Hamilton mantém otimismo e espera atualização da Mercedes no GP dos EUA

Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1, está ansioso para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, onde espera que a Mercedes apresente finalmente a atualização tão aguardada para o carro. Após uma série de resultados abaixo do esperado no retorno das férias de verão, o britânico, no entanto, nega que a equipe tenha estagnado. Para ele, a evolução das rivais, como Ferrari e McLaren, é a principal razão para a queda de desempenho da Mercedes nas últimas corridas.

No primeiro semestre, a Mercedes chegou ao pódio em várias ocasiões, com destaque para as vitórias em corridas importantes, como o GP da Áustria, Inglaterra e Bélgica. Contudo, após as férias, a equipe só conseguiu um pódio, com George Russell no Azerbaijão, em uma prova marcada por acidentes entre rivais. Hamilton, por sua vez, teve como melhor resultado o quinto lugar na Itália.

Apesar disso, o piloto se mantém otimista e espera que o novo pacote de atualizações, programado para estrear no GP dos EUA, traga a Mercedes de volta à disputa. “Não acho que o carro tenha piorado, apenas os outros evoluíram mais rápido. Estamos aguardando nossas atualizações e, se tudo correr bem, poderemos competir em pé de igualdade novamente”, afirmou o britânico.


Lewis Hamilton está otimista sobre o futuro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Mark Thompson)


Evolução das rivais e expectativas para Austin

Hamilton foi categórico ao ressaltar o ritmo de desenvolvimento das rivais, em especial a McLaren, que lidera o Mundial de Construtores em 2024. Segundo o piloto, a McLaren está se consolidando como a principal força do campeonato, algo que fica claro pelas inovações no carro, como a impressionante asa traseira.

“Se olharmos para o progresso da McLaren, especialmente com sua asa traseira, podemos ver que eles estão se movendo muito rápido. Precisamos de algo semelhante para nos mantermos competitivos”, disse Hamilton, que destacou o esforço da Mercedes em trazer atualizações capazes de alterar esse cenário.

Com cinco vitórias no Circuito das Américas, Hamilton espera manter seu bom histórico na pista texana, onde não termina fora do pódio desde 2013, exceto em 2023, quando foi desclassificado por uma irregularidade técnica. A etapa de Austin, que marca o início da perna americana da temporada, é vista com otimismo pelo britânico, que acredita na capacidade da Mercedes de entregar um carro mais competitivo para a final do campeonato.

Atualizações e futuro da Mercedes na temporada

Com o GP dos EUA se aproximando, a Mercedes sabe que as atualizações no carro são cruciais para tentar acompanhar a evolução das outras equipes. Hamilton, que terá um motor novo em Austin, afirmou estar esperançoso que as melhorias no carro terão um impacto positivo. “A equipe tem trabalhado muito nas atualizações. Algumas funcionaram no passado, outras não, mas estou rezando para que essas realmente façam a diferença”, disse o piloto, confiante em mais um bom desempenho no circuito.

O retorno da Fórmula 1 está marcado para o fim de semana de 18 a 20 de outubro, com a expectativa de que Hamilton e a Mercedes consigam aproveitar a experiência e as atualizações para se reerguerem na temporada de 2024.

Lewis Hamilton revela como falou para Toto Wolf que iria para a Ferrari

Antes da temporada de 2024 começar, a Fórmula 1 recebeu a notícia de que Lewis Hamilton iria sair da Mercedes e ir para a Ferrari a partir do ano que vem. Agora, o heptacampeão revelou como foi contar acerca da mudança para Toto Wolf, chefe de equipe, um nome bem importante na trajetória do britânico na equipe. Na Mercedes, Lewis ficou 12 anos que rendeu seis títulos de pilotos e oito de construtores.

Como Hamilton contou para o Toto

O britânico falou: “foi realmente assustador contar ao meu chefe”. Toto chegou para liderar a Mercedes, no mesmo ano em que Hamilton juntou-se ao time, em 2013, e desde a chegada dos dois, eles construíram uma relação de muita confiança.


