Defesa de Glória Pires se pronuncia após decisão trabalhista e contesta valor de condenação

A equipe jurídica da atriz Glória Pires se manifestou publicamente após a recente decisão do Tribunal Regional do Trabalho envolvendo uma ação movida por Denize de Oliveira Bandeira, que trabalhou como funcionária da artista. O pronunciamento teve como objetivo esclarecer alguns pontos que, segundo os advogados de Glória, têm sido mal interpretados ou distorcidos ao longo do processo.

Valor determinado pela justiça

De acordo com a defesa, a condenação determinada pela Justiça se refere exclusivamente ao pagamento de horas extras, no valor total de R$ 177.769,59. No entanto, os advogados ressaltam que este valor ainda pode ser revisado e possivelmente reduzido, uma vez que contestam a veracidade da carga horária alegada por Denize. A equipe está confiante de que, com a continuidade dos trâmites legais, as instâncias superiores irão reavaliar os argumentos apresentados e poderão reconhecer que não houve a quantidade de horas extraordinárias alegada na ação.


Carteira de trabalho e um malhete, representando um processo trabalhista (Foto: reprodução/X/@julio12)

Outro ponto destacado na nota da defesa diz respeito ao pedido de reconhecimento de um suposto acidente de trabalho, que foi o principal argumento da ex-funcionária no processo. Segundo os advogados, esse pedido foi negado tanto na primeira quanto na segunda instância da Justiça do Trabalho. A própria autora da ação, inclusive, teria desistido de recorrer dessa parte da decisão, o que, segundo a equipe jurídica, reforça a fragilidade das alegações feitas.

Alegações da defesa de Glória Pires

A defesa de Glória Pires também afirma que, apesar da condenação parcial, o resultado do julgamento demonstra que grande parte das reivindicações da ex-funcionária não encontrou respaldo nos fatos e nas provas apresentadas. Para eles, isso representa um reconhecimento de que a relação de trabalho foi conduzida de forma correta pela atriz e que não houve qualquer tipo de negligência ou abuso por parte dela.

Por fim, os advogados enfatizam que já tomaram medidas cabíveis para questionar judicialmente o valor estabelecido pelas horas extras e seguem confiantes de que a Justiça do Trabalho irá rever esse ponto com a devida atenção, de modo que o desfecho final reflita de forma justa e equilibrada a realidade dos fatos ocorridos.