Moraes ganha destaque mundial como símbolo da democracia

A presença de Alexandre de Moraes entre os nomes mais influentes do ano chamou a atenção dentro e fora do Brasil. A lista divulgada pelo tradicional jornal britânico Financial Times colocou o ministro do Supremo como um dos heróis de 2025. O reconhecimento veio por causa de sua atuação firme em momentos decisivos da política nacional. Para o veículo, Moraes se tornou uma figura central na defesa das instituições brasileiras e no enfrentamento a ataques que buscavam enfraquecer a democracia.

A escolha também provocou debate no país. Enquanto alguns viram a indicação como um gesto de valorização à estabilidade institucional, outros observaram que ela expõe a forte polarização que marca o cenário político atual. Mesmo assim, o destaque internacional mostra que a atuação de Moraes ultrapassou as fronteiras brasileiras e ganhou relevância global. Ele se tornou um símbolo do esforço para manter o equilíbrio democrático em um período de grandes desafios.

O reconhecimento internacional

O Financial Times é um dos jornais mais respeitados do mundo, com forte influência no campo político e econômico. Todos os anos, o veículo publica uma lista com pessoas que tiveram impacto significativo em diferentes áreas. O grupo de 2025 inclui líderes, ativistas, estudiosos e figuras que se destacaram por ações consideradas decisivas. Alexandre de Moraes aparece na categoria dedicada a heróis, que reúne indivíduos reconhecidos por defender valores essenciais ou atuar em momentos críticos.

Ao justificar a escolha, o jornal ressaltou a postura firme do ministro na proteção das instituições brasileiras. Nos últimos anos, ele ficou no centro de decisões importantes envolvendo eleições, liberdade de expressão e combate à desinformação. Suas ações despertaram apoio e também críticas, mas foram vistas como fundamentais para impedir tentativas de desestabilização do processo democrático. Para o jornal, a influência de Moraes se tornou evidente pela maneira como suas decisões moldaram a vida política do país.

A presença do ministro na lista coloca o Brasil em destaque em um momento em que democracias de todo o mundo enfrentam pressões. Especialistas apontam que o reconhecimento pode reforçar a imagem das instituições brasileiras no exterior. Ao mesmo tempo, mostra que a discussão sobre o papel de autoridades públicas e tribunais vem ganhando espaço em debates internacionais. O caso brasileiro é observado com atenção, pois envolve temas como liberdade de expressão, segurança das eleições e limites de atuação dos poderes.


Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Europa Press News)

Os desafios no cenário nacional

Dentro do país, a atuação de Moraes no Supremo se tornou um assunto frequente. Ele esteve no centro de decisões importantes e participou de ações que influenciaram investigações e debates públicos, o que ampliou ainda mais sua visibilidade em um cenário marcado por conflitos e disputas.

Sua condução no Tribunal Superior Eleitoral durante um período tenso também chamou atenção. O país enfrentava tentativas de desacreditar o processo de votação, e a organização das eleições foi considerada firme por instituições nacionais e internacionais. Esse trabalho reforçou sua imagem fora do Brasil e ajudou a consolidar o reconhecimento recebido do Financial Times.

A repercussão da lista foi imediata. A indicação gerou discussões nas redes sociais e dividiu opiniões, mas analistas apontam que a escolha destaca a importância do debate sobre o papel das instituições brasileiras.

Para especialistas, o reconhecimento internacional mostra que a defesa da democracia continua central no cenário global. Eles afirmam que a presença de Moraes na lista evidencia que seu trabalho ultrapassou o contexto político nacional e passou a influenciar discussões mais amplas sobre estabilidade institucional.

A inclusão do ministro também reforça a ideia de que desafios enfrentados no Brasil fazem parte de um fenômeno global. Governos e sociedades discutem como proteger suas democracias, e o caso brasileiro se tornou um exemplo observado por diferentes países.

