‘Furiosa’ não alcança bilheteria esperada

O longa, estrelado pelos astros Anya Taylor Joy e Chris Hemsworth, não se saiu tão mal nas bilheterias, chegando a arrecadar R$ 7,35 milhões durante a primeira semana de exibição.

No entanto, o filme não alcançou o esperado, já que a última produção da saga, “Mad Max – Estrada da Fúria”, quando estreou em 2015 nos cinemas, garantiu 605 mil espectadores durante a primeira semana, mesmo competindo com o queridinho “Vingadores: Era de Ultron”, diferentemente de “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, que conseguiu 320 mil espectadores.

Essa é a pior estreia da franquia em 29 anos, mesmo com o filme possuindo um orçamento de 168 milhões de dólares.

O diretor e roteirista da saga comentou que tem planos para um novo filme da franquia, provavelmente com outro prólogo focado em Max antes de “Estrada da Fúria”, porém, para isso acontecer, vai depender do desempenho do filme que ainda está em cartaz.

Entenda o filme


Furiosa: Uma Saga Mad Max (reprodução/Warner Bros)

O filme de ficção científica pós-apocalíptico conta a história de Furiosa (Anya Taylor-Joy), que foi sequestrada de seu lar e acabou caindo nas mãos de uma multidão de motoqueiros ordenada pelo senhor da guerra Dementus (Chris Hemsworth). No decorrer do filme, eles encontram a Cidadela, administrada por Immortan Joe (Lachy Hulme). No tempo em que ambos se enfrentam pelo poder, a protagonista se observa enfrentando uma luta para voltar para casa.

O primeiro “Mad Max”

o primeiro longa da saga se passa na Austrália e traz a história de Max “Mad” Rockatansky (Mel Gibson). Ele era um policial rodoviário e parte de uma força tática, a MFP (Main Force Patrol), onde havia inúmeros motoqueiros não muito amigáveis. O filme veio a se tornar sucesso de bilheteria.

Ordem cronológica dos filmes

1 – Mad Max (1979)

2 – Mad Max 2: A Caçada Continua (1981)

3 – Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985)

4 – Furiosa: Uma Saga Mad Max (2024)

5 – Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Lembrando que essa é a ordem das histórias dentro do universo da saga, e não de lançamento.

‘Furiosa: Uma Saga Mad Max’ tem estreia decepcionante nas bilheterias

A tão esperada sequência da franquia “Mad Max”, “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, decepcionou em sua estreia nos cinemas, arrecadando apenas US$ 25,5 milhões no primeiro fim de semana nos Estados Unidos.

Filme continha altas expectativas

A expectativa era que o filme, estrelado por Anya Taylor-Joy e dirigido por George Miller, repetisse o sucesso de “Mad Max: Estrada da Fúria”, que alcançou US$ 45 milhões em 2015. No entanto, as projeções entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões não se concretizaram.

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” enfrentou concorrência acirrada de “Garfield – Fora de Casa”, uma animação que arrecadou US$ 24,8 milhões e ficou em segundo lugar no ranking de bilheterias. De acordo com o site Variety, este foi o pior fim de semana de feriado de Memorial Day em quase três décadas.


Furiosa Trailer (Reprodução/Youtube/Warner Brasil)

Baixo desempenho

O desempenho do filme não foi melhor no mercado internacional. Em 75 territórios fora dos EUA, a arrecadação totalizou apenas US$ 33,3 milhões, resultando em uma bilheteria global de US$ 58,9 milhões até o domingo. Considerando o orçamento estimado de US$ 168 milhões, sem incluir os custos de marketing, a receita inicial é considerada decepcionante para uma superprodução deste porte.

A Variety aponta que prelúdios geralmente não têm o mesmo apelo que sequências diretas, especialmente quando não contam com astros da franquia original. Outro fator que pode ter contribuído para a baixa bilheteria é o preconceito do público com filmes de ação protagonizados por mulheres, refletindo o machismo presente na indústria cinematográfica.

Apesar do início fraco, a equipe de “Furiosa” espera que a bilheteria melhore nas próximas semanas, com a ajuda de campanhas de marketing contínuas e críticas positivas que possam atrair mais espectadores aos cinemas. Entretanto, o desempenho inicial sugere um caminho difícil pela frente para recuperar o investimento significativo feito na produção do filme.