Foto: Lewis Hamilton pela Mercedes (reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Porém, as últimas negociações para a renovação de contrato entre Lewis e a equipe passaram a ser cada vez mais demoradas e os rumores de uma possível transferência para a equipe de Maranello começaram a se espalhar e ganhar bastante força.

O heptacampeão comunicou a sua decisão para Toto Wolf durante um café da manhã conjunto, onde revelou o que sentiu ao fechar o contrato com a Ferrari.

Desde o momento em que assinei o contrato, tive uma enxurrada de emoções”, revelou o britânico.

Lewis Hamilton irá vestir o tão conhecido macacão vermelho da Ferrari pela primeira vez de forma oficial, no GP da Austrália de 2025, e ele já vai ter completado 40 anos de idade e não escondeu que vestir o macacão da equipe italiana vai ser uma realização de um sonho de sua infância.

O britânico revelou: “eu costumava assistir Michael Shumacher quando criança e todo piloto olhava para aquele carro e pensava: ‘Como seria sentar no cockpit vermelho?’”.

Substituto do Hamilton

Toto Wolf ainda demorou vários meses depois da decisão do britânico para anunciar quem seria o o substituto. No GP da Itália, a Mercedes anunciou que Andrea Kimi Antonelli irá substituir o heptacampeão.

Lewis Hamilton minimiza ausência de Adrian Newey na Ferrari em 2025

Lewis Hamilton esperava ter a oportunidade de trabalhar com Adrian Newey quando desembarcasse em Maranello para pilotar a Ferrari, a partir da temporada de 2025 da Fórmula 1, isto não irá acontecer, uma vez que o Newey optou pela Aston Martin. Mesmo tento admitido que desejava trabalhar com o projetista, o heptacampeão reforçou a ideia do coletivo e afirmou que fica mais animado em saber que existe um “grupo de pessoas apaixonadas” na equipe italiana.

Futuro de Newey decidido

No início de maio, Adrian Newey anunciou a saída da Red Bull, e isso despertou o interesse de muitas equipes do grid. A Ferrari havia disparada como favorita, porém, o engenheiro ficou encantado com o projeto e com as instalações do time de Lawrence Stroll, e por isso, decidiu acertar com a Aston Martin e se juntar a Enrico Cardile, Andy Cowell, Dan Fallows, Bob Bell entre outros.

Hamilton sobre Adrian

O piloto da Mercedes foi questionado acerca da decisão de Newey: “acho que qualquer um quer trabalhar com Adrian. Teria sido bom, mas é apenas um indivíduo. O que mais me deixa entusiasmado é o fato de trabalhar com toda uma equipe de pessoas apaixonadas que não ganham um campeonato há muito tempo. É ótimo me juntar a eles e tentar fazer essa jornada juntos”.



Deixado o futuro na Ferrari de lado, Hamilton falou sobre o histórico das últimas corridas da Mercedes e o que espera para o GP de Baku: “viemos de dois resultados nada excepcionais nas últimas corridas. Estamos trabalhando muito para ainda ter um bom carro e acho que estamos tentando otimizá-lo”.

Lewis Hamilton finalizou: “nunca fizemos um trabalho espetacular aqui no Azerbaijão, mas acho que estamos fazendo as perguntas certas. Tentaremos maximizar os treinos livres e esperamos ter um fim de semana melhor que os dois último. Analisaremos algumas das alterações que foram feitas nesses dois finais de semana, e também no que diz respeito às atualizações, para tentar entender qual é o caminho certo”.

A Fórmula 1 volta às pistas no final de semana dos dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.

Carlos Sainz analisa o duelo entre Lando Norris e Oscar Piastri no GP da Itália

A disputa entre Lando Norris e Oscar Piastri ultrapassou as fronteiras da equipe, McLaren, e virou ponto de discussão em outros times do grid. Após Toto Wolf, chefe da Mercedes, e Christian Horner, comandante da Red Bull, terem aconselhado e até mesmo ironizado a situação na McLaren, Carlos Sainz resolveu realizar uma análise mais profunda acerca de como funciona o ambiente da Fórmula 1.

