Amistosos: Arthur Elias convoca seleção feminina para jogo contra Colômbia

Após a conquista da prata olímpica no jogos de Paris 2024, o técnico Arthur Elias convocou hoje (4) a seleção brasileira feminina de futebol para os dois jogos amistosos contra a Colômbia, que ocorrerão nos dias 26 e 29 de outubro, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo.

De todas as 26 jogadoras que foram convocadas para os amistosos, 13 ganharam a medalha olímpica em Paris, em agosto. Em uma entrevista coletiva após as convocatórias, Arthur Elias disse que gostaria de dar oportunidades para novas jogadoras, já pensando na Copa América 2025, no Equador, que será o próximo campeonato oficial.  Após os jogos contra a seleção colombiana, o Brasil já tem outras duas partidas contra a Austrália, entre o fim de novembro e o começo de dezembro. 


Seleção feminina com medalha olímpica de prata (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)

Quero aproveitar essas duas convocações que teremos esse ano para conhecer jogadoras jovens, e quem sabe elas poderem nos ajudar na Copa América e na Copa do Mundo de 2027 – comentou o técnico da seleção brasileira.

Marta não foi convocada

Com o objetivo de priorizar novas jogadoras, a atacante Marta, que atualmente joga no Orlando Prime, não foi chamada. Junto a ela houveram outras 8 jogadoras que também não foram convocadas, 4 delas estão se  recuperando de lesões: Antônia, Tamires, Rafaelle e Jheniffer.


Tamires convida o público para acompanhar os amistosos da seleção (Post: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


Nessa convocação, o maior objetivo foi dar oportunidade para novas jogadoras. A Marta voltou super bem, e em breve conversaremos, não só com ela, mas com outras também, como a Bia, a Ary, a Debinha, que sempre foram muito importantes.. Nesse momento, por esses critérios, elas não foram chamadas agora, mas podem ser em breve – comunicou o treinador.”

O treinador afirmou que o primeiro critério é focar no futuro, destacando que neste ano ainda tem duas convocações, e no próximo, mais três Datas Fifa com amistosos. Ele mencionou a importância da Copa América, ressaltando a responsabilidade de vencê-la e garantir a classificação do Brasil para as Olimpíadas de Los Angeles 2032, antes de anunciar a lista de convocados.

Lista de convocadas:

GOLEIRAS – Lorena (Grêmio), Natascha (Palmeiras) e Tainá (América-MG)

DEFENSORAS – Isa Haas (Internacional), Kaká (São Paulo), Fê Palermo (Palmeiras), Yasmim (Corinthians), Bia Menezes (São Paulo), Vitória Calhau (Cruzeiro), Tarciane (Houston Dash-EUA) e Lauren (Atlético de Madrid-ESP).

MEIAS – Angelina (Orlando Pride-EUA), Camilinha (São Paulo), Laís Estevam (Palmeiras), Duda Sampaio (Corinthians) e Vitória Yayá (Corinthians).

ATACANTES – Adriana (Orlando Pride-EUA), Micaelly (Ferroviária), Gabi Portilho (Corinthians), Ludmila (Chicago Red Stars-EUA), Priscila (América-MEX), Dudinha (São Paulo), Kerolin (North Carolina Courage-EUA), Amanda Gutierrez (Palmeiras), Gio Queiroz (Atlético de Madrid-ESP) e Vic Albuquerque (Corinthians).

CBF homenageia Seleção Brasileira feminina pela conquista da prata Olímpica

Após a conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a Seleção Brasileira feminina de futebol recebeu uma homenagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Um grande painel foi exibido na fachada da sede da entidade, destacando as 22 jogadoras e o técnico Arthur Elias ao redor da medalha conquistada.


Arte exposta em banner da CBF (reprodução/X/@CBF_Futebol)

A conquista da prata foi motivo de muita celebração, devido à Seleção Brasileira Feminina voltar a disputar um título olímpico após 16 anos. O feito ocorreu no último sábado (10), após a disputa pelo ouro contra os Estados Unidos. As americanas conquistaram o pentacampeonato olímpico ao derrotar o Brasil por 1 a 0.

Embora o ouro tenha escapado, a campanha da Seleção Brasileira Feminina foi motivo de grande orgulho, especialmente para Marta, uma das maiores lendas do futebol mundial, que se despediu dos Jogos Olímpicos. A camisa 10 expressou sua alegria em ver o renascimento do prestígio do futebol feminino brasileiro.


