Crescem rumores de que a Prada está prestes a comprar a Versace

A dança das cadeiras nesse universo da moda, sempre existiu, porém, estamos falando sobre fusões e aquisições, em especial, de uma marca até então independente que, com o tempo, virou um grupo, que adquiriu outras marcas que se alinhavam com sua visão. Estamos falando da Prada.

Algumas mudanças de peso ocorreram recentemente à Versace e estas podem corroborar as decisões de fusão. A mais relevante foi a saída de Donatella Versace da direção criativa da marca. Reconhecidamente sabe-se que a Versace é uma marca de impacto global, diante disso, sua aquisição transformaria a Prada em um conglomerado de peso.

O fato de uma marca se amalgamar a outra ou comprá-la a fim de se tornar mais forte não seria um grande problema a não ser pela perda de identidade e independência que o conglomerado lucrativo pode acarretar à criação.


Loja Versace em New York (Foto: reprodução/Robert Alexander/Getty Images Embed)


Independência x lucro

São cada vez mais raros os casos de grifes que conseguem se manter independentes nesse mercado, mas ser comprado por um conglomerado tem seus prós e contras.

Estar sob o guarda-chuva de um grupo garante suporte financeiro, acesso a melhores fornecedores, investimento em marketing, na contrapartida, a marca precisa se conformar em abrir mão da autonomia, além de ter que responder a acionistas e CEOs que, na grande maioria, tem visões estratégicas voltadas ao lucro em detrimento da criatividade. 

Alternativas viáveis

Sabe-se que sempre que uma marca se destaca, passa também a ser observada por uma concorrência corporativa ávida por lucros, porém, existem alternativas e caminhos diferenciados que possibilitam, por vezes, manter a autonomia e a identidade. 


Irmãs Olsen & The Row (Foto: reprodução/Taylor Hill/Getty Images Embed)


Foi este caminho que trilharam as irmãs Olsen. Elas conseguiram um investimento minoritário de um grupo que inclui a Família Wertheimer (Dona da Chanel). Este investimento lhes garantiu o controle da marca, além de não precisar ceder à pressão das grandes varejistas, mantendo uma produção focada em qualidade e sofisticação discreta. Desta forma a The Row vem se desenvolvendo e conquistando espaços.  

Fato é que cada marca busca pelo caminho que melhor lhe atende, algumas em obter vantagens de grandes conglomerados, outras em manter sua independência e autonomia, não há uma regra ou mesmo uma resposta definitiva, pois há marcas que prosperam dentro de conglomerados, outras que encontram formas alternativas de crescimento, independentemente da forma, é certo que em um setor onde produção e lucro são fundamentais, a necessidade por estabilidade se torna uma constante.

Quanto a Versace, as especulações são de que seu destino será anunciado até 10 de abril, aguardemos.

Honda e Nissan iniciam negociações para fusão e unem forças na competição global de veículos elétricos

A Honda e a Nissan iniciaram discussões para uma possível fusão, com o objetivo de unir seus recursos e fortalecer sua competitividade frente aos principais fabricantes de veículos elétricos globais, conforme divulgado pelo jornal japonês Nikkei nesta terça-feira (17).

As montadoras estão avaliando a criação de uma holding única e devem formalizar a decisão em breve, com a assinatura de um memorando de entendimento, que dará origem à nova entidade resultante da fusão, segundo o veículo.


Divulgação de carro elétrico Honda Pure em Xangai (Foto: reprodução/
NurPhoto/Getty Images Embed)


A importância da fusão no mercado atual

A fusão entre a Honda e a Nissan tem grande importância no mercado automobilístico, especialmente no setor de veículos elétricos. A fusão permitirá que as duas montadoras formem uma aliança estratégica para competir de forma mais eficaz com os maiores do mercado de veículos elétricos. Ao operar sob uma única entidade, a Honda e a Nissan podem ampliar sua escala de produção, o que pode resultar em economias de escala. Isso torna os veículos elétricos mais acessíveis para um público mais amplo e fortalece a competitividade da nova fusão, principalmente em mercados emergentes e em desenvolvimento.