Fala do espanhol

Quando Carlos Sainz ainda não tinha definido o seu futuro na categoria, ele chegou a falar que “aprendeu a confiar em poucas pessoas” nos bastidores, uma vez que, segundo ele, o automobilismo é um “esporte mito político”. Ao ser questionado pelo jornal espanhol Marca acerca do duelo envolvendo os pilotos da McLaren, ele falou: “não vi o que aconteceu. Quando você está atrás das McLaren, não dá para saber quem é quem, então não sei como aconteceu. Mas isso mostra que não temos amigos aqui e que não podemos confiar em ninguém”.

Disputa entre Norris e Piastri

O britânico da McLaren é o principal concorrente de Max Verstappen na luta pelo título do Mundial de Pilotos, Norris começou o GP da Itália da pole-position e ainda tinha o companheiro de equipe ao lado, criando a situação perfeita para conseguir abrir a vantagem, cruzar a linha de chegada na primeira posição e diminuir a larga desvantagem para Lando. Mas, o que aconteceu foi bem diferente.



Apesar de ter conseguido se manter no primeiro lugar nas três primeiras curvas, Norris foi surpreendido por Piastri na entrada da segunda variante, com o australiano contornando a curva 4 por fora e completando a manobra, desta vez por dentro, na 5. Devido ao ataque do companheiro de equipe, o britânico perdeu a tração e acabou sendo superado também por Charles Leclerc, que acabou ficando com a vitória.

Antes do início da corrida, era especulado que Piatri iria servir como um escudeiro para Norris, o que obviamente não aconteceu. Além de prejudicar o britânico na briga pelo título de pilotos, o duelo entre os pilotos ainda atrapalhou a McLaren, que perdeu mais uma oportunidade de superar a Red Bull no Mundial de Construtores e ainda viu a Ferrari se aproximar.

Lewis Hamilton fala sobre aposentadoria e sobre uma possível pausa

Para um futuro imediato, Lewis Hamilton não está focado em se aposentar da Fórmula 1, uma vez que na próxima temporada será o novo piloto da Ferrari. Porém, o britânico já afirmou em quanto tempo ainda pode render na F1 e ainda confessou que já tem em mente uma ideia de quando parar. Além disso, o heptacampeão assumiu que gostaria de ter uma “pausa de verdade” em breve.

Hamilton na Fórmula 1

Com 39 anos, o britânico está na última temporada com a Mercedes, equipe onde conquistou seis títulos. Depois de dois anos com rendimentos ruins, Hamilton está vivendo um momento bom em 2024, ele já somou duas vitórias nas últimas três corridas e está a sexta posição do campeonato com 150 pontos.

Com isso, existe uma grande expectativa de que o heptacampeão chegue com grandes ambições à Ferrari no ano que vem. Mesmo assim, ele afirmou em uma entrevista à revisa Esquire, que pensa sobre quanto tempo mais ele vai continuar na categoria.

Lewis analisou: “há dias em que penso sobre quanto tempo mais posso durar. Tem dias que adoraria uma pausa de verdade, porque não se tem uma grande folga na temporada como em outros esportes. Você só termina no final de dezembro e então começa a treinar novamente em janeiro. Então, não tem muito tempo de inatividade. Em fevereiro, começa a trabalhar a todo vapor até dezembro”.



Aposentadoria do heptacampeão

Hamilton segue confiante de que irá se aposentar no momento certo e trabalha para garantir que não irá tomar uma decisão precoce.

Será que não estarei mais apaixonado por isso? Esse é um momento que espero que nunca aconteça. Saberei quando terei de parar. Quero ter a certeza de aproveitar ao máximo enquanto posso e desfrutar plenamente deste esporte que pratique durante toda a vida”.

Mas, o britânico reconhece que não basta somente querer seguir na Fórmula 1 para continuar a carreira. Hamilton destacou que é mais difícil lidar com os treinamentos aos 39 anos de idade do que quando tinha 20 e ainda reconheceu que existe mais responsabilidade hoje do que comparado com o início da carreira.

O heptacampeão comentou: “a questão é o quanto quer treinar. Aos 22 anos é muito fácil malhar e ficar em forma. Não há recuperação e você não tem mais nada para fazer, não há outros estresses ou responsabilidades reais, exceto aquela que tem de fazer e matar. Agora, a questão é: como pode ficar em forma, ser capaz de fazer todas as coisas que está fazendo e ainda competir com aqueles jovens na faixa dos 20 anos?”.