Seleção Feminina em frente a fachada da CBF (reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


Campanha nas Olimpíadas 2024

Sob o comando de Arthur Elias, que assumiu a equipe há menos de um ano, a Seleção Feminina chegou a Paris cercada de incertezas. A campanha começou com uma vitória suada por 1 a 0 contra a Nigéria, seguida por uma derrota dolorosa de 2 a 1 para o Japão nos minutos finais da partida. A classificação parecia improvável, já que o próximo desafio seria contra a Espanha, atual campeã mundial. Sem Marta, expulsa, o Brasil não resistiu e perdeu por 2 a 0.

Apesar das dificuldades, o Brasil avançou para as oitavas de final como uma das melhores terceiras colocadas. A partir daí, a equipe mostrou seu verdadeiro potencial. Nas quartas de final, eliminou a anfitriã França com uma vitória por 1 a 0. Na semifinal, as brasileiras se vingaram da Espanha em um jogo emocionante, vencendo por 4 a 2.

Na grande final, as guerreiras brasileiras enfrentaram os Estados Unidos, a seleção mais vitoriosa da história das Copas do Mundo na modalidade. Apesar do grande esforço, o Brasil não conseguiu superar as americanas, perdendo por 1 a 0. Essa foi a terceira vez que o Brasil foi derrotado pelos Estados Unidos em uma final olímpica, repetindo os resultados de Atenas 2004 e Pequim 2008.

Marta dá adeus à Seleção Brasileira após conquista da medalha de prata

Neste domingo (11) se encerram os jogos olímpicos de Paris, e junto à edição se encerra também a carreira de três nomes brasileiros, que fizeram história nas Olimpíadas, cada um em sua respectiva modalidade: Bruninho Resende e Thaísa Daher, do vôlei de quadra, e Marta, atacante da seleção de futebol feminino.

Marta e sua representatividade no futebol feminino

Considerada um ícone no futebol feminino, aos 38 anos a jogadora Marta, é uma das percussoras do esporte entre as mulheres. A atleta quebrou o preconceito de um esporte, que por anos foi predominantemente masculino.

A seleção brasileira de futebol feminino chegou à final olímpica pela terceira vez, no último sábado (10). Marta entrou em campo pela última vez em uma disputa olímpica, para tentar trazer o ouro para casa, e garantiu a medalha de prata junto à seleção brasileira.

A atleta conquistou três medalhas olímpicas de prata (Atenas-2004, Pequim-2008 e Paris-2024), e recebeu o título de melhor jogadora do planeta 6 vezes ao longo de sua carreira: foram ao todo 6 bolas de ouro 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018.

Atletas brasileiros que disputaram a última Olimpíada em 2024

Não é só a Marta que se despede das Olimpíadas de maneira definitiva: Bruninho Rezende e Thaísa Daher, ambos jogadores do vôlei de quadra, também realizaram a última edição olímpica, em suas respectivas carreiras.

Bruninho aos 38 anos, finaliza sua participação nas Olimpíadas, o atleta compartilhou em seu perfil no Instagram, a emoção sobre sua trajetória no vôlei:

 “Momentos mágicos que estarão sempre na minha recordação. Fruto de muita paixão, dedicação e luta. Família, amigos e todos que estiveram comigo, obrigado de coração. Um grande beijo no coração”, escreveu ele.


Bruninho Rezende, levantador da seleção brasileira de vôlei masculino de quadra (Foto: Reprodução/Lisa Guglielmi/LiveMedia/NurPhoto/Getty Images/AFP)


Thaísa, aos 37 anos, também se despede da competição, devido às dores constantes que sente e pelo fato de que sua modalidade exige extremo esforço físico.


Jogadora Thaísa, que atua na posição de central na seleção brasileira de vôlei feminino de quadra (Foto: Reprodução/ Rodolfo Buhrer/Eurasia Sport/ Images/Getty Images/AFP)


Thaísa participou de 4 edições de Olimpíadas e conquistou 3 medalhas: duas de ouro (2008 e 2012) e uma de bronze (2024). Bruninho participou de 5 edições olímpicas, com a conquista de três medalhas, sendo um ouro (Rio 2016) e duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012).

Brasil pode ser ouro pela seleção de futebol feminino

Neste sábado (10), as Olimpíadas de Paris chega ao seu penúltimo dia. Embora a competição esteja no final, o Brasil poderá trazer medalha de ouro para casa, isso porque a seleção brasileira de futebol feminino disputa a final contra os Estados Unidos.