Principais impactos ambientais

A transição para a eletrificação do transporte reduz a dependência de combustíveis fósseis e ajuda a mitigar os impactos das mudanças climáticas. Os veículos elétricos são conhecidos por suas menores emissões de carbono, especialmente quando utilizados em regiões com uma matriz energética limpa, contribuindo diretamente para a redução das emissões de CO2 no setor de transporte, que é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa globalmente.

A criação de uma holding única pode resultar em economias de escala que tornam a produção de veículos elétricos mais eficiente e menos dispendiosa. Isso pode incentivar uma maior adoção de carros elétricos, contribuindo para uma diminuição geral da emissão de gases poluentes, como o CO2 e os óxidos de nitrogênio, comuns em veículos movidos a gasolina e diesel.

Fusão entre Disney+ e Star+: confira tudo sobre a mudança

A partir de hoje (26), os usuários do Disney+ terão acesso completo ao catálogo da Star+, que abrange filmes, séries, documentário e programas ao vivo da ESPN.

Ao contrário do que imaginávamos, a Star+ não deixará de existir imediatamente. Após a migração de todo seu conteúdo para o Disney+, a plataforma continuará podendo ser acessada durante 1 mês, depois disso, ela deixará completamente de existir, não podendo mais ser acessada.

Veja agora tudo o que você precisar saber sobre essa mudança.


Fusão entre o logo do Disney+ e Star+ (Foto: reprodução/ Disneyplusbrasil)

Centralização do conteúdo

Com a fusão, a Disney+ se torna o destino para os conteúdos das duas plataformas, centralizando todo o catálogo na sua plataforma de streaming.

Podemos estimar que o Disney+ passará a contar com cerca de 1810 filmes, 820 séries e 173 curtas, além, é claro, de toda a grade esportiva ao vivo da ESPN.

Quanto custará a assinatura da Disney+ com a fusão?

Com a unificação das plataformas, os assinantes terão o preço modificado, tendo apenas a opção de assinar o Disney+. Com isso, o aplicativo terá uma atualização nos preços.

O novo Disney+ contará com duas opções de assinaturas para público, plano padrão e o plano premium. Confira os valores abaixo:

  • Plano Padrão: Terá os catálogos do Disney+ e do Star+ no mesmo app, com acesso aos canais ESPN e ESPN3 e resolução máxima de 1080p por R$ 43,90 por mês ou R$ 368,90 por ano.
  • Plano Premium: Terá os catálogos do Disney+ e do Star+ no mesmo app, catálogo completo da ESPN (com os canais e eventos exclusivos) e resolução máxima de 4K HDR por R$ 62,90 por mês ou R$ 527,90 anual por ano.

Os assinantes do Disney+, Star+ ou Combo+ terão seus planos atualizados automaticamente, com possíveis variações de preços dependendo de contratos específicos com parceiros como Mercado Livre, SKY e Claro.

Compartilhamento de senha

Não será possível realizar o compartilhamento de senha. Após a fusão, os usuários serão cobrados por compartilhamentos de senhas com pessoas que não morem na mesma residência, mesmo modelo adotado pela Netflix. Os valores para membros extras ainda não foi revelado.

Fusão entre Trump Media e Truth Social deve render bilhões de dólares para Donald Trump

Após anos de obstáculos legais e regulatórios, a maioria dos acionistas da Digital World Acquisition Corp. votou para aprovar a fusão com a Trump Media. Trump Media & Technology Group será o nome da nova empresa. As iniciais de Trump, DJT, serão seu ticker.  A nova empresa será proprietária da Truth Social, plataforma de mídia digital de Trump.

No entanto, a solução milagrosa para que Trump possa resolver o impasse financeiro que está vivendo, não é tão sólida assim. O ex-presidente tem até segunda-feira para depositar um cheque calção de US$ 464 milhões. A referida quantia refere-se ao caso de fraude civil de Nova York.