Depois do recesso de verão, a Fórmula 1 está de volta neste fim de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

Leclerc celebra entrada de Lewis Hamilton na Ferrari

Restam apenas seis meses para Lewis Hamilton concluir seu contrato com a Mercedes e se transferir para a Ferrari. Na equipe italiana, o piloto britânico contará com Charles Leclerc como seu companheiro. O monegasco faz parte da escuderia desde 2019.

Além do seu desejo de ver a Ferrari se solidificando como uma das principais forças da Fórmula 1, o piloto também enxerga essa nova parceria como uma valiosa chance de aprendizado.

Campeão do GP de Mônaco de 2024, Leclerc ocupa a terceira posição na temporada atual da Fórmula 1. Charles tem 27 pontos a mais do que Lewis Hamilton, que será seu futuro companheiro de equipe.

Posicionamento de Charles Leclerc

Quando você tem um heptacampeão mundial entrando na equipe é sempre uma boa notícia, muito interessante e muito motivadora. É interessante porque poderei aprender com um dos melhores pilotos de toda a história da F1, e é muito motivador porque estou intrigado com a comparação com Lewis no mesmo carro. Por estas duas razões mal posso esperar para começar este novo capítulo, disse Laclerc sobre nova parceria com Lewis Hamilton.


Piloto Charles Leclerc
(Foto: reprodução/Instagram/@charles_leclerc)

Carreira de Leclerc

Charles Leclerc, é um destacado piloto de Fórmula 1. Sua carreira no automobilismo começou no karting em 2005, onde obteve sucesso em competições. Ele fez sua estreia em monolugares em 2014 na Eurocup Fórmula Renault 2.0, seguido pelo título na Eurocopa de Fórmula 3 em 2016 e na GP3 Series em 2017.

Leclerc estreou na Fórmula 1 com a Sauber em 2018. Em 2019, foi promovido à Ferrari, onde conquistou duas vitórias em sua primeira temporada e terminou em quarto lugar no campeonato. Apesar dos desafios de desempenho da Ferrari em 2020 e nos anos seguintes, ele continuou a se destacar, frequentemente competindo pelos primeiros lugares.

Conhecido por seu estilo de pilotagem agressivo e estratégico, Leclerc é respeitado por sua capacidade de adaptação e qualidades de liderança. Ele é visto como um futuro campeão potencial, com uma base de fãs crescente e uma determinação notável para o sucesso na Fórmula 1.

Verstappen percebe pressão de adversários e Red Bull liga o alerta

Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, no último final de semana (09) , Max Verstappen ainda é o piloto que mais vezes subiu no pódio nesta temporada, com total de 6 vezes. Mesmo com a superioridade, ele reconhece que os adversários estão pressionando cada vez mais e chegando cada vez mais perto, por exemplo a Ferrari e a McLaren. Essas duas equipes vêm tirando a paz que a Red Bull tinha desde 2022, fazendo campeonatos tranquilos e ganhando quase todas as corridas.

Disputa cada vez mais acirrada

Desde de 2022, Max Verstappen obtém vitórias tranquilas nos Grandes Prêmios sem nenhuma equipe disputar diretamente com ele, porém este ano as coisas estão caminhando para serem diferentes. Apesar de começar a temporada com total dominância, nas últimas corridas o holandês tem enfrentado dificuldades. O tricampeão não ganhou em três GPs nesta temporada: na Austrália, ele não terminou a corrida, em Miami com Lando Norris ganhando sua primeira corrida e em Mônaco com Charles Leclerc em primeiro. Além disso, as duas últimas que ele ganhou foram de forma bem apertada e no detalhe em comparação com as outras.


Verstappen dentro do cockpit no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto / Getty Images Embed)


Rivais chegando perto

Além da pressão em Verstappen, a Red Bull está ainda mais pressionada, pois o companheiro de equipe de Max, Sergio Perez, vem decepcionando com pontuações baixas ou não terminando a corrida, o que leva o holandês a carregar o campeonato de pilotos e de construtores. A sorte que a  RBR teve nesse GP do Canadá foi os dois carros da Ferrari terem de abandonar a prova, pois o mexicano também não terminou  a corrida, sobrando apenas o tricampeão na pista.