Outras duas equipes brasileiras competem o pódio neste sábado. A equipe de canoagem feminina de velocidade chegou à final, porém não conseguiram alcançar a medalha. Outra modalidade que disputará o bronze é o vôlei feminino de quadra, e a partida está marcada para às 11h (horário de Brasília)

A seleção brasileira de futebol feminino enfrentará os Estados Unidos em uma final olímpica pela terceira vez. Nas disputas anteriores, a equipe conquistou medalha de prata (Atenas-2004 e Pequim-2008).


https://www.youtube.com/watch?v=c8U-xGd8acU
Melhores momentos do pódio brasileiro na última sexta-feira (09) (Vídeo: reprodução/YouTube/GE/TVGlobo)

Na última sexta-feira (09), o Brasil subiu no pódio três vezes. Duda e Ana Patrícia trouxeram o ouro no vôlei de praia feminino, Isaquias Queiroz conquistou a prata na canoagem de velocidade masculina e Alison dos Santos alcançou a medalha de bronze nos 400 m com Barreiras.

Conquista Inédita

Se vencer o jogo de hoje, a equipe feminina de futebol será campeã olímpica pela primeira vez.

Apesar da preparação das jogadoras e confiança no futebol apresentado na competição, vencer os Estados Unidos não será uma tarefa fácil, isso porque a equipe americana é Tetracampeã olímpica.

A decisão será transmitida às 12h (de Brasília) ao vivo pela TV Globo e Sportv.

O Bronze no vôlei de quadra feminino

A equipe de vôlei de quadra feminino poderá trazer o bronze para casa. As brasileiras enfrentarão as turcas e estão confiantes para conquista da medalha, considerando a boa campanha nesta edição.

Na semifinal, a equipe brasileira foi eliminada pelas americanas, por 3 sets a 2, e ficou de fora da final olímpica.

A busca pelo bronze terá início às 12h15 e será transmitido ao vivo pelo Sportv2.

Brasil vence a Espanha no futebol feminino e vai à final na olimpíada

As meninas do Brasil deixaram para trás a fase de grupos irregular, não sentiram as ausências das líderes e venceram as espanholas com autoridade. O Brasil venceu por 4 a 2 a Espanha e voltou a uma final de olimpíada depois de 16 anos.

O Brasil entrou para essa partida desfalcada das suas principais lideranças, Marta não pôde atuar, pois o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) negou pedido feito pela CBF para que a camisa 10 tivesse o efeito suspensivo; a lateral Tamires está fora da olimpíada devido a um rompimento no ligamento do tornozelo e a Rafaelle sentiu um desconforto no pé.

Brasil domina a Espanha e vence com tranquilidade

A Seleção Brasileira mudou completamente a sua performance em relação ao jogo da fase de grupos, quando na ocasião foi derrotada por 2 a 0 sem conseguir finalizar. O Brasil conseguiu abrir o placar aos 5 minutos, após a goleira Cata Coll chutar a bola em cima da zagueira Paredes.

A Seleção Brasileira foi melhor do que as adversárias e teve chance de ampliar, primeiro com Gabi Portilho, que chutou por cima do gol, e com Priscila, que recebeu belo passe de Yaya, se desvencilhou da marcação da Batlle, ficou cara a cara com a Coll e finalizou para fora. A melhor oportunidade das espanholas foi aos 28 minutos, em chute de fora da área de Hermoso, que obrigou a Lorena a fazer ótima defesa. O Brasil ampliou o marcador nos acréscimos com Gabi Portilho, que finalizou de primeira após cruzamento de Yasmin.

O segundo tempo começou com o Brasil sendo melhor. Logo aos 3 minutos, a Espanha novamente errou, dessa vez no recuo, Portilho tentou o passe para Jheniffer, mas a bola acabou sendo um pouco forte. O Brasil continuou impondo seu ritmo e por muito pouco não ampliou com a Gabi Portilho.

O terceiro veio com a Adriana. A jogada iniciou no contra-ataque puxado pela Priscila, que tocou para Adriana finalizar, a bola acertou a trave, no rebote, ela sobrou para Gabi Portilho, que tocou de cabeça para Adriana cabecear para o gol.

