‘Ainda Estou Aqui’: filme brasileiro ovacionado em Veneza alcança 90% de aprovação

Na última segunda-feira (02), o filme estrelado por Fernanda Torres foi ovacionado por 10 minutos no Festival de Veneza, onde compete pelo prestigiado Leão de Ouro. O longa também será exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), reforçando ainda mais sua posição de destaque no cenário cinematográfico internacional.

Até o momento, a crítica internacional tem sido unânime em seus elogios ao filme de Walter Salles. Além dos 10 minutos de aplausos no Festival de Veneza, o longa recebeu uma impressionante aprovação de 90% no portal Rotten Tomatoes, consolidando seu sucesso entre os críticos.

As críticas

Até o momento, o filme foi avaliado por apenas 10 críticos, refletindo seu lançamento limitado. No entanto, importantes figuras da crítica já compartilharam suas impressões, destacando a qualidade e o impacto do longa.

As críticas têm destacado especialmente a atuação de Fernanda Torres, a direção de Walter Salles, e a forma sensível e autêntica com que os fatos reais são retratados no filme.

Sobre a atuação de Torres, diversos críticos destacaram o papel da atriz como protagonista do longa. Nicholas Bell da IonCinema escreveu:

“Fernanda Torres oferece uma atuação que, sem dúvida, será aclamada como um dos maiores marcos de sua carreira e, provavelmente, a tornará mais reconhecida internacionalmente”

Nicholas Bell ao IonCinema

A atriz brasileira Fernanda Torres, filha de Fernanda Montenegro, tem a oportunidade de compensar a quase conquista do Oscar em 1999 por “Central do Brasil”, outro filme de Walter Salles que levou Montenegro à indicação. Embora o prêmio tenha sido entregue a Gwyneth Paltrow, Torres agora surge como uma forte candidata, podendo trazer para casa o reconhecimento que escapou à sua mãe.

Walter Salles foi amplamente elogiado pela maneira como conduziu a narrativa, com destaque para a sensibilidade com que retratou a história da família Paiva. A crítica Stephanie Bunbury, do Deadline, resumiu brilhantemente:

Fazer com que o destino desta casa bem equipada, de classe média alta, remeta ao de um Brasil cada vez mais oprimido pode parecer uma metáfora forçada, mas o empenho de Salles na direção é notável por sua elegância e realismo”

Stephanie Bunburry ao Deadline

Salles já ocupa um lugar de prestígio na indústria cinematográfica internacional. Em 1999, com “Central do Brasil”, o cineasta conquistou destaque mundial e recebeu o prêmio BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, consolidando sua reputação como um dos grandes nomes do cinema.

Além da direção de Salles, outro aspecto amplamente elogiado foi o cuidado e respeito com que o filme aborda a história da família Paiva, destacando um profundo sentimentalismo que ressoa com a audiência. O crítico Xan Brooks, do The Guardian, destacou esse fato em sua crítica com o seguinte trecho:

“O relato baseado em fatos de [Walter Salles] sobre a situação dos desaparecidos é compreensivelmente afetado e pode carregar uma certa dose de sentimentalismo. No entanto, I’m Still Here (Ainda Estou Aqui) continua sendo um drama profundo e comovente sobre os desaparecidos da nação”

Xan Brooks ao The Guardian

Um aspecto interessante a se destacar é que Walter Salles foi amigo da família Paiva durante sua adolescência. Agora, aos 68 anos, ele está sendo aclamado pela homenagem que criou com o longa ‘Ainda Estou Aqui’, revelando uma profunda conexão pessoal com a história que está retratando.

Sobre o filme

O filme lançou seu primeiro trailer na última quarta-feira (04), oferecendo uma prévia intrigante do enredo e destacando as atuações de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello como Eunice e Rubens Paiva. Mãe e filha na vida real, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice Paiva em diferentes fases de sua vida, sob a direção de Walter Salles.