 

Jornais e revistas dos EUA pedem que Biden renuncie candidatura à presidência

A noite da última sexta-feira (28/06) trouxe à tona o ponto de vista de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, como “Financial Times”, “The New York Times” e “The Wall Street Journal”, e também de revistas como “The Economist”, quanto à reeleição de Biden para a presidência do país, o qual está concorrendo contra Donald Trump, que atuou no cargo de 2017 a 2021; as eleições ocorrerão no dia 5 de novembro deste ano.

Esses veículos de comunicação revelaram em seus artigos, os quais representam sua posição, a apreensão da possível derrota de Biden, e o que a vitória de Trump pode significar para a democracia, que seria comprometida severamente.

A ideia de que Biden deva desistir de se reeleger surgiu na quinta-feira (27/06), após o desempenho negativo no debate eleitoral com Trump, candidato republicano. Não apenas a imprensa estadunidense pensa em sua renúncia, mas até mesmo seu partido.

Os editoriais

Financial Times

A competência de Biden para derrotar o candidato republicano é colocada em pauta neste jornal, o qual menciona que o estado do presidente aparenta estar extremamente frágil para a tarefa de vencer Donald Trump.

Segundo o jornal, os atos de Joe Biden serão recordados pela história, da vitória contra Trump em 2020, a algumas das medidas legislativas mais substanciais dos últimos tempos. Todavia, os debates têm o poder de persuadir os eleitores e as eleições como um todo, e este pode ser o momento em que Biden perde a esperança de se reeleger, por aparentar fragilidade para continuar na presidência.

Apesar de defenderem que a mente do presidente permanece aguçada, seu desempenho no debate foi desesperador.

The Wall Street Journal

O jornal declarou em seu editorial que o atual presidente não está pronto para mais quatro anos no cargo, e que o Partido Democrata precisa escolher prontamente um novo candidato, pois, Trump deseja que Biden seja seu adversário, “mas o país merece uma escolha melhor”.

Tal reeleição é um ato egoísta, visto o declínio do candidato, mesmo após diversos avisos. E o declive de Biden poderá ocasionar a vitória de Trump, uma vez que “ditadores ambiciosos agem quando sentem o cheiro de fraqueza”, segundo o The Wall Street Journal.

The New York Times

O jornal, que recebeu o maior número de visitas online mensalmente no ano passado, relata que é preciso haver um candidato democrata que possa ganhar de Trump, visto que a vitória deste é uma ameaça à democracia do País, não crendo que este candidato possa ser Biden.

É frisado que a postura de Biden no debate de quinta-feira foi a da sombra do “presidente admirável” que um dia fora, tendo inclusive dificuldade para completar frases, e que não é mais o homem de quatro anos atrás, por mais que o debate tentasse provar o oposto, e que o candidato pode repetir o feito da última eleição.

Todavia, o fato de ter vencido Trump há quatro anos, deixou de ser motivo o suficiente para que Biden seja o candidato democrata deste ano, conforme o jornal.

The Economist

O texto do jornal relata que foi agonizante assistir o comportamento do presidente durante 90 minutos, e também pede que não siga com a reeleição, pois o desempenho do debate foi demasiadamente instável para alguém que estará no emprego mais árduo do mundo durante quatro anos.

O jornal diz que, caso Biden se preocupe com sua incumbência, o maior ato que pode fazer para o povo, é renunciar sua candidatura.

Revista Time

A revista publicou uma reportagem comentando a falta de desempenho do presidente no último debate, comentando que “pânico” não é o suficiente para explanar como os eleitores democratas sentiram-se ao assistirem à performance do candidato.

A capa da revista chamou atenção pela montagem realizada, e a palavra em destaque.


Capa da revista “Times” (Foto: Reprodução/X/@BRICSinfo)

Posicionamento do presidente

Durante o comício que ocorreu nesta sexta-feira (28/06) na Carolina do Norte, a conduta de Joe Biden implica que este permanecerá como candidato democrata, e que vencerá também as próximas eleições, e a coordenadora da campanha declarou que não haverá qualquer resignação.