Paul Tauzewell faz história como primeiro homem negro a vencer o Oscar de Melhor Figurino e assina a moda de Wicked

O figurinista Paul Tazewell se destacou no Oscar deste ano com a primeira parte da história de Wicked, ao conquistar o prêmio de Melhor Figurino pelo trabalho no musical, um reconhecimento que veio pela forma como ele reinventou seu visual, por sua relevância histórica na premiação e pela extensa carreira de sucesso na Broadway.

A vitória também reforça o impacto de sua trajetória na construção de narrativas visuais que ampliam a presença de artistas negros na indústria. Em Wicked, Tazewell combinou pesquisa minuciosa, referências teatrais e uma leitura própria do universo fantástico para criar figurinos que dialogam com o público e sustentam o tom grandioso da produção. Seu trabalho reafirma a força do figurino como elemento fundamental para dar vida às histórias no cinema.

A construção visual de Wicked

A construção visual de Wicked nasce de uma leitura que une fantasia e referências sobre o próprio universo do filme, combinação que orienta toda a proposta de Paul Tazewell para os figurinos. O figurinista aposta em texturas, volumes e materiais que evocam elementos naturais para dar personalidade ao mundo de Oz, criando peças que se integram ao cenário e sustentam a magia da trama. Cada detalhe reforça a ambientação e reflete o olhar apurado de Tazewell para narrativas que dependem da força estética e da identidade visual para ganhar vida.


Croqui original do vestido de Glinda (Vídeo: Reprodução\ Instagram\ @paultazewell)


Dentro desse conceito, a evolução das personagens se torna um ponto de partida essencial. Elphaba e Glinda seguem caminhos visuais distintos que evidenciam suas personalidades e transformações ao longo da história. Elphaba aparece em silhuetas mais densas e tons profundos que acompanham sua intensidade, enquanto Glinda surge com linhas leves, brilho suave e uma paleta clara que transmite delicadeza. Esses contrastes constroem uma leitura visual marcante e reforçam como o figurino se torna peça fundamental na identidade de Wicked, consolidando o peso da moda na narrativa.


Processo de criação do figurino do príncipe Fiyero (Foto: Reprodução\ Instagram\ @paultazewell)


A jornada criativa de Paul Tazewell

Na Broadway, Paul Tazewell construiu uma carreira marcada por produções que se tornaram referência no teatro musical. Ele assinou figurinos de espetáculos como Hamilton, In the Heights e The Color Purple, sempre unindo pesquisa, identidade visual e cuidado com cada personagem. Seu trabalho nos palcos se destaca pela forma como usa a moda para contar história, criando peças que ajudam a definir o clima e a personalidade de cada montagem.


Figurino de West Side Story, que marcou sua primeira indicação ao Oscar ( Foto: Reprodução/Instagram/@paultazewell)


Em Hollywood, Tazewell ampliou esse reconhecimento ao levar sua estética para grandes produções. Ele participou de filmes como West Side Story e alcançou um marco importante ao vencer o Oscar de Melhor Figurino por Wicked. No cinema, mantém o mesmo rigor estético que o consagrou no teatro, criando universos visuais que reforçam a narrativa e dão força às personagens. Essa combinação de técnica e sensibilidade consolidou seu nome como um dos figurinistas mais influentes da atualidade.

A atenção agora se concentra na segunda parte de Wicked, que já está nos cinemas. Depois do impacto visual do primeiro filme e do reconhecimento que Paul Tazewell alcançou na última temporada de premiações, cresce a possibilidade de que o figurinista volte a aparecer entre os indicados ao Oscar, mantendo seu nome em destaque na indústria.

Lady Gaga usa em fantasia inspirada em “Garden of Eden” no Halloween

Lady Gaga entregou conceito e espetáculo ao transformar o próprio corpo em palco da estética de seu novo single “Garden of Eden”: numa noite que misturou alta costura e performance teatral, a cantora surgiu com um vestido-corset adornado por flores tridimensionais, folhagens e uma saia sereia que evocava tanto o esplendor quanto o perigo de um jardim proibido.