Primeiro trailer lançado de ‘Ainda Estou Aqui’ (Reprodução/YouTube/@fasdecinemabr)

‘Ainda Estou Aqui’ se passa no Brasil de 1970 e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história de sua mãe, Eunice Paiva. A trama acompanha uma mulher casada com um influente político que precisa transformar sua vida radicalmente após o exílio de seu marido durante a ditadura. Forçada a assumir o papel de ativista de direitos humanos devido ao desaparecimento do esposo, a dona de casa enfrenta desafios imensos em sua luta por justiça.

Embora o filme ainda não tenha uma data de lançamento definida, sua potencial participação em grandes prêmios internacionais sugere que ele pode chegar ao circuito comercial entre o final de 2024 e o início de 2025.

Lady Gaga desfila alta-costura Dior e inusitado acessório de cabeça Philip Treacy em Veneza

Nesta manhã de quarta-feira (12), a atriz e cantora americana Lady Gaga roubou todas as atenções ao desfilar pelo tapete vermelho do 81º Festival de Cinema de Veneza. O motivo, além da beleza estonteante da atriz, foi o seu look escolhido para abrilhantar o festival. Com um majestoso vestido preto, de comprimento midi, confeccionado pela alta-costura da maison francesa Dior, Lady Gaga acessorizou com joias Tiffany & CO e uma peça de cabeça  admirável do famoso chapeleiro Philip Treacy.


Lady Gaga no Festival de Cinema de Veneza (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Sua presença foi ao lado de seu companheiro de cenas, Joaquin Phoenix, já que ambos compareceram ao evento para divulgar seu novo filme “Coringa: Delírio a Dois”, onde a cantora assume o desafio de interpretar a personagem Arlequina. Na premiação, o longa-metragem disputa o prêmio Leão de Ouro, e a Gaga o Coppa Volpi de Melhor Atriz.

A história por trás do chapéu

O destaque do look de Lady Gaga estava, em sua maior parte, em sua cabeça, a peça usada pela cantora foi criada pelo histórico e inovador chapeleiro Philip Treacy, mas, apesar de seu longa amizade e parceria com Gaga, seu nome não é muito conhecido para fora da bolha do universo da moda. 

Philip Treacy é um famoso designer irlândes, formado na National College of Art and Design, onde fazia chapéus para combinar com as roupas que desenhava. Sua carreira deslanchou quando começou a trabalhar em criações com Alexander McQueen para a Givenchy. Treacy, posteriormente, colaborou com importantes nomes, como Valentino, Donna Karan e ao lado de Karl Lagerfeld, para a Chanel. 


Chapéu criado por Treacy para a coleção “Savage Beauty”, de Alexander McQueen (Foto: reprodução/RunawayMagazine)

O chapeleiro também marcou presença com suas criações em muitas produções cinematográficas, como Harry Potter e Sex and The City, além de ter confeccionado cerca de 35 peças para o casamento real do Príncipe William e de Kate Middleton, em 2011.


“Ainda estou aqui” ganha trailer após ser ovacionado em Veneza

Durante o quarto dia do Festival de Cinema de Veneza, “Ainda estou aqui” marcou um momento emocionante para o Brasil. A atriz Fernanda Torres foi ovacionada após a exibição do filme, que já teve o primeiro trailer lançado nesta segunda-feira (2) pela Sony Pictures Brasil.

Com 10 minutos de aplausos, a atriz não pôde se conter e chorou. Junto de Torres, o elenco com produtores, diretores e o ator Selton Mello também se emocionaram.

Veja o vídeo do momento que superou até mesmo os aplausos direcionados as atrizes Angelina Jolie com o filme “Maria” e Nicole Kidman com “Babygirl”:


Momento da reação de Fernanda Torres ao ser ovacionada durante o Festival de Cinema de Veneza, no último domingo (01) (reprodução/YouTube/@uol)


“Ainda estou aqui” retrata, acima de tudo, resiliência para lidar com o desconhecido

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e com direção de Walter Salles, o longa retrata a história de Eunice Paiva e sua luta e persistência após o desaparecimento de seu marido e também ex-deputado, Rubens Paiva, durante o regime militar na década de 1970. A jornada de Eunice é marcada pelo medo e coragem ao ser a fortaleza dos filhos enquanto vivia um “luto” precoce sem saber o que aconteceu com seu companheiro de vida.