Nesse momento de desvantagem, a Espanha ameaçou uma pressão, só aos 39 minutos veio o primeiro gol da Espanha, Paralluelo aproveitou o passe de cabeça de Hermoso para cabecear. Porém, logo em seguida veio a desilusão para as espanholas. Cata Coll bateu mal o tiro de meta, Oihane dominou de peito no improviso, Kerolin roubou a bola e finalizou entre as pernas da goleira, fazendo 4 a 1 para o Brasil.

Assim como no jogo passado contra a França, foi dado mais de 15 minutos de acréscimos, e deu tempo para a Espanha diminuir, novamente de cabeça com Paralluelo, mas não foi suficiente para as espanholas passarem para a grande decisão.


Atletas e comissão técnica comemoram a vitória no vestiário (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


Brasil reencontra algoz de 2004 e 2008

Para conquistar o inédito ouro, as meninas do Brasil terão pela frente os Estados Unidos, algoz da Seleção em 2004 e 2008. O Brasil só chegou na final nessas duas ocasiões e acabou ficando com a prata. A Marta é a única remanescente dessas duas finais e estará presente na grande decisão.

A disputa pelo ouro acontece no próximo sábado (10), às 12h (horário de Brasília).

Brasil vence a França e avança para a semifinal no futebol feminino

O Brasil teria que enfrentar vários desafios para avançar de fase: a ausência da Marta, a torcida jogando contra e um tabu de nunca ter vencido a França na história.

As meninas do Brasil conseguiram virar a chave após a fase de grupos irregular, venceram a anfitriã por 1 a 0 e agora irá se repetir o confronto contra a Espanha.

Lorena é o nome da primeira etapa

A Seleção Brasileira teve que enfrentar as francesas sem a zagueira Antonia, que sofreu fratura na fíbula da perna esquerda e sem a camisa 10, Marta, por conta da expulsão contra a Espanha. O jogo começou tenso, aos 20 segundos, Jheniffer cometeu falta e recebeu o primeiro cartão amarelo da partida.

O primeiro tempo ficou marcado pela olimpíada que a goleira Lorena vem fazendo. A França teve um pênalti aos 11 minutos após Tarciane derrubar Cascarino na grande área. Depois de três minutos de checagem do VAR por possível impedimento no lance, a infração foi mantida, Karchaoui bateu e a Lorena se esticou no canto esquerdo para fazer a defesa. Mais uma nesta olimpíada. A primeira etapa ainda teve uma cabeçada na trave da zagueira Bathy.

Gabi Portilho decide para o Brasil

Nos primeiros minutos da segunda etapa, o Brasil teve uma baixa, a zagueira e capitã, Rafaelle, acabou sentindo e foi substituída pela lateral Tamires.

A França foi para cima do Brasil, com o apoio da sua torcida, mas foi a seleção verde e amarela que conseguiu o primeiro gol, com Gabi Portilho. A camisa 18 ganhou a disputa com duas jogadoras francesas, saiu cara a cara com a goleira Picaud e bateu no canto.


Gabi Portilho marcou o gol que colocou o Brasil na semifinal (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


A própria Gabi Portilho teve a chance de ampliar, após saída errada de Picaud, a goleira acabou dando a bola no pé de Portilho, e a jogadora do Brasil acertou a trave.

O jogo teve um acréscimo de quase 19 minutos, a França jogou a bola na área, mas não conseguiu o empate.

Brasil reencontra as espanholas na semifinal

Sonhando com a medalha de ouro, o Brasil terá que enfrentar novamente a Espanha para tentar a disputa da medalha inédita. O confronto com as espanholas acontece na próxima terça-feira (6), às 16h (horário de Brasília).

Barcelona se consagra tricampeão da Champions League Feminina após final contra o Lyon

Neste sábado (25), o Barcelona derrotou o Lyon por 2 a 0 e se consagrou campeão da Champions League Feminina, o terceiro título do time catalão e o segundo consecutivo, a partida ocorreu no estádio San Mamés, em Bilbao, na Espanha, com a presença de 50.827 torcedores, se tornando o jogo com o maior público da competição.  

Gols das melhores do mundo

Os gols da partida foram feitos pelas duas últimas melhores jogadoras do mundo, a atual detentora da Bola de Ouro e do Fifa The Best, Aitana Bonmatí abriu o placar aos 63 minutos, enquanto Alexia Putellas, ganhadora dos prêmios em 2021 e 2022, selou o placar nos acréscimos. 

A final foi a terceira decisão entre a duas equipes na Champions, e o primeiro triunfo do time da Espanha, anteriormente o derrotado para o time de Jonh Textor em 2019 e 2022, o Barcelona venceu pela primeira vez o Lyon em qualquer competição feminina.  