O look, que remeteu diretamente ao universo da faixa lançada este ano, não ficou apenas no visual idílico: Gaga completou a cena com um cocar de penas escultural e um objeto-cenográfico, uma pá prateada, que acrescentou uma camada de ironia e ambiguidade ao conjunto, como se a artista fosse ao mesmo tempo criadora e jardineira de seu próprio paraíso em ruínas. A escolha do corset semitransparente, bordado com rosas vermelhas, rosas brancas e vinhas, reforçou o diálogo entre beleza e ameaça, um contraste caro ao imaginário do single.

Música e performance

Vistas por fotógrafos e fãs, as imagens viralizaram e alimentaram interpretações sobre a intenção artística: alguns viram na fantasia uma celebração barroca do pop e do teatro, outros, uma declaração sobre o ciclo de criação e destruição presente na obra de Gaga. A cantora, conhecida por articular moda, música e performance, mais uma vez transformou o figurino em argumento narrativo, onde cada pétala e cada adereço participa da construção de sentido.


Lady Gaga Garden Of Eden (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)

Do ponto de vista da moda, a peça também mostrou a tendência atual de resgatar looks de passarela para a cultura pop, com peças de estilistas que transitam entre o couture e o teatral. A montagem da fantasia, que combinou bordados 3D, tule e estrutura corset, falhou em ser apenas roupa e se tornou instalação portátil, algo recorrente nas noites em que a cantora opta por fundir sua música à moda performativa.

Jardim do Éden

Além do impacto visual, a performance suscitou conversa sobre símbolos: o Jardim do Éden é ao mesmo tempo refúgio e armadilha, mito de inocência e de queda. Ao personificar esse espaço, Gaga reforça uma leitura contemporânea do single, que explora tentações, poder e consequências, a pá na mão da artista parece sinalizar tanto cultivo quanto intervenção, gesto que acompanha a ambivalência lírica da faixa.


The Maheym Ball 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)

No fim, a aparição funcionou como peça de comunicação, um lançamento simbólico que amplia o alcance do single para além das plataformas musicais, ocupando colunas de moda, redes sociais e conversas culturais. Lady Gaga provou mais uma vez que, quando a música encontra o figurino certo, o resultado é um manifesto visual que amplia a narrativa sonora e convida o público a ler a canção em camadas múltiplas.

Luísa Sonza revela troca de figurinos em segundos nos bastidores do The Town

A participação de Luísa Sonza no The Town 2025 não chamou atenção apenas pelo repertório de sucessos e pela energia no palco. No sábado (13), a cantora de 27 anos publicou em suas redes sociais um vídeo mostrando os bastidores da apresentação, em que realiza duas trocas de figurinos em menos de um minuto. A rapidez da equipe impressionou os fãs, que reagiram nas redes sociais elogiando a performance impecável.

Figurino que “quase deu errado”

As imagens revelam Luísa cercada por sete pessoas, responsáveis por trocar as roupas, ajustar a maquiagem e posicionar os equipamentos de áudio em segundos. A cantora contou que uma das mudanças “quase deu errado”, já que não houve tempo de amarrar uma saia que fazia parte do look. O público atento notou que a peça, de fato, não apareceu no palco, mas o contratempo não comprometeu o brilho da apresentação.


Luísa nos bastidores do TheTown 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@centraldefasluisasonza)


De covers à fase atual

Além da performance, Luísa refletiu sobre a construção de seu repertório para o festival. Ela relembrou os tempos em que fazia covers em bandas de casamento, como a canção O Barquinho, de Elis Regina, e destacou como ressignifica hoje músicas autorais, a exemplo de Chico, composta para o ex-namorado Chico Moedas. “Com o passar do tempo, percebo que tudo ganha mais leveza. Já não encaro as situações com tanta rigidez, e isso deixa as experiências mais bonitas e divertidas”, disse a cantora em entrevista.

