Futuro dos smartphones dobráveis: Google lança novo Pixel 9 Pro Fold

Nesta terça-feira (13), em Mountain View, Califórnia, a Google lançou o Pixel 9 Pro Fold, seu mais novo smartphone dobrável. O aparelho destaca-se por sua fina espessura de apenas 5,1 mm e uma tela interna de 8 polegadas, além do chip Tensor G4, que traz a inteligência artificial como uma grande experiência ao usuário.

Durante o evento Made by Google, a gigante da tecnologia apresentou ao mundo o Pixel 9 Pro Fold, o mais recente membro da sua linha de smartphones. Este novo modelo não apenas leva a tecnologia dobrável a um novo patamar, mas também integra avanços significativos em inteligência artificial, colocando o usuário no centro de uma experiência inovadora.

Inovação com o chip Tensor G4 e a era Gemini

O novo Pixel 9 Pro Fold possui o inovador chip Tensor G4, desenvolvido para a “era Gemini” do Google. Este chip é um marco na integração da inteligência artificial, trazendo funcionalidades avançadas que personalizam a experiência do usuário em tempo real. Desde melhorias nas fotos até assistentes mais inteligentes, a IA está presente em todas as camadas do dispositivo.


Lançamento do Pixel 9 Pro Fold (Foto: reprodução/Google)

O Google não só atualiza sua linha Pixel, mas também redefine as expectativas em torno dos smartphones dobráveis. Com um design sofisticado, tecnologia de ponta e a IA incorporada, o dispositivo se posiciona como uma escolha premium para aqueles que buscam inovação e funcionalidade em um só lugar.

Principais destaques do Pixel 9 Pro Fold:

Design ultrafino: com apenas 5,1 mm de espessura, o aparelho é um dos dispositivos dobráveis mais finos disponíveis no mercado. Quando fechado, ele mede 6,1 por 3 polegadas, mas, ao ser aberto, transforma-se em uma ampla tela de 8 polegadas, ideal para consumir conteúdos multimídia e realizar multitarefas.

Tela OLED Super Actua Flex: o novo display interno é 80% mais brilhante do que o modelo anterior, o Pixel Fold. Essa tela de 8 polegadas, combinada com a tela externa OLED Actua de 6,3 polegadas, oferece uma qualidade visual superior, seja no modo dobrado ou aberto.


Pixel 9 Pro Fold redefine o conceito de smartphones dobráveis (Foto: reprodução/Google)

Resistência robusta: o Pixel 9 Pro Fold foi projetado para suportar as adversidades do uso diário. Tanto a tela interna quanto a externa são protegidas pelo resistente vidro Corning Gorilla Glass Victus 2, que garante proteção contra arranhões e pode resistir à submersão em água de até 1,5 metros por 30 minutos.

Câmera de 48 MP com inteligência artificial: equipado com uma câmera traseira grande angular de 48 MP, o Pixel 9 Pro Fold introduz o recurso “Made You Look”. Esta funcionalidade utiliza animações na tela externa para atrair a atenção de crianças pequenas, facilitando a captura de fotos perfeitas.

Justiça dos EUA dá o veredito contra as práticas anticompetitivas do Google

Juiz Federal considera que acordos da Alphabet, dona do Google, criaram barreiras ilegais para concorrentes, estabelecendo monopólio em buscas online.

Em uma decisão histórica, a Justiça dos Estados Unidos concluiu que o Google, por meio de sua controladora Alphabet, violou leis antitruste ao garantir seu domínio sobre o mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, destacou que os acordos firmados pela empresa para manter seu buscador como padrão em celulares configuram práticas anticompetitivas que devem ser interrompidas.


Google enfrenta decisão judicial (Foto: Reprodução/Pixabay)

Acordos bilionários sob escrutínio e impacto nas buscas

O ponto central da acusação está nos acordos bilionários que o Google fez com fabricantes de celulares, o que totalizou mais de 20 bilhões, e para assegurar que seu mecanismo de busca fosse o padrão em dispositivos móveis. Esses contratos, segundo o juiz, impediram a entrada de concorrentes nas buscas como o Bing, da Microsoft, e o DuckDuckGo, criando uma barreira significativa no mercado.

Essa decisão é um marco na luta contra monopólios tecnológicos, considerada a maior vitória do governo americano nos últimos 20 anos nesse campo. O domínio do Google sobre o mercado de buscas não só afetou concorrentes, mas também moldou o comportamento dos consumidores, que desconhecem outras alternativas de busca.


Google foi condenado por práticas anticompetitivas nos EUA em um caso de monopólio digital (Foto: Reprodução/ Pixabay @pexels)

Google se defende e planeja recurso

O Google defendeu-se afirmando que seu sucesso se deve à qualidade dos seus produtos e ao fato de que os consumidores escolhem suas ferramentas de forma voluntária, que já se pronunciou e pretende recorrer da decisão, argumentando que a justiça desconsiderou a maneira como os usuários utilizam seus serviços em um ecossistema digital dinâmico.

O juiz Amit Mehta agora poderá impor medidas corretivas que podem incluir desde alterações nas práticas de negócios até a venda de partes da empresa. Este desfecho pode significar uma transformação significativa para a Alphabet, que terá que reconsiderar e repensar sua estratégia de negócios para evitar novas sanções.

O papel do governo americano na luta contra monopólios

Este caso reflete o crescente esforço do governo americano em regular as grandes empresas de tecnologia e proteger a livre concorrência no mercado digital. A decisão contra o Google pode abrir precedentes para ações futuras contra outras gigantes do setor, como Apple e Amazon, por exemplo, que também são alvo de investigações por práticas anticompetitivas.