Pódio do GP de Miami (Foto: Reprodução/Eva Marie Uzcategui/Anadolu/ Getty Images Embed)


A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o Grande Prêmio da Espanha.

Vasseur vê vantagem em confronto de Lewis Hamilton e Charles Leclerc em 2025

A temporada de 2024 da Fórmula 1 nem chegou na metade, porém, a boa fase da Ferrari este no já gera expectativas sobre o desempenho de Lewis Hamilton ao lado de Charles Leclerc, na scuderia no ano que vem. A presença de dois grandes pilotos fortes pode ser visto como um risco, o chefe Frederic Vasseur não acredita que haja conflito entre a futura dupla e ainda aposta mais nos ganhos do que nos danos.

Fala do chefe de equipe

Vasseur declarou: “não acho que aconteça (conflitos), porque há um benefício mútuo na equipe, e nós vamos pontuar mais com dois pilotos do que um e meio. Do ponto de vista do desempenho, então, esse é um movimento positivo. Parte do nosso resultado hoje, por exemplo, vem do fato de que temos uma boa rivalidade entre Carlos e Charles, eles incentivam um ao outro”.


Leclerc e Hamilton serão companheiros de equipe (foto: reprodução/ F1)


Nesta terça-feira (4), a questão ganhou contexto uma vez que, a rival da RBR confirmou a permanência de Sergio Péres por mais dois anos. O mexicano é visto como uma peça estável dentro da equipe austríaca e não tem incomodado o companheiro de equipe Max Verstappen, que teve o último colega a confrontá-lo de forma direta foi Daniel Ricciardo, entre 2017 e 2018.

O monegasco sabe bem o que é correr ao lado de um multicampeão. Nas temporadas de 2019 e 2020, foi companheiro de Sebastian Vettel. A relação entre eles começou boa até se desenrolar em alguns conflitos na pista e fora dela, em parte pela gerência do então chefe Mattia Binotto.

Depois da saída do tetracampeão em 2021, a dupla expressou respeito e garantiu que a relação deles ao lado de fora do cockpit era boa. Mesmo assim, o alemão já alertou a equipe italiana que a competitividade pode se tornar um problema entre Hamilton e Leclerc.

O chefe de equipe ainda reforçou: “quando um fica para trás, o outro está ali para conseguir resultados. Estou convencido de que prefiro ter dois pilotos fortes. Com certeza, quando você fala do potencial de pontos para a equipe, fala sobre duas pessoas. Eu estou certo de que esse potencial com dois bons pilotos é muito mais alto do que com um e meio. É minha opinião”.

Ida do Hamilton na Ferrari

A mudança do piloto britânica foi anunciada com surpresa no início de fevereiro, sobretudo porque o piloto havia renovado seu contrato com a Mercedes em agosto do ano passado. Lewis Hamilton vai assumir a vaga que Carlos Sainz vai deixar no final de 2024.

Mesmo sendo rivais desde a estreia de Leclerc a F1 em 2018, Lewis e ele sempre tiveram uma boa relação; no ano de 2019, quando o monegasco perdeu a chance de ganhar pela primeira vez no GP do Bahrein, foi consolado pelo britânico, que o elogiaria em seu primeiro triunfo meses depois, no GP da Bélgica.

Após 7 anos, Ferrari volta a vencer em Mônaco

 Neste domingo (26), aconteceu o GP de Mônaco, que ficou marcado pela vitória de Charles Leclerc, piloto da Ferrari que nasceu no principado. Essa foi sua primeira vitória em seu país natal. Antes do monegasco, o último piloto da escuderia que ganhou na pista mais charmosa da Fórmula 1 foi o alemão e tetracampeão Sebastian Vettel no ano de 2017. Com isso, o GP colocou fim a um jejum de 7 anos sem ganhar no circuito.