O trailer com pouco mais de um minuto apresenta um elenco com alguns dos rostos mais talentosos da teledramaturgia brasileira como a própria Fernanda Torres e sua mãe Fernanda Montenegro que dividem o papel de Eunice em dois períodos da vida, além de Selton Mello, Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Maeve Jinkins, Dan Stulbach, Thelmo Fernandes, Daniel Dantas, Charles Fricks e Maitê Padilha.

Com menos de 5 segundos de aparição, Montenegro tornou o trailer emocionante sem precisar dizer uma única palavra ao retratar uma vida inteira dedicada a entender o paradeiro do marido. 

Uma história real

Os personagens principais do livro são, na verdade, pais do escritor Marcelo Rubens Paiva, que contou um pouco em entrevista à revista Veja, o sentimento que “perseguiu” toda a família após o ocorrido e a razão pela qual decidiu eternizar em palavras:

Como escritor, tenho o hábito de revisitar o passado. Por toda a história de meu pai, Rubens, sequestrado e assassinado na ditadura militar, vejo a memória como um bem precioso. Minha mãe, Eunice, era sua zelosa guardiã. Imagine o baque que foi saber, duas décadas atrás, que ela sofria de Alzheimer, aos 72 anos. Além da dor diante de uma doença perversa, temi que suas descobertas sobre a tirania do AI-5, obtidas a duras penas, pouco a pouco se apagassem. Foi para garantir que isso nunca acontecesse que escrevi um livro sobre sua vida, ‘Ainda Estou Aqui’”, afirmou.

Paiva comentou ainda sobre o entusiasmo de dar “forma” ao livro através do convite de Walter Salles, com quem mantém contato há muitos anos:

“Como sempre quis dar luz à sua trajetória, fiquei contente quando o diretor Walter Salles me procurou para transformar a obra em um filme, que estreia no Festival de Veneza, em setembro. Somos amigos e ele conheceu bem minha mãe, inclusive depois do Alzheimer. O pai de Walter, ministro da Fazenda de João Goulart, também foi perseguido e partiu para o exílio”, completou.

O filme disputará o Leão de Ouro, umas das premiações mais importantes do festival e já está fazendo sucesso pela trama e por retratar uma história real com a presença de verdadeiras estrelas brasileiras que trouxeram sensibilidade e impacto na atuação.

“Ainda Estou Aqui”, com Fernanda Torres, é ovacionado no Festival de Veneza

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, concorrente ao Oscar, estreou no último domingo, 1º de setembro, durante a competição do 81º Festival de Veneza, na Sala Grande, com direito a exibição em uma sessão de gala. Grandes nomes no cinema nacional marcaram presença, entre eles Selton Mello, Fernanda Torres e o diretor Walter Salles.

Segundo a jornalista Raquel Carneiro, da revista Veja, os aplausos rendidos após o término da exibição do filme duraram 9 minutos e 46 segundos, além de algumas pessoas chorando e outras emocionadas.

Sobre o filme

A obra é baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, que carrega o mesmo nome “Ainda Estou Aqui”, e narra a história de vida da mãe do autor. Dona Eunice é uma mãe de cinco filhos e será interpretada por duas atrizes de peso no cinema nacional: Fernanda Torres, que aparecerá durante a maioria das cenas, e Fernanda Montenegro, que encarnará a personagem nos momentos finais. 



A história narra o desaparecimento em 1971 de Rubens Paiva, marido de Eunice, interpretado por Selton Mello, um engenheiro e ex-deputado que foi levado por agentes militares para depor durante o período da ditadura. Agora ela terá que lidar com a perda e seguirá se dedicando aos estudos, se tornando uma advogada e especialista em direitos indígenas. 