Trump faz um pronunciamento na Fórida (Foto: reprodução/ Getty Images embed)


Solução a longo prazo

De acordo com o estrategista sênior de mercado de oferta pública inicial da Renaissance Capital, Matthew Kennedy, Donald Trump não será capaz de monetizar essa participação imediatamente. O mercado de ações é muito volátil. Não é um capital garantido que se possa levantar a curto prazo.

Está grotescamente supervalorizado. Isso se enquadra como uma ‘ação de meme’, para a qual o preço está divorciado do valor fundamental… Os investidores de ‘ações de meme’ compram geralmente com base na teoria do maior tolo do investimento: está supervalorizado hoje, mas espero ganhar dinheiro vendendo para um tolo ainda maior amanhã a um preço ainda mais alto. (Jay Ritter, professor de finanças da Universidade da Flórida)

Processo burocrático

A parte burocrática do acordo é um processo legal que pode demandar algum tempo. Talvez mais do que o previsto. Se tudo caminhar bem, Trump como acionista majoritário não pode vender os insiders imediatamente. Nesse tipo de transação, é comum um período de bloqueio para certos acionistas.

Na hipótese de que o ex-presidente consiga vencer todos esses obstáculos, não existe uma certeza de que ele consiga mudar de fase. Um aspecto importante a se considerar é que o banco possa não aceitar essas ações como garantia em um empréstimo. E, por último mas, não menos importante, existe uma ação judicial para impedir que a fusão se concretize.

Grupo Soma e Arezzo estão em negociações para fusão de bases acionárias

Dois gigantes do varejo de moda brasileira, Grupo Soma e Arezzo, anunciaram oficialmente na quarta-feira (31) que estão em discussões avançadas para uma possível fusão de suas bases acionárias. Embora ainda não tenham chegado a um acordo vinculante, a confirmação das negociações impulsionou fortemente os preços das ações das empresas.

Negociações em andamento


Loja física da marca Arezzo (Foto: reprodução/Money Times/Diana Cheng)

Em comunicados separados, os grupos de varejo de moda confirmaram que estão explorando a possibilidade de uma fusão, com Alexandre Birman, atual presidente da Arezzo, previsto para liderar a companhia combinada, caso um acordo definitivo seja alcançado. Por outro lado, Roberto Jatahy, presidente-executivo do Grupo Soma, permanecerá à frente das marcas sob gestão do conglomerado.

Antes mesmo do anúncio oficial, rumores sobre as negociações impulsionaram significativamente os preços das ações. Na máxima do dia, as ações da Arezzo subiram 16,40%, atingindo 65 reais, enquanto os papéis do Grupo Soma avançaram 19,76%, chegando a 8,12 reais. Às 16h19, as ações da Arezzo mantiveram um aumento de 13,93%, alcançando 63,62 reais, enquanto os papéis do Grupo Soma registraram um avanço de 17,7%, atingindo 7,98 reais, liderando os ganhos do Ibovespa, que subiu 1,21%.

Perfil das empresas

A Arezzo&Co é conhecida por suas marcas de prestígio, incluindo Arezzo, Schutz, AR&CO e Anacapri, enquanto o Grupo Soma detém marcas renomadas como Farm, Hering, Animale, NV, Maria Filó, Cris Barros, Foxton e Fórmula.

No terceiro trimestre, a Arezzo tinha uma base de 5,5 milhões de clientes ativos e 1.005 lojas, com uma receita bruta total de 4,286 bilhões de reais. Já o Grupo Soma apresentava uma base semelhante de clientes ativos, com 5,5 milhões, e 1.064 lojas, registrando uma receita bruta total de 4,458 bilhões de reais no mesmo período.

Considerando o valor de mercado das empresas, o Grupo Soma é avaliado em 5,3 bilhões de reais com base no preço de fechamento das ações na terça-feira, enquanto a Arezzo é avaliada em 6,2 bilhões de reais. Esta movimentação no mercado surge após o Grupo Soma ter superado a Arezzo em uma oferta pela Cia Hering no ano anterior.