O ano para ser campeão


Vettel no pódio após vencer na Hungria (Foto: Reprodução/Arpad Kurucz/Anadolu Agency/Getty Images Embed)


Em 2017, tudo indicava que aquele ano seria da Ferrari. Sebastian Vettel estava na liderança do campeonato com apenas 8 pontos na frente do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. O Grande Prêmio de Mônaco era tido como essencial para a escuderia manter o piloto alemão como líder da Fórmula 1.

Naquele ano, a equipe italiana buscava o fim de um jejum de 16 anos sem ganhar no principado, tendo a última vitória em 2001 pelo alemão e 7 vezes campeão, Michael Schumacher.

Com os dois carros da Ferrari na linha de frente comandados por Vettel Raikkonen, Hamilton não seria um problema para o alemão, pois ele largou na 13ª colocação, o que tornava bem difícil chegar ao topo, devido a pista ser muito estreita.

No entanto, pesar de não vencer o GP, o piloto inglês da Mercedes foi o grande campeão da Fórmula 1 daquele ano, deixando os italianos mais uma vez frustrados.

Encostou no líder


Leclerc com troféu de primeiro lugar do GP de Mônaco (Foto: Reprodução/Stefanos Kyriazis/NurPhoto/Getty Images Embed)


 O Grande Prêmio de domingo fez com que a diferença entre o líder Max Verstappen para Charles Leclerc e Lando Norris, diminuíssem. Isto pois, o piloto da Ferrari ficou em primeiro, o inglês em quarto e o holandês terminou em 6º colocado nessa corrida.

O piloto da Red Bull acabou ficando para trás, devido ao fato de que o circuito é muito estreito. Isso acabou dificultando na execução das ultrapassagens.

A Fórmula 1 voltará daqui a duas semanas com o GP do Canadá, sendo a nona etapa do calendário da competição. 

 F1: Ferrari revela que usará macacão azul em GP de Miami

A Ferrari divulgou oficialmente, nesta quinta(25), os macacões de corrida de seus pilotos, Charles Leclerc e Carlos Sainz, eles serão azuis ao invés do vermelho tradicional da escuderia italiana. Além dos pilotos, o SF-24, carro do time, terá uma cobertura em azul, fazendo uma  homenagem aos 70 anos da marca nos Estados Unidos

Azzurro La Plata

A escuderia italiana não adotará qualquer tom de azul, usará o “Azzurro La Plata”, relembrando a cor usada pelo bicampeão Alberto Ascari em seus dois títulos na F1 em 1952 e 1953, pela escuderia, também usados nos GPs dos EUA e México de 1964, e que, das corridas da Argentina, serviu ainda como cor oficial.

A equipe usará também, outro tom de azul, o “Azzurro Dino”, usado pela última vez em 1974 quando Clay Regazzoni foi vice-campeão da F1. Essa foi a última ocasião em que a cor cobriu os carros da escuderia italiana.



Ferrari multicor

A Ferrari já trocou suas pinturas em algumas ocasiões especiais na F1:

  • 2023, a escuderia adotou uma pintura com amarelo e vermelho para o GP da Itália, celebrando a vitória do 499P nas 24 Horas de Le Mans do mesmo ano.
  • 2023, Sainz e Leclerc guiaram no GP de Las Vegas com um carro com tons de branco junto ao tradicional vermelho da equipe.
  • 2020, o SF1000 foi pintado de bordô em homenagem à centésima corrida do time, no GP da Toscana.

Ferrari correndo na F1 sem adesivos de patrocínio em luto pelo 11 de setambro (Foto: reprodução/motor24.pt)

Quase 25 atrás, o vermelho Maranello da escuderia também cedeu espaço para o preto cobrir o bico do F2001, todos os patrocinadores foram retirados dos carros, capacetes e macacões da equipe, os carros, na época, foram guiados pelo alemão Michael Schumacher e o brasileiro Rubens Barrichello na temporada 2001 da F1.

A mudança aconteceu no GP da Itália como sinal de luto pelos atentados ao World Trade Center em Nova York, em 11 de setembro.

Esse gesto se repetiria em 2005 no GP do Bahrein, em decorrência da morte do Papa João Paulo II.