Entre bastidores e palco

Ao revelar detalhes que o público normalmente não vê, Luísa mostrou também a importância do trabalho em equipe e da sintonia para que cada apresentação funcione perfeitamente. Entre trocas rápidas e canções que marcaram fases de sua trajetória, a cantora segue provando que domina não apenas o palco, mas também os bastidores, transformando possíveis imprevistos em momentos de conexão com os fãs.

Com a mistura de profissionalismo e espontaneidade, Luísa Sonza reforçou no The Town não apenas seu talento no palco, mas também a entrega aos bastidores que fazem cada apresentação acontecer. Entre desafios técnicos, figurinos marcantes e reflexões pessoais, a cantora mostrou que sua trajetória segue em constante reinvenção.




Alice Wegmann assume estilo da personagem e mostra sintonia fashion com Solange Duprat

Se na ficção Solange Duprat é uma publicitária ousada e cheia de estilo, na vida real, Alice Wegmann tem se mostrado tão fashion quanto sua personagem em Vale Tudo. A conexão entre atriz e papel vai além do roteiro e aparece, com força, no guarda-roupa. Os looks de Alice e Solange parecem conversar entre si, misturando referências modernas, peças garimpadas e uma boa dose de personalidade.

Segundo Marie Salles, figurinista da novela, Solange é uma personagem que abraça o estilo como uma forma de posicionamento: “Ela é ligada ao meio ambiente e à sustentabilidade, então faz total sentido que 90% do figurino venha de brechós e lojas de second hand”. Nomes como Garimpamos, Trash Chic e Serpentine Vintage compõem o acervo da personagem, que transforma achados em visuais de impacto.


Atriz Alice Wegmann em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alicewegmann)


Moda como extensão da identidade

Para Alice, o figurino vai além da estética e se torna parte essencial do trabalho como atriz. “A roupa já conta muito antes do personagem abrir a boca. No caso da Solange, os looks dizem sobre o poder que ela quer transmitir. E eu me divirto horrores montando ela”, comenta. A atriz reforça que moda, para ela, é uma forma de expressão dentro e fora de cena.

Essa visão reflete também no estilo pessoal de Alice, que aparece frequentemente com produções que equilibram conforto, autenticidade e informação de moda. Camisas oversized, peças vintage e composições inusitadas fazem parte de seu repertório no dia a dia.


Alice Wegmann em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alicewegmann)


Realidade e ficção se encontram no estilo

Ao observar os visuais das duas, fica clara a sintonia entre o closet da atriz e o da personagem. Seja em looks descontraídos ou montagens fashionistas, há uma estética compartilhada e muito carisma envolvido. Para quem busca inspiração em estilos criativos e sustentáveis, tanto Alice quanto Solange provam que é possível aliar moda e propósito com atitude e frescor.

Couro e ombreiras evocam a estética dos anos 1990 na nova série “Senna”

O mundo do automobilismo parou quando a Netflix anunciou no início deste ano o lançamento da minissérie “Senna”, que retrataria a carreira e vida pessoal do piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna. Disponibilizada apenas no mês de novembro, a produção impactou muito além do esperado e estourou a bolha do fãs de velocidade, impactando os amantes de moda com sua criação de figurinos e representação impecável da moda em vigor na época de vida do piloto, entre as décadas de 80 e 90. Muitas ombreiras, couro, combinações all jeans e calças de cintura extremamente altas marcaram o guarda-roupa de muitos brasileiros neste período, e agora estrelam a minissérie.


Figurinos de “Senna” impressionam pela veracidade (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)

A produção se consagrou como um sucesso na plataforma, já que em seu final de semana de estreia alcançou o top 1 de conteúdos disponíveis no streaming, fato que corrobora todo trabalho dedicado, inclusive nos figurinos. Segundo a líder da equipe de caracterização, Cris Kangussu, a força braçal contou com 123 pessoas cuidando dos looks dos personagens.

