“Duna: Parte Dois” domina as bilheterias com recorde de estreia

“Duna: Parte Dois” deslumbrou as telonas no fim de semana de estreia, assegurando o topo das bilheterias com vendas robustas nos Estados Unidos, alcançando impressionantes US$ 81,5 milhões, de acordo com as estimativas do estúdio. A nível lobal, a sequência arrecadou nada menos que US$ 178,5 milhões, consolidando seu domínio nas salas de cinema ao redor do mundo.

“Isso é exatamente o que as bilheterias precisavam e muito mais do que qualquer um de nós poderia prever […] Isso é especialmente verdade porque é um filme de ação científica, que é um gênero difícil de entender. E arrecadamos US$ 178,5 milhões em todo o mundo, o que é um grande avanço.”

Jeff Goldstein, presidente de distribuição doméstica da Warner Bros. Pictures.

Sucesso surpreendente

A continuação ultrapassou o sucesso do primeiro filme de Duna, que estreou com US$ 41 milhões nas bilheterias dos cinemas dos Estados Unidos em outubro de 2021.

Segundo dados da Comscore, “Duna: Parte Dois” registra a maior estreia da carreira de Timothée Chalamet, Rebeca Ferguson e Austin Butler. E ainda marca um feito histórico como o filme de maior bilheteria do renomado diretor Denis Villeneuve.

Jeff destacou a importância do filme ter sido dirigido por Villeneuve, ressaltando sua capacidade de criar um momento cultural. Ele elogiou a narrativa do filme e o trabalho árduo do elenco.

Investimento em experiência cinematográfica

Os espectadores estão demonstrando um entusiasmo notável ao optarem por experenciar o filme em telas maiores. Quase metade das vendas totais de bilheteria nos Estados Unidos neste fim de semana vieram de formatos premium, como IMAX 70 mm, IMAX Digital e Dolby Cinema, onde os ingressos são comercializados a preços um pouco mais elevados do que nos cinemas convencionais.

Goldstein enfatizou que o sucesso de “Duna: Parte Dois” nas telas maiores é um indicativo promissor da longevidade do filme.

O presidente da distribuição doméstica da Warner Bros. Pictures observou que as vendas antecipadas estão estáveis para esta e as próximas duas semanas, destacando a entrada do período das férias de primavera no Hemisfério Norte como uma oportunidade para o filme ser exibido por um longo tempo.


Premiere de “Duna: Parte Dois” em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@dunemovie)

Bilheteria baixa em 2024

“Duna: Parte Dois” conquista o título de maior bilheteria de estreia do ano, trazendo calor a um primeiro trimestre que estava morno. Os dados da Comscore mostram uma queda de 13,5% na receita de bilheteria em comparação com o mesmo período do ano passado.

Isso ocorreu mesmo com um aumento no número de lançamentos cinematográficos, com 15 filmes estreando até agora neste ano, em comparação com 12 na mesma época em 2023.

Apesar de 2024 estar à frente de 2021 e 2022, que foram fortemente impactados pelas paralisações de produção da era COVID-19, ainda está consideravelmente abaixo das vendas pré-pandemia.

De 1º de janeiro a 3 de março de 2019, 18 lançamentos nos cinemas conseguiram acumular mais de US$ 1,5 bilhão em receita, o que representa um aumento de 36,4% em comparação com os US$ 996 milhões arrecadados até o momento neste ano.

Entretanto, de acordo com especialistas do setor, o sucesso de “Duna: Parte Dois” ressalta a natureza em constante evolução da indústria cinematográfica e a crucial importância e necessidade de apresentar ao público narrativas cativantes para atrair.

Nos últimos três anos, fevereiro e março foram palco de lançamentos de filmes de franquias e propriedades renomadas, como “The Batman”, que arrecadou US$ 134 milhões em seu fim de semana de estreia, “Creed III”, que acumulou US$ 58 milhões, e “Uncharted” que registrou US$ 51 milhões.

Os estúdios geralmente aproveitam os meses de verão, bem como as férias de inverno, primavera, o Dia dos Namorados e o longo fim de semana do Dia dos Presidentes para gerar a receita. No entanto, o final do inverno e início da primavera têm se mostrado uma aposta mais confiável do que os frequentemente menos lucrativos meses de janeiro, agosto e setembro.

Dergarabedian destacou que a mudança da data de lançamento de “Duna: Parte Dois” foi extremamente benéfica para o filme, como evidenciado pela comparação com os outros filmes lançados no mesmo fim de semana.

União Europeia analisa possibilidade de ataques para se proteger dos Houthis

Nesta quarta-feira (31), foi divulgado que os países pertencentes à União Europeia podem controlar sua decisão de interceptar os ataques dos Houthis ao comandar uma missão naval localizada no Mar Vermelho até meados do segundo mês do ano.


Operação da União Europeia se classifica como protetora, segundo chefe de política (Foto: reprodução/Gazeta Brasil)


Preparos para a missão

De acordo com informações fornecidas pelo chefe de política externa do bloco europeu, Josep Borell, os países desse continente já estão aptos a decidir e planejar sua estrutura de comando diante dessa situação.

Borell ainda compartilhou com alguns repórteres, um pouco antes de um evento dos ministros da Defesa da União Europeia, que tem esperanças de que essa missão possa ser lançada o quanto antes. “Nem todos os Estados-membros estarão dispostos a participar, mas ninguém irá obstruir. Espero que no dia 17 deste mês (fevereiro) a missão possa ser lançada”, disse.

O chefe de política afirmou que o principal intuito dessa reunião realizada era a escolha de uma nação líder e a definição de onde os primeiros passos da estratégia seriam sediados, quais recursos estariam inclusos e também quem seriam os responsáveis por participar da importante missão.

Conflitos de planejamento

Em dezembro do ano passado, os Estados Unidos, assim como outros países, divulgaram uma missão que possuía como essencialidade dissipar os medos de que um incômodo em uma das artérias centrais do âmbito comercial em nível global tivesse a real possibilidade de prejudicar a economia em escala mundial.

Entretanto, alguns aliados europeus dos EUA apresentaram algumas discordâncias em relação a esse projeto, fator que trouxe como consequência o Reino Unido e os Estados Unidos lançarem ataques aéreos contra diversos alvos Houthis, além de recusarem a possibilidade de se submeterem ao comando de Washington.

Conforme foi explicado por Josep Borell, a operação da União Europeia se classifica como protetora, que possui a principal finalidade de proteger e interceptar investidas, mas sem a intenção de fazer parte dos ataques destinados aos Houthis.