o intercâmbio cultural entre a França e o Brasil, além de homenagear o festival.


Anttónia organizou evento com a grife Pierre Cardin (Foto: reprodução/Instagram/Victor Telles/@anttonia)

Para o evento, Anttónia optou por um vestido preto nada básico assinado pela Pierre Cardin. A peça, de comprimento midi e detalhes vermelhos na parte superior, seguiu a proposta minimalista, mas com um toque de ousadia. 

Em entrevista à Glamour, a artista afirmou estar muito honrada por poder promover o evento ao lado da marca de luxo. “Estou extremamente honrada em completar minha estreia em Cannes realizando um evento ao lado da Pierre Cardin. Queríamos celebrar esta parceria oferecendo um momento inesquecível para nossos convidados”, disse a cantora. 

Gucci abre a Milão Fashion Week com desfile nostálgico e elegante

A aguardada Milão Fashion Week começou nesta terça-feira (25) e teve sua abertura marcada pelo desfile da Gucci, um dos momentos mais esperados da temporada outono/inverno 2025-2026. Sem a assinatura de Sabato Sarno, que deixou a direção criativa há pouco tempo, o trabalho ficou a cargo da equipe de design da marca, que entregou desfile repleto de referências nostálgicas, aliadas a uma abordagem sofisticada e elegante.

O desfile aconteceu no Superstudio Maxi, em Milão, onde a Gucci montou um cenário minimalista, destacando um grande logotipo “G” entrelaçado na cor verde, evocando a identidade clássica da maison. A trilha sonora, executada ao vivo por uma orquestra, foi composta exclusivamente para o evento pelo renomado maestro Justin Hurwitz, adicionando um toque dramático e sofisticado à apresentação.

Gucci resgata a essência dos anos 1960 na passarela

A nova coleção resgatou a essência vintage da marca com um olhar moderno e sofisticado, trazendo peças inspiradas nas silhuetas dos anos 1960. Casacos estruturados, saias plissadas, ternos de alfaiataria e acessórios marcantes dominaram a passarela. Texturas estavam presentes nos tecidos, junto a cortes impecáveis que reforçam o compromisso da Gucci com a excelência artesanal.


Modelos (Foto: reprodução/FFW)

Consolidando a proposta de coleções mistas, a marca juntou o desfile feminino ao masculino,  tendência que a Gucci tem explorado desde a era de Alessandro Michele. Tons vibrantes, junto à combinação de estampas clássicas com toques contemporâneos, reforçaram a versatilidade das criações.


Modelos (Foto: reprodução/FFW)

A Semana de Moda de Milão

O desfile da Gucci não apenas abriu com maestria a Milão Fashion Week, mas também reafirmou a posição da grife como uma das mais influentes da moda global. Com um equilíbrio entre o passado e o presente, a marca mostrou que continua reinventando sua identidade sem perder sua essência icônica.


Modelos (Foto: reprodução/FFW)

Os desfiles da Semana de Moda de Milão vão até o próximo domingo (02/03). Fendi e Dsquared2, que comemoram seus 30 anos, também irão apresentar suas coleções hoje, terça-feira (25/02).  As duas marcas fecham a programação de hoje. Outras marcas que irão se apresentar na Semana de Moda de Milão são: Fendi, Prada, Versace, Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, entre outras.

Kim Jones encerra sua trajetória na Fendi

Na última sexta-feira (11), foi divulgada a saída de Kim Jones da liderança criativa das linhas femininas e de alta-costura da Fendi. O estilista decidiu concentrar seus esforços na linha masculina da Dior, onde já ocupa o cargo de diretor criativo. Sua despedida da Fendi ocorreu na Milan Fashion Week, em setembro passado, onde apresentou sua coleção final.

A Fendi comunicou que um novo diretor criativo será revelado “no momento apropriado”. Kim Jones assumiu a liderança criativa da marca em 2020, ocupando o lugar de Karl Lagerfeld, que transformou a Fendi ao longo de cinco décadas e faleceu em 2019.

Legado de Kim Jones

Jones trouxe uma nova perspectiva à Fendi, reinterpretando a elegância romana da marca e modernizando o legado de Lagerfeld com um toque mais contemporâneo e cores mais delicadas.

Na sua coleção final para a Fendi, apresentada na Milan Fashion Week para a primavera/verão 2025, ele trouxe uma visão de verão delicada – combinando sensualidade e sofisticação. A linha foi caracterizada por materiais leves e transparentes, adornados com bordados elaborados.


Fendi para Milan Fashion Week 2025 em setembro deste ano (Foto: reprodução/Fendi)

Além de sua influência criativa, Kim Jones desempenhou um papel crucial no aumento das vendas da Fendi. Durante sua gestão, a marca viu suas receitas crescerem três vezes, ultrapassando 2 bilhões de euros. Esse êxito financeiro foi impulsionado por sua visão empresarial aguçada, que focou em desenvolver peças atraentes e alinhadas com as expectativas da mulher contemporânea.



Kim Jones e Donatella Versace para a colaboração “Fendace” (Foto: reprodução/Danielle Venturelli/Getty Images Embed)


Um dos projetos mais marcantes do designer foi a colaboração “Fendace”, uma troca de designs entre Fendi e Versace. Ao lado de Donatella Versace, ele criou uma coleção que surpreendeu a indústria da moda.

Dança das cadeiras no mundo da moda

A dança das cadeiras na moda continua a todo vapor. Em poucos meses, vimos a saída de Virginie Viard da Chanel, a chegada de Sarah Burton na Givenchy e a troca de comando na Missoni, com o retorno de Alberto Caliri. Essa constante movimentação marca o ritmo acelerado da indústria.

No dia 2 de outubro, a LVMH anunciou a saída de Hedi Slimane da Celine, sendo sucedido por Michael Rider. No mês anterior, o grupo havia designado Sarah Burton como a nova diretora criativa da Givenchy, um ano após sua saída da Alexander McQueen. Com essa mudança, Burton fez história ao se tornar a segunda mulher a ocupar essa posição na marca.