Com Fernanda Torres no papel de uma mulher que se recusa a ser vista como vítima da ditadura e que busca proteger os filhos da dor, ela exerce o papel com maestria, em uma atuação contida, porém cheia de emoção. Sua performance faz com ela entre para a lista de favoritas a uma Coppa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza, concorrendo com grandes atrizes do cenário internacional como Nicole Kidman.

Uma manhã emocionante  

Durante a exibição para a imprensa, que aconteceu na manhã do último domingo, “Ainda Estou Aqui”, foi recepcionado de forma calorosa e era nítido alguns jornalistas segurando as lágrimas. Walter Salles, que não filmava desde uma obra de ficção desde o ano de 2012, também se emocionou e claro que essa reação é compreensível. Adaptar um livro emocionante e fazer com que as pessoas também sintam as emoções através do filme é o que promete o longa brasileiro. O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil e o que se sabe até o momento é que ficará disponível na plataforma de streaming Globoplay.






“Ainda Estou Aqui”: primeira imagem de Fernanda Montenegro é divulgada

Neste sábado (31), tivemos o primeiro vislumbre da atriz Fernanda Montenegro no filme “Ainda Estou Aqui”. A imagem foi divulgada através das redes sociais e mostra a gigante da atuação como a versão mais velha de Eunice Paiva, que também será interpretada por sua filha, Fernanda Torres. 

Detalhes da trama 

Com base nas memórias do escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, a trama de “Ainda Estou Aqui” se passa em meio a um Brasil controlado pelo regime militar na década de 1971, se aprofundando nas nuances envoltas no poder ditatorial e também como o regime autoritário consumia as vidas dos afetados, como a da família de Eunice Paiva, mãe de Rubens. 


Fernanda Torres como Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui” (reprodução/Instagram/@conspiracaofilmes)

Com direção de Walter Salles, a história verídica conta como Eunice se adaptou em meio a crise e ao sumiço do marido após ser sequestrado pela Polícia Militar, desaparecendo, deixando sua esposa e seus cinco filhos completamente no escuro de seu paredeiro. 

O longa também é palco para o retorno de Salles após 12 anos longe da cadeira de diretor, assim como o reencontro de Fernanda Montenegro, com quem dirigiu um dos maiores marcos de sua carreira, o filme “Central do Brasil”, de 1998, rendendo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 1999. 

Em família 

Um dos marcos de “Ainda Estou Aqui” está na colaboração entre mãe e filha atuando juntas em um mesmo papel em épocas, discernimento e maturidade completamente distintas. No filme, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam a mesma pessoa, Eunice Paiva, no entanto, em momentos diferentes da trama, sendo Montenegro a versão mais velha de Torres. O fato de mãe e filha estarem lado a lado na trama alavancou as expectativas dos fãs e tornou a produção ainda mais almejada. 

Além de mãe e filha, o longa ainda conta com Selton Mello, Marjorie Estiano, Antonio Saboia, Humberto Carrão e Valentina Herszage no elenco. 


Selton Mello como Rubens Paiva em “Ainda Estou Aqui” (reprodução/Instagram/@conspiracaofilmes)

“Ainda Estou Aqui” não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros, mas sua primeira exibição já está confirmada neste domingo (1º), no Festival de Veneza. 

Mesmo sem datas, ainda estaremos aqui esperando para conferir as memórias de Rubens Paiva sob o olhar de Walter Salles e interpretado pelos rostos talentosos de Montenegro e Torres.

Longa com Fernanda Torres e Montenegro é confirmado em festivais nos Eua e Espanha 

Nesta quarta (14), o novo longa do diretor Walter Salles, ‘’Ainda Estou Aqui’’, foi anunciado para mais festivais internacionais, anteriormente anunciado para a mostra competitiva no festival de Veneza, o filme também estará no 62º Festival de Nova York e na 72ª edição do Festival de San Sebastián, na Espanha. A produção é protagonizada por Fernanda Torres (“Tapas e Beijos”) e Selton Mello (“Meu Nome Não é Johnny”), além de contar com a participação de Fernanda Montenegro (“Central do Brasil”).  