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” é aplaudido de pé por 6 minutos no Festival de Cannes

Na estreia oficial do longa em Cannes, nesta quarta-feira (15), “Furiosa: Uma Saga Mad Max” foi bem recebido pelo público. O diretor George Miller, responsável pela sequência e demais filmes do universo Mad Max, ao lado da atriz Anya Taylor-Joy, intérprete da personagem-título, e o ator Chris Hemsworth, responsável por dar vida ao vilão Dementus, estiveram presentes na cerimônia e foram ovacionados de pé por 6 minutos.

Após a exibição do filme no festival de cinema francês, Miller comentou que elenco e equipe deram o seu melhor e que estava curioso em relação às interpretações que a obra receberia.

Filme conta história de origem da personagem vivida por Taylor-Joy 

Como prólogo de “Mad Max: Estrada da Fúria”, o novo ‘Furiosa’ terá Anya Taylor-Joy como uma versão mais nova da personagem vivida por Charlize Theron na produção de 2015. Após ter a mãe sequestrada por Dementus, líder de uma gangue de motoqueiros ensandecidos, a personagem se vê no papel de escapar da quadrilha e seguir com a sua vingança pelo deserto desregrado.


George Miller assina o roteiro e direção do longa que estreia em maio deste ano (Reprodução/YouTube/Warner Bros Brasil)

Ao longo da saga, encontrará um aliado na figura de Praetorian Jack (Tom Burke), responsável por estimulá-la em direção à vingança, e também motorista de um dos muitos veículos de guerra presentes no filme. No meio disso tudo, Immortan Joe, figura já carimbada da franquia, aparece para desafiar o legado de Dementus e escalar ainda mais a situação vivida pela heroína. 

Elenco esteve presente na última CCXP em São Paulo

Na última edição da Comic Con Experience do ano passado, George Miller e elenco estiveram no Brasil para promover a mais nova empreitada pós-apocalíptica da história Mad Max. No evento, com direito à divulgação da primeira arte oficial de Anya Taylor-Joy como Furiosa, foi revelado também o primeiro trailer completo, para o delírio dos fãs brasileiros. 

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” estreia no dia 24 de maio nos cinemas brasileiros. 

Trailer de ‘Furiosa’ preconiza filme brutal e épico

Divulgado nesta quarta-feira (8) mais um trailer de “Furiosa: Uma Saga Mad Max”. Anya Taylor-Joy representa a jovem “Furiosa” em pleno deserto. Ela quer se vingar de Dementus, papel de Chris Hemsworth, o qual lidera a horda de motoqueiros, seus sequestradores na infância. Além disso, eles a separaram da família.

Contexto do épico

O filme se passa 45 anos após o colapso que acabou com o mundo e 15 anos antes de “Mad Max: Estrada da Fúria”. George Miller pensou na trama antes mesmo do filme original. O sucesso em 2015 foi tanto, que resolveu-se fazer outro longa.

O longa faz muitas referências a “Estrada da Fúria”, mas funciona sozinho dentro de um ótimo ritmo. Com características mais voltadas para o estilo de arte e movimentação do gênero de aventura, diverge do antecessor. Com o tom mais emotivo e lento, torna-se uma inovação harmoniosa.


Cartaz do filme “Furiosa” (Foto: reprodução/Instagram/@furiosamovie)


Não havia dúvidas que a jovem “Furiosa” combinaria com a versatilidade e protagonismo de Anya Taylor-Joy. Oscilando entre diversos excessos de uma personalidade caótica, a atuação de Chris é surpreendente.

Que continue o sucesso do antecessor

O diretor George Miller conta de seu interesse em fazer “Furiosa” desde que a personagem com o mesmo nome se destacou em “Estrada da Fúria”, com Tom Hardy (Max) e Hugh Keays-Byrne (Immortan Joe). Até hoje é considerado um dos melhores filmes do século. Ganhou 5 estatuetas no Óscar e faturou US$ 380 milhões de bilhateria.

Previsto para chegar aos cinemas brasileiros em 23 de maio, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” tem gerado reações positivas dos críticos que já assistiram. “Furiosa engole você. Às vezes quase parece ultrapassar a tela do formato IMAX, é TÃO grande – e ainda assim tem uma intimidade profundamente comovente. Ecoando elementos cinematográficos dos anos 50 aos 80, é uma visão rica e inteligente que o elenco revela.” Essa empolgante descrição é de Simon Thompson, crítico da The Wrap.