Só contabilizando o closet do Senna, interpretado pelo ator Gabriel Leone, a equipe manipulou cerca de 130 capacetes e 223 trajes de Fórmula 1, além das produções casuais. Vale ressaltar também o empenho para vestir personagens importantes da série, como a it girl da época Xuxa (Pâmela Tomé), Adriane Galisteu (Julia Foti) e Galvão Bueno (Gabriel Louchard). Separamos os melhores looks da série para conferir o que era tendência no final dos anos 80 e início dos anos 90.

O básico nada básico

Usada na série inúmeras vezes, a combinação jeans reto, jaqueta de couro e camiseta branca traduz perfeitamente o estilo do período retratado. A simplicidade das peças base, com o toque de rebeldia da sobrepeça de couro, deixam explícito o desejo de se impor de maneira mais casual, sem tanto esforço explícito, indo contra a regra do exagero das décadas anteriores.


Gabriel Leone (Senna) e Pâmela Tomé (Xuxa) caracterizados em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix) 


O styling da época conversa diretamente com as tendências atuais, já que a Pantone recentemente nomeou a cor “mocha mousse” como tom de 2025, elevando o marrom para o mais alto patamar de trend. Essa estética mais sóbria é frequentemente revisitada para quem adere ao estilo mais urbano e casual, e como a moda segue um comportamento cíclico, o vintage vai sempre estar em alta em algum momento, e com influência de “Senna”, pode-se esperar um revival de jaquetas e casacos, principalmente de couro e suede, predominantes no estilo brasileiro da época.


Ombreiras

Polêmicas. Odiadas por muitos e amada por alguns, as ombreiras hoje resultam em reações quase cômicas para aqueles que não ousam tanto na hora de se vestir, por sua delimitação a algo antigo e fora de moda, mas como fica visível em “Senna”, essa construção de silhueta marcou fortemente o fim do milênio.


Camila Márdila como Viviane Senna  (Foto: reprodução/divulgação/Netflix) 

Nos guarda-roupas tanto femininos como masculinos, em terninhos, blazers, vestidos e camisas, as ombreiras eram personagens fundamentais de styling no final da década de 80 e a série é extremamente fiel ao demonstrar (em quase todos os figurinos) o quão forte era a presenças das ombreiras na moda da época.

Cinturas extremamente altas

Fica evidente que o estilo entre as duas décadas não possuía, em sua maioria, uma grande distinção entre produções voltadas para o público masculino ou feminino. Os cortes largos e com estruturas rígidas acabavam por beneficiar ambos os sexos, e mais uma tendência abrangia os dois: as calças de cintura (desconfortavelmente) altas.


Gabriel Louchard como Galvão Bueno em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix) 

O modelo de calça hoje mais presente nos guarda-roupas femininos, na época de 90, conquistou também boa parte público masculino, que normalmente combinava a peça, de maneira extremamente casual, com camisas e cintos de couro.

All jeans

Seja em climas frios, compondo calças e jaquetas pesadas, ou no calor tropical, com shorts e macaquinhos, os looks all jeans também marcam a série, da mesma maneira que fizeram presença no mercado da moda daquele período.


Julia Foti como Adriane Galisteu em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix) 

Fiorucci e Pakalolo são nomes que marcaram a mente dos jovens brasileiros da época, com sua magnitude e diversidade de peças em jeans. Se a ideia era ser casual e despojado, um look todo composto pelo tecido era a aposta mais certa, e muitas vezes escolhida, se tornando um must em muitos guarda-roupas.

“A Loja de Atrocidades”: conheça o processo criativo do figurino

Resultado da quinta edição residência artística da Fenda, A Loja de Atrocidades é um projeto multissensorial encabeçado pelo fotógrafo e diretor Hick Duarte e seu figurino foi pensado e concebido por Juan Duarte e Julia Emiko. Em entrevista, os produtores criativos contaram todo o processo por trás do trabalho.