Novas exibições

O Cineasta, que faz seu retorno a direção desde 2008 com o lançamento de “Linha de Passe”, demostrou bastante alegria com o alcance de seu longa-metragem. 

‘’Voltar a um Festival tão importante quanto o NYFF é um presente para todos nós que fizemos ‘Ainda Estou Aqui’, San Sebastián foi onde tudo começou, com ‘Terra Estrangeira’, escrito e codirigido com Daniela Thomas, e com Fernanda Torres como protagonista”, comentou Walter. 

Sinopse

A produção se trata de uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, de mesmo nome, que conta sobre a vida de sua família durante a ditadura militar no Brasil. Focando no ponto de vista de sua mãe, Eunice – interpretada por Fernanda Torres – que enfrenta uma jornada para descobrir o que aconteceu com seu marido, o deputado Rubens Paiva, que após seu desparecimento em 1971, foi torturado, assassinado e teve seus restos mortais jogados no mar. Seu falecimento, porém, só foi confirmado depois de 40 anos de investigação. 


Cena de ”Ainda estou aqui ” (Foto: Reprodução/Sony Pictures)

Walter também elogiou a performance de Torres e de Montenegro e a honra de poder colaborar com as duas novamente. Ele mencionou a importância narrativa do longa, colocando a figura feminina com símbolo de resistência no centro da ditadura militar. 

‘’O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil” , continuou o diretor. 

O longa, uma produção original Globoplay, ainda não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros. 

Fernanda Torres e Lady Gaga disputam o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza 2024

As atrizes Fernanda Torres e Lady Gaga participam do Festival de Veneza 2024, estrelando os filmes “Ainda Estou Aqui” e “Coringa: Delírio a Dois”, respectivamente. O evento acontece de 28 de agosto a 7 de setembro, e ambas estão concorrendo ao prêmio de melhor atriz, chamado Volpi Cup.

O Festival de Veneza é considerado um dos eventos mais importantes do cinema. Ao lado do Leão de Ouro (para melhor filme) e do Leão de Prata (para melhor direção), o troféu para a melhor atriz é um dos mais prestigiados do festival.

Torres e Gaga estão na disputa pelo prêmio. Até hoje, nenhuma atriz brasileira ou de adaptações de quadrinhos venceu a Volpi Cup. A favorita para o prêmio é a atriz Tilda Swinton, que já ganhou o prêmio em 1991 com “Eduardo II” e agora estrela o novo filme de Almodóvar.

Festival de Veneza 2024

Kleber Mendonça Filho, roteirista e diretor de cinema brasileiro, estará presente no evento na Itália como parte do júri do Festival de Veneza deste ano.

Veja lista de filmes do 81º Festival de Veneza (2024):

  • “The Room Next Door”, Pedro Almodóvar
  • “Campo di battaglia”, de Gianni Amelio
  • “Leurs enfants après eux”, de Ludovic & Zoran Boukherma
  • “The Brutalist”, de Brady Corbet
  • “Jouer avec le feu”, de Delphine & Muriel Coulin
  • “Vermiglio”, de Maura Delpero
  • “Iddu (Sicilian Letters)”, de Fabio Grassadonia & Antonio Piazza
  • “Queer”, de Luca Guadagnino
  • “Love”, de Dag Johan Haugerud
  • “April”, de Dea Kulumbegashvili
  • “The Order”, de Justin Kurzel
  • “Maria”, de Pablo Larraín
  • “Trois amies”, de Emmanuel Mouret
  • “Kill the Jockey”, de Luis Ortega
  • “Coringa: Delírio a Dois”, de Todd Phillips
  • “Babygirl”, de Halina Reijn
  • “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
  • “Diva Futura”, de Giulia Louise Steigerwalt
  • “Harvest”, de Athina Rachel Tsangari
  • “Youth (Homecoming)”, de Wang Bing
  • “Stranger Eyes”, de Yeo Siew Hua

Fernanda Torres

Fernanda Torres concorre ao prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza pelo filme brasileiro de Walter Salles, chamado “Ainda Estou Aqui”. Torres já foi eleita a melhor atriz no Festival de Cannes em 1986 pelo filme “Eu Sei Que Vou Te Amar”.