Post de comemoração (Foto: reprodução/X/@FCBfemeni)

 As finalistas são duas das equipes mais dominante no cenário europeu, nos últimos nove anos, as equipes dividiram todos os títulos da competição, com seis taça para o Lyon, e três para o Barça, o time francês é o maior vencedor da competição com oito títulos, os Cules agora são os terceiros no ranking, ficando atrás do alemão Eintracht Frankfurt, com quatro. 

Os campeões da Champions League feminina: 

  • 8x – Lyon: 2010/11, 2011/12, 2015/16, 2016/17, 2017/18, 2018/19, 2019/20 e 2021/22 
  • 4x – Frankfurt: 2001/02, 2005/06, 2007/08 e 2014/15 
  • 3x – Barcelona:2020/21, 2022/23 e 2023/24 
  • 2x – Wolfsburg: 2012/13 e 2013/14 
  • 2x- Umea (Suécia): 2002/03 e 2003/04 
  • 2x-Turbine Potsdam (Alemanha): 2004/05 e 2009/10 
  • 1x- Arsenal: 2006/07 
  • 1x -Duisburg (Alemanha): 2008/09. 

Resumo da partida

O time espanhol demostrou superioridade, com o Lyon buscando contra-ataques e erros para combater os rivais, o jogo continuou nesta forma até os 17 minutos da segunda etapa, onde Aitana Bonmatí, vindo pela esquerda, passou por Vanessa Gilles e chutou cruzado de canhota e, assim marcando o primeiro gol. 


Aitana Bonmatí Marca o primeiro gol da partida (Foto: reprodução/Thomas COEX / AFP)

Partindo para pressão, o Lyon caçava o empate, até que os 50 minutos, Alexia Putellas, que tinha entrado durante os acréscimos, aproveitou um contra-ataque para fazer o segundo gol. 

Marta declara que irá se despedir dos gramados em 2025

Nesta quinta-feira (25), após 25 anos de carreira, a jogadora da seleção brasileira Marta Vieira anunciou que irá se aposentar em breve dos gramados. Eleita seis vezes a melhor do mundo, a jogadora do Orlando Pride confirmou que, a partir do próximo ano, não vai mais defender o Brasil como atleta, é a ponta direita e recordista em tudo. A jogadora disse que está em paz e tranquila com a decisão.


Marta comemorando a Vitória com a torcida do Orlando Pride (Foto: reprodução/Instagram/@MartaSilva10)


História brilhante da jogadora

Marta começou no esporte no Centro Esportivo Alagoano em 1999 e começou a carreira profissional no Vasco aos 14 anos. Em 2019, se transformou na maior artilheira da história das Copas do Mundo (masculina e feminina) até então, com 17 gols, além de ser a jogadora da seleção feminina com mais gols. Marta já passou por diversos times, entre eles estão: Los Angeles Sol (EUA), Santos, FC Gold Pride (EUA), New York Flash (EUA), Tyreso (Suécia) entre outras equipes. A jogadora, ao todo, jogou cinco Olimpíadas e conquistou duas medalhas de prata (2004 e 2008). É bicampeã dos Jogos Pan-Americanos (2003 e 2007) e tricampeã da Copa América (2003, 2010 e 2018).

Suas declarações

“Se eu for para a Olimpíada, vou curtir cada momento, porque, independentemente de ir para a Olimpíada ou não, este é meu último ano com a Seleção. Não tem mais Marta a partir de 2025 na Seleção como atleta, não tem”, disse Marta, em entrevista coletiva ao CNN Esportes. A jogadora é embaixadora da ONU Mulheres. A função da atleta da Seleção Brasileira é trabalhar pela igualdade de gênero em todo o mundo.

Ela também falou um pouco das futuras jogadoras da seleção brasileira: “Este é o meu último ano, e eu já posso confirmar aqui. Tem um momento em que a gente tem que entender que chegou a hora. Eu estou muito tranquila com relação a isso, porque eu vejo com muito otimismo esse desenvolvimento que a gente está tendo com relação às atletas jovens”.

A jogadora já foi homenageada diversas vezes. Em 2018, a Organização das Nações Unidas teve Marta como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte. Como exemplo de superação no esporte desde a infância, Marta deixou sua marca na calçada da fama do Estádio Maracanã, o principal do país. 

Matéria por Carolina Rodrigues (Lorena – R7)