Juan Duarte e Julia Emiko comentaram sobre o processo criativo dos figurinos DE “A Loja de Atrocidades” (Foto: reprodução/FFW)

Processo de construção

O musical “A Loja de Atrocidades” estreou em novembro de 2023, no Galpão Cru, em São Paulo, e reuniu música eletrônica, experiências sensoriais, performances artísticas, teatro e cinema ao vivo. O projeto foi resultado da mais recente residência da Fenda, criada por Hick Duarte em 2020.

O projeto em si foi criado pelo artista, produtor e DJ Eduardo Pininga (EPX) com co-produção musical de Caue Gas.” A Loja de Atrocidades” é uma reunião de artistas já consolidados e também presentes na nova geração de música, moda e performances alternativas.


EPX e Caue Gas criadores do A Loja de Atrocidades (Foto: reprodução/Fenda)

O figurino por trás do projeto tem como criadores Juan Duarte e Julia Emiko. Eles já haviam trabalhado com outras marcas e artistas recentes da moda e música, como Jalaconda, Duda Beat, Tash e Tracie, entre outros. Em entrevista, contaram como foi o processo criativo do figurino.

[…] Estudamos o estilo pessoal de cada artista a fim de construir essas extensões performativas ligadas diretamente à quem iria lhes portar, buscando criar assim um ambiente de supra-realidade ou universalidade paralela colada na realidade social dos atores.”

Juan Duarte e Julia Emiko

Eles também comentaram que o processo foi bastante diferentes de outros trabalhos que haviam feito, mas que conseguiram colocar a visão as referências de cada um no desenvolvimento dos figurinos. Acrescentaram também que, por serem uma dupla, Duarte e Emiko puderam colocar suas diferenças e semelhanças e colher resultados novos nos looks.

A dupla também afirmou que não houve divisão de tarefas e que trabalharam em conjunto o tempo todo, tanto em ideias quanto em designs. Como influências para seus trabalhos, Juan e Julia citaram os amigos paulistas e as movimentações culturais do Brasil.

“[…] sentimos que construímos vínculos fortes entre os grupos que permeamos e participamos na cidade, sempre nos mantendo em confluência com as movimentações culturais do Brasil e do mundo entendendo nossa perspectiva única de sul-global dentro do contexto de construção de imagem de moda contemporânea.

Juan Duarte e Julia Emiko

Após a conversa sobre o início do processo criativo, a dupla de criadores passou a dar mais detalhes sobre alguns dos figurinos usados no projeto A Loja de Atrocidades.

Figurinos

Detalhando alguns dos figurinos do projeto, eles começaram comentando sobre os dois looks de Eduardo Pininga. No primeiro, desenvolveram uma roupa repleta de diversos materiais, resultando na figura de um andarilho.

Já no segundo look, a dupla trouxe um figurino em que o personagem teria consciência de seu tamanho, como dono de seu próprio espetáculo. O paletó usado foi uma colaboração com Roro Rewind e a peça teve referências de movimento e transitoriedade.



A segunda artista citada é Alexza, que fez parte do processo de criação de seu figurino. Na primeira roupa, a dupla tentou uma criação que tivesse referência de looks de comerciais de perfume dos anos 2000 e à marca Dior. Para o segundo look, o corpo silhueta continua, mas com uma ideia mais contemporânea, já que ela entraria no musical montada em uma moto.



Por fim, Juan Duarte e Julia Emiko afirmaram que o figurino da artista Yaminah foi especial para eles, já que eles queriam que o look representasse um efeito sóbrio. A parte da frente da roupa era simples, sem cortes, em que ela apenas colocava os braços.

Na parte de trás, o vestido era aberto, remetendo uma ideia de asas e liberdade, compondo uma figura angelical. Em colaboração, Gustavo Ramirez desenvolveu a estampa e Bernardo Vieira produziu a modelagem 3D do look.



Neste sábado (20), ocorre a performance de encerramento do “A Loja de Atrocidades” na Hoa Galeria, em São Paulo.