No Festival de Berlim em 1998, sua mãe, a famosa atriz brasileira Fernanda Montenegro, que também atua em “Ainda Estou Aqui”, ganhou o prêmio de melhor atriz.


As atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres atuam juntas na produção de Walter Salles (Foto: reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)


Lady Gaga 

Existe uma grande expectativa para “Coringa: Delírio a Dois”, para apreciar a atuação de Lady Gaga como Harley Quinn. A participação da cantora na franquia traz uma releitura de Arlequina, criando sua própria versão do personagem. Lady Gaga divide os holofotes com Joaquin Phoenix, protagonista do filme, cuja atuação no primeiro filme o rendeu o Oscar de Melhor Ator.


Lady Gaga como Harley Quinn em ‘Coringa: Delírio a Dois’ (Foto: reprodução/Warner Bros. Pictures)


A direção e o roteiro da sequência continuam com Todd Phillips, assim como Scott Silver permanece como co-roteirista. Phillips já trabalhou com Gaga em “Nasce Uma Estrela” (2018), como um dos produtores musicais. O filme “Coringa: Delírio a Dois” chega às telas do cinema em 3 de outubro.

Fernanda Torres lamenta conduta com Tony Ramos durante gravações de “Selva de Pedra”

Fernanda Torres admitiu se arrepender de como tratou Tony Ramos durante as gravações do remake de ‘’Selva de Pedra’’, em 1986. Em uma entrevista exclusiva com Gabriel Chalita no programa ‘’Arena dos Saberes’’ da TV Cultura, que vai ao ar nesta quinta-feira (6), a atriz revelou detalhes sobre a experiência de interpretar sua única protagonista em uma novela.

O diálogo, previamente apresentado pelo portal ”Notícias da TV”, teve início com Fernanda compartilhando o momento em que optou por se dedicar inteiramente à teledramaturgia: ”Uma hora eu, na minha prepotência de jovem, falei: ‘Agora eu quero fazer uma novela das 21h’, das 20h na época ainda. Aí veio o remake de Selva de Pedra, para fazer o papel [que tinha sido] da Regina Duarte [na primeira versão da novela, de 1972]. Aí eu fui’’, disse a atriz.


Fernanda Torres fala sobre a conduta com Tony Ramos (Reprodução/ X/@NoticiasDaTv)

No entanto, o trabalho não correspondeu às expectativas dela, Torres não gostou de interpretar a personagem principal, Simone, tampouco lidar com o ritmo acelerado das gravações de novela e o sofrimento intenso da personagem: ‘’Odiei. Odiei. Aquele papel de mocinha, que ficava chorando, e eu não sabia o volume de gravação.’’ 

Ela confessou até ter considerado abandonar a profissão e reconheceu ter tornado a vida de seu colega de elenco, Tony Ramos, mais complicada naquela época: ‘’Eu estava ficando na casa do meu irmão e disse assim: ‘Eu quero mudar de profissão, eu não tô bem, tá horrível’. Aí teve um telefonema, e ele me disse: ‘Nanda, você ganhou [o prêmio de melhor atriz] em Cannes’’’, relembrou. ‘’E aí eu virei um monstro. Eu tenho vergonha até hoje do Tony, eu peço desculpa. Eu virei uma colega horrível de trabalho, eu fiquei mal-humorada’’, confessou.

Afastamento 

Após esse episódio, a atriz não participou mais de novelas na Globo, ela revelou ter passado um período considerável na ‘’geladeira’’ da emissora. 

Volta bem-sucedida

No entanto, anos após o ocorrido, Fernanda conseguiu papéis em séries de sucesso, como ‘’Os Normais’’, de 2001 a 2033  e ‘’Tapas & Beijos’’, de 2